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ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO
DO ENSINO FUNDAMENTAL
E MÉDIO
ARTES VISUAIS
4º PERÍODO
Maria Olímpia Beatriz Santos
Silvina Fonseca Corrêa
ESTRUTURA E
FUNCIONAMENTO DO
ENSINO FUNDAMENTAL
E MÉDIO
2010
Proibida a reprodução total ou parcial.
Os infratores serão processados na forma da lei.
EDITORA UNIMONTES
Campus Universitário Professor Darcy Ribeiro
s/n - Vila Mauricéia - Montes Claros (MG)
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Ministro da Educação
Fernando Haddad
Vice-Reitor da Unimontes
João dos Reis Canela
Pró-Reitora de Ensino
Maria Ivete Soares de Almeida
Coordenadora da UAB/Unimontes
Fábia Magali Santos Vieira
Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 07
Unidade I: Breve Histórico da Educação na Legislação Brasileira . . . 11
1.1 A Educação no Brasil Colônia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
1.2 A Educação Brasileira no Período Republicano . . . . . . . . . . . 13
1.3 A Educação no Brasil Contemporâneo. . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
1.4 Conclusão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
1.5 Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
Unidade II: Estrutura e Funcionamento da Educação Básica . . . . . . . 24
2.1 Legislação educacional no Brasil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
2.2 Principios e fins da educação nacional na atualidade. . . . . . . 32
2.3 Objetivos da educação básica à luz da legislação vigente . . . 33
2.4 Conclusão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
2.5 Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
Unidade III: A legislação e a universalização de uma escola básica de
qualidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
3.1 O Ensino Fundamental de 09 anos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
3.2 O Ensino Médio e o Direito à Profissionalização . . . . . . . . . . 42
3.3 A Educação de Jovens e Adultos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
3.4 Conclusão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54
3.5 Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55
Unidade IV: O plano nacional de educação e as ações articuladas e
normatizadas pelas políticas nacionais vigentes . . . . . . . . . . . . . . . . . 56
4.1 O Plano Nacional de Educação – Antecedentes Históricos . . 57
4.2 O Plano Nacional de Educação e as Metas Propostas para a
década da educação- 2001-2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61
4.3 O PNE e a visão sistêmica do PDE. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64
4.4 Conclusão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75
4.5 Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77
Resumo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79
Referências básica e complementar e suplementar . . . . . . . . . . . . . . 87
Atividades de aprendizagem - AA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91
APRESENTAÇÃO
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1
UNIDADE 1
BREVE HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO NA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA
Objetivo Geral
Apresentar o histórico da educação brasileira, tomando como
ponto principal a Legislação Educacional, analisando os aspectos
educacionais, antes e durante o período republicano, até chegarmos à
organização da Educação Nacional através da Constituição do Brasil, em
GLOSSÁRIO
B GC
A
Corrente Positivista: É uma
E
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Escola Nova, o movimento ganhou impulso na década de 30, após a Pensamento Dedutivo:
divulgação do Manifesto da Escola Nova (1932). Nesse documento, quando, a partir de enunciados
defendia-se a universalização da escola pública, laica e gratuita. mais gerais dispostos
ordenadamente como
Compreenda melhor o que significou o movimento denominado premissas de um raciocínio,
Escola Nova e o Manifesto dos Pioneiros no glossário ao lado. chega a uma conclusão
particular ou menos geral. Ex:
O pensamento vigente, na administração da educação brasileira,
Todo homem é mortal (geral)
no período republicano, divide-se, segundo Sander (2007), em quatro fases: Pedro é homem
organizacional, comportamental, desenvolvimentista e sociocultural. Cada Pedro é mortal (conclusão
particular)
uma delas revelava um modelo de gestão específico.
Função básica do pensamento
Vamos analisar cada uma destas fases? dedutivo: explicitar, ao longo
da demonstração, aquilo que
a) Fase organizacional: início do século XX, desde a Primeira
implicitamente já se encontra
Guerra Mundial até a Revolução de 1930. Caracterizou-se como um no antecedente.
período de grande efervescência pol ítica e intelectual. Esse movimento www.esmec/wp.../2008/.../
metodo_cientifico
manifestou-se, também, na educação, tendo como principais
consequências a fundação da Associação Brasileira de Educação (ABE), em
1924, e o Manifesto dos Pioneiros da Escola Nova, em 1932. Esses
movimentos foram determinantes para a gestão da educação nacional,
impulsionando a promulgação, em 1961, da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional, LDB 4024/61. Destacaram-se nessa época, entre
outros, Anísio Teixeira, Querino Ribeiro e Lourenço Pinto. (SANDER, 2007)
Nessa fase, a gestão da educação teve grande interferência dos
princípios da administração clássica, assumindo “características de um
modelo-máquina preocupado com a economia, a produtividade e a
eficiência” (SANDER, 2007, p. 30).
Apresentaremos, a seguir, um elenco das principais características
da LDB 4024/61 que foram determinantes para a gestão da educação
brasileira:
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1.4 CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS
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LIBANEO José Carlos; OLIVEIRA, João Ferreira de; TOSCHI, Mirza TOSCHI,
Mirza Seabra. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. 2. ed.
São Paulo: Cortez, 2005.
LYRA FILHO, Roberto. O que é Direito. 17 ed. São Paulo: Brasiliense, 2001.
23
2 UNIDADE 2
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA
GLOSSÁRIO
Projeto de Tratado de
B GC
Criação de Universidades:
dois projetos elaborados em
E
F
Objetivo Geral
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2.4 CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS
SOUZA, P.N.P.; SILVA, E. Como entender e aplicar a nova LDB? São Paulo:
Pioneira, 1997.
38
3 UNIDADE 3
A LEGISLAÇÃO E A UNIVERSALIZAÇÃO DE UMA ESCOLA
BÁSICA DE QUALIDADE
Objetivo Geral
Apresentar o ensino fundamental de nove anos, as considerações
sobre o ensino médio atrelado à profissionalização e ao direito a uma
educação de qualidade garantida a todos, inclusive na educação de jovens e
adultos.
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3.4 CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS
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4 UNIDADE 4
O PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO E AS AÇÕES ARTICULADAS
E NORMATIZADAS PELAS POLÍTICAS EDUCACIONAIS VIGENTES
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O PNE que hora discutimos, pode ser considerado com a Conheça o manifesto dos
Constituição Federal (CF) e com a LDB, uma das bases normativas em que se pioneiros da educação:
assenta a educação do país. Reportamo-nos ao texto elaborado para http://www.pedagogiaemfoco.p
ro.br/ /heb07a.htm
apresentação do PNE- MEC que muito bem descreve os autores sobre os http://www.scielo.br/scielo.
antecedentes históricos do PNE- Lei nº 10.172/ 2001, como uma leitura php?script_sci_arrttextepid=s0
básica imprescindível para o seu entendimento, nesta unidade. 101
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escola cada vez mais pública e não apenas estatal. Bons resultados são
associados a boas práticas e as insuficiências poderão ser enfrentadas de
forma mais efetiva e específica. A Prova Brasil confirmou a existência de
desigualdades regionais, mesmo em redes ou sistemas comuns. Bem como a
ideia de combinar os resultados de desempenho escolar (PROVA BRASIL) e
os resultados de rendimento escolar (fluxo apurado pelo censo escolar) num
único indicador de qualidade: o Índice de Desenvolvimento da Educação
Básica (IDEB) que se constitui numa sistemática que impôs inclusive
mudanças na realização de censo escolar, o que permitiu que os dados do
fluxo fossem dados individualizados sobre promoção, reprovação e evasão
escolar de cada estudante brasileiro. Brasil, programa educacenso (2006)
Interessante é que, com a Prova Brasil e o EDUCACENSO havia as
condições para a criação do IDEB expresso numa escala de Zero a 10. Com a
criação do IDEB, calculado por escola, por rede e para o próprio Pais foi
possível fixar metas de desenvolvimento educacional de médio prazo para
cada instância, com metas intermediarias de curto prazo que possibilitam
visualização e acompanhamento da reforma qualitativa dos sistemas
educacionais, conforme descrito no PDE-BRASIL (s/d). O IDEB calculado
para o país, com base na radiografia em 2005, relativo aos anos iniciais, foi
de 3,8 contra uma média estimada dos países desenvolvidos de 6,0 que
passa a ser a meta nacional para 2021. Uma das metas é alcançar a média
dos países integrantes da Organização para a Cooperação e o
Desenvolvimento Econômico (OCDE), no ano em que o BRASIL completará
200 anos de sua independência.Interessante é que o IDEB, ao permitir
identificar as redes e as escolas públicas com maior necessidade de
assistência técnica e ou financeira, com base em critérios objetivos,
permitirá o cumprimento mais justo do art.211 da CF quando esta
estabelece que “A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios
organizarão, em regime de colaboração, seus sistemas de ensino”. Cabe à
União exercer, ”em matéria educacional, função redistributiva e supletiva,
de forma a garantir equalização de oportunidades educacionais e padrão
mínimo de qualidade do ensino mediante assistência técnica e financeira
aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios” (CF, art. 211, § 1º).
PARA REFLETIR
4.3.8 O Plano de Metas: Planejamento e Gestã Educacional
Você se lembra de ter feito ou
aplicado provas do SAEB Instrumentos jurídicos se fizeram necessários para o
e agora a PROVA BRASIL?
relacionamento entre os entes federados para cumprir o regime de
Você conhece o IDEB da sua
escola e de seu município? cooperação. Surgem os Planos de Ações Articuladas (PAR): em 2006, após a
Se você tem resposta para divulgação dos resultados da Prova Brasil, o MEC fez realizar nas escolas e
essas questões, apresente-as
redes de ensino, em parceria com organismos internacionais, um estudo das
aos seus colegas. Se não tem,
faça uma pesquisa e comente experiências e boas práticas as quais poderiam ser atribuídas ao bom
com seus colegas. desempenho dos alunos, consideradas as variáveis sócio-econômicas. Essas
práticas foram traduzidas em 28 diretrizes que orientam as ações do Plano
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RESUMO
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tradicional divisão entre entre escola para a elite e escola para a população
menos favorecida.
Durante a década de 1920, com a urbanização e a industrialização
em desenvolvimento, tem como consequência a pressão para mudanças no
sistema educacional. Jovens educadores, influenciados por educadores
progressistas dos Estados Unidos e da Europa criam a Associação Brasileira
de Educação onde publicam artigos e livros desejando uma nova escola em
todo o país. Todas estas ideias e o movimento escolanovista culminam com a
publicação do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nacional em 1932.
Ainda em 1930, com a Revolução, o governo nacional demonstrou grande
interesse na política social e educacional. Cria-se o Ministério da Educação e
da Saúde que se torna um marco da ação federal no campo educacional. A
Constituição de 1934 em seu capítulo sobre a educação exigia que todo
cidadão tivesse direito ao ensino fundamental e seria obrigação do Estado
ofertá-lo. Aqui, surgem as primeiras ideias de um Plano Nacional de
Educação para especificar as diretrizes curriculares e orientar as atividades
dos estados e municípios.
Com o Golpe de Estado de Getúlio Vargas e o estabelecimento do
Estado autoritário, muitas das iniciativas para melhorar a educaçao foram
revertidas.
A Constituição de 1934 em seu capítulo sobre a educação exigia
que todo cidadão tivesse direito ao ensino fundamental e seria obrigação do
Estado ofertá-lo. Aqui, surgem as primeiras ideias de um Plano Nacional de
Educação para especificar as diretrizes curriculares e orientar as atividades
dos estados e municípios. E a Constituição de 1937 coloca no Estado a
obrigação de prover o ensino primário e profissional. Cria-se o SENAI e o
SENAC.
Em 1945, com o fim do governo autoritário, uma nova Constituição
é adotada, a de 1946. Nela os “pioneiros da educação nova” retomam a luta
pelos valores já defendidos, em 1934, onde o Estado tem a obrigação de
oferecer e prover a educação para todo cidadão brasileiro. Esta Constituição
obriga também os empresários a oferecer educação para os empregados e
filhos dos empregados e restaura a determinação de que as autoridades
públicas federal, estadual e municipal deveriam investir percentuais de suas
receitas na educação.
Dos anos 10 aos anos 60 do século XX podemos afirmar que foram
várias as reformas educacionais com o objetivo de resolver os problemas
principais, até então, da educação brasileira: a quantidade e a qualidade
educacional. Podemos destacar as Reformas: Francisco Campos (1931-
1932) e Reforma Capanema (1942-1946).
Em 1961, a Lei nº 4024 é promulgada. Após a promulgação desta
Lei muitos intelectuais, políticos e líderes religiosos ficam insatisfeitos com os
resultados e intensificam os movimentos populares em defesa de uma escola
para todos. Destaque para o grande educador Paulo Freire.
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REFERÊNCIAS
BÁSICAS
ABREU, M. Organização da educação nacional na Constituição e na LDB.
Ijuí: Ed, UNIJUI, 1998.
COMPLEMENTARES
ARANHA, M.L. História da Educação. 2 ed.rev. São Paulo: Moderna, 1996.
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LIBANEO José Carlos; Oliveira, João Ferreira de; TOSCHI, Mirza TOSCHI,
Mirza Seabra. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. 2. ed.
São Paulo: Cortez, 2005.
LYRA FILHO, Roberto. O que é Direito. 17 ed. São Paulo: Brasiliense, 2001.
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SOUZA, P.N.P.; SILVA, E. Como entender e aplicar a nova LDB? São Paulo:
Pioneira, 1997.
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SUPLEMENTARES
FREIRE, P., SHOR,I. Medo e ousadia. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986.
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ATIVIDADES DE
APRENDIZAGEM
- AA
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6) Por que a Lei de Diretrizes e Bases, de 1996, foi considerada uma síntese
contraditória durante o seu processo de elaboração?
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9) Para a LDB 9394/96 qual deve ser o objetivo principal para a educação
básica brasileira?
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