Trabalho Feito - Historia Medieval
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A Reforma e a Contra-Reforma
A Reforma e a Contra-Reforma
Índice
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1.Introdução................................................................................................................................4
1.1.Objetivos...............................................................................................................................5
1.1.1.Objetivo geral.....................................................................................................................5
1.1.2.Objetivos específicos.........................................................................................................5
1.3.Metodologia..........................................................................................................................5
2.A reforma e a Contra-Reforma................................................................................................6
2.1.A reforma..............................................................................................................................6
2.2.A Contra-Reforma................................................................................................................6
2.2.1.As principais correntes reformistas....................................................................................7
2.2.1.1.O Luteranismo................................................................................................................7
2.2.1.2.O Calvinismo..................................................................................................................7
2.2.1.3.Anglicanismo..................................................................................................................8
2.2.2.As causas da reforma.........................................................................................................9
2.2.3.Os principais reformadores................................................................................................9
2.2.4.Consequências da reforma e a Contra-Reforma..............................................................10
2.2.4.1.Deliberações do concílio...............................................................................................10
22.4.2.As lutas religiosas..........................................................................................................11
3.Consideraçoes Finais.............................................................................................................12
4.Referencias Bibliográficas.....................................................................................................13
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1.Introdução
A Reforma e a Contra-Reforma, conceitos que coincidem com o tema deste trabalho foram
movimentos sísmicos que abalaram o mundo religioso, político e social do século XVI.
Este trabalho tem por objectivo geral analisar detalhadamente as causa, os principais
reformadores, as consequências, as deliberações dos concílios e as lutas religiosas que
marcaram o período histórico do seculo XVI.
A Reforma, liderada por figuras como Martinho Lutero, João Calvino e Henrique VIII,
contestou a autoridade papal e os abusos financeiros e morais dentro da Igreja Católica
Romana. Inspirados por princípios como sola scriptura (a autoridade da Escritura Sagrada) e a
salvação pela fé, os reformadores buscaram uma fé mais autêntica e uma igreja mais
responsável perante Deus e a sociedade. Por outro lado, a Contra-Reforma, liderada pelo
Concílio de Trento e por figuras como Ignácio de Loyola, Teresa de Ávila e Francisco de
Sales, emergiu como uma resposta enérgica aos desafios apresentados pelos reformadores. A
Contra-Reforma buscou reformar internamente a Igreja Católica, reafirmando a autoridade
papal, promovendo a educação religiosa e combatendo heresias.
Introdução
Desenvolvimento e
Conclusão
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1.1.Objetivos
1.1.1.Objetivo geral
1.1.2.Objetivos específicos
1.3.Metodologia
A elaboração deste trabalho foi possível através da consulta de manuais e artigos encontrados
em páginas de internet o que indica que para a sua elaboração foi usada a pesquisa
bibliográfica como método base de Coleta de dados.
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2.A reforma e a Contra-Reforma
Assim, de forma separada, podemos descrever esses dois movimentos da seguinte forma:
2.1.A reforma
A reforma foi um dos movimentos protestantes que caracterizou os seculos XVI e XVII na
Europa contra o regime da igreja católica. A reforma, refere-se ao questionamento e as
críticas as doutrinas, práticas e a autoridade da igreja católica romana que desfavorecia a uma
parte dos europeus.
Relativamente ao assunto, sem fugir do exposto a cima, Bezerra, [s.d.] Afirma que a Reforma
Protestante é o nome dado ao período histórico quando surgiram, a partir do rompimento com
a Igreja Católica, várias igrejas cristãs como a luterana, anglicana, calvinista, entre outras.
2.2.A Contra-Reforma
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Mas, de acordo com Ferreira,s.d), a Contra- Reforma, por sua vez, não destruiu o
protestantismo como pretendia, mas limitou sua expansão. O sucesso da Contra Reforma está
na América Latina, aonde as iniciativas dos jesuítas, nos séculos XVI e XVII fizeram da parte
sul do continente, o maior local de concentração de cristãos católicos do mundo.
Neste processo das reformas, surgiram várias correntes que se opunham as acções da igreja
católica Romana. As mesmas são destacadas a seguir:
2.2.1.1.O Luteranismo
Segundo Bezerra (s.d), a reforma começou com Martin Lutherus (1483-1546), um membro do
clero e professor da Universidade de Wittenberg, agora Alemanha. Revoltado, Lutero
escreveu em documento que passaria à história com o nome de “95 teses” para que seus
alunos debaterem em aula. Ali, questionava o poder do Papa e a eficácia das indulgências.
Inicialmente, a Igreja Católica tratou da questão como se fosse mais uma discussão teológica
entre universitários. No entanto, graças à difusão da imprensa, as ideias de Lutero circularam
rapidamente. Por isso, em 1520, o papa Leão X exigiu a retratação de Lutero, que se negou a
fazê-lo. No ano seguinte, o imperador Carlos V convocou a "Dieta de Worms", uma reunião
de príncipes germânicos que considerou o monge como herege.
A literatura mostra que embora perseguido por suas ideias, parte da nobreza alemã começou a
simpatizar com Lutero. Tratava-se de pessoas que também queriam a renovação da Igreja
Católica. BEZERRA (s.d)
2.2.1.2.O Calvinismo
Influenciado pelas idéias de Lutero, o francês João Calvino passou a divulgar uma nova
doutrina religiosa em Genebra, na Suíça. - Segundo ele, todos os homens estavam sujeitos à
vontade de Deus, sendo apenas alguns os predestinados a salvação (teoria da predestinação de
Santo Agostinho). (ALBERTO 2018,p.91)
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O sinal da graça divina estaria em uma vida cheia de virtudes, dentre as quais, o trabalho
diligente, a sobriedade e a parcimônia em relação aos bens materiais, ou seja, uma contenção
dos gastos.
A Bíblia era à base da doutrina, não sendo necessário um clero regular para interpretá-la. - Na
opinião de Calvino, quanto mais sucesso um homem detinha nos negócios, mais próximo da
graça de Deus, uma ética religiosa bem recebida pela burguesia da época, bastante
aproximada da ética do capitalismo emergente.
Em razão disso, o protestantismo de Calvino foi aquele que mais se expandiu pela Europa. -
Na França, os calvinistas eram chamados de Huguenotes (calvinistas confederados); na
Inglaterra, eram denominados de Puritanos (protestantes calvinistas radicais que buscavam a
essência das escrituras, defensores da pureza do indivíduo, da Igreja e dos valores da
burguesia); na Escócia, eram os Presbiterianos, ermo que advém da palavra grega presbyteros,
que significa ancião, utilizada na entrada das igrejas protestantes calvinistas da Escócia após a
difusão das novas ideias religiosas por John Knox, antigo aluno de Calvino. Em sua obra, “A
Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo”, o pensador alemão, Max Weber traçou uma
relação estreita entre o calvinismo e o capitalismo em desenvolvimento. O calvinismo deu
sustentação ideológica para a burguesia buscar o lucro sem culpa, regrando os
comportamentos dessa classe social. Na verdade, o calvinismo não defendia um lucro
desenfreado e sem critério. Ao contrário, apregoava a diligência e a honestidade nos negócios,
o investimento na empresa e o corte de gastos, sem falar na ideia de que um homem
predestinado era bem-sucedido nos negócios, demarcando as diferenças entre os bem-
sucedidos e os maus sucedidos.
2.2.1.3.Anglicanismo
Afirma Ferreira (s;d) que o advento do anglicanismo relaciona-se aos interesses políticos e
econômicos do rei Henrique VIII, da dinastia Tudor, governante Inglês do século XVI. As
justificativas para o rompimento com a Igreja Católica estão vinculadas ao desejo de anulação
por parte do rei do casamento com Catarina de Aragão e a realização de uma nova união com
sua amante, Ana Bolena, prática essa proibida pelo catolicismo.
Muito se fala no casamento de Henrique VIII com Ana Bolena, visto que foi o estopim para a
criação da Igreja Anglicana. O rei queria muito um herdeiro homem e culpava sua esposa,
Catarina de Aragão por não ter lhe dado um varão. Mas é preciso ter cuidado, pois os
interesses do rei eram mais complexos, visto que com a nova Igreja ele teria mais poder
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ideológico sobre seus súditos, além do fato de expropriar os bens da Igreja católica no reino, o
que lhe dava recursos para governar. - Podemos definir, no entanto, duas causas imediatas
para a ação de Henrique VIII: fortalecimento de seu poder absolutista e desejo de incrementar
os cofres da coroa inglesa. - O desejo de se separar de Catarina e se casar com Bolena
vincula-se ao fato da primeira não conseguir conceber um herdeiro homem para o rei,
levando-o a tentar conceber um novo herdeiro com a nova esposa. - O anglicanismo se
assemelha ao catolicismo porque mantêm imagens em seus cultos (ícones, renegados por
Lutero e por Calvino) bem como um clero regular e secular submetido à autoridade do rei
inglês, maior autoridade da nova religião. - Aproxima-se, porém da doutrina calvinista da
predestinação, servindo aos interesses do rei absolutista, mas também as expectativas da
ascendente burguesia inglesa.
A Reforma foi impulsionada por uma série de fatores que minaram a autoridade e a
legitimidade da Igreja Católica Romana. Entre as principais causas, destacam-se:
Martinho Lutero: Um monge e professor alemão cuja publicação das 95 Teses em 1517 é
amplamente considerada o ponto de partida da Reforma Protestante.
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João Calvino: Um teólogo francês cujas ideias reformistas deram origem ao Calvinismo,
uma das principais tradições protestantes.
Ulrico Zuínglio: Um líder reformador suíço que desafiou as práticas da Igreja Católica e
promoveu a reforma religiosa em Zurique.
Tomás de Aquino: Um líder reformador inglês que desafiou a autoridade papal e
promoveu uma igreja nacional independente da autoridade romana.
2.2.4.1.Deliberações do concílio
Segundo Alberto (2018,p.95), no ano de 1545, o papa Paulo III convocou um concílio
(reunião de bispos), cujas primeiras reuniões foram realizadas na cidade de Trento, na Itália
reagindo às ideias protestantes, reafirmando diversos pontos da doutrina católica, como por
exemplo:
II. A fonte da fé: o dogma religioso tem como fonte a Bíblia (cabendo à Igreja dar-lhe a
interpretação correta) e a tradição religiosa (conservada e transmitida pela igreja). O papa
reafirmava sua posição de sucessor de Pedro, a quem Jesus Cristo confiou a construção de sua
Igreja;
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III. A missa e a presença de Cristo: a Igreja reafirmou que no acto da eucaristia ocorria a
presença de Jesus no Pão e no Vinho. Essa presença real de Cristo era rejeitada pelos
protestantes.
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3.Consideraçoes Finais
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4.Referencias Bibliográficas
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