Ansiedade de Separaçao e Adolescencia

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4.

Adolescência: Um período de transição


Mudanças corporais, emoções intensas e pensamentos novos.

Quem é responsável por isso?

O cérebro

Correr riscos, buscar novidades... Essa é a tal adolescência.

O pensamento moral ainda em formação não tem capacidade de avaliar as ações, reações e
decisões mais acertadas.

A tomada de decisão é baseada em sensações revigorantes. O comportamento é mais


impulsivo e por isso o jovem é mais susceptível ao risco.

A família, a escola e a psicoterapia são grandes aliados para o adolescente pensar de forma
mais elaborada e ter decisões mais assertivas.

1. MEU FILHO NÃO QUE IR PARA A ESCOLA

Todo início de ano letivo demanda empenho da criança para sair da rotina de férias.

Há crianças que tem muita dificuldade em retornar a rotina escolar.

Para isso a escola tem um período de adaptação.

Porém já passaram- se várias semanas, meses e seu filho sofre ao ir à escola?

Fique atento... Converse com os professores e se a escola estiver fazendo uma boa acolhida,
integrando- o ao ambiente, seu filho pode estar passando por um processo de ansiedade de
separação.

Mas o que significa essa ansiedade?

É uma a preocupação excessiva da separação da figura de referência afetiva da criança, com


prejuízos no desenvolvimento infantil, no desempenho escolar e nas relações sociais.

A criança pode apresentar sintomas como como: dor de cabeça, insônia, irritação intensa,
choro excessivo, dor de barriga, tonturas, náuseas e até vômitos.

A psicoterapia pode auxiliar no tratamento com crianças e adolescentes na recuperação


emocional, na identificação dos pensamentos disfuncionais e com técnicas aplicadas para a
redução do medo apresentado.

Fique atento ás próximas publicações, mais detalhes sobre o sssunto.


2. Estar longe dos pais... muito sofrimento

Com o passar da idade, a criança deseja estar com amigos e colegas, o


mundo é visto com muita curiosidade...
Porém, a criança não consegue sair de perto dos pais, isso é angustiante
para ela . Isso pode sinalizar características de ansiedade de separação. Mesmo
sendo muito incentivada pelo pai e pela mãe.
A ansiedade de separação se configura como um transtorno quando se torna
inadequada para o grau de desenvolvimento da criança ou quando interfere no
funcionamento da vida diária do indivíduo. Para que a criança seja diagnosticada com
Transtorno de Ansiedade de Separação, ela pode apresentar:
* Sofrimento excessivo e recorrente frente à ocorrência ou previsão de afastamento;
* Preocupação persistente e excessiva acerca de perigos envolvendo os pais ou a si
próprio;
*Recusa ou relutância a ir para a escola, ou para outros lugares;
*Temor excessivo de ficar sozinha;
*Dificuldades para adormecer sem uma figura de vinculação ou para dormir fora de
casa;
* Pesadelos frequentes envolvendo o tema separação;
* Queixas somáticas persistentes: dor de barriga, dor de cabeça, vômitos...

Fique atento, se perceber esses sintomas em seu filho procure ajuda de um psicólogo.

3. Ansiedade e medo: Quando procurar ajuda?

A ansiedade e o medo são considerados patológicos quando são vivenciados de forma


exagerada, interferem no dia a dia da criança e em seu desenvolvimento social,
emocional e escolar.
Os transtornos de ansiedade, que tem como principal manifestação, um alto índice de
ansiedade intensa e persistente, é caracterizada como um estado emocional de
apreensão acompanhado por várias reações físicas e mentais.
Na ansiedade o estado de humor orientado para o futuro, há apreensão e constante
estado de alerta ou seja, uma combinação complexa de sentimentos de medo e
preocupação, sensações físicas como: náuseas, dor de barriga, vômitos, dores de
cabeça, taquicardia...
Fique atento a esses sintomas... A psicoterapia pode auxiliar a família e a criança .

4. ADOLESCÊNCIA: NOVAS EXPERIÊNCIAS

Fase de novas experiências, responsabilidades, transformações físicas e


psicossociais, de vivências emocionais intensas.
A psicoterapia com adolescentes trabalha com habilidades de identificação
das emoções, reconhecendo-as e nomeando-as;
Auxilia o adolescente no manejo adequado das emoções;
Desenvolve com o adolescente estratégias de enfrentamento de pensamentos
disfuncionais, superação de desafios e inseguranças;
Não ocorrendo o manejo adequado das emoções e reflexão sobre
pensamentos disfuncionais do adolescente o afeto negativo será supervalorizado em
detrimento do afeto positivo: medo, retraimento, frustração, irritação intensa podem
acarretar em comportamentos disfuncionais e dasadaptativos, e até mesmo no
desenvolvimento de transtornos.
O acolhimento, a conversa podem ser um bom início para os pais saberem
como seu filho está vivendo a adolescência.

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