Wilk - Radiologia
Wilk - Radiologia
Wilk - Radiologia
negatoscópio
O negatoscópio nada mais é do que um painel de luz de LED ou fluorescente
branca, projetado para leitura mais precisa de exames de imagem, como raio-
x e tomografias. O negatoscópio é usado para visualizar imagens médicas Este
dispositivo, projetado para ler raios-X, é classificado como um acessório de
radiologia
processadora automática
RX digital
A radiologia digital é uma área da medicina responsável pelo diagnóstico por
imagens.Tal qual o aparelho convencional de raio-x, ela é utilizada
na investigação e monitoramento da saúde de órgãos, músculos e
tecidos. Para tanto, faz uso de uma tecnologia avançada. Diferentemente da
radiologia convencional, que obtém os registros a partir de um filme
radiográfico, a versão digital utiliza sensores que enviam as imagens
diretamente para o computador, onde são processados e direcionados para
análise e interpretação do médico Essa é a diferença básica entre radiologia
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digital e convencional, que vem sendo utilizada desde a virada do século 19
para o século 20, após a descoberta do raio-x pelo físico alemão Wilhelm
Conrad Röntgen.
Embora seja indiscutível a sua contribuição, a radiologia convencional impõe
limitações ao diagnóstico, sobretudo de tempo. Após a realização do exame, o
filme utilizado precisa ser revelado para só então chegar às mãos do
especialista que emitirá o laudo. Em alguns casos, como você deve saber,
alguns minutos fazem toda a diferença, especialmente em situações de
urgência Já na radiologia digital, entram em cena equipamentos mais
sofisticados, que fazem a captura das imagens de forma direta ou indireta
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Principais vantagens da radiologia digital
Considere, então, uma situação de urgência em uma unidade hospitalar e
perceba que esse tempo pode ser decisivo para salvar a vida do paciente.
1 Agilidade na emissão dos laudos. O processamento da imagem digital
é muito
mais veloz comparado ao processo analógico. ...
2 – Maior qualidade da imagem. ...
3 – Menor exposição do paciente à radiação. ...
4 – Processo ecologicamente correto. ...
5 – Armazenamento digital. ...
6 -Relação custo e benefício.
CR – Radiologia Computadorizada
A Radiologia Computadorizada – também chamada de Radiologia Digital
Indireta – foi a primeira forma de digitalização na área. Implementada na
década de 1980, esse tipo de tecnologia utiliza chassis com placas de fósforo
em vez do filme radiográfico convencional, que são expostos a radiação e
depois digitalizados em aparelhos de scanner.
A partir desse processo, as imagens são transferidas para os computadores,
onde podem ser armazenadas, visualizadas e editadas para aumentar
contraste, brilho ou nitidez, por exemplo.
Muito utilizada e aperfeiçoada durante a década de 1990, a CR é vista como
uma tecnologia intermediária entre a Radiologia Convencional e a Radiologia
Digital como conhecemos atualmente.
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2. HISTÓRIA DA RADIOLOGIA
A história da Radiologia começou em 1895 com a descoberta experimental dos
raios X pelo físico alemão Wilhelm Conrad Roentgen. À época as aplicações
médicas desta
descoberta revolucionaram a medicina, pois havia se tornado possível a visão
do interior dos pacientes. Com o passar dos anos, este método evoluiu e
assumiu uma abrangência universal na pesquisa diagnóstica do ser humano.
A primeira radiografia foi realizada em 22 de dezembro de 1895. Neste dia,
Roentgen
pôs a mão esquerda de sua esposa Anna Bertha Roentgen no chassi, com filme
fotográfico, fazendo incidir a radiação oriunda do tubo por cerca de 15 minutos.
Revelado o filme, lá estavam, para confirmação de suas observações, a figura
da mão
de sua esposa e seus ossos dentro das partes moles menos densas.
No Brasil, a primeira radiografia realizada foi em 1896. A primazia é disputada
por
vários pesquisadores: SILVA RAMOS, em São Paulo; FRANCISCO PEREIRA
NEVES, no Rio de Janeiro; ALFREDO BRITO, na Bahia; e físicos do Pará.
Como a história não relata dia e mês, conclui-se que as diferenças cronológicas
sejam muito pequenas.
O Primeiro Aparelho Instalado no Interior do País
Foi o Dr. José Carlos Ferreira Pires o primeiro médico a instalar um aparelho
de Raios X no interior do Brasil, na cidade de Formiga, Minas Gerais, a 600 km
do Rio de Janeiro. Hoje, o equipamento está no Museu de Cirurgia em
Chicago.
O Projeto de Lei 6070/2009
O Projeto de Lei 6070/2009, de autoria do então Deputado Federal Dr.
Eleuses Paiva, finalmente se tornou Lei em maio de 2015, sob o número
13118/2015.
Assinada pela presidente Dilma Rousseff e o ministro da saúde Arthur Chioro,
ela institui a data de 8 de novembro como o Dia do Médico Radiologista em
todo o
território nacional.
A descoberta do raio x revolucionou a Medicina, que passou a dispor de um
instrumento mais preciso para realização de diagnósticos, e atualmente dispõe
de equipamentos avançados nas captações de imagens para diagnósticos.
―O radiologista prioriza o bem-estar da sociedade e dos pacientes, e tem uma
participação ativa na atenção básica à saúde, participando de reuniões
multidisciplinares com as demais especialidades médicas. Ademais, o
profissional da radiologia é fundamental na realização de estudos e divulgações
de novos métodos de diagnóstico, permitindo a outros especialistas o
conhecimento e a indicação do melhor exame para cada situação. Portanto,
homenagear o Médico Radiologista é um ato de reconhecimento da relevância
dos serviços prestados por esses profissionais para a saúde e medicina
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O cenário atual da radiologiaOs equipamentos de raio-X foram evoluindo com
o passar dos anos, dando origem ao que hoje conhecemos como a radiologia
convencional.
Nessa modalidade, os princípios das máquinas que emitem a radiação são os
mesmos utilizados por Roentgen, na época da descoberta.
Funciona da seguinte maneira: os músculos, tecidos, ossos e outras
estruturas do corpo fazem a absorção da radiação. Depois disso, os raios-X
atingem um filme e as imagens são registradas, da mesma forma como
ocorre com as fotografias.
Na radiologia convencional, o radiologista precisa usar uma vestimenta
especial, mas que nada se compara às couraças utilizadas no início das
atividades. Além disso, o profissional deve fazer o controle para que doses
muito altas de radiação atinjam os pacientes, podendo causar danos à sua
saúde.
Apesar de ainda ser utilizada, a radiologia convencional está cada vez mais
sendo substituída pela radiologia digital. Nesse método, o uso de filmes é
descartado, contribuindo para a preservação do meio-ambiente.
A coleta da imagem funciona da mesma forma, mas em vez de o registro ir
para um filme, vai para a tela de um computador. No dispositivo, os médicos e
dentistas podem acessar os sistemas e verificar os resultados dos exames dos
pacientes.
Os equipamentos de raio-X digitais fazem a coleta das imagens de duas
maneiras, direta ou indireta. No primeiro caso, elas são capturadas em uma
placa de circuitos, que as envia automaticamente para o computador.
Já na modalidade indireta, os equipamentos contam com um chassi, que recebe
uma
placa de fósforo digital, em que as imagens são registradas. Somente após esse
registro
é que as placas são colocadas em um leitor, que transfere as informações
obtidas para
o computador.
você sabe qual a diferença entre o procedimento convencional para o
digital?
Na radiografia convencional as imagens do exame são registradas por meio de
um
filme, que, em contato com líquidos processadores fazem a ―revelação‖ da
imagem,
mais ou menos como era o processo de revelação de fotos analógicas.
Já com a radiografia digital o exame conta com mais tecnologia em resolução e
Sistema
de Comunicação e Arquivamento de Imagens, o que agiliza a realização do
exame,
permite alterações como ajustes de contraste, além de fazer o armazenamento
das
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imagens coletadas. A dinâmica do exame com o paciente segue o mesmo
princípio da forma convencional, sendo as principais diferenças na captura e
processamento das imagens, que na radiografia digital são feitos em uma placa
de circuitos sensíveis à radiação, gerando assim uma imagem digital que é
enviada ao computador
Lanternas
As lanternas são utilizadas para sinalizar as ações de radiação, além de alertar
os profissionais dentro da sala Elas são essenciais para garantir a segurança
do ambiente. As cores vermelha e verde indicam se os procedimentos estão
tendo um andamento correto ou não. Devem ter distância de no máximo 1,20
metro do local onde ocorre o raio-x.
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Porta avental
Essa peça é responsável por fazer o isolamento da sala de radiografia
enquanto ocorrem os procedimentos. Ele é utilizado principalmente para
que sejam
armazenados os aventais plumbíferos, aumentando sua vida útil. O uso dos
aventais é imprescindível para que pacientes sejam protegidos da radiação
emitida pelo raio-x
Mesa do raio-x
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movimente, garantindo assim que o chassi sempre estará no meio do porta-chassi.
BUCKY MURAL
Além das mesas, os exames radiográficos podem ser realizados com o paciente
de pé.
Exames de pulmão e tórax são normalmente realizados com o paciente em
posição vertical. O dispositivo que possui o porta-chassi preso à parede é
conhecido como
BUCKY MURAL. Um pedestal permite ao porta-chassi deslocar-se
verticalmente para ajustar-se a altura do paciente. Alguns fabricantes, para
conforto do paciente,
permitem que o porta-chassi, ou mesmo todo o pedestal, desloque-se
horizontalmente.
CABEÇOTE
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CABEÇOTE O cabeçote, no equipamento radiográfico, tem por função conter o óleo
refrigerante onde está imersa a ampola. Além disso, serve de barreira para a radiação
emitida pela ampola, só permitindo que aqueles fótons que saem pela janela da
ampola continuem seu caminho em direção ao paciente. A radiação que ainda assim
sai do cabeçote é conhecida como radiação de fuga, e aquela que se dirige ao
paciente, radiação ou feixe útil.
todo equipamento deve possuir, junto ao cabeçote, caixa de colimação para limitação
de
campo com localização luminosa, além de encaixe para a colocação de cones,
diafragmas e filtros
Colimador
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