INTRODUÇÃOPP
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Ministério da Educação
Centro de formação SOMOS NÓS
Formador(a)
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Assinatura
INTEGRANTES DO GRUPO
DESENVOLVIMENTO
Os Membros Superiores
O esqueleto apendicular superior é caracterizado por sua mobilidade e capacidade de
executar atividades motoras finas. Pode ser dividido em 4 segmentos principais:
o ombro e cintura escapular, formada pelo complexo musculoarticular do ombro;
o braço, segmento mais longo que vai da articulação do ombro até o cotovelo;
o antebraço, que vai do cotovelo ao punho;
e a mão, que consiste no punho, palma, dorso da mão e dedos.
Os dois membros superiores estão unidos ao tronco (esqueleto axial) apenas
anteriormente pelo esterno, e a movimentação de cada membro é independente
do outro.
A cintura escapular é o segmento mais proximal do esqueleto apendicular superior e se
superpõe a partes do tórax e dorso. A cintura escapular é formada por dois ossos: a clavícula
(componente anterior) e a escápula (componente posterior).
Membros Superiores: o componente ósseo
A clavícula é o osso que une o esqueleto apendicular superior com o tronco e funciona
como um suporte móvel para a escápula se mover. Embora seja longa, não possui canal
medular (como os ossos longos). Pode ser dividida em corpo e extremidades esternal e
acromial.
A extremidade esternal tem forma alargada e triangular, compondo a articulação
esternoclavicular; já a extremidade acromial é plana, fazendo parte da articulação
acromioclavicular. Possui a forma de “S”, sendo os dois terços mediais convexos
anteriormente, e o terço lateral, côncavo.
A escápula é um osso plano, triangular, situado na face posterior do tórax, ao nível da 2ª a
7ª costelas. Sua face posterior é convexa e possui a espinha da escápula, que a divide em fossa
supraespinal e infraespinal. Medialmente, a espinha escapular apresenta o tubérculo deltoide,
ponto de fixação do músculo deltoide. A face anterior é côncava e forma uma grande fossa
subescapular. Essas três fossas são superfícies ósseas onde se fixam os músculos.
A espinha da escápula se continua lateralmente como o acrômio, que forma o ponto mais
proeminente do ombro e se articula com a extremidade acromial da clavícula. Na superfície
lateral há a cavidade glenoidal, uma fossa oval, côncava e rasa, com direção anterolateral, que
se articula com o úmero.
A Articulação
A articulação esternoclavicular é o único ponto de transmissão de choques do membro
superior para o esqueleto axial; é sinovial do tipo selar e dividida em dois compartimentos por
um disco articular. Este disco está fixado aos ligamentos esternoclaviculares anterior e
posterior e ao ligamento interclavicular. O ligamento interclavicular se estende de uma
clavícula a outra, na extremidade esternal superior, o que torna a articulação muito forte.
A articulação acromioclavicular também é sinovial, plana, formada pela extremidade
acromial da clavícula e acrômio da escápula. A membrana fibrosa reveste a cápsula articular;
internamente, é revestida pela membrana sinovial. Essa articulação é reforçada pelo ligamento
acromioclavicular, ligamento coracoacromial e pelo ligamento coracoclavicular, que é
composto pelo ligamento conoide e trapezoide.
A articulação acromioclavicular (AC) propriamente dita é fraca, sendo facilmente lesada
por um golpe direto. Em esportes de muito contato, como futebol americano e artes marciais,
uma queda sobre o ombro ou sobre o MMSS estendido não raro leva a luxação da articulação
AC.
Membros Superiores: o componente muscular
Músculos toracoapendiculares anteriores: Juntos, movem o cíngulo do membro
superior; são eles: peitoral maior, peitoral menor, subclávio e serrátil anterior.
O peitoral maior origina-se na metade medial da clavícula, face anterior do esterno e seis
cartilagens costais superiores, insere-se na lateral do sulco intertubercular do úmero e tem a
função de aduzir e rodar medialmente o úmero e mover a escápula anterior e inferiormente.
O peitoral menor origina-se nas costelas 3 a 5, próximo de suas cartilagens costais;
insere-se na margem medial e face superior do processo coracoide da escápula; e tem a função
de estabilizar a escápula, deslocando-a anteroinferiormente.
O subclávio origina-se na junção da 1ª costela e sua cartilagem costal; insere-se na face
inferior do terço médio da clavícula; e tem a função de fixar e deprimir a clavícula.
O serrátil anterior origina-se nas faces externas das laterais das costelas 1 a 8, insere-se na
face anterior da margem medial da escápula e tem a função de protrair (ato de empurrar) a
escápula, mantê-la contra a parede torácica e girá-la.
Músculos toracoapendiculares posteriores: Trapézio, latíssimo do dorso, levantador da
escápula, romboide menor e romboide maior.
O trapézio origina-se no terço medial da linha nucal superior, protuberância occipital
externa, ligamento nucal e processos espinhosos das vértebras C7 a T12, insere-se no terço
lateral da clavícula, acrômio e espinha da escápula, e tem a função de retrair a escápula e girar
a cavidade glenoidal superiormente.
O latíssimo do dorso origina-se nos processos espinhosos de T7 a T12, fáscia
toracolombar, crista ilíaca e 3 costelas inferiores, insere-se no assoalho do sulco
intertubercular do úmero e tem a função de estender, aduzir, girar medialmente o úmero e
elevar o corpo em direção aos braços durante escaladas.
O levantador da escápula origina-se nos tubérculos posteriores dos processos transversos
das vértebras C1 a C4, insere-se na margem medial da escápula superior e tem a função de
elevar a escápula e girar sua cavidade glenoidal inferiormente.
CONCLUSÃO
Os membros superiores que nós chamamos de braços são, na verdade, divididos em
ombros, braços, antebraços e as mãos. Os ombros são formados por dois ossos, a escápula
e a clavícula, e nele se encaixam os braços que são formados por um único osso, o úmero.