CRISTOLOGIA
CRISTOLOGIA
CRISTOLOGIA
151-20
Cristologia.
❖ A Natureza de Cristo.
❖ Os Ensinamentos de Jesus.
❖ Os Ensinamentos sobre Deus.
❖ Filho do Homem.
O título mais usado é Filho do Homem. Algumas vezes ele
relacionava isso diretamente na sua ministração pública, como,
por exemplo, quando ele disse que o Filho do Homem era o
Senhor do sábado (Mc 2.28), ou que o Filho do Homem tinha o
poder de perdoar os pecados (Mc 2.10). Às vezes os dizeres
lidavam com o seu sofrimento, como quando Jesus falou que o
Filho do Homem tinha que sofrer várias coisas (8.31; note que
Mateus 16.21 usa “ele” ao invés de “Filho do Homem”). Em outros
trechos a referência é para uma aparição futura, como quando
ele disse ao sumo sacerdote que ele veria o Filho do Homem
assentado a destra de Deus vindo sobre as nuvens do céu (Mc
14.62). O que Jesus quis dizer com o título, e porque ele usou? A
razão mais provável é porque ele queria evitar o termo Messias,
que já carregava muitas implicações políticas.
❖ Filho de Deus.
O título “Filho de Deus” ocorre, principalmente, no
evangelho de João. Tanto em Marcos como João consideravam
Jesus assim (compare Mc 1.1 e Jo 20.30,31). Há algumas
passagens aonde o Messias é ligado ao Filho de Deus e que Jesus
não rejeita nenhum dos títulos (compare a Mt 16.16). Mas nos
ensinamentos de Jesus, uma passagem faz ficar muito clara à
relação especial que Jesus tinha com Deus como Filho (Mt 11.27;
veja também Lc 10.22). Muitas passagens parecidas no
evangelho de João, no entanto, são mais explícitas. O Filho é
inquestionavelmente pré-existente – já vivia antes do tempo
começar. Jesus sabe que ele veio do Pai e retornaria ao Pai. Jesus
considerava-se Divino – ele era inteiramente Deus. No entanto,
João retrata Jesus mais claramente também na sua natureza
terrena – ele também era inteiramente humano. Jesus não
explicou em nenhuma parte de seus ensinamentos como Deus
poderia se tornar homem, mas ele assumiu isso como um fato.
Como Filho de Deus, ele ensinou com a autoridade de Deus.
❖ O Reinado Presente.
Em Lc 17.20,21, fica claro que o reino era um tema de
interesse comum, aonde os fariseus perguntaram a Jesus
quando viria. Eles estavam esperando que o Messias
estabelecesse um derrubamento político dos romanos. Sua
resposta, que estava “entre eles”, é claramente uma ideia
presente. Espíritos imundos também foram exorcizados como
evidência que o reinado havia chegado (Mt 12.28; Lc 11.20). Além
disso, Jesus menciona que o reino havia sido vigorosamente
avançado (Mt 11.12), mas não por métodos revolucionários.
Ainda, alguma coisa dinâmica já estava acontecendo. Essa ideia
de poder dinâmico é um dos traços mais característicos do reino.
Jesus falou em amarrar os homens fortes e armados (Lc
11.21,22), o que mostra que no seu ministério ele esperava dar
uma demonstração poderosa contra as forças das trevas.
É evidente que o reino que Jesus proclamava presente ou
futuro, era um reino aonde Deus era supremo, O reino era parte
de seu ministério, onde Deus estava trazendo a libertação
espiritual para o seu povo. Além disso, os ensinamentos de Jesus
sobre o reino é parte da mensagem total. Nenhuma parte dessa
mensagem pode ser separada de qualquer outra parte sem que
o resto seja distorcido.
❖ O Reino Futuro.
As parábolas têm os ensinamentos mais claros no aspecto
futuro do reino (Mt 13). Jesus falou do uso futuro da imagem
retirada da literatura judaica. Ele relaciona nuvens, glória e anjos
com a vinda do Filho do Homem (Mc 13.26,27). Mateus fala de
❖ Salvação.
O evangelho de João nos dá um desenvolvimento mais
detalhado do que o que Jesus ensinou sobre o Espírito. Os
ensinamentos do Espírito são geralmente ligados aos
ensinamentos de Jesus sobre dar à vida eterna a aqueles que
acreditassem nele e o recebessem. Quando ele falou com
Nicodemos sobre o novo nascimento e a vida eterna, Jesus
também falou do Espírito (Jo 3.3-8; 15-16). Quando ele falou da
água da vida para a mulher samaritana, ele também falou do
Espírito (4.14; 23,24), Por toda a Escritura, Jesus declara a várias
pessoas que ele poderia lhes dar a vida eterna se eles
acreditassem nele. Ele prometeu a água da vida, o pão da vida e
a luz da vida, mas eles só receberiam a vida eterna quando
viesse o Espírito depois de sua ressurreição. Jesus disse “É o
Espírito que dá a vida eterna” (Jo 6.63). Quando o Espírito se
tornasse disponível, eles poderiam ter vida. Uma vez que Jesus
havia sido glorificado através de sua ressurreição, o Espírito de
Jesus glorificado estaria disponível, a todos aqueles que cressem.
❖ A Segunda Vinda.
Ele falou para os discípulos que o Filho do Homem viria
com os seus anjos na glória de seu Pai (Mt 16.27). Ele descreve o
Filho do Homem vindo em nuvens com poder e glória (Mc 13.26).
Jesus descreve vários sinais que precederia a sua segunda vinda.
Ele falou de guerras, conflitos, terremotos, fome e distúrbios nos
❖ Ressurreição.
Outro tema importante afetando o futuro é enfatizado nos
ensinamentos de Cristo sobre a ressurreição. Os saduceus não
acreditavam na ressurreição do corpo. Eles tentaram enganar
Jesus com uma pergunta sobre uma mulher que havia se casado
sete vezes. Eles queriam saber esposa de qual dos sete maridos
ela seria depois da ressurreição (Mc 12.18-27), Jesus apontou
que não haveria casamento quando os mortos ressurgissem. A
ideia dos saduceus sobre a ressurreição estava claramente
errada. Os ensinamentos de Jesus seriam como os anjos. Não há
dúvida sobre a ressurreição dos mortos, apesar de não nos ser
dada informações específicas sobre o corpo ressurreto.
❖ Julgamento.
Jesus contou uma história sobre um homem rico e um
homem pobre que morreram (Lc 16.19-31). Na vida após a
morte, o homem rico gritava no tormento, enquanto o homem
pobre curtia o estado de bênção. A distinção entre os dois
homens nos dá uma dica do julgamento, apesar de não nos ser
falado como essa distinção é feita. Em outros lugares de seus
ensinamentos, Jesus disse que o requisito vital é a fé.
A conversa entre Jesus e o ladrão que estava morrendo na
cruz ao seu lado, sugere que o ladrão arrependido foi salvo (Lc
23.42,43).
O tema de recompensa e punição é visto em muitas
passagens. Em Mateus 16.27, Jesus diz que o Filho do Homem
recompensará todos de acordo com o que ele (a) fez. Aqueles
que são inúteis serão punidos nas trevas (25.30). Mais adiante,
❖ A Humanidade de Jesus.
❖ A Divindade do Filho.
“Que pensais vós do Cristo? De quem é filho?” (Mt 22.42).
“Tu és o Cristo, o Filho do Deus Vivo” (Mt 16.15).
❖ A Obra de Cristo.
Cristo realizou muitas obras, porém a obra suprema que
ele consumou foi a de morrer pelos pecados do mundo (Mt 1.21;
Jo 1.29). Incluídas nessa obra expiatória figuram a sua morte,
❖ Sua morte.
Sua importância: O evento mais importante e a doutrina
central do Novo Testamento resumem-se nas seguintes
palavras: “Cristo morreu (o evento0 por nossos pecados (a
doutrina)” 1 Co 15.3. A morte expiatória de Cristo é o fato que
caracteriza a religião cristã. Martinho Lutero declarou que a
doutrina cristã de ser é a doutrina da Cruz. Todas as batalhas da
Reforma travaram-se em torno da correta interpretação da Cruz.
É essa característica singular dos Evangelhos que faz do
Cristianismo a única religião; pois o grande problema da
humanidade é o problema do pecado, e a religião que apresenta
uma perfeita provisão para o resgate do poder e da culpa do
pecado tem um propósito Divino. Jesus é o autor da “salvação
eterna” (Hb 5.9), isto é, da salvação final. Tudo quanto a salvação
possa significar é assegurado por Ele.
Seu significado: Havia certa relação verdadeira entre o
homem e seu Criador. Algo sucedeu que interrompeu essa
relação. Não somente está o homem distanciado de Deus, tendo
seu caráter manchado, mas existe um obstáculo tão grande no
caminho que o homem não pode removê-lo pelos seus próprios
esforços. Esse obstáculo é o pecado, ou melhor, a culpa. O
homem não pode remover esse obstáculo; a libertação terá que
vir da parte de Deus. Para isso Deus teria que tomar a iniciativa
de salvar o homem. O testemunho das Escrituras é este: Deus
assim fez. Ele enviou seu Filho do céu à terra para remover esse
obstáculo e dessa maneira reconciliou os homens com Deus. Ao
morrer por nossos pecados. Jesus removeu a barreira; levou o
que devíamos ter levado; realizou por nós o que estávamos
impossibilitados de fazer por nós mesmos; isso ele fez porque
era a vontade do Pai. Essa é a essência da expiação de Cristo.
Considerando a suprema importância deste assunto será ele
abordado mais pormenorizadamente em um capítulo à parte.
❖ Sua ascensão.
Os evangelhos, o livro de Atos e as Epístolas dão
testemunho da ascensão. Qual o significado desse fato histórico?
Quais as doutrinas que nele se baseiam? Quais seus valores
práticos? A ascensão ensina que nosso Mestre é:
a) O Cristo celestial. Jesus deixou o mundo porque havia
chegado o tempo de regressar ao Pai. Sua partida foi uma
“subida”, assim como sua entrada ao mundo havia sido uma
“descida”. Ele que desceu agora subiu para onde estava antes. E
assim como sua entrada no mundo foi sobrenatural, assim o foi
sua partida. Consideremos a maneira de sua partida. Suas
aparições e desaparições depois da ressurreição foram
instantâneas; a ascensão foi, entanto gradual – “vendo-o eles” (At
1.9). Não foi seguida por novas aparições, nas quais o Senhor
surgiu entre eles em pessoa para comer e beber com eles; as
aparições dessa classe terminaram com a sua ascensão. Sua