Apostila Calculo III (Frente/Versa)
Apostila Calculo III (Frente/Versa)
Apostila Calculo III (Frente/Versa)
Diferencial
e
Integral III
Apresentação
Não deixe para estudar no dia da avaliação, isso nunca dá certo! Esta
técnica pode ter funcionado precariamente durante os cursos médios mas
aqui isso não funciona simplesmente porque agora você está na faculdade e
não mais no colegial ou cursinho.
Toda vez que você decide fazer alguma coisa, tem sempre outra coisa
para ser feita antes
A primeira nota bimestral é N1 P1 T1 que pode variar de 0,0 até 10,0 pontos.
A segunda nota bimestral é N2 P2 T2 que pode variar de 0,0 até 10,0 pontos.
6) A nota final é dada por NF N1 N2 que pode variar de 0,0 até 20,0 pontos.
Se a nota final for maior ou igual a 12,0 pontos então você está aprovado.
Se a nota final for menor a 12,0 pontos você ainda não está aprovado, mas tem direito a
uma prova substitutiva P3 .
A nota da prova substitutiva pode variar de 0,0 até 10,0 pontos, uma vez que nesta
avaliação não existe a nota de aproveitamento.
Agora há três notas - N1 , N2 e P3 , das três notas descartamos a pior delas e adicionamos
as outras duas.
Se o resultado for maior ou igual a 12,0 pontos então o aluno está aprovado, caso
contrário está reprovado por nota e deverá cursar a disciplina novamente.
É necessário dar muita atenção para alguns detalhes.
É expressamente proibido por regimento interno o uso de aparelhos eletrônicos tanto
em aulas quanto em provas. O único dispositivo eletrônico permitido é a calculadora.
As provas regimentais P1 e P2 são feitas em classe no tempo de duração da aula. As
avaliações são sem consultas a livros, cadernos, notas de aulas ou qualquer outro tipo de
anotações em papel não autorizadas.
É redundante, mas é bom que fique bem claro que é expressamente proibido o uso de
quaisquer meios eletrônicos exceto a calculadora. O problema mais comum é o telefone
celular.
Na hora da prova guarde ou desligue seu telefone colocando-o em um lugar onde eu não
possa ver (e nem vocês), não é permitido nem fazer e nem receber ligações durante a
avaliação.
Fotografar a prova é algo muito grave porque além de estar infringindo a regra de não
poder usar aparelhos eletrônicos, quem faz isso infringe a lei de direitos autorais.
Lembre-se que a prova é propriedade intelectual de quem a fez, portanto tem os
direitos de copyright. Tem também o problema de transmissão de dados não
autorizados.
Enfim, nos dias de prova sumam com o telefone celular da minha frente e da frente de
vocês também para evitar problemas maiores.
Quanto ao problema da “cola”. Atualmente há dois tipos de “cola”:
1) A “cola” em papéis, borrachas, réguas e em outros materiais escolares. Neste caso são
tomadas as medidas cabíveis com a retenção do objeto onde está a “cola”;
2) A “cola” pode ser eletrônica. Neste caso não tem como reter o objeto, mas é um tipo de
ato ilícito que não precisa ser detectado na hora da avaliação; e, geralmente é detectado
durante a correção.
Qualquer que seja o caso eu desconsidero o trabalho se houver e dou nota zero na
prova.
Vamos supor que nada dessas coisas desagradáveis aconteça. Melhor assim!
Cheguem no dia, horário, turma e sala que ocorrerá a prova. Se houver mais de uma
turma para a mesma disciplina, o aluno tem que fazer a prova na turma em que está
matriculado. Não é permitido fazer provas em outra turma.
Normalmente, pela observação, noto que vocês chegam bem antes do início da prova.
Dará mais tempo para fazer a prova se quando eu entrar na sala vocês já estivem sentados
nos lugares certos, espaçados e não um amontoado de pessoas sentadas no fundo da
classe.
Claro que eu não deixo assim e para “arrumar” todos vocês na classe, se gasta um tempo
precioso de 20 a 30 minutos ou até mais dependendo do tamanho da turma.
Isso é tempo de prova perdido! O tempo poderia ser mais bem aproveitado, pois em meia
hora dá para se resolver muita coisa.
Então vou lhes dizer como vocês devem estar dispostos na classe.
As salas aqui são grandes não havendo necessidade de aglomerados de pessoas, então em
fileiras necessariamente alinhadas sentem-se carteira sim, carteira não.
Não há necessidade de alternar fileiras; ou seja, fileira sim, fileira não. Alternar fileiras só
pode ser feito em turmas pequenas que em geral não é o caso.
Tudo isso que está aqui escrito eu falo também logo na primeira aula, mas quando eu
entro na classe em dia de prova a sala está sim quase sempre da forma que eu quero, mas
tem sempre alguém que resolve ir para a última carteira de uma fila vazia e fica lá com
cara de quem acabou de chegar ao planeta terra e finge não saber onde está e nem
sabendo o que está acontecendo. Quem não se tocar que está dando um tremendo fora
vai ficar sem a prova, porque eu vou passar entregando as provas como quem também
está chegando ao planeta terra e fingir que a pessoa nem ali está.
Para quem ainda não entendeu o que eu escrevi acima a ilustração abaixo mostra como
deve ser a disposição das carteiras na sala de aula.
P
o
r
t
a
Carteira vazia
Carteira ocupada
P
o
r
t
a
Depois de tudo fisicamente no lugar eu entrego a vocês o caderno de questões onde há a
capa que falarei logo a seguir, o enunciado das questões com os espaços em branco para
a resolução. Em geral o espaço que eu deixo para a resolução é superdimensionado,
porém há alguns casos que o espaço é insuficiente, se isso acontecer você pode utilizar o
verso da folha se houver. Se não houver espaço nas folhas brancas somente neste caso
você pode fazer a continuação na folha azul que também será entregue a todos, mas pelo
menos o início da questão tem que ser no caderno de questões. O objetivo é não usar a
folha azul que é, na verdade uma formalidade.
Uma observação cabível é que o uso ou não da folha azul é decisão exclusiva de cada
professor. Eu, por exemplo, gosto de tudo resolvido no caderno de questões. Quanto à
folha azul, eu vou comentar logo a seguir.
Depois que eu distribuo as provas, eu recolho os trabalhos de quem tem para dar tempo
para que vocês olhem a prova de uma forma geral.
A seguir eu faço um breve comentário sobre as questões e daí por diante é com vocês.
Não é permitido fazer perguntas sobre a resolução das questões muito menos dizer que
tem dúvidas – a hora da prova não é hora de tirar dúvidas. Também não adianta dizer
que não entendeu o enunciado, uma vez que a interpretação do enunciado sempre faz
parte da prova, então não seja insistente e irritante com aquelas perguntas que eu
jamais respondo: “está certo ?”, “é assim que faz ?”
Leiam as questões e respondam somente o que foi pedido, mas leiam bem mesmo,
porque no enunciado geralmente está o critério de correção. Mais uma vez, leia as
questões para não responder coisas inadequadas. Muitas pessoas insistem em dar uma
resposta sem saber qual é a pergunta.
As resoluções: desenvolvimento e respostas podem ser feitas a grafite, não há
necessidade de colocar a resposta final a tinta e nem transcrever tudo para a folha azul e
muito menos sobre escrever o que está a grafite com tinta, a propósito, isso fica horrível.
Como já disse, a folha azul deve preferencialmente vir vazia, somente a assinatura do
aluno no campo apropriado é obrigatória.
Aliás, falando em resposta final, isso para mim é o que menos importa numa avaliação. O
desenvolvimento, clareza e organização para mim é muito importante e será avaliado
também.
Se forem usar canetas a tinta para assinaturas ou destacar algo que você julga necessário
nunca use tinta vermelha, use preferencialmente a tinta azul.
Vamos olhar a folha azul que está na figura -2.
Notem que no cabeçalho há vários campos, mas exceto o campo onde você tem que
assinar “assinatura do aluno” os demais devem ficar em branco; ou melhor, em azul,
principalmente o campo “curso” e “código”, pois eu que sempre coloco uma etiqueta no
canto superior esquerdo onde tem os dados relevantes, os dados que não figurarem na
etiqueta é porque não são importantes, então não insistam em preencher o campo
“curso” e muito menos o campo “código” que vocês sempre colocam um código no lugar
errado.
Então só assinem no lugar apropriado.
Eu posso explicar o motivo de tantos campos.
Acontece que no sistema acadêmico antigo todos esses campos já vinham impressos, mas
com o novo sistema as coisas mudaram.
O problema não é o sistema em si, mas sim a impressora.
Vocês verão que a folha de prova nada mais é do que um formulário contínuo de 136
colunas que era colocado numa impressora matricial que pesava cerca de 400 kg, ora,
sabemos muito bem que esse tipo de impressora não existe mais a não ser em museus de
informática.
Também posso explicar o motivo pela qual eu insisto que tal folha não seja usada ou
minimamente usada.
Notem que há o brasão da instituição no meio da página que deveria ser marca d’água,
mas na verdade não é; muito pelo contrário ele tem um forte contraste assim como as
linhas azuis. Como, em geral, vocês fazem a prova a lápis e muitas vezes com grafite muito
duro, o que está escrito torna-se ilegível para não dizer praticamente invisível. Escrever
fraco, de forma ilegível geralmente é coisa de quem não está sabendo resolver coisa
alguma.
Enfim essa folha que existe há mais de noventa anos foi idealizada para prova dissertativa
feita à tinta, digo tinta estou me referindo a canetas tinteiro como eram chamadas na
época.
Mesmo textos escritos com as modernas canetas esferográficas, ainda assim ficam muito
ruins de ler.
Para facilitar as coisas eu faço uma etiqueta e a colo sobre a folha, de forma que o
cabeçalho como mostra a figura 1.
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
Dados referentes
ao aluno e a disciplina XXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXX XXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXX XXX
Figura - 1
Os campos com a letra “X” não é para se preenchido.
É bom observar que não é todo professor que faz etiquetas, obviamente se for entregue a
vocês uma folha sem a etiqueta e se nenhuma orientação for dada por parte do professor,
vocês devem preencher os campos que souberem naturalmente.
Figura - 2
O único campo que o aluno preenche é “assinatura do aluno”, como mostra a figura-3.
i l e
-s ím
Fa c
Assine ou escreva seu nome aqui.
Este campo não pode ficar em branco
Figura - 3
Os campos destacados na figura - 4 são para uso exclusivo do professor
Figura - 4
Vou escrever sobre o caderno de questões que vocês receberão logo no início da prova.
Figura – 5
Aqui vocês escrevem o nome completo e legível, não precisa colocar código porque ele já
está escrito na etiqueta da folha azul.
É muito importante escolher opção da avaliação: assinalem a forma e validem o campo
com a assinatura – parte inferior da figura - 5.
Não adianta marcar que entregou o trabalho e não entregar. Tenha certeza que isso será
verificado, no entanto se ocorrer, a nota da prova será de 0,0 até 10,0 pontos. Deveria
ser 0,0 pela tentativa de enganar, mas eu, por enquanto ainda não encaro dessa forma.
A nota de aproveitamento é obtida através de um trabalho composto de vários exercícios
que eu vou marcando conforme o andamento da matéria. O objetivo é um aprendizado
contínuo que infelizmente nem sempre acontece.
Assim que eu termino um tópico eu marco alguns exercícios das notas de aulas que
devem ser resolvidos e guardados, quando for a época correta basta juntar todos os
exercícios, grampear as folhas que o trabalho estará montado.
A data para a entrega do trabalho é o dia de cada prova, P1 e P2 . A prova P3 não há
trabalho.
Não serão aceitos trabalhos nem antes nem depois do dia de cada prova, não insistam
em entregar o trabalho depois da data, pois não há justificativa plausível, uma vez que
os exercícios são marcados com muita antecedência.
Fazer ou não o trabalho é responsabilidade do aluno, mas arquem com as
consequências. Há pessoas que copiam o trabalho, isso também é responsabilidade de
cada um.
Na segunda hipótese quase sempre o aluno tira a nota máxima no trabalho e zero na
prova, algo que para quem está fora da situação não consegue entender, haja vista que os
exercícios do trabalho são sempre mais difíceis que os da prova, assim como é possível
explicar tal fenômeno? Simples, não é fenômeno algum, isso se chama cópia!
Cabe lembrar que o absurdo de me entregar uma fotocópia de trabalho ou trabalho
escrito com outra caligrafia que não seja a do aluno acarreta na desconsideração do
mesmo. Os trabalhos não podem ser no formato digital, pelo contrário, eles têm que ser
resolvidos obrigatoriamente de forma manuscrita.
Uma pergunta que sempre me fazem é: “Se eu fizer todos os exercícios do trabalho eu vou
bem na prova? A resposta para isso em geral é não, porém depende do aluno. Há alunos
que necessitam fazer muitos exercícios para fixar a matéria, outros não. Enfim depende
do aluno.
Muitas vezes no final de um tópico há 30 exercícios propostos e eu só marco 4 deles para
o trabalho. Não precisa dizer que de 30 exercícios, fazer somente 4 certamente não é o
suficiente para aprender o que foi dado.
Ainda supondo os 30 exercícios propostos. Naturalmente que vocês terão alguma dúvida
em algum momento. Vocês podem e devem tirar suas dúvidas entre vocês ou comigo
mesmo.
O que eu tenho notado há muito tempo é que dos 30 exercícios propostos os alunos tem
dúvidas exatamente somente naqueles que são para a nota, nos outros exercícios
ninguém diz coisa alguma. Acho isso muito engraçado! Por que será que só têm dúvidas
nos exercícios que são para nota?
Eu só tiro dúvidas específicas; ou seja, não adianta chegar para mim e dizer que não sabe
fazer o exercício número 6 sem me mostrar o que foi tentado fazer. Se nada foi feito eu
também tenho nada a dizer, claro que isso é algo bem diferente de alguém pedir para
que eu resolva algum exemplo durante a aula, nesse caso o problema será resolvido
diante de todos.
Lembre-se que o cálculo diferencial é uma ferramenta matemática muito poderosa que
nasceu exata e elegante que continue sendo assim, então o resultado de exercícios que
pedem para calcular, determinar ou resolver tem que ser dado da forma mais exata e
elegante possível.
Vou dar um exemplo: vamos supor que você chega ao resultado: sin tg , ora,
3 4
3 2
isso não pode ficar assim, pois os ângulos são notáveis: sin e tg ,
3 2 4 2
3 2 3 2 3 2
então teremos: . A resposta para o problema é , sim, é
2 2 2 2
isso mesmo, pois essa é a forma mais exata e elegante de dar uma resposta em um
exercício de cálculo diferencial. Note que as contas não são feitas porque resultará em um
número irracional que além de ser muito feio não é exato. No exemplo se os ângulos não
4 5
forem notáveis então deve ficar assim: sin tg , além do mais nunca esqueça
5 3
de que os ângulos em cálculo diferencial e integral sempre serão medidos em radianos,
nunca em grau, minuto, segundo.
Existem casos onde as contas precisam ser feitas, isso é especificado no enunciado do
problema que inclusive dará o critério de arredondamento.
Então tudo depende de ler e entender o enunciado das questões. Quando não
especificar que é necessário fazer as contas é porque o resultado tem que ser dado da
forma mais exata possível.
Vejam bem: não é correto dizer que 3 , ou 3,1 , ou 3,14 , ou 3,141 , no
entanto o símbolo é exato, uma vez que é e acabou! O mesmo ocorre com outras
constantes irracionais como o número de Euler e.
Como vocês podem perceber, fazer as contas para chegar a um número decimal pode ser
um verdadeiro desastre em um trabalho ou em uma prova de cálculo diferencial e
integral, sem contar que eu não gosto de números decimais e faço questão de deixar
tudo isso bem claro nas aulas mas há quem teime em ficar dando respostas com números
decimais! Pois bem, se insistirem em números decimais onde não é cabível eu insistirei
em descontar os mesmos decimais na nota.
Acreditem: em cálculo diferencial e integral é horrível ver algo assim:
x 4,5814579856 4129548 . Se gostam de fazer contas, escrever mil casas depois da
vírgula, deixem para fazerem isso numa disciplina chamada cálculo numérico. Aí sim vocês
serão obrigados a escrever muitas e muitas casas depois da vírgula para obter-se a
precisão desejada.
Vou insistir uma vez mais na nota para a aprovação, lembrando que tudo que foi dito até
agora é supondo a aprovação por frequência. No caso de reprovação por frequência não
há o que ser feito. Por lei do MEC; ou o aluno está presente na sala de aula ou não está.
Não existe chamada por amostragem!
Pois bem, a nota mínima para a aprovação é 12,0 pontos, mas como não é possível ir
para um histórico escolar uma nota acima de 10,0; então é calculada a média aritmética
das duas melhores notas do aluno obtidas no semestre. No caso; como há duas provas,
evidentemente a média é a somas das duas melhores notas dividida por 2, assim a média
mínima para a aprovação é 6,0 pontos.
Quero deixar bem claro que eu não observo nem trabalho com médias.
O que mais acontece é o aluno obter 11,0 pontos, mas por conveniência o mesmo divide
essa nota por 2 dando resultando em 5,5 pontos, somente para ficar dizendo para todo
mundo que ficou por apenas 0,5 ponto. Isso não é verdade, pois falta 1,0 ponto para
obter a nota que determina a média mínima para a aprovação que pode ser muito bem
uma questão correta na prova.
É inútil ficar me dizendo que “ficou” por apenas 0,5 ponto, essa atitude não leva a parte
alguma, uma vez que eu verifico o resultado da adição das duas melhores notas.
O que deve ser observado é que 12,0 pontos é a nota mínima para a aprovação, mas nada
impede do aluno obter 13,0; 14,0; 15,0; . . . ; 20,0 pontos. Em minha opinião, quanto mais
pontos, melhor.
Observe uma situação realmente desagradável, as duas melhores notas são: 6,0 e 5,5;
claro que o total de pontos é 11,5 com uma média de 5,75!
Não pense que o computador do sistema acadêmico vai aproximar a nota para 6,0. Isso
não ocorre! Computador não atribui notas! Quem atribui notas é o professor. O que vai
aparecer no seu histórico é a nota 5,75; ou seja, é reprovação!
Procure evitar esse tipo de situação não vá fazer uma prova com a mentalidade de fazer
um exercício e “um pouco” de outro, todos nós sabemos que em ciências exatas não
existe o “meio certo” ou o “meio errado”, ou a questão está correta ou errada, nem
deveria existir notas como 7,5; 8,5; 4,5 e assim por diante. As notas deveriam ser sempre
números inteiros, mas por motivos que eu não vou entrar no mérito da questão, isso não
acontece. Obviamente que a nota pode ser fracionada se, por exemplo, tiver uma prova
de 20 questões valendo de zero a dez, neste caso cada questão pode valer 0,5 pontos
cada, mas provas tão longas assim são casos muito raros.
Vamos acabar com a mentalidade de sempre ficar nivelando as notas por baixo!
Com 6,0 pontos de média o aluno passa, mas também passa se tiver média 10,0!
Pense nisso.
Livros Texto
Representações
Notação
- Um ponto em 1 é um número real x.
- Um ponto em 2 é um par ordenado de números reais x, y .
- Um ponto em 3 é uma tripla ordenada de números reais x, y, z .
- Um ponto em n é uma n-upla ordenada indicada por P x 1 , x 2 , x 3 ..., x n .
Px 1 onde x1 3
1
Px 1 , x 2 onde x 1 1 , x 1 1
2
Px 1 , x 2 , x 3 onde x1 2 , x2 3 , x3 1
3
1
Cálculo Diferencial e Integral III
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Exemplos de curvas em 2
Gráfico
Curva Equação
y
x p 2 y q2 r2 2
2
1 2
a b2
2
Cálculo Diferencial e Integral III
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x p 2 y q 2 y
1
a2 b2
y
y q 2
4 a x p
3
Cálculo Diferencial e Integral III
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Exemplos de superfícies em 3
x2 y2 z2
1
a2 b2 c2
Elipsoide com centro
na origem a 1
onde b 2
c 3
x2 y2 z2
1
a2 b2 c2
Elipsoide com centro
na origem a 2
onde b 3
c 1
x2 y2 z2
Hiperboloide de uma 1
a2 b2 c2
folha com centro na
origem
Fórmula geral
x2 y2 z2
Hiperboloide de duas 1
a2 b2 c2
folhas com centro na
origem
Fórmula geral
4
Cálculo Diferencial e Integral III
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Paraboloide com
z x 2 y2
centro na origem
Paraboloide
z x 2 y2
Hiperbólico ou Sela
x 2 y 2 4
Cilindro
2 z 2
5
Cálculo Diferencial e Integral III
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Pode-se concluir desta Definição que se uma função tem n variáveis o seu domínio
é um conjunto de pontos em n .e a imagem é um conjunto de números em .
Derivadas Parciais
6
Cálculo Diferencial e Integral III
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f x x, y f x, y
D 1f x, y lim
x 0 x
parcial. D1f x, y é lido como "D índice l de f de x e y" e isto denota o valor da função
derivada parcial no ponto x, y . Outras notações para a função derivada parcial D1f são f1
f
, fx , e . Outras notações para o valor da função derivada parcial D1f x, y são
x
f x , y
f1 x, y , fx x, y , e . Analogamente, outras notações para D 2 f x, y são
x
f x, y z
f2 x, y , f y x , y , e . Se z f x, y , podemos escrever para D1f x, y .
y x
7
Cálculo Diferencial e Integral III
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Uma derivada parcial não pode ser tratada como a razão de z e x , pois
dy
nenhum destes símbolos tem um significado em si. A notação pode ser vista como o
dx
quociente de duas diferenciais quando y for uma função de uma só variável x, mas não
z
existe uma interpretação análoga para .
x
8
Cálculo Diferencial e Integral III
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Exercícios
x x 2 y2
1) z x y xy
2 2
9) z ln
x x 2 y2
y
2) z x 3 y 2 10) z arctg
x
3) z x 2 y 3 3x 4 y xy 4 11) z e y arcsen x y
4) w x 3 y 3 z 3 3 x y z 12) z e 2 x sen 3 y
xy e xy
6) z 14) z
xy x 2 y2
xy
7) z 15) u x y z x seny z y senx z
xy
8) z x 2 y 2
9
Cálculo Diferencial e Integral III
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Verificar se as seguintes relações são verdadeiras:
1)
Se u ln x 2 y 2 é x
u
x
y
u
y
1 ?
u u u
2) Se u arcsenx y z é tg2 u sec u ?
x y z
z z
3) Se z x y y x é x y x y ln z z ?
x y
x 2 y2 z z 3
4) Se z é x y z ?
xy x y 2
x y z z
5) Se z arcsen é x y 0 ?
x y x y
y f f
6) Se f x, y x 2 y 2 arctg é x y f x , y ?
x x y
y y f f
7) Se f x, y sen ln é x y 0 ?
x x x y
f f
8) Se f x, y arctgx y senx y x y 1 é x y 0 ?
x y
2z 2z 2z 2z
; ; ;
x
2
y2 x y y x
10
Cálculo Diferencial e Integral III
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2z 2z 2z 2z
; ; ;
x
2
y2 x y y x
xyz 3u
3) Dada a função u e calcular:
x y z
2z 2z
4) Se z x 2 y 3 verificar se
x y y x
x 3 y3 2z 2z
5) Se z 3 verificar se
x y3 x y y x
3z 3z
6) Se z x y xy verificar se
2 3
x y 2 y2 x
3z 3z 3z
7) Se z e xy
verificar se
x 2 y x y x y x 2
2x 2z 2z
8) Se z verificar se 0
x 2 y2 x 2 y2
1
9) Verificar se V satisfaz a equação de Laplace
x 2 y2 z2
2V 2V 2V
0
x 2 y2 z 2
11
Cálculo Diferencial e Integral III
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2x y 2z 2z 2 z
2
10) Se z verificar se x 2 2 xy y 0
xy x2 x y y2
Independentes.
y y 0
y y 0 . A curva pode ser representada por duas equações: uma vez que a
z f (x, y 0 )
curva é a intersecção destas duas superfícies.
f(x 0 , y 0 )
Então m x é a inclinação da reta tangente à curva determinada pelas
x
equações acima no ponto P(x 0 , y 0 , f (x 0 , y 0 )) no plano y y 0 .
z z
Po Po
o o
x y x y
12
Cálculo Diferencial e Integral III
__________________________________________________________________
13
Cálculo Diferencial e Integral III
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f(x 0 , y 0 )
De modo análogo my representa a inclinação da reta tangente à
y
x x 0
curva, tendo equações: o ponto P(x 0 , y 0 , f (x 0 , y 0 )) no plano x x 0 .
z f ( x 0 , y)
z z
Po Po
o o
x y x y
superfície z 1
2 24 x 2 2y2 com o plano y 2 no ponto 2,2, 3 .
Planos Tangentes
f f
z z0 x x 0 y y 0 ou z z 0 m x x x 0 m y y y 0
x x x0
y y0
y x x0
y y0
14
Cálculo Diferencial e Integral III
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Variação
Uma derivada parcial pode ser interpretada como uma razão de variação. De fato
toda derivada é uma medida de uma razão de variação. Se f é uma função de duas variáveis
x e y, a derivada parcial em relação ax no ponto P0 x 0 , y 0 dá a razão de variação
Exemplo:De acordo com a lei dos gases ideais, para um gás confinado se P
Newtons por unidade quadrada é a pressão. V unidades cúbicas é o volume e T graus
absolutos (K) é a temperatura, temos que: PV kT onde k é uma constante de
proporcionalidade. Suponha que o volume ocupado por um gás em um determinado
j
recipiente seja 100 cm3 e a temperatura seja 90 K e k 8 .
Kmol.K
15
Cálculo Diferencial e Integral III
__________________________________________________________________
c) Calcular a razão de variação instantânea de V por unidade de variação em P se T
permanecer fixo em 90 K ;
f (x 0 , y 0 ) f (x 0 x, y 0 y) f (x 0 , y 0 )
16
Cálculo Diferencial e Integral III
__________________________________________________________________
Diferencial Total
df (x, y, x, y) D1f (x, y)x D 2 f (x, y)y . Nota-se que df é uma função de quatro
variáveis x, y, x, y . Se z f x, y pode-se escrever:
17
Cálculo Diferencial e Integral III
__________________________________________________________________
Tomando z f (x 0 , y 0 ) , dx x , dy y , temos:
z z
dz dx dy
x y
0,1 cm . Se o custo do metal a ser usado é 10 centavos por cm3, calcule por diferenciação
o custo aproximado do metal a ser usado na fabricação da lata.
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Cálculo Diferencial e Integral III
__________________________________________________________________
w w w
dw dx 1 dx 2 ... dx n
x1 x2 xn
19
Cálculo Diferencial e Integral III
__________________________________________________________________
Exercícios
1,
12 ,3 . .
20
Cálculo Diferencial e Integral III
__________________________________________________________________
1) w x 3 x 2 y 3y 2 7 ) w x 2 lny 2 z 2
2) w 5x 2 4 y 3xy 3 8 ) w x 2 y 3 z e 2 z
3 xyz
3) w x 2 sen y 2y 2 9) w
xyz
2 x
w x 2 e yz y ln z
4) w ye 3x 4
10)
1
5) w x e
2 xy
11) w x 2 z 4 yt 3 xz 2 t
y2
21
Cálculo Diferencial e Integral III
__________________________________________________________________
3) Use diferenciais para obter uma aproximação da variação de
1
f (x, y, z) x z 3 yz x
2 3 2 3
2y z
2
quando x, y, z varia de (1 , 4 , 2) a
(1,02 , 3,97 , 1,96) .
b) O volume da caixa.
22
Cálculo Diferencial e Integral III
__________________________________________________________________
a) A hipotenusa.
b) A área do triângulo.
1 1 1 1
dada por : . Se as medidas obtidas de R 1 , R 2 , R 3 são 100, 200 e
R R1 R2 R3
A
11) O peso específico de um objeto é dado por s , onde A e W são os
AW
pesos (em libras) do objeto no ar e na água, respectivamente. Se as medidas obtidas são
1
A 12 lb e W 5 lb , com erros máximos de oz no ar e 1 oz na água, qual o erro
2
máximo no valor calculado de s ? 1lb 12 oz .
23
Cálculo Diferencial e Integral III
__________________________________________________________________
12) A equação que relaciona a pressão P, o volume V e a temperatura T de um
lb
gás confinado é PV kT , k constante. Se P 0,5 quando V 64 pol 3 e
pol 2
1) z 2x 2 y P1,1
2) z x 2 y 2 P0,1
3) z 3x 2 y xy P1,1
y2 P2,2
2
4) z x e x
1
5) z arctgx 2y P 2,
2
1 1
6) z xy P ,
2 2
24
Cálculo Diferencial e Integral III
__________________________________________________________________
Variáveis
Consideraremos agora a regra da cadeia para uma função de duas variáveis, onde
cada uma dessas variáveis também é função de duas variáveis.
x x y y
x Fr, s , y Gr, s , e , , , , todas existem; então u é uma função
r s r s
de r e s indiretamente, e
u u x u y
r x r y r
u u x u y
s x s y s
25
Cálculo Diferencial e Integral III
__________________________________________________________________
u
Exemplo: Dada u ln x 2 y 2 com x re s e y re s . Calcule e
r
u
s
u u u u
Como mencionamos anteriormente, os símbolos , , , , não
r s x y
devem ser considerados como frações. Os símbolos u , x , não têm significado por si
próprios. Para funções de uma variável, a regra da cadeia, é facilmente memorizada se
considerarmos uma derivada ordinária como o quociente de duas diferenciais. Entretanto,
não existe interpretação semelhante para as derivadas parciais.
u f Fr , s, Gr , s [Note que é incorreto escrever u f r , s ], no exemplo acima:
u f Fr, s, Gr , s ln r 2 e 2s r 2 e 2s . Note que f r, s ln r 2 s 2 u
26
Cálculo Diferencial e Integral III
__________________________________________________________________
cada uma dessas variáveis seja por sua vez, uma função de m variáveis y1 , y 2 ,..., y m . Além
xi
disso, suponhamos que cada uma das derivadas parciais i 1,2,..., n; j 1,2,..., m
yi
u u x 1 u x 2 u x n
...
y 1 x 1 y 1 x 2 y 1 xn y 1
u u x 1 u x 2 u x n
...
y 2 x 1 y 2 x 2 y 2 xn y 2
u u x 1 u x 2 u x n
...
y m x 1 y m x2 y m xn y m
du u dx u dy
dt x dt y dt
27
Cálculo Diferencial e Integral III
__________________________________________________________________
du
Denominamos de derivada total de u relação a t. Se u é uma função
dt
diferenciável de n variáveis x 1 , x 2 ,..., x n e cada x i é uma função diferenciável de uma só
variável t, então u é uma função de t e a derivada total de u em relação a t é dada por
du u dx 1 u dx 2 u dx n
...
dt x 1 dt x 2 dt xn dt
du n
u dx i
dt i1 x i dt
28
Cálculo Diferencial e Integral III
__________________________________________________________________
Exercícios
w u3 u2 v 3v w w x 3 y 3
x
u sen( xy )
1)
1 dw
w 5) x
v y ln x t1 dt
y t
y t 1
w u 2 v 2 w w lnu v
s
r 2t dw
2) u re 6) u e
w dt
v s 2 e r s v t t
3 2
t
w x 2 y 3 z 4
w e
v w
r
x 2t dw
4) t r s
2 2
8)
w y 3t 2 dt
v r s
3 3
s z 5 t 4
2
w
2 2 2
w 1 w w
2
r r x y
29
Cálculo Diferencial e Integral III
__________________________________________________________________
w w
Se w f x 2 y 2 , mostre que : y x 0 .
x y
pols
O raio r e a altura h de um cilindro circular reto aumentam às taxas de 0,01
min
pols
1) e 0,02 , respectivamente. Determine a taxa à qual o volume está
min
aumentando no instante em que r = 4 pol e h =1 pol. A que taxa área da
superfície curva varia neste instante ?
dr
Se o raio r da base e a altura h de um cilindro circular reto variam à razão de e
dt
4) dh dV
, respectivamente. Estabeleça Uma fórmula para , onde V é o volume do
dt dt
cilindro.
30
Cálculo Diferencial e Integral III
__________________________________________________________________
absoluto de f em B.
absoluto de f em B.
Teorema: Seja B um disco fechado no plano xy, e seja uma função f de duas
variáveis que é contínua em B. Então existe no mínimo um ponto em B, onde f tem
umvalor máximo absoluto e no mínimo um ponto em B, onde f tem um valor mínimo
absoluto.
31
Cálculo Diferencial e Integral III
__________________________________________________________________
Teste da Derivada Parcial Primeira
f f
extremo relativo em x 0 , y 0 ; então se e existirem, isso implica em:
x x =x 0
y= y0
y x =x 0
y= y0
f f
0
x x =x 0
y= y0
y x =x 0
y= y0
f f
Definição: Um ponto x 0 , y 0 para o qual 0 e 0
x x =x 0
y= y0
y x =x 0
y= y0
O teorema que diz que as derivadas primeiras são nulas nos extremos relativos de
uma função de duas variáveis é uma condição necessária mas não suficiente para que a
função tenha um extremo relativo. Tal situação ocorre em um ponto chamadoponto de sela.
32
Cálculo Diferencial e Integral III
__________________________________________________________________
f x, y f x, y
Para esta função temos que 2 x e 2y .
x y
f 0,0 f 0,0
e são iguais a zero. Parece que esta função não satisfaz as definições
x y
acima.
Teorema: Se uma função f de duas variáveis, tal que f e suas derivadas parciais
primeira e segunda ordem forem contínuas em um disco aberto Ba, b; r ; e, além disso,
f a, b f a, b
suponhamos que 0 , então, podemos calcular o determinante
x y
Hessiano:
2 f a, b 2 f a, b
x2 xy
Ha, b
f a, b 2 f a, b
2 .
yx y2
33
Cálculo Diferencial e Integral III
__________________________________________________________________
f a, b
2
f x, y tem um valor mínimo relativo em a, b se Ha, b 0 e 0
2
x
f a, b
2
f x, y tem um valor máximo relativo em a, b se Ha, b 0 e 0
2
x
[ponto de sela]
Não podemos chegar a conclusão alguma se Ha, b 0
34
Cálculo Diferencial e Integral III
__________________________________________________________________
Exemplo: Demonstrar que a caixa com maior volume, que possa ser colocado
dentro de uma esfera, tem a forma de um cubo.
35
Cálculo Diferencial e Integral III
__________________________________________________________________
Exercícios
1 64
2) f ( x , y) xy 5) f (x, y) 4xy 2 2x 2 y x
x y
36
Cálculo Diferencial e Integral III
__________________________________________________________________
Encontre três números cuja soma seja N N 0 tal que seu produto seja o maior
possível.
Determine as dimensões relativas de uma caixa retangular sem tampa, que será
2
feita com 1 m de material de tal forma que seu volume seja o maior possível.
37
Cálculo Diferencial e Integral III
__________________________________________________________________
Campos Escalares
O termo campo é uma designação genérica para certos fenômenos que ocorrem e
que dependem da posição no espaço e geralmente também do tempo.
T1
T2
38
Cálculo Diferencial e Integral III
__________________________________________________________________
Para cada caso temos um nome específico para a isotímica. Por exemplo:
39
Cálculo Diferencial e Integral III
__________________________________________________________________
Exemplos: Trace algumas isotímicas para as funções abaixo:
1) z y senx 2) z y x2 3) z y ex
z y senx Isotímicas:
3 Y
C=2
1
C=1
X
-6 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6
C=0
-1
C=-1
-2
C=-2
-3
40
Cálculo Diferencial e Integral III
__________________________________________________________________
z y x2 Isotímicas:
6 Y
5
C=2
4
C=1
3
2
C=0
1
C=-1
X
-3 -2 -1 0 1 2 3
-1 C=-2
-2
-3
z y ex Isotímicas:
4 Y
C=2
3
C=1
1
X
C=0
-2 -1 0 1 2
-1
C=-1 -2
-3
C=-2
-4
41
Cálculo Diferencial e Integral III
__________________________________________________________________
Campos Vetoriais
A velocidade das partículas de um fluido que escoa por um tubo de diâmetro e/ou
eixo variáveis é diferente em módulo e/ou direção em diferentes pontos do tubo; a
velocidade constitui, portanto um exemplo de campo vetorial como representado de forma
esquemática na figura abaixo.
v
Para que possamos trabalhar de forma matemática com campos, é necessário
ferramentas chamadas operadores. É o que vamos ver a seguir.
42
Cálculo Diferencial e Integral III
__________________________________________________________________
Operadores
neste exemplo o operador diferencial  atua sobre uma função f x colocado à sua direita
B̂ x , o resultado de ÂB̂ x será:
x x
xx x x x 1 x x
x x x x
logo podemos ver que ÂB̂ x 1 x B̂Â x e portanto a
x x x
multiplicação de dois operadores não é necessariamente comutativa.
Trabalhar com operadores, a principio parece ser difícil, mas na realidade não é e
veremos que isso vai nos poupar muito tempo e muito cálculo.
43
Cálculo Diferencial e Integral III
__________________________________________________________________
Gradiente de um Campo (ou Função) Escalar
î ĵ k̂
x y z
Assim x, y, z nos fornecerá o gradiente da função ou campo escalar
x, y, z .
Significado do Gradiente
Exemplo 2: Dado o gradiente yz î xz ĵ xyk̂ , calcular a função escalar
x, y, z
escalar x, y, z
44
Cálculo Diferencial e Integral III
__________________________________________________________________
Derivada Direcional
f (x, y) 3x 2 y 2 4x e û é um vetor unitário na direção .
6
Neste caso o vetor unitário u é:
sen
6
j
6
x
i cos
6
3 1
û î ĵ , note que o vetor já está normalizado.
2 2
D û f ( x, y) 3 3 x y 2 3
45
Cálculo Diferencial e Integral III
__________________________________________________________________
4
D û f (2,1,3)
5
Por exemplo, no ponto P : 2,1 temos: f (2,1) î ĵ
4 2
5 5
46
Cálculo Diferencial e Integral III
__________________________________________________________________
f 8x î 8 yĵ 2zk̂ e em P , f 8î 4k̂ , aplicando o teorema acima,
f 2 1
n̂ î ĵ é um vetor normal unitário em P, e n̂ é o outro.
f 5 5
47
Cálculo Diferencial e Integral III
__________________________________________________________________
48
Cálculo Diferencial e Integral III
__________________________________________________________________
Seja vx, y, z uma função vetorial com componentes
v 1 x, y, z , v 2 x, y, z , v 3 x, y, z diferenciáveis em x ,y e z então o campo vetorial pode
ser escrito vx, y, z v 1 x, y, z î v 2 x, y, z ĵ v 3 x, y, z k̂ .
como: Chama-se
divergência da função vetorial vx, y, z , a função escalar:
v î
ĵ
k̂ v 1 x, y, z î v 2 x, y, z ĵ v 3 x, y, z k̂ ou
z
x y
Analisaremos o que ocorre nas vizinhanças dos pontos marcados na figura, tomando
os fluxos de entrada e saída de um elemento de volume dv.
49
Cálculo Diferencial e Integral III
__________________________________________________________________
Veremos o que ocorre nas vizinhanças dos pontos e :
dv
E S
S = E
dv
E S
S > E
Aqui sai mais fluido do que entra, então tem que haver uma fonte de fluido.
S E 0 , portanto vx 0 , y 0 , z 0 0 .
50
Cálculo Diferencial e Integral III
__________________________________________________________________
S < E
dv
S
E
Agora entra mais fluido do que sai, então tem que haver um sorvedouro de fluido.
S E 0 , portanto vx 0 , y 0 , z 0 0 .
Convém lembrar essa teoria é completamente geral, não sendo restrita somente à
mecânica de fluidos.
A mesma teoria pode; e, é usada para campos de massa, carga e energia.
x î yĵ zk̂
vx, y, z
x 2
y2 z 2
3
51
Cálculo Diferencial e Integral III
__________________________________________________________________
Exemplo 3: Seja a função vetorial vx, y, z yx 2 î y 2 x 3 ĵ zx 2k̂ ,esboçar,
no plano cartesiano, as regiões onde há fontes, sorvedouros e onde o campo é solenoidal.
î ĵ k̂
v
x y z
v1 v2 v3
é chamada de rotacional da função ou campo vetorial vx, y, z .
52
Cálculo Diferencial e Integral III
__________________________________________________________________
v 0 , nestes casos a hélice vai girar porque as linhas de campo não estão
igualmente espaçadas - os campos não são uniformes.
v 0 , neste caso a hélice não vai girar porque as linhas de campo estão
igualmente espaçadas - o campo é uniforme.
Exemplo:Sejam u y î z ĵ xk̂ e v xy î yz ĵ zxk̂ . Determinar:
1) u v 2) u v 3) u v 4) vu
53
Cálculo Diferencial e Integral III
__________________________________________________________________
Exercícios
Campos Escalares
p ln x y
2 2
py p xy 5) p e cos y
2 2 x
1) 2) 3) p x y 4)
1) T xy 2) T xy 3)
2
T 3x y y
3
2 3
3) Considerar o campo escalar de temperaturas T 3 x y y
54
Cálculo Diferencial e Integral III
__________________________________________________________________
1) f 2x y 7 ) f xyz
3) f senx cos y
2 2 2
9) f x y z
10) f exyz
2 2
4) f x y
x
6) f arctan y
5) Fazer os gráficos de algumas isotímicas ( f constante ). Determinar f e indicar
f por setas em alguns pontos das isotímicas.
y
1) f 2x 3 y 2) f 3) f xy
x
2 2 2 2 2 2
4) f x y 5) f 9x y 6) f 4x 9y
6) Determinar uma função f tal que v f se for possível
v x î yĵ k̂
1) v î ĵ k̂ 2) 3) v x î 2 yĵ zk̂
4)
v x y î x y ĵ z y k̂ 5)
v 2
x î yĵ 6)
v e x seny î e x cos y ĵ
x y2
55
Cálculo Diferencial e Integral III
__________________________________________________________________
7)Determinar a derivada dirigida de f na direção de a onde
1)
2
f x y
2
P : 2,3 a = î + ĵ 5) f x 2 y z P : 1,4,0 a = ĵ - k̂
2) f 2x 3 y P : 0,2 a = 3 ĵ 6)
2
f x y +z
2 2
P : 2,0,3 a = 2 î - ĵ
P : 1,2 P : 3,2,-1
7) f x y z
2 2
3) f x y a = î - ĵ a = 3 î + 2 ĵ - 2k̂
1
P : 1,2,-3
y
P : 3,-13
a = 9 î - 3 ĵ f
4) f 8) 2 2 2 a = 2 î - 3 ĵ + k̂
x x y z
9) Mostrar que fg fg gf
2
10)Mostrar que 2 fg f 2g 2f g g 2 f onde
Divergencia
1) vx, y x î yĵ
5) vx, y, z x y z î ĵ k̂
2) vx, y y 2 î x 2 ĵ 6) vx, y, z x 2 î y 2 ĵ z 2k̂
3) vx, y x 2 3 y 2 î
7) v x, y, z yx 2 i zx 2k
4) vx, y, z x 2 î y 2 ĵ zk̂
56
Cálculo Diferencial e Integral III
__________________________________________________________________
1) f f 3) fg f g f g
2 2
4) fg gf f g g f
2 2
2) fv f v v f
Rotacional
1) v x, y y i x j 5) vx, y, z x z î y z ĵ
x î yĵ zk̂
6) vx, y, z
2) vx, y, z y î z ĵ xk̂
x 2
y2 z 2
3
3) vx, y, z z 2 î x 2 ĵ y 2k̂
7) vx, y, z e x yz î ĵ k̂
4) vx, y, z x 2 î y 2 ĵ zk̂ 8) vx, y, z e x seny î e y cos y ĵ
14)Mostrar que
3) v 0
1) u v u v
2) fv f v f v 4) u v v u u v
57
Cálculo Diferencial e Integral III
__________________________________________________________________
Equações Diferenciais
Uma equação diferencial é uma equação que envolve uma função e suas derivadas.
Exemplos
3
d2 y
7 2
dy dy 3 dy
5x 3 2 3 y y 5x
dx dx dx dx
2
d2 y dy 2y 2y
e y
2 1 4 2 0
dx 2
dx t 2 x
d3 y d2 y
4 sen x 2 5xy 0
dx 3 dx
Exemplos
3
d y
7 2
dy 3 dy
2
dy
5 x 3 e
2
3 y y 5x
dx dx dx dx
58
Cálculo Diferencial e Integral III
__________________________________________________________________
2y 2y
4 0
t 2 x 2
A ordem de uma equação diferencial é a ordem da mais alta derivada que nela
comparece.
Exemplos
dy
- A equação diferencial 5 x 3 é de primeira ordem.
dx
2
d2 y dy
- As equações diferenciais e y 2 1 ;
dx
2
dx
3
d2 y
7 2
dy 3 dy 2y 2y
2 3 y y 5 x e 2 4 2 0 são de segunda ordem.
dx dx dx t x
d3 y d2 y
- A equação diferencial 4 sen x 5xy 0 é de terceira ordem.
dx 3 dx 2
59
Cálculo Diferencial e Integral III
__________________________________________________________________
Notação
É usual representar por y' , y' ' , y' ' ' , y 4 ,..., y n as derivadas primeira, segunda,
terceira, quarta,..., n-ésima em relação à variável independente em questão. Assim
d2 y
y' ' se a variável independente for x, mas se a variável independente for p, então
dx 2
d2 y
y' ' .
dp 2
dp
- Na forma escalar F onde p é o momento linear, pode ser escrita como
dt
F p
dp
- Na forma vetorial F onde p é o momento linear, pode ser escrita como
dt
F p
60
Cálculo Diferencial e Integral III
__________________________________________________________________
Soluções
yx x 2 1 é solução.
Se observarmos, veremos que a equação diferencial acima não tem solução pois a
soma de dois números quaisquer elevados a uma potência par, jamais vai resultar em um
número negativo !
Pode ocorrer, entretanto, que uma equação diferencial admita apenas uma solução,
como y' y 2 0 que só admite solução y 0 .
4
Uma solução particular de uma equação diferencial é qualquer uma das soluções
enquanto que a solução geral de uma equação diferencial é o conjunto de todas as
soluções.
61
Cálculo Diferencial e Integral III
__________________________________________________________________
Por exemplo a equação y' '4y 0 tem como solução geral
c1 c2 yx
5 3 5 sen 2x 3 cos 2x
1 0 sen 2x
0 0 0
Nem sempre se pode expressar mediante uma fórmula única asolução geral de uma
1
equação diferencial. Por exemplo y' y 2 0 , tem duas soluções particulares y e
x
y 0 , mas a fórmula geral não pode ser determinada.
62
Cálculo Diferencial e Integral III
__________________________________________________________________
Uma solução de valores iniciais ou valores no contorno é uma função yx que,
simultaneamente, resolve a equação diferencial e verifica todas as condições
subsidiárias.
63
Cálculo Diferencial e Integral III
__________________________________________________________________
Primeira Ordem
y' f x, y onde a derivada y' aparece apenas no lado esquerdo da equação. Muitas (não
são todas ) equações diferenciais de primeira ordem podem ser escritas na forma padrão
resolvendo-se algebricamente em relação a y' e igualando a f x, y ao membro do lado
direito da equação resultante.
A função f x, y pode sempre ser escrita como o quociente de duas outras funções
dy Mx, y
Mx , y e Nx , y assim: Nx, ydy Mx, ydx ou
dx Nx, y
Seja uma equação diferencial na forma padrão y' f x, y se f x, y pode ser
64
Cálculo Diferencial e Integral III
__________________________________________________________________
Uma equação diferencial na forma diferencial Mx, ydx Nx, ydy 0 é exata
Mx, y Nx, y
se:
y x
3) 2 2
y' 2xy x ; 2xye x xe x dx e x dy 0
2
65
Cálculo Diferencial e Integral III
__________________________________________________________________
Separáveis
Solução Geral
Ax dx Bydy c onde c é uma constante arbitrária. Nem sempre é possível
resolver as integrais acima. Em tais casos utiliza-se técnicas numéricas para obter soluções
aproximadas, e mesmo que seja possível efetuar as integrações, nem sempre se pode
resolver algebricamente em relação a y em termos de x . Em tais casos deixa-se a solução
na forma implícita.
dy
e xy x 2 e y
dx e 2x
xe x dx y 5 1 dy 0 com y0 0
2
1) 2) 2 3)
dx dt t 4
66
Cálculo Diferencial e Integral III
__________________________________________________________________
dy
A equação diferencial homogênea f x, y , gozando da propriedade
dx
f tx, ty f x, y pode ser transformada em ume equação diferencial separável mediante a
dy dv
uma substituição y xv juntamente com a respectiva derivada vx
dx dx
dy
Alternativamente, a solução de f x, y pode ser obtida escrevendo-se a
dx
dx 1
equação diferencial como : e fazendo-se a substituição x yu juntamente
dy f x , y
dx du dx 1
com a derivada correspondente u y . A equação será
dy dy dy f x , y
Há casos, entretanto em que uma das substituições é superior à outra. Em tais casos,
a própria forma da equação diferencial indica a melhor substituição.
dy 2 y 4 x 4
Exemplo:Resolver a equação diferencial .
dx xy 3
67
Cálculo Diferencial e Integral III
__________________________________________________________________
gx, y gx, y
Mx, y e Nx, y em relação a gx, y . A solução de
x y
Mx, ydx Nx, ydy 0 é então dada implicitamente por gx, y c onde c é uma
constante arbitrária.
Mx, ydx Nx, ydy 0 e dgx, y Mx, ydx Nx, ydy . levando esta ultima na
anterior obtemos dgx, yx 0 , assim se o diferencial de uma função for nulo é porque a
68
Cálculo Diferencial e Integral III
__________________________________________________________________
se a equação Ix, yMx, ydx Nx, ydy 0 é exata. Obtém-se uma solução de
1 M N g x dx
Se gx é função de x somente, então Ix, y e
N y x
1 M N h y dy
Se hy é função de y somente, então Ix, y e
M y x
2xydx 1 x 2 dy 0 é exata.
Esta equação tem a forma da Equação Mx, ydx Nx, ydy 0 com
M N
Mx, y 2xy e Nx, y 1 x 2 . Como 2x , a equação diferencial exata.
y x
69
Cálculo Diferencial e Integral III
__________________________________________________________________
Já vimos que se trata de uma equação exata. Devemos agora determinar uma
gx, y gx, y
função gx, y que satisfaça as equações Mx, y e Nx, y .
x y
g
Levando Mx, y 2xy na primeira relação, obtemos 2xy . Integrando ambos os
x
g
membros desta equação em relação a x, vem x dx 2xydx ou
gx, y
gx, y x 2 y h( y) com Nx, y 1 x 2 , em Nx, y , Note que, ao
y
integrar em relação a x, a constante (em relação a x) de integração pode depender de y.
x 2 y y c 2 c 2 c c 1
70
Cálculo Diferencial e Integral III
__________________________________________________________________
Esta equação tem a forma da equação Mx, ydx Nx, ydy 0 com
M N
Mx, y y e Nx, y x . Aqui 1 e 1 que não são iguais. A equação
y x
diferencial não é, pois, exata.
Já vimos que esta equação é exata. Procuraremos agora uma função gx, y
gx, y gx, y
que satisfaça as equações Mx, y e Nx, y . Levando Mx, y na
x y
g
primeira relação, obtemos x sen y . Integrando ambos os membros desta equação
x
g 1 2
em relação ax, obtemos x dx x sen ydx ou gx, y x x sen y h( y) .
2
71
Cálculo Diferencial e Integral III
__________________________________________________________________
1 2
Para achar h( y ) , diferenciamos gx, y x x sen y h( y) em relação ay,
2
g dh( y)
obtendo x cos y , em seguida levamos este resultado, juntamente com
y dy
gx, y
Nx, y x cos y 2y em Nx, y . Achamos
y
dh( y) dh( y)
x cos y x cos y 2 y ou 2 y de onde decorre que h( y) y 2 sem a
dy dy
1 2
constante de integração. Levando este valor de h( y ) em gx, y x x sen y h( y) ,
2
1 2
obtemos gx, y x xseny y 2 . A solução da equação diferencial é dada
2
72
Cálculo Diferencial e Integral III
__________________________________________________________________
Método de Resolução
Uma equação diferencial linear de primeira ordem tem a forma y'px y qx
Um fator de integração para a esta equação é Ix e p x dx que depende apenas de x,
.
sendo independente de y. Multiplicando por Ix ambos os membros da equação
px 3 e qx 6 , e é linear. Aqui px dx 3dx 3x de forma que
p x dx p x dx
Ix e se toma Ix e e 3 x que é o fator de integração procurado.
73
Cálculo Diferencial e Integral III
__________________________________________________________________
dye 6e
3 x 3 x
membros da última equação em relação a x, vem dx
ye 3 x 2e 3 x c y ce 3 x 2 .
p x dx p x dx
Ix e se toma Ix e e x que é o fator de integração procurado.
2
Ix e x2
, obtemos e x2
y'2xe x2
y xe x2
ou
d ye x
2
xe x2
. Integrando ambos os
dx
dye xe
x2 x2
membros desta última equação em relação ax, vem dx
1 1
ye x e x c y ce x .
2 2 2
2 2
74
Cálculo Diferencial e Integral III
__________________________________________________________________
p x dx p x dx
Ix e se toma Ix e
4
e ln x x 4 que é o fator de integração procurado.
temos x 4 y'4x 3 y x 8 ou
d yx 4
x 8 . Integrando ambos os membros desta última
dx
dyx x
1 9 c 1
equação em relação a x, vem 4 8
dx yx 4 x c y 4 x5 .
9 x 9
75
Cálculo Diferencial e Integral III
__________________________________________________________________
Exercícios
1) xy' y 2 0 7) x ydx y 2 dy 0
xy
2) e x y' x y' 8) dx dy 0
xy
xy
3) y'3 y 2 y sen x 9) dx
xy
dy 0
5) e y' y x 11) dy dx 0
1) y' xy ; xydx dy 0
1
2) y' xy ; xdx dy 0
y
76
Cálculo Diferencial e Integral III
__________________________________________________________________
5) y'
xy 2
x 2 y y3
;
xy 2 dx x 2 y y 3 dy 0
6) y'
xy 2
x 2 y y3
;
xy 2 dx x 2 y y 2 dy 0
7) y' 20xy x ; 2xye x2
xe x dx e x dy 0
2 2
dy
1) xdx ydy 0 9) y2
dx
dx
2) xdx y 3 dy 0 10) x2t2
dt
1 dx x
3) dx dy 0 11)
y4 dt t
1
4) t 1dt dy 0 12)
dy
3 5y
y2 dt
1 1 1
5) dx dy 0 13) xdx dy 0
x y y
6)
1
dx dy 0 14)
t 2
1 dt y 2 y dy 0
x
xe x 4 y3
7) y' 15) dt dy 0
2y t y
dy x 1 1
8) 16) dx dy 0
dx y 1 y2
77
Cálculo Diferencial e Integral III
__________________________________________________________________
1
17) dx dy 0
y 6 y 13
2
y
18) y'
x2
19) sen xdx ydy 0 ; y0 2
20) x 2
1 dx
1
y
dy 0 ; y 1 1
x2y y
21) y' ; y3 1
y1
x0 4
dx
22) 8 3x ;
dt
yx 2 xy x 2 y2
1) y' 4) y' 7) y'
x x y2
2
2xy
2y x y'
y x 4 3x 2 y 2 y 4
2) y' 5) 8) y'
x x xy x3y
x 2 2y 2 2x y 2
3) y' 6) y'
xy xy
78
Cálculo Diferencial e Integral III
__________________________________________________________________
ty 1
1) y 2xy dx 1 3x
3 2
y 2 x dy 0 10) 2
t y
1
dt 2 dy 0
ty
2)
3
e x 3x 2 y x 2 dx e x dy 0 3
11) t 2
x dt tdx 0
3) 3x 2
y 2 dx 2x 3 y 4 y 3 dy 0 12) t 2
x 2 dt 2tx x dx 0
6) y sen x xy cos xdx x sen x 1dy 0 15) sent cosx dt senx cost dx 0
y2 2y
7) 2
dt dy 0 16) cos x x cos t dt sent tsenxdx 0
t t
2y 1
8) 3
dt 2 dy 0
t t
9) 4t 3
y 3 2ty dt 3t 4 y 2 t 2 dy 0
79
Cálculo Diferencial e Integral III
__________________________________________________________________
7) dx 2xydy 0 11)
2 2
xy dx x ydy 0
2 y x 3 xy 2 dx xdy 0
8) 2 xydx y dy 0 12)
2xy 2 x dx 4x 2 ydy 0 x 3 y 2 y dx x 2 y 4 x dy 0
9) 2 13)
y
xy dx x y x y dy 0
2 2 2 2
3x y dx 3x y x y dy 0
2 2 3 3 4
10) 14)
e 3x y x dx e dy 0 y1 1
x 2 2 x
4) ;
2
y2 2
y 2y
5) 2
dt dy 0 ;
t t
2y 1
6) 3
dt 2
dy 0 ; y2 2
t t
80
Cálculo Diferencial e Integral III
__________________________________________________________________
dy 1 dy
1) 5y 0 8) y' y0 15) 50 y 0
dx x dt
dy 2 dz 1
2) 5y 0 9) y' y0 16) z0
dx x dt 2t
dy 2 dN
3) 0,01y 0 10) y' y0 17) kN , k constante
dx x dt
dy dp 2
4) 2xy 0 11) y'7 y sen 2x 18) p4
dx dz z
2 2 2
5) y' 3 x y 0 12) y' x y x
3 1
6)
2
y' x y 0 13) y' 2
y 2
x x
7)
4
y' 3 x y 0 14) y' cos x
y1 0 q0 1
2 dq
1) y' yx ; 5) q 4 cos 2t ;
x dt
y 5 N2 8
dN 1
2) y'6xy 0 ; 6) Nt ;
dt t
y1 0 T 0 30
3 dT
3) y'2 xy 2 x ; 7) 0,069T 2,07 ;
dt
v0 0
dv
4) 2 v 32 ;
dt
81
Rev.8
Cálculo Diferencial e Integral III – Respostas dos exercícios propostos
__________________________________________________________________
Página 9
z 2 z 2 z 2 z 2x
1) x
2xy y ;
y
x 2xy 9 ) x x 2 y2 ;
y y x 2 y2
z 2 2 z 3 z y z x
2) x 3x y ;
y
2x y 10) x 2 2
;
y x 2 y2
x y
z ey
;
x 1 x y
2
z 3 3 4 z 2 2 4 3
3) 2xy 12x y y ; 3x y 3x 4xy 11)
x y z ey
e y arcseny x
y 1 x y
2
w 2 w 2 w 2 z 2x z 2x
4) x 3x 3yz ; y 3y 3xz ; z 3z 3xy 12) x 2e sen 3y ;
y
3e cos 3y
z xy y x
z z x 5 ye 2e 2 ye ;
a sec ax by ; b sec ax by
2 2
5) x y
13) z xy y x
5 xe 2xe 2e
y
z x 2 y y 3 2 x xy
e ;
x x 2 y2
2
z 2y z 2 x
6) x ; 14)
x y2 y x y 2 3 2
z x xy 2 y xy
e
y
2
x 2 y2
u
yz sen yz yz cos xz ;
2 2 x
z y z x u
7) ; 15) xz xz cos yz sen xz ;
x x y 2 y x y 2 y
u
xy xy cos yz xy cos xz
z
z x z y
8) x 2 2
;
y
2 2
x y x y
81
Cálculo Diferencial e Integral III – Respostas dos exercícios propostos
__________________________________________________________________
Página 10
2z
6ax by
x2
2
z
2
6cx dy
y
1)
2z
6bx cy
x y
2
z
y x 6bx cy
2z 2
2 sen y y sen x
x2
2
z 2
2
2 sen x x sen y
y
2)
2z
2x cos y 2 y cos x
x y
2
z
y x 2x cos y 2 y cos x
3u
3) 1 3xyz x 2 y2 z2 e xyz
x y z
Página 19
3 3 x 5
z y6 z
2 2 2
z 4x 3 40 / m ; 80 / m
82
Cálculo Diferencial e Integral III – Respostas dos exercícios propostos
__________________________________________________________________
Demonstre! É fácil!
Página 20
1) dw 3x 2 2xy dx 6y x 2 dy
2) dw 10 x 3y 3 dx 4 9xy 2 dy
3) dw 2 x seny dx x 2 cos y 3 y dy
4) dw 2ye 2 x 12x 3 dx e 2 x dy
x 3 y 3 e xy 2
5) dw 2 x x y e
2
xy
dx dy
y3
2x x 2 arctgy y 2 arctgy x 3 2 y 3 xy 2 2 y
6) dw dx dy
x 2 y2 x y 1 y
2 2 2
2x 2 y 2x 2 z
2 2
7) dw 2 x ln y z dx 2 2
dy 2 dz
2
y z y z
8) dw 2 x y 3 z dx 3 x 2 y 2 z dy x 2 y 3 2e 2 z dz
y z y z x z x z x y x y
9) dw 2
dx 2
dy 2
dz
x y z x y z x y z
yx 2 z e yz 1
10) dw 2 x e yz
dx x 2
z
e yz
ln z dy dz
z
2xy 3 zv 4 3x 2 y 2 zv 4 x 2 y3 v 4 x 2 y 3 zv 4 4 x 2 y 3 zv 3
12) dw dx dy dz dt dv
t t t t2 t
83
Cálculo Diferencial e Integral III – Respostas dos exercícios propostos
__________________________________________________________________
Páginas 20, 21, 22 e 23
15)
84
Cálculo Diferencial e Integral III – Respostas dos exercícios propostos
__________________________________________________________________
Página 28
w y 3 x cos xy 3 x cos 3 xy 2 x y lnx senxy cos xy cos 2 xy 2
x x
1)
w 3 x cos xy 3 x cos 3 xy 2 x y lnx senxy cos xy 2 lnx lnx cos 2 xy
y
85
Cálculo Diferencial e Integral III – Respostas dos exercícios propostos
__________________________________________________________________
w r e 2 s s 4 e 2r
r r 2 e 2 s s 4 e 2r
2) 2s
w r e
2
2 s 3 e 2r
s r 2 e 2 s s 4 e 2r
w
2 x 2 y 2 s e 2rs cosy s senx y r r senx senx y r
r
3) x 3 y 4 s e 2rs seny s senx y r r senx senx y r cos x y r
x 3 y 3 r e 2rs seny s senx y r r senx senx y r cos x y r senx
x 2 y 2 e 2rs seny s senx y r r senx senx y r sinx y r senx
2
rs
w r 2 s r e s r s r 2
r
4)
s2 r s r 2
2
rs
2
w s s 2 r e s r s r 2
s
s2 r s r 2 2
dw 1 t2
5) 3 4
dt t 1
dw 2e 2 t 3t 2 2t
6)
dt e 2 t t 3 t 2
dw
dt
4 cost 16 cos 8 t 40 cos 6 t 34 cos 4 t 11 cos 2 t 2
192 cos 8 t sent 208 cos 6 t sent 96 cos 4 t sent 17 cos 2 t sent
7)
sent 64 cos 10 t sent cos 2 4 t
4 t 135 t 2 16 3 t 2 5 t 4
dw 2 3
8)
dt
Página 29
3 2
1) 1,25 pol min 0,565 pol min 2) 5,22 pés 2 h
Página 35
86
Cálculo Diferencial e Integral III – Respostas dos exercícios propostos
__________________________________________________________________
1) 1,2 - ponto de sela
1
2) ,16 - ponto de máximo relativo
4
, - inconclusi vo
, - ponto de máximo relativo
3 3
3) , - ponto de mínimo relativo
3 3
, - ponto de máximo relativo
3 3
, - ponto de mínimo relativo
3 3
1
0, 2 - ponto de sela
5)
0, 1 - ponto de sela
2
1 1
, - ponto de máximo relativo
6) 2 2
1,1 - ponto de mínimo relativo
87
Cálculo Diferencial e Integral III – Respostas dos exercícios propostos
__________________________________________________________________
Página 35
3 3
1) , 4) 0,0 e 0,2
2 2
1 9 6 4 2
2) , 5) , ,
8 16 7 7 7
Página 36
w 2,0,2 2 2
w 2,0,2 2 2
N N N w 0,2,0 2
, , w 0,2,0 2
3 3 3
Portanto os pontos mais próximos da
origem são 0,2,0 e 0,2,0
T 0,2,0 0
T 0,2,0 0
T 1, 2 ,1 200
T 1, 2 ,1 200
3 3 3
T 1, 2 ,1 200
3 , 3 , 6
T 1, 2 ,1 200
T 1, 2 ,1 200
T 1, 2 ,1 200
T 1, 2 ,1 200
T 1, 2 ,1 200
88
Cálculo Diferencial e Integral III – Respostas dos exercícios propostos
__________________________________________________________________
Página 53
1)
1) 3)
89
Cálculo Diferencial e Integral III – Respostas dos exercícios propostos
__________________________________________________________________
2) 4)
5)
90
Cálculo Diferencial e Integral III – Respostas dos exercícios propostos
__________________________________________________________________
Página 53
2)
1) 2)
3)
91
Cálculo Diferencial e Integral III – Respostas dos exercícios propostos
__________________________________________________________________
Página 53
3)
T 2 x3
T 1,1 2
1) T 2,2 16 3)
T 3,4 44
T 4 x 3
2) 3)
4) T 3 3 y2 y3
92
Cálculo Diferencial e Integral III – Respostas dos exercícios propostos
__________________________________________________________________
Página 54
4)
1) f 2 î ĵ
6) f
1
x y2
2
y î x ĵ
2) f e x cosy î seny ĵ
7) f yz î xz ĵ xyk̂
3) f cosx cosy î senx seny ĵ 8) f y z î x z ĵ x y k̂
4) f 2 x î yĵ
9) f 2 x î yĵ zk̂
5) f
2
x y2
2
x î yĵ
10) f e xyz yz î xz ĵ xyk̂
1111)
f 2senx 2 y 2 z 2 x î yĵ zk̂
93
Cálculo Diferencial e Integral III – Respostas dos exercícios propostos
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Página 54
5)
1) 4)
2) 5)
3) 6)
94
Cálculo Diferencial e Integral III – Respostas dos exercícios propostos
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Página 54
6) Resolva! É fácil verificar a resposta!
Página 55
7)
1) D u f 2,3,0 2
2 10
4) Du f 3,13,0
24 17
7) Du f 3,2,1
5 17
2) Du f 0,2,0 3
3 2 14
5) Du f 1,4,0 8) D u f 1,2,3
2 196
3) D u f 1,2,0 2
8 5
6) D u f 2,0,3
5
Página 55
f x, y, z f x , y, z f x, y, z
8) , e
x y z
Página 55
11)
1) v 2 5) v yz xz xy
2) v 0 6) v 2x 2 y 2z
3) v 2x 7) v 2xy x 2
4) v 2x 2 y 1
95
Cálculo Diferencial e Integral III – Respostas dos exercícios propostos
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Página 56
13)
1) v 2k̂ 5) v y î x ĵ
2) v î ĵ k̂ 6) v 0
3)
v 2 y î 2z ĵ 2xk̂ 7)
v e xyz xz xy î xy yz ĵ yz xz k̂
4) v 0 8) v e x cos y k̂
Páginas 75
1)
y2 dy y x
1) y' 7)
x dx y2
x dy x y
2) y' 8)
e 1
x
dx x y
dy y x
3) y' 3 senx y 2 y 9)
dx x y
dy ex
4) Não é possível escrever na forma padrão 10)
dx y e 2 x
y' lnx e y
dy
5) 11) 1
dx
96
Cálculo Diferencial e Integral III – Respostas dos exercícios propostos
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Páginas 75 e 76
2)
A Equação Diferencial é de A Equação Diferencial é de
primeira ordem, linear, não primeira ordem, não
1) 5)
homogênea, separável e não é linear,homogênea, não
exata. separável e não é exata.
A Equação Diferencial é de
A Equação Diferencial é de
primeira ordem, não linear,
2) primeira ordem, linear, não 6)
homogênea, não separável e é
homogênea, separável e é exata.
exata.
A Equação Diferencial é de
A Equação Diferencial é de
primeira ordem, linear, não
3) 7) primeira ordem, linear, não
homogênea, não separável e não
homogênea, separável e é exata.
é exata.
A Equação Diferencial é de
primeira ordem,
4)
linear,homogênea, separável e é
exata.
97
Cálculo Diferencial e Integral III – Respostas dos exercícios propostos
__________________________________________________________________
Páginas 76 e 77
3)
3
1) yx C x 2 12) yt e 5t C
5
x2
2) yx C 2x
4 2 13) yx Ce
2
3) y x
1
14)
t3
t
yt yt C
3 2
3
3x C 3 3 2
2 yt 3 lnyt
4) yt 15) lnt C
t 2t C
2
4 4
13
x 3yx
13
yx lnx C arctg yx C
2
6) 17)
13 3
1
yx xe x e x C
7) 18) yx Ce x
x2
x 1
3
1
9) yx 20) y x
e
xC 4
e3
3 x3
10) xt 21) yx ln yx x 7
t C
3
3
8 4 e 3 t
11) xt Ct 22) x t
3 3
98
Cálculo Diferencial e Integral III – Respostas dos exercícios propostos
__________________________________________________________________
Página 77
4)
x yx 1
1) yx x lnx Cx 5) lnx ln lnx yx 1 C
1 x y x
2) yx x x 2 C 6) yx 4x Cx 2
3) yx Cx 2 1 7) yx x 2 xC
yx
4) lnx ln ln
yx 2 x 2
C 8) yx
y 2
x 2 C
x
x2
2 ln x 2 ln x
x x2
Página 78
5)
1 yx 1 yx x 3
2
t2 C
3) lnx ln ln C 11) y t
3 x3 6 x3 3 t
C 1 2t 3
4) y x 12) x t C
x 2t 1 3
1 yx x 2 yx
2
C
5) lnx ln arctag C 13) x t
2 x 2
x 1 e 2t
C
yx
t
6) 14) yt
x senx 1 Ct 1
C x sent
xt arccos
2
8) yt Ce t 16)
t
99
Cálculo Diferencial e Integral III – Respostas dos exercícios propostos
__________________________________________________________________
Página 78
6)
1
1) yx x C 1 4) yx
2x 3 x 2 C
yx x 1 C
1
2) 5) yx
x 4x 12 x 24 x 24 e x C
4 3 2
yx x tgx C
1
yx e x C
3
3) 6)
3
Página 77 e 78
6)
C
7) yx lnx C 11) y x
x
x2
8) yx C 2x 2 12) yx x tg C
2
C 1 x2 1 yx C 3
9) yx 2 13)
2 x yx
4
x 2 3
100
Cálculo Diferencial e Integral III – Respostas dos exercícios propostos
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Página 78
7)
t 2 16
y t 2 t
t
1) x t 5)
2 2
xt 0
1 2
2) 6) yt t
2
t 2 120 t 2 14
x t
t
3) xt 7)
2 2 3 3t
4 ex 21 e 2
3
x t
1
4) yx 8)
3 3 1 e 2t
Página 80
8)
2 7
2) yx C e 5 x 11) yx cos2x sen2x e 7 x C
53 53
yx C e 0,01x
1
3) 12) yx 1 e 3xx
C
3
1
y x C e x y x e
2
4) 13) x
C
3
y x C e x yx senx C
3
5) 14)
yx e 50 x C
1
6) yx C e 3 x 15)
2
z t C t
3
7) yx C e 5 x5 16)
C
8) y x 17) Nt C e kt
x
C 4z C
9) yx 18) pz
x2 3 z2
101
Cálculo Diferencial e Integral III – Respostas dos exercícios propostos
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Página 80
9)
x2 1 4 8 e t
1) y x 5) qt cos 2t sen2t
4 4x 2 5 5 5
t 2 40
2) y x 5 e
3 x 2 2 6) Nt
3 3t
3) yx x 2 1 7) T t 30 60 e 0,69t
4) vt 16 16 e 2 t
102