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Conteúdo de Penal: 148,149,150,154,155,157,158,159,163,168, 169, 171,180,180-A,

211 e 212

Parte Especial

Título I - DOS CRIMES CONTRA A PESSOA

Capítulo VI - DOS CRIMES CONTRA A LIBERDADE INDIVIDUAL

Seção I - DOS CRIMES CONTRA A LIBERDADE PESSOAL

SEQUESTRO E CARCERE PRIVADO - Art. 148 - Privar alguém de sua liberdade, mediante
sequestro ou cárcere privado: (Vide Lei nº 10.446, de 2002)

Pena - reclusão, de um a três anos.

- SUJEITO ATIVO

Qualquer pessoa

- SUJEITO PASSIVO

Qualquer pessoa

- QUALIFICADORA

§ 1º - A pena é de reclusão, de dois a cinco anos:

I - se a vítima é ascendente, descendente, cônjuge ou companheiro do agente ou maior de


60 (sessenta) anos; (Redação dada pela Lei nº 11.106, de 2005)

II - se o crime é praticado mediante internação da vítima em casa de saúde ou hospital;

III - se a privação da liberdade dura mais de 15 (quinze) dias.

IV - se o crime é praticado contra menor de 18 (dezoito) anos; (Incluído pela Lei nº 11.106,
de 2005)

V - se o crime é praticado com fins libidinosos. (Incluído pela Lei nº 11.106, de 2005)

§ 2º - Se resulta à vítima, em razão de maus-tratos ou da natureza da detenção, grave


sofrimento físico ou moral:

Pena - reclusão, de dois a oito anos.

Redução a condição análoga à de escravo

- CONDUTA

Privação

Sequestro: não implica confinamento

Cárcere privado: implica confinamento


- CONSUMAÇÃO

Quando ocorre a privação

- TENTATIVA

Sim

- QUALIFICADORA

§ 1º - A pena é de reclusão, de dois a cinco anos:

I - se a vítima é ascendente, descendente, cônjuge ou companheiro do agente ou maior de


60 (sessenta) anos; (Redação dada pela Lei nº 11.106, de 2005)

II - se o crime é praticado mediante internação da vítima em casa de saúde ou hospital;

III - se a privação da liberdade dura mais de 15 (quinze) dias.

IV - se o crime é praticado contra menor de 18 (dezoito) anos; (Incluído pela Lei nº 11.106,
de 2005)

V - se o crime é praticado com fins libidinosos. (Incluído pela Lei nº 11.106, de 2005) – SAIU
DO ARTIGO 219 – principio da Continuidade Normativo – Tipico (STJ)

Revogação formal – passa p outro artigo

Revogação material – deixa de ser crime

§ 2º - Se resulta à vítima, em razão de maus-tratos ou da natureza da detenção, grave


sofrimento físico ou moral:

Pena - reclusão, de dois a oito anos.

Redução a condição análoga à de escravo

- ESPECIALIDADE

Lei n 13.869/19 – abuso de autoridade

Art 9

REDUÇÃO À CONDIÇÃO ANÁLOGA A DE ESCRAVO - Art. 149. Reduzir alguém a condição


análoga à de escravo, quer submetendo-o a trabalhos forçados ou a jornada exaustiva, quer
sujeitando-o a condições degradantes de trabalho, quer restringindo, por qualquer meio,
sua locomoção em razão de dívida contraída com o empregador ou preposto: (Redação dada
pela Lei nº 10.803, de 11.12.2003)

Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa, além da pena correspondente à violência.
(Redação dada pela Lei nº 10.803, de 11.12.2003)

- SUJEITO ATIVO

Qualquer pessoa
- SUJEITO PASSIVO

Qualquer pessoa

- CONDUTA

trabalhos forçados

condições degradantes

jornada exaustiva

restringindo locomoção

- CONSUMAÇÃO

Crime permanente

Flagrante

Prescrição (inicia após o fim do crime permanente)

Lei penal + grave

- TENTATIVA

Sim

- CAUSA DE AUMENTO

§ 2 o A pena é aumentada de metade, se o crime é cometido: (Incluído pela Lei nº 10.803, de


11.12.2003)

I - contra criança ou adolescente; (Incluído pela Lei nº 10.803, de 11.12.2003)

II - por motivo de preconceito de raça, cor, etnia, religião ou origem. (Incluído pela Lei nº
10.803, de 11.12.2003)

- AÇÃO PENAL

Incondicionada

TRAFICO DE PESSOAS - Art. 149-A. Agenciar, aliciar, recrutar, transportar, transferir,


comprar, alojar ou acolher pessoa, mediante grave ameaça, violência, coação, fraude ou
abuso, com a finalidade de: (Incluído pela Lei nº 13.344, de 2016) (Vigência)

I - remover-lhe órgãos, tecidos ou partes do corpo; (Incluído pela Lei nº 13.344, de 2016)
(Vigência)

II - submetê-la a trabalho em condições análogas à de escravo; (Incluído pela Lei nº 13.344,


de 2016) (Vigência)

III - submetê-la a qualquer tipo de servidão; (Incluído pela Lei nº 13.344, de 2016) (Vigência)

IV - adoção ilegal; ou (Incluído pela Lei nº 13.344, de 2016) (Vigência)


V - exploração sexual. (Incluído pela Lei nº 13.344, de 2016) (Vigência)

Pena - reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa. (Incluído pela Lei nº 13.344, de 2016)
(Vigência)

- SUJEITO ATIVO

Qualquer pessoa

- SUJEITO PASSIVO

Qualquer pessoa

- CONDUTA

Consentimento válido exclui o crime

- CAUSA DE AUMENTO

§ 1º A pena é aumentada de um terço até a metade se: (Incluído pela Lei nº 13.344, de
2016) (Vigência)

I - o crime for cometido por funcionário público no exercício de suas funções ou a pretexto
de exercê-las; (Incluído pela Lei nº 13.344, de 2016) (Vigência)

II - o crime for cometido contra criança, adolescente ou pessoa idosa ou com deficiência;
(Incluído pela Lei nº 13.344, de 2016) (Vigência)

III - o agente se prevalecer de relações de parentesco, domésticas, de coabitação, de


hospitalidade, de dependência econômica, de autoridade ou de superioridade hierárquica
inerente ao exercício de emprego, cargo ou função; ou (Incluído pela Lei nº 13.344, de 2016)
(Vigência)

IV - a vítima do tráfico de pessoas for retirada do território nacional. (Incluído pela Lei nº
13.344, de 2016) (Vigência)

- CAUSA DE DIMINUIÇÃO

§ 2º A pena é reduzida de um a dois terços se o agente for primário e não integrar


organização criminosa. (Incluído pela Lei nº 13.344, de 2016) (Vigência)

- TENTATIVA

Sim

- COMPETENCIA

Justiça Federal

Justiça Estadual: transnacional


VIOLAÇÃO DE DOMICÍLIO - Art. 150 - Entrar ou permanecer, clandestina ou astuciosamente,
ou contra a vontade expressa ou tácita de quem de direito, em casa alheia ou em suas
dependências:

Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.

- SUJEITO ATIVO

Qualquer pessoa

- SUJEITO PASSIVO

Morador

- CONDUTA

Entrar ou permanecer

Clandestinamente: ás ocultas

Astuciosamente: fraude

- CONSUMAÇÃO

Entrada: com o ingresso

Permanecer: com a negativa de saída (crime permanente)

- TENTATIVA

Sim

- QUALIFICADORA

§ 1º - Se o crime é cometido durante a noite, ou em lugar ermo, ou com o emprego de


violência ou de arma, ou por duas ou mais pessoas:

Pena - detenção, de seis meses a dois anos, além da pena correspondente à violência.

- EXCLUSÃO DO CRIME

§ 3º - Não constitui crime a entrada ou permanência em casa alheia ou em suas


dependências:

I - durante o dia, com observância das formalidades legais, para efetuar prisão ou outra
diligência;

II - a qualquer hora do dia ou da noite, quando algum crime está sendo ali praticado ou
na iminência de o ser.

- § 4º - A expressão "casa" compreende:

I - qualquer compartimento habitado;


II - aposento ocupado de habitação coletiva;

III - compartimento não aberto ao público, onde alguém exerce profissão ou atividade.

- § 5º - Não se compreendem na expressão "casa":

I - hospedaria, estalagem ou qualquer outra habitação coletiva, enquanto aberta, salvo a


restrição do n.º II do parágrafo anterior;

II - taverna, casa de jogo e outras do mesmo gênero

- PRINCÍPIO DA ESPECIALIDADE

Lei 13.869/19 – abuso de autoridade art 22

Pena: detenção de 1 a 4 anos

Após as 21h e antes das 5h

INVASÃO DE DISPOSITIVA INFARMATICO - Artigo 154.º-A. Invadir dispositivo


informático de uso alheio conectado ou não a rede de computadores com o fim de obter,
adulterar ou destruir dados ou informações sem autorização expressa ou tácita do
usuário do dispositivo ou de instalar vulnerabilidade para obter vantagem ilícita.

Pena – reclusão de 1 a 4 anos

- CONDUTA

Invadir

- CONSUMAÇÃO

Com a invasão

- CAUSA DE AUMENTO (para a forma qualificada)

§ 5º Aumenta-se a pena de um terço à metade se o crime for praticado contra: (Incluído


pela Lei nº 12.737, de 2012) Vigência

I - Presidente da República, governadores e prefeitos; (Incluído pela Lei nº 12.737, de


2012) Vigência

II - Presidente do Supremo Tribunal Federal; (Incluído pela Lei nº 12.737, de 2012)


Vigência

III - Presidente da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de Assembleia Legislativa


de Estado, da Câmara Legislativa do Distrito Federal ou de Câmara Municipal; ou
(Incluído pela Lei nº 12.737, de 2012) Vigência
IV - dirigente máximo da administração direta e indireta federal, estadual, municipal ou
do Distrito Federal. (Incluído pela Lei nº 12.737, de 2012) Vigência Ação penal (Incluído
pela Lei nº 12.737, de 2012) Vigência

§2 (para o caput e §1) § 2º Aumenta-se a pena de 1/3 (um terço) a 2/3 (dois terços) se
da invasão resulta prejuízo econômico.

- QUALIFICADORA

§ 3º Se da invasão resultar a obtenção de conteúdo de comunicações eletrônicas


privadas, segredos comerciais ou industriais, informações sigilosas, assim definidas em
lei, ou o controle remoto não autorizado do dispositivo invadido: (Incluído pela Lei nº
12.737, de 2012) Vigência Pena - reclusão, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa, se a
conduta não constitui crime mais grave. (Incluído pela Lei nº 12.737, de 2012) Vigência
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa.

- CAUSA DE AUMENTO

§ 4º Na hipótese do § 3o, aumenta-se a pena de um a dois terços se houver divulgação,


comercialização ou transmissão a terceiro, a qualquer título, dos dados ou informações
obtidos.

- AÇÃO PENAL

Condicionada*

Incondicionada

A ação penal, em regra, é condicionada à representação, salvo se o crime é cometido


contra a administração pública direta ou indireta de qualquer dos Poderes da União,
Estados, Distrito Federal ou Municípios ou contra empresas concessionárias de serviços
públicos, hipóteses em que a ação será pública incondicionada. (CP, art. 154-B).

FURTO - Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel:

Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

- SUJEITO ATIVO

Funcionário publico: peculato

- CONDUTA

Subtrair: tomar p sei, apoderar-se

Valor econômico? Sim

- TIPO SUBJETIVO
Dolo

Furto famélico: debelar a fome, único recurso, insuficiente (trabalho)tt = estado de


necessidade

§ 1º - A pena aumenta-se de um terço, se o crime é praticado durante o repouso


noturno.

§ 2º - Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor a coisa furtada, o juiz pode


substituir a pena de reclusão pela de detenção, diminuí-la de um a dois terços, ou aplicar
somente a pena de multa.

§ 3º - Equipara-se à coisa móvel a energia elétrica ou qualquer outra que tenha valor
econômico.

Furto qualificado

§ 4º - A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é cometido:

I - com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa;

II - com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza;

III - com emprego de chave falsa;

IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas

§ 4º- A A pena é de reclusão de 4 (quatro) a 10 (dez) anos e multa, se houver emprego


de explosivo ou de artefato análogo que cause perigo comum. (Incluído pela Lei
nº 13.654, de 2018)

§ 4º-B. A pena é de reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa, se o furto mediante


fraude é cometido por meio de dispositivo eletrônico ou informático, conectado ou não
à rede de computadores, com ou sem a violação de mecanismo de segurança ou a
utilização de programa malicioso, ou por qualquer outro meio fraudulento análogo.
(Incluído pela Lei nº 14.155, de 2021)

§ 4º-C. A pena prevista no § 4º-B deste artigo, considerada a relevância do resultado


gravoso: (Incluído pela Lei nº 14.155, de 2021)

I – aumenta-se de 1/3 (um terço) a 2/3 (dois terços), se o crime é praticado mediante a
utilização de servidor mantido fora do território nacional; (Incluído pela Lei nº 14.155,
de 2021)

II – aumenta-se de 1/3 (um terço) ao dobro, se o crime é praticado contra idoso ou


vulnerável. (Incluído pela Lei nº 14.155, de 2021)

§ 5º - A pena é de reclusão de 3 (três) a 8 (oito) anos, se a subtração for de veículo


automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou para o exterior.
(Incluído pela Lei nº 9.426, de 1996)
§ 6º - A pena é de reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos se a subtração for de semovente
domesticável de produção, ainda que abatido ou dividido em partes no local da
subtração. (Incluído pela Lei nº 13.330, de 2016)

§ 7º A pena é de reclusão de 4 (quatro) a 10 (dez) anos e multa, se a subtração for de


substâncias explosivas ou de acessórios que, conjunta ou isoladamente, possibilitem sua
fabricação, montagem ou emprego. (Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018)

ROUBO - Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave
ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à
impossibilidade de resistência:

Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa.

Roubo próprio: antes da subtração

Roubo improprio: após a subtração

Drogas, hipnose, etc...

Arma de brinquedo? Não, sumula 174 stj

§ 1º - Na mesma pena incorre quem, logo depois de subtraída a coisa, emprega violência
contra pessoa ou grave ameaça, a fim de assegurar a impunidade do crime ou a
detenção da coisa para si ou para terceiro.

-CAUSA DE AUMENTO

§ 2º A pena aumenta-se de 1/3 (um terço) até metade: (Redação dada pela Lei nº
13.654, de 2018)

II - se há o concurso de duas ou mais pessoas;

III - se a vítima está em serviço de transporte de valores e o agente conhece tal


circunstância.

IV - se a subtração for de veículo automotor que venha a ser transportado para outro
Estado ou para o exterior; (Incluído pela Lei nº 9.426, de 1996)

V - se o agente mantém a vítima em seu poder, restringindo sua liberdade. (Incluído pela
Lei nº 9.426, de 1996)

VI – se a subtração for de substâncias explosivas ou de acessórios que, conjunta ou


isoladamente, possibilitem sua fabricação, montagem ou emprego. (Incluído pela Lei nº
13.654, de 2018)

VII - se a violência ou grave ameaça é exercida com emprego de arma branca; (Incluído
pela Lei nº 13.964, de 2019)
§ 2º-A A pena aumenta-se de 2/3 (dois terços): (Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018)

I – se a violência ou ameaça é exercida com emprego de arma de fogo; (Incluído pela Lei
nº 13.654, de 2018)

II – se há destruição ou rompimento de obstáculo mediante o emprego de explosivo ou


de artefato análogo que cause perigo comum. (Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018)

§ 2º-B. Se a violência ou grave ameaça é exercida com emprego de arma de fogo de uso
restrito ou proibido, aplica-se em dobro a pena prevista no caput deste artigo. (Incluído
pela Lei nº 13.964, de 2019)

- QUALIFICADORA

§ 3º Se da violência resulta: (Redação dada pela Lei nº 13.654, de 2018)

I – lesão corporal grave, a pena é de reclusão de 7 (sete) a 18 (dezoito) anos, e multa;


(Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018)

II – morte, a pena é de reclusão de 20 (vinte) a 30 (trinta) anos, e multa. (Incluído pela


Lei nº 13.654, de 2018)

EXTORÇÃO - Art 158 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com
o intuito de obter para si ou para outrem indevida vantagem econômica, a fazer, tolerar
que se faça ou deixar fazer alguma coisa:

Pena - reclusão, de 4 (quatro) a 10 (dez) anos, e multa.

Violência: vis corpoldis

Grave ameaça: vis compulsiva

Constranger: constrangimento ilegal, extorsão e estupro

- CONSUMAÇÃO

Com a exigência, $ mero exaurimento

Sumula 96 do STF

Telefone? De onde originou a chamada

- QUALIFICADORA

§3º do art 157 – restrição de liberdade

“sequestro relâmpago”

§ 3º - Se o crime é cometido mediante a restrição da liberdade da vítima, e essa


condição é necessária para a obtenção da vantagem econômica, a pena é de reclusão, de
6 (seis) a 12 (doze) anos, além da multa; se resulta lesão corporal grave ou morte,
aplicam-se as penas previstas no CP, art. 159, §§ 2º e 3º, respectivamente.

Lei 11.923, de 17/04/2009 (Acrescenta o § 3º).

- CAUSA DE AUMENTO

§ 1º - Se o crime é cometido por duas ou mais pessoas, ou com emprego de arma,


aumenta-se a pena de um terço até metade.

§ 2º - Aplica-se à extorsão praticada mediante violência o disposto no § 3º do artigo


anterior.

EXTORSAO MEDIANTE SEQUESTRO - Art. 159 - Sequestrar pessoa com o fim de obter, para
si ou para outrem, qualquer vantagem, como condição ou preço do resgate: Vide Lei nº
8.072, de 25.7.90 (Vide Lei nº 10.446, de 2002)

Pena - reclusão, de oito a quinze anos. (Redação dada pela Lei nº 8.072, de 25.7.1990)

- CONSUMAÇÃO

Com a privação da liberdade (formal)

Mero exaurimento

Permanente

- QUALIFICADORA

Pena: 12 a 20

+ 24h

Menor de 18

Maior de 60

Quadrilha ou bando (art 288 do cp)

Associação criminosa ( 3 ou +)

Lesão grave

§4º delação premiada

DANO - Art. 163. Destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia

Pena: detenção de 1 a 6 meses

- SUJEITO ATIVO

Qualquer pessoa (exceto proprietário)


- CONDUTA

Destruir: arruinar

Inutilizar: comprometer o uso

Deteriorar: estragar

Pichação? Não. Lei 9605/98 art 65

- CONSUMAÇÃO

Com a pratica do dano

Crime subsidiário

- QUALIFICADORAS

Paragrafo único. Pena: 6m a 3 anos

Se o crime é cometido:

Violência à pessoa ou grave ameaça,

Substancia inflamável, explosivo

Contra patrimônio U, E, DF, M (não se admite o principio da insignificância)

Motivo egoístico

- AÇÃO PENAL

Incondicionada

Art 167 privada

- TIPO SUBJETIVO

Dolo

APROPRIAÇÃO INDÉBITA - Art. 168 - Apropriar-se de coisa alheia móvel, de que tem a
posse ou a detenção:

Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

- SUJEITO ATIVO

Possuidor ou detentor

Arts 1196 e 1198 do CC

Funcionário público (peculato)


Art 327 CP

- CONDUTA

Apropriar-se: tomar para si

- CONSUMAÇÃO

Pratica atos como se dono fosse

§1º

II – sindico (falência)

- AÇÃO PENAL

Incondicionada

- ESPECIALIDADE

Lei nº 10741/03

EPI art 102

Lei nº 13146/15

EDP

Pena: 1 a 4 anos

- CAUSA DE AUMENTO

§ 1º - A pena é aumentada de um terço, quando o agente recebeu a coisa:

I - em depósito necessário;

II - na qualidade de tutor, curador, síndico, liquidatário, inventariante, testamenteiro ou


depositário judicial;

III - em razão de ofício, emprego ou profissão.

APROPRIAÇÃO INDÉBITA PREVIDENCIARIA - Art. 168-A. Deixar de repassar à


previdência social as contribuições recolhidas dos contribuintes, no prazo e forma legal
ou convencional: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

- SUJEITO ATIVO

A pessoa responsável por recolher e repassar as contribuições (substituto tributário).

- SUJEITO PASSIVO
A Previdência Social (União).

- CONDUTA

Deixar de repassar.

- TIPO SUBJETIVO

Dolo.

- CONSUMAÇÃO

Com a omissão, no tocante ao repasse. Crime formal, ou seja, não é preciso ocorrer
prejuízo ao erário ou que o agente se apodere dos valores.

O STF já decidiu ser crime material.

Necessário o esgotamento da via administrativa para o início da ação penal.

- TENTATIVA

Não.

- FORMAS EQUIPARADAS

§ 1o Nas mesmas penas incorre quem deixar de:

I – recolher, no prazo legal, contribuição ou outra importância destinada à previdência


social que tenha sido descontada de pagamento efetuado a segurados, a terceiros ou
arrecadada do público.

II – recolher contribuições devidas à previdência social que tenham integrado despesas


contábeis ou custos relativos à venda de produtos ou à prestação de serviços.

- FORMAS EQUIPARADAS

§ 1o Nas mesmas penas incorre quem deixar de:

III - pagar benefício devido a segurado, quando as respectivas cotas ou valores já tiverem
sido reembolsados à empresa pela previdência social: salário-família, salário
maternidade.

- Sujeito ativo: contribuinte-empresário, aquele que deve recolher a contribuição que


arrecadou do contribuinte.

- EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE

§ 2o É extinta a punibilidade se o agente, espontaneamente, declara, confessa e efetua o


pagamento das contribuições, importâncias ou valores e presta as informações devidas à
previdência social, na forma definida em lei ou regulamento, antes do início da ação
fiscal.
Pagamento integral dos débitos a qualquer tempo, até mesmo após o trânsito em
julgado. (STF e STJ)

- PERDÃO JUDICIAL

§ 3o É facultado ao juiz deixar de aplicar a pena ou aplicar somente a de multa se o


agente for primário e de bons antecedentes, desde que:

I – tenha promovido, após o início da ação fiscal e antes de oferecida a denúncia, o


pagamento da contribuição social previdenciária, inclusive acessórios.

Há quem defenda a revogação tácita deste dispositivo pela pelo art. 9º da Lei nº
10.684/2003.

Art. 9o É suspensa a pretensão punitiva do Estado, referente aos crimes previstos nos
arts. 1o e 2o da Lei no 8.137, de 27 de dezembro de 1990, e nos arts. 168A e 337A do
Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal, durante o período em
que a pessoa jurídica relacionada com o agente dos aludidos crimes estiver incluída no
regime de parcelamento.

§ 1o A prescrição criminal não corre durante o período de suspensão da pretensão


punitiva.

§ 2o Extingue-se a punibilidade dos crimes referidos neste artigo quando a pessoa


jurídica relacionada com o agente efetuar o pagamento integral dos débitos oriundos de
tributos e contribuições sociais, inclusive acessórios.

§ 3o É facultado ao juiz deixar de aplicar a pena ou aplicar somente a de multa se o


agente for primário e de bons antecedentes, desde que:

II – o valor das contribuições devidas, inclusive acessórios, seja igual ou inferior àquele
estabelecido pela previdência social, administrativamente, como sendo o mínimo para o
ajuizamento de suas execuções fiscais.

§ 4o A faculdade prevista no § 3o deste artigo não se aplica aos casos de parcelamento


de contribuições cujo valor, inclusive dos acessórios, seja superior àquele estabelecido,
administrativamente, como sendo o mínimo para o ajuizamento de suas execuções
fiscais.

A Fazenda Pública não ajuizará execução fiscal para cobrar menos de R$ 10 mil, art. 20
da Lei nº 10.522/02.

Portaria nº 75/12 do Ministério da Fazenda disciplinou que o valor mínimo para o


ajuizamento de execução fiscal é de R$ 20 mil.

A dúvida: qual valor deve ser considerado?

No âmbito federal, R$ 20 mil.


STF e STJ afastam a aplicação do princípio da insignificância em razão do caráter
supraindividual do bem jurídico tutelado (a subsistência financeira da Previdência
Social).

- COMPETÊNCIA

Em regra, Justiça Federal.

Será da Justiça Estadual se versar sobre contribuição para custeio do regime


previdenciário dos servidores do Estados, Distrito Federal e Municípios.

- AÇÃO PENAL

Pública incondicionada.

APROPRIAÇÃO DE COISA HAVIDA POR ERRO, CASO FORTUITO OU FORÇA DA


NATUREZA - art 169 - Apropriar-se alguém de coisa alheia vinda ao seu poder por erro,
caso fortuito ou força da natureza:

Pena - detenção, de um mês a um ano, ou multa.

- SUJEITO ATIVO

Qualquer pessoa.

- SUJEITO PASSIVO

Qualquer pessoa.

- CONDUTA

Apropriar-se: tomar para si.

Por erro: João faz um Pix para Antônio, mas erra a digitação da chave e o valor vai para a
conta de Roberto.

Caso fortuito: é o acaso não produzido pelas pessoas. Força da natureza: vendaval,
inundação.

- TIPO SUBJETIVO

Dolo.

- CONSUMAÇÃO

Quando pratica atos inerentes à condição de dono.

- TENTATIVA

Sim.

- FORMAS EQUIPARADAS
Parágrafo único - Na mesma pena incorre:

Apropriação de tesouro

I - quem acha tesouro em prédio alheio e se apropria, no todo ou em parte, da quota a


que tem direito o proprietário do prédio.

Tesouro: depósito antigo de coisas preciosas, oculto e de cujo dono não haja memória
(art. 1264 do Código Civil).

- FORMAS EQUIPARADAS

Parágrafo único - Na mesma pena incorre:

Apropriação de tesouro

I - quem acha tesouro em prédio alheio e se apropria, no todo ou em parte, da quota a


que tem direito o proprietário do prédio.

Consuma-se no momento em que a há a recusa por parte do inventor em dividir o bem


valioso.

- FORMAS EQUIPARADAS

Parágrafo único - Na mesma pena incorre:

Apropriação de tesouro

I - quem acha tesouro em prédio alheio e se apropria, no todo ou em parte, da quota a


que tem direito o proprietário do prédio.

Deve existir autorização para o ingresso do agente na propriedade. Caso não haja, o
crime será o de furto.

- FORMAS EQUIPARADAS

Parágrafo único - Na mesma pena incorre:

Apropriação de coisa achada

II - quem acha coisa alheia perdida e dela se apropria, total ou parcialmente, deixando
de restituí-la ao dono ou legítimo possuidor ou de entregá-la à autoridade competente,
dentro no prazo de quinze dias.

Crime a prazo.

- FORMAS EQUIPARADAS

Parágrafo único - Na mesma pena incorre:

Apropriação de coisa achada


II - quem acha coisa alheia perdida e dela se apropria, total ou parcialmente, deixando
de restituí-la ao dono ou legítimo possuidor ou de entregá-la à

Consuma-se no momento em que o agente deixa de entregá-lo com o intuito de tomar


para si.

- AÇÃO PENAL

Pública incondicionada.

Estelionato - Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo
alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer
outro meio fraudulento:

Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, de quinhentos mil réis a dez contos de réis.
(Vide Lei nº 7.209, de 1984)

§ 1º - Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor o prejuízo, o juiz pode aplicar a


pena conforme o disposto no art. 155,

§ 2º - Nas mesmas penas incorre quem:

Disposição de coisa alheia como própria

I - vende, permuta, dá em pagamento, em locação ou em garantia coisa alheia como


própria;

Alienação ou oneração fraudulenta de coisa própria

II - vende, permuta, dá em pagamento ou em garantia coisa própria inalienável, gravada


de ônus ou litigiosa, ou imóvel que prometeu vender a terceiro, mediante pagamento
em prestações, silenciando sobre qualquer dessas circunstâncias;

Defraudação de penhor

III - defrauda, mediante alienação não consentida pelo credor ou por outro modo, a
garantia pignoratícia, quando tem a posse do objeto empenhado;

Fraude na entrega de coisa

IV - defrauda substância, qualidade ou quantidade de coisa que deve entregar a alguém;

Fraude para recebimento de indenização ou valor de seguro

V - destrói, total ou parcialmente, ou oculta coisa própria, ou lesa o próprio corpo ou a


saúde, ou agrava as conseqüências da lesão ou doença, com o intuito de haver
indenização ou valor de seguro;

Fraude no pagamento por meio de cheque


VI - emite cheque, sem suficiente provisão de fundos em poder do sacado, ou lhe frustra
o pagamento.

Fraude eletrônica

§ 2º-A. A pena é de reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa, se a fraude é


cometida com a utilização de informações fornecidas pela vítima ou por terceiro
induzido a erro por meio de redes sociais, contatos telefônicos ou envio de correio
eletrônico fraudulento, ou por qualquer outro meio fraudulento análogo. (Incluído pela
Lei nº 14.155, de 2021)

§ 2º-B. A pena prevista no § 2º-A deste artigo, considerada a relevância do resultado


gravoso, aumenta-se de 1/3 (um terço) a 2/3 (dois terços), se o crime é praticado
mediante a utilização de servidor mantido fora do território nacional. (Incluído pela Lei
nº 14.155, de 2021)

§ 3º - A pena aumenta-se de um terço, se o crime é cometido em detrimento de


entidade de direito público ou de instituto de economia popular, assistência social ou
beneficência

RECEPTAÇÃO - Art. 180 - Adquirir, receber, transportar, conduzir ou ocultar, em proveito


próprio ou alheio, coisa que sabe ser produto de crime, ou influir para que terceiro, de
boa-fé, a adquira, receba ou oculte: (Redação dada pela Lei nº 9.426, de 1996)

Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 9.426, de 1996)

- SUJEITO ATIVO

Qualquer pessoa

- SUJEITO PASSIVO

A vitima do crime anterior

- CONDUTA

Adquirir

Receber

[Transportar

[Conduzir (crime permanente)

[Ocultar

Influir (receptação impropria) - Coisa móvel (STF), n admite o principio da insignificância,


o talonário de cheque possui valor econômico.

- AÇÃO PENAL
Incondicionada

Receptação qualificada (Redação dada pela Lei nº 9.426, de 1996)

- QUALIFICADORA

Pena - reclusão, de três a oito anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 9.426, de 1996)

§ 1º - Adquirir, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter em depósito, desmontar,


montar, remontar, vender, expor à venda, ou de qualquer forma utilizar, em proveito
próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, coisa que deve saber
ser produto de crime:(Redação dada pela Lei nº 9.426, de 1996)

§ 2º - Equipara-se à atividade comercial, para efeito do parágrafo anterior, qualquer


forma de comércio irregular ou clandestino, inclusive o exercício em residência.
(Redação dada pela Lei nº 9.426, de 1996)

RECEPTAÇÃO CULPOSA - § 3º - Adquirir ou receber coisa que, por sua natureza ou pela
desproporção entre o valor e o preço, ou pela condição de quem a oferece, deve
presumir-se obtida por meio criminoso: (Redação dada pela Lei nº 9.426, de 1996)

Pena - detenção, de um mês a um ano, ou multa, ou ambas as penas. (Redação dada


pela Lei nº 9.426, de 1996)

§ 4º - A receptação é punível, ainda que desconhecido ou isento de pena o autor do


crime de que proveio a coisa. (Redação dada pela Lei nº 9.426, de 1996)

§ 5º - Na hipótese do § 3º, se o criminoso é primário, pode o juiz, tendo em


consideração as circunstâncias, deixar de aplicar a pena. Na receptação dolosa aplica-se
o disposto no § 2º do art. 155. (Incluído pela Lei nº 9.426, de 1996)

§ 6º Tratando-se de bens do patrimônio da União, de Estado, do Distrito Federal, de


Município ou de autarquia, fundação pública, empresa pública, sociedade de economia
mista ou empresa concessionária de serviços públicos, aplica-se em dobro a pena
prevista no caput deste artigo. (Redação dada pela Lei nº 13.531, de 2017)

Receptação de animal - Art. 180-A. Adquirir, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter
em depósito ou vender, com a finalidade de produção ou de comercialização, semovente
domesticável de produção, ainda que abatido ou dividido em partes, que deve saber ser
produto de crime: (Incluído pela Lei nº 13.330, de 2016)

Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa. (Incluído pela Lei nº 13.330, de
2016)

Art. 211 - Destruir, subtrair ou ocultar cadáver ou parte dele:

Pena - reclusão, de um a três anos, e multa.

Vilipêndio a cadáver
- SUJEITO ATIVO

Qualquer pessoa.

- SUJEITO PASSIVO

A coletividade.

A família do morto.

O morto não é titular de direitos.

Crime vago: aquele que tem como sujeito passivo entidade sem

personalidade jurídica, que não possui uma vítima determinada.

(coletividade, família, etc.).

- CONDUTA

Destruir: desmanchar, tornar imprestável.

Subtrair: tomar para si.

Ocultar: esconder.

- TIPO SUBJETIVO

Dolo.

- CONSUMAÇÃO

Destruir: com a extinção do cadáver ou parte dele.

Subtrair: no momento em que o cadáver sai da esfera de disponibilidade dos familiares.

Ocultar: com o desaparecimento.

- TENTATIVA

Sim.

- AÇÃO PENAL

Pública incondicionada.

Art. 212 - Vilipendiar cadáver ou suas cinzas:

Pena - detenção, de um a três anos, e multa.

- CONDUTA

Vilipendiar: desdenhar, desprezar.


- CONSUMAÇÃO

Com a prática do ato aviltante.

- TENTATIVA

Sim.

- AÇÃO PENAL

Pública incondicionada.

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