Despesa Publica Parte I
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CÓDIGO:
240111518687
MANUEL PIÑON
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Finanças Públicas
Despesa Pública – Parte I
Manuel Piñon
SUMÁRIO
Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Despesa Pública – Parte I . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1. Conceito de Despesa Pública . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1.1. Definições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1.2. Diferenciação – Despesas Orçamentárias, Extraorçamentárias e
Intraorçamentárias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
1.3. Diferenciação – Enfoque Orçamentário e Patrimonial. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
2. Estágios da Despesa Pública Orçamentária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2.1. Diferença – Doutrina X Lei n. 4.320/1964. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2.2. Planejamento. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2.3. Execução da Despesa. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
3. Classificação das Despesas Públicas Orçamentárias. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
3.1. Quanto à Forma de Ingresso. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
3.2. Classificação quanto à Efetividade/Afetação Patrimonial . . . . . . . . . . . . . . . 31
3.3. Classificação Institucional/Departamental. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
3.4. Classificação Funcional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
3.5. Classificação por Estrutura Programática. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
3.6. Quanto à Natureza da Despesa (por Categorias) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
3.7. Classificação por Categoria Econômica (1º Nível) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
3.8. Quanto ao GND – Grupo de Natureza da Despesa (2º Nível). . . . . . . . . . . . . . 54
3.9. Quanto à Modalidade de Aplicação (3º Nível) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55
3.10. Quanto ao Elemento de Despesa (4º Nível). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57
3.11. Classificação da Lei n. 4.320/1964. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58
3.12. Classificação na LRF. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62
3.13. Portaria Interministerial n. 163/2001. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63
3.14. Classificação Regional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64
3.15. Despesas Obrigatórias de Caráter Continuado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64
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Manuel Piñon
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Manuel Piñon
APRESENTAÇÃO
Olá, amigo(a) concurseiro(a)!
O nosso objetivo hoje nessa aula é conhecer a primeira parte dos principais aspectos
relacionados às Despesas Públicas.
Então vamos fazer nossa parte e criar o nosso futuro. Acredite! Acreditar já é meio
caminho andado... o resto é ter persistência, disciplina e não desistir.
Seja IMPARÁVEL!
Boa aula.
Prof. Manuel Piñon
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1.1. DEFINIÇÕES
De acordo com a melhor Doutrina, a Despesa Pública representa o conjunto de dispêndios
do Estado, ou de outra pessoa de Direito Público, com a finalidade de funcionamento dos
serviços públicos e de atendimento às necessidades coletivas aplicando certa quantia dentro
de uma autorização legislativa, buscando a manutenção das atividades do ente estatal ou
para a conservação ou construção de bens públicos.
Em outras palavras, a Despesa Pública é o conjunto de dispêndios efetuados pelo Estado,
em dinheiro, que financiam o funcionamento dos serviços públicos. Está contida no orçamento
e compreende as autorizações para gastos com as várias atribuições governamentais.
De acordo com o MCASP, a despesa orçamentária pública é o conjunto de dispêndios
realizados pelos entes públicos para o funcionamento e manutenção dos serviços públicos
prestados à sociedade.
Ampliando um pouco mais o conceito, podemos dizer que a Despesa Pública é o conjunto
de dispêndios do Estado ou de outra pessoa de direito público a qualquer título, a fim de
saldar gastos fixados na lei do orçamento ou em lei especial, visando à realização e ao
funcionamento dos serviços públicos.
De acordo com a definição presente no site do Tesouro Nacional, a despesa pública é:
a aplicação (em dinheiro) de recursos do Estado para custear os serviços de ordem pública ou
para investir no próprio desenvolvimento econômico do Estado. É o compromisso de gasto dos
recursos públicos, autorizados pelo Poder competente, com o fim de atender a uma necessidade
da coletividade prevista no orçamento.
a aplicação de certa quantia em dinheiro, por parte da autoridade ou agente público competente,
dentro de uma autorização legislativa, para execução de um fim a cargo do governo.
Nessa toada, a Despesa pública também pode ser definida como o conjunto de gastos
realizados pelos entes públicos para custear os serviços públicos prestados à sociedade
ou para a realização de investimentos.
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As despesas públicas devem ser autorizadas pelo Poder legislativo, compondo o orçamento
público, com exceção das chamadas despesas extraorçamentárias.
Nessa linha de raciocínio, podemos dizer que a despesa é parte do orçamento, e, assim,
compõe a distribuição e emprego dos recursos públicos para custeio e investimento em
diferentes setores da administração governamental.
No âmbito contábil-financeiro, a despesa pública nada mais é do que a aplicação de
recursos monetários na realização de gastos efetivos (aqueles que geram decréscimo no
patrimônio público) ou por mutação patrimonial (aqueles que tem efeito permutativo, pela
entrada de um bem ou valor patrimonial).
Do ponto de vista político-institucional, a despesa pública é, por seu turno, a realização
de gastos na implementação de políticas públicas e no cumprimento das finalidades
inerentes à existência do Estado.
Quando analisada em sob a ótica econômica, a despesa é o gasto é uma parcela dos
agregados que expressam a atividade econômica nacional.
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Nosso mantra é o artigo 35 da Lei n. 4.320/1964 que define o seu enfoque orçamentário.
O objetivo desse enfoque orçamentário é evitar o risco de que a execução das despesas
orçamentárias ultrapasse a arrecadação efetiva que foi “colocada” na conta. Veja-o novamente:
DICA
A despesa sob o enfoque patrimonial sempre gera diminuição
do Patrimônio líquido do ente, não se confundindo, assim,
com a despesa sob a ótica orçamentária.
Obs.: Note, por exemplo, que uma despesa de capital relativa à amortização de um
empréstimo obtido não é considerada despesa sob a ótica patrimonial.
Normalmente, o fato gerador será simultâneo tanto na liquidação da despesa, como
na aquisição de bens de consumo. Entretanto, em algumas situações, o fato gerador
poderá ocorrer em momento diferente da liquidação.
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EXEMPLO
Veja o caso da aquisição de um seguro com vigência de 12 meses. Enquanto no enfoque
patrimonial, temos a apropriação de um direito ao seguro. No enfoque orçamentário, a
despesa será reconhecida apenas na liquidação durante o exercício corrente e, ao final desse
exercício, por meio do empenho.
A Lei n. 4.320/1964 manda que as receitas sejam reconhecidas quando arrecadadas (entrada
no caixa), ou seja, manda usar o regime de caixa para as receitas. No regime de caixa, a
contabilização ocorre no momento da entrada ou saída do numerário do caixa
Para as despesas, a Lei n. 4.320/1964 manda que sejam reconhecidas quando empenhadas
(fato gerador), ou seja, pelo regime de competência. No regime de competência, a
contabilização ocorre no momento do fato gerador, independentemente da entrada ou
saída de caixa.
Certo.
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2.2. PLANEJAMENTO
A etapa do planejamento e contratação abrange, de modo geral, a fixação (ou
programação da despesa orçamentária), a descentralização e movimentação de créditos,
a programação orçamentária e financeira e o processo de licitação com a formalização
do contrato, embora não esteja prevista na Lei n. 4.320/1964.
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Execução
Entrega de bens
Contrato Empenho
e/ou serviços
Execução
Pagamento e
Liquidação Retenção
recolhimento
Assertiva errada, pois a banca colocou ao seu final a expressão “previstos na legislação em
vigor”. E isso não é verdade.
A execução da despesa orçamentária pública transcorre em três estágios, que conforme
previsto na Lei n. 4.320/1964 são: empenho, liquidação e pagamento.
Errado.
Nesse sentido, é importante destacar que a legislação não permite a troca de ordem
entre os estágios, com exceção apenas para o estágio da programação e apenas para
aquelas as despesas realizadas via abertura de créditos extraordinários, que, tendo em
vista a sua natureza de imprevisibilidade e urgência não passa pela fase da programação.
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• Fixação da despesa
Planejamento • Descentralização de créditos
• Programação orçamentária e financeira
• Empenho
• Em liquidação
Execução
• Liquidação
• Pagamento
Controle
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Planejamento
Execução
ou pré-empenho
Descentralização
Liquidação
dos créditos
Programação
Pagamento
orçamentária
e financeira
Licitação
e contratação
FIXAÇÃO
A fixação é um estágio da despesa pública
mais relacionado ao processo de elaboração
orçamentária. É a etapa que dá origem aos
créditos orçamentários, iniciada na elaboração
orçamentária e que se materializa pela
publicação da Lei do Orçamento Anual - LOA.
Note que a fixação da despesa tem como correspondente a etapa de previsão da receita
ainda durante o processo de elaboração da LOA e lembre-se que o processo da fixação da
despesa orçamentária é concluído com a autorização dada pelo poder legislativo por
meio da LOA-Lei Orçamentária Anual, ressalvadas, claro, as eventuais aberturas de créditos
adicionais no decorrer da vigência do orçamento.
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Sem dúvida, inicialmente a despesa deve ser fixada na LOA (autorização orçamentária)
conforme disposto no MCASP – MANUAL DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO:
A etapa do planejamento abrange, de modo geral, toda a análise para a formulação do plano
e ações governamentais que servirão de base para a fixação da despesa orçamentária, a
descentralização/movimentação de créditos, a programação orçamentária e financeira, e o
processo de licitação e contratação.
Depois, temos a execução financeira da despesa pública, com os estágios previstos. Confira
no MCASP:
4.4.2. Execução
A execução da despesa orçamentária se dá em três estágios, na forma prevista na Lei n. 4.320/1964:
empenho, liquidação e pagamento.
Certo.
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PPA
LDO LOA
• Fase entendida
pela Doutrina. ? Ordinária
• Autorização
dada pelo Poder Global
Legislativo ao
Poder Executivo. Por estimativa
2.3.1. EMPENHO
A Lei n. 4.320/1964, em seu art. 35, II, dispõe que pertencem ao exercício financeiro as
despesas nele legalmente empenhadas.
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o empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado
obrigação de pagamento, pendente ou não de implemento de condição.
DESPESA PÚBLICA
ESTÁGIOS DA DESPESA
1° ESTÁGIO – EMPENHO DA DESPESA
É o ato emanado de autoridade competente
que cria para o Estado obrigação de pagamento,
pendente ou não de condição. Em outras palavras,
o empenho é o ato que oficialmente reserva
(destaca) um determinado montante de uma
dotação orçamentária para fazer frente a uma
despesa específica.
Modalidades de Empenho
Aluno(a), tenha em mente que o empenho, de acordo com sua natureza e finalidade,
pode ser ordinário, global ou por estimativa.
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Usa-se o empenho ordinário para acudir despesas normais com montante previamente
conhecido e cujo pagamento deva ocorrer de uma só vez.
Já o empenho global é aquele que serve para aquelas despesas com montante
previamente conhecido, mas cujo pagamento seja parcelado, como nos casos das despesas
com aluguéis, prestação de serviços, salários etc.
Assertiva do tipo “cara crachá” com o que diz o artigo 60 da Lei n. 4.320/1964 a seguir
reproduzido com grifos nossos:
Certo.
Por seu turno, para acolher despesas cujo valor não se possa determinar previamente,
usa-se o empenho por estimativa, como nos casos de contas de água, luz, telefone, diárias
etc. São gastos que ocorrem regularmente, mas cujos valores oscilam bastante.
Anulação de um Empenho
Um empenho pode ser anulado, ao longo do exercício, seja parcial ou totalmente.
Importante destacar que, quando o valor empenhado é superior ao montante da despesa,
deve-se anulá-lo parcialmente, no valor correspondente ao excesso.
Entretanto, quando o serviço contratado não tenha sido prestado ou o material
encomendado não tiver sido entregue, bem como se houver incorreção na emissão do
empenho, nesses casos deve-se anular o empenho totalmente.
Importante destacar que, ao final de cada exercício, o empenho deve ser totalmente
anulado caso ainda não tenha sido liquidado, exceto para aqueles que se enquadrarem
nas condições previstas para inscrição em Restos a Pagar.
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Art. 35. O empenho de despesa não liquidada será considerado anulado em 31 de dezembro,
para todos os fins, salvo quando:
I – vigente o prazo para cumprimento da obrigação assumida pelo credor, nele estabelecida;
II – vencido o prazo de que trata o item anterior, mas esteja em cursos a liquidação da despesa,
ou seja de interesse da Administração exigir o cumprimento da obrigação assumida pelo credor;
III – se destinar a atender transferências a instituições públicas ou privadas;
IV – corresponder a compromissos assumido no exterior.
Art. 28 A redução ou cancelamento no exercício financeiro, de compromisso que caracterizou
o empenho, implicará sua anulação parcial ou total, revertendo a importância correspondente
à respectiva dotação, pela qual ficará automaticamente desonerado o limite de saques da
unidade gestora.
Características do Empenho
O empenho serve, na verdade, para reservar parte dos créditos disponíveis, em
consonância com o artigo 60 da Lei n. 4.320/1964, que veda a realização de despesa sem
prévio empenho.
Em outras palavras, após a realização do empenho, o montante correspondente da
dotação necessário para fazer face à despesa fica protegido, evitando-se, assim, que,
depois de executado o contrato, não haja recursos financeiros para o pagamento do bem
ou serviço prestado à Administração Pública.
Importante destacar que o empenho da despesa não pode exceder o limite dos créditos
concedidos, ou seja, as despesas só podem ser empenhadas até o limite dos créditos
orçamentários iniciais e dos créditos orçamentários adicionais, em consonância com o
cronograma de desembolso da unidade gestora, devidamente aprovado.
Guarde também que o empenho não poderá exceder o saldo disponível de dotação
orçamentária, nem o cronograma de pagamento o limite de saques fixado.
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Numa primeira leitura, nossa tendência é achar que a assertiva está errada, mas se acordo
com a Lei n. 4.320/1964, o empenho é o ato emanado de autoridade competente que cria
para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição.
Assim, o empenho em verdade é uma garantia ao credor que, se ele cumprir os termos do
que foi tratado com a Administração, receberá o pagamento que estará reservado para ele.
Mas é bom destacar que mesmo estando a despesa legalmente empenhada, o Estado ainda
não se vê obrigado a efetuar o pagamento, já que o implemento de uma determinada
condição poderá estar concluído ou não.
Guarde que a Lei n. 4.320/1964 determina que o pagamento de qualquer despesa pública,
independentemente do valor, passe pela fase “decisiva” da liquidação.
Somente com a liquidação, segundo estágio da execução da despesa, que será cobrada a
prestação dos serviços, a entrega dos bens ou a realização da obra, de modo a impedir o
pagamento sem o implemento de condição.
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recebido. Nesse caso, registra-se essa nota fiscal como “em liquidação”, mas muita atenção
na hora da prova. Você deve prestar atenção ao enunciado da questão para respondê-la
corretamente.
2.3.2. LIQUIDAÇÃO
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ESTÁGIOS DA DESPESA
2° ESTÁGIO – LIQUIDAÇÃO
A liquidação nos termos do art. 63 da Lei n. 4.320/1964, consiste na verificação
do direito adquirido pelo credor, tendo por base os títulos e documentos
comprobatórios do respectivo crédito.
O objetivo da liquidação é de apurar o implemento de condição, ou seja, se o
credor cumpriu ou não a sua parte, verificando:
• A origem e o objetivo do que se deve pagar;
• A importância exata a pagar;
• A quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação;
A liquidação da despesa por fornecimentos feitos ou serviços prestados terá
por base:
• O contrato, ajuste ou acordo respectivo
• A nota de empenho
• Os comprovantes de entrada do material ou prestação de serviço
Em
Empenho Liquidação Pagamento
liquidação
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Na verdade, para que a despesa seja paga é necessário que tenha sido empenhada e liquidada.
Confira essa condição no MCASP, com grifos nossos:
4.4.2.4. Pagamento
O pagamento consiste na entrega de numerário ao credor por meio de cheque nominativo,
ordens de pagamentos ou crédito em conta, e só pode ser efetuado após a regular liquidação
da despesa.
Errado.
2.3.3. PAGAMENTO
O pagamento é o terceiro e último estágio execução da despesa. Regulado no artigo
64 da Lei n. 4.320/1964, “a ordem de pagamento é o despacho exarado por autoridade
competente, determinando que a despesa seja paga”.
Importante gravar que o pagamento da despesa só pode ser efetuado quando ordenado
após sua regular liquidação, ou seja, desde que seja verificado o direito adquirido do credor,
no estágio da liquidação.
Em regra, o pagamento deve ser realizado via de ordem bancária, precedida da autorização
do titular da Unidade Gestora ou seu preposto. Em termos de União, é realizado via SIAFI,
mediante ordem bancária correspondente à respectiva dívida líquida. Em outros termos,
equivale à assinatura do gestor público determinando o pagamento.
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Despesa Pública – Parte I
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Art. 38. Não será permitido o pagamento antecipado de fornecimento de materiais, execução de
obra, ou prestação de serviço, inclusive de utilidade pública, admitindo-se, todavia, mediante as
indispensáveis cautelas ou garantias, o pagamento de parcela contratual na vigência do respectivo
contrato, convênio, acordo ou ajuste, segundo a forma de pagamento nele estabelecida, prevista
no edital de licitação ou nos instrumentos formais de adjudicação direta.
Um ponto que merece destaque diz respeito à reposição de valores pagos indevidamente,
no mesmo exercício financeiro, que deve ser procedida à conta bancária da Unidade Gestora
de origem, usando-se a Guia de Recebimento. Caso a reposição ocorra em outro exercício
financeiro, no caso da União deve-se usar o DARF, a crédito do Tesouro Nacional.
Errado.
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Na verdade, guarde que a despesa orçamentária é toda transação que depende de autorização
legislativa, na forma de consignação de dotação orçamentária, para ser efetivada.
Errado.
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Na verdade, guarde que a despesa orçamentária é toda transação que depende de autorização
legislativa, na forma de consignação de dotação orçamentária, para ser efetivada.
Errado.
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DICA
A grande dica aqui é que, no geral, a despesa orçamentária
efetiva é despesa corrente, mas pode haver despesa corrente
não efetiva como a despesa com a aquisição de materiais para
estoque e a despesa com adiantamentos, que representam
fatos permutativos, embora sejam despesas correntes.
Despesa
Orçamentária
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Despesa Pública – Parte I
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A despesa pública considerada não efetiva é aquela que, no momento da sua realização,
não reduz a situação líquida patrimonial da entidade e constitui fato contábil permutativo.
Também chamada de despesa “por mutação/mudança patrimonial”.
Certo.
Classificação Institucional
25 2 01
ÓRGÃO OU
Ministério da Fazenda
TIPOS DE ADMINISTRAÇÃO
1 – Direta
2 – Autarquia, Fundação e Agência
9 – Fundo
UNIDADE ORÇAMENTÁRIA
Banco Central do Brasil
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A ideia básica é que as dotações são confiadas diretamente a um Órgão, cujo dirigente é
o titular da responsabilidade pela execução e que, por sua vez, é subdividido em Unidades
Orçamentárias, às quais caberão a execução das despesas, bem como a fiscalização a ser
executada pelo órgão setorial de controle interno.
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Despesa Pública – Parte I
Manuel Piñon
Guarde ainda que na classificação institucional, a nível federal, são Órgãos: Presidência
da República e Ministérios, Câmara dos Deputados, Senado Federal e TCU, STF, STJ, Justiça
Federal, Justiça Militar da União, Justiça Eleitoral, Justiça do Trabalho e a Justiça do Distrito
Federal e dos Territórios.
Importante destacar também que além das subdivisões de cada Órgão, são também
Unidades Orçamentárias os chamados órgãos autônomos, as autarquias, as fundações
públicas, as empresas públicas e as sociedades de economia mista.
O código da classificação Institucional é composto por cinco dígitos, sendo que os dois
primeiros identificam o Órgão e os três últimos, a Unidade Orçamentária.
A função pode ser traduzida como o maior nível de agregação das diversas áreas de atuação
do setor público. Reflete a competência institucional do órgão, como cultura, educação, saúde,
defesa, que guarda relação com os respectivos Ministérios. Há situações em que o órgão pode
ter mais de uma função típica, considerando-se que suas competências institucionais podem
envolver mais de uma área de despesa. Nesses casos, deve ser selecionada, entre as competências
institucionais, aquela que está mais relacionada com a ação.
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Atualmente temos 28 funções com códigos de dois dígitos, já que as funções são
divididas em sub funções. A subfunção representa uma partição da função, visando agregar
determinado subconjunto de despesas do setor público. Veja na tabela a seguir, a título
exemplificativo, parte das funções e subfunções extraídas do SIAFI:
FUNÇÃO SUBFUNÇÃO
031 - Ação Legislativa
01 - Legislativa
032 - Controle Externo
061 - Ação Judiciária
02 - Judiciária
062 - Defesa do Interesse Público no Processo Judiciário
091 - Defesa da Ordem Jurídica
03 - Essencial à Justiça
092 - Representação Judicial e Extrajudicial
121 - Planejamento e Orçamento
122 - Administração Geral
123 - Administração Financeira
124 - Controle Interno
125 - Normatização e Fiscalização
04 - Administração 126 - Tecnologia da Informação
127 - Ordenamento Territorial
128 - Formação de Recursos Humanos
129 - Administração de Receitas
130 - Administração de Concessões
131 - Comunicação Social
151 - Defesa Aérea
05 - Defesa Nacional 152 - Defesa Naval
153 - Defesa Terrestre
181 - Policiamento
06 - Segurança Pública 182 - Defesa Civil
183 - Informação e Inteligência
211 - Relações Diplomáticas
07 - Relações Exteriores
212 - Cooperação Internacional
241 - Assistência ao Idoso
242 - Assistência ao Portador de Deficiência
08 - Assistência Social
243 - Assistência à Criança e ao Adolescente
244 - Assistência Comunitária
Guarde, portanto, que. enquanto o código das funções é composto por dois dígitos
numéricos, o das subfunções, por três dígitos, sem significado especial.
Destaca-se a função Encargos Especiais, que engloba as despesas que não podem
ser associadas a um bem ou serviço a ser gerado no processo produtivo corrente, tais
como dívidas, ressarcimentos, indenizações e outras afins, representando, portanto, uma
agregação neutra. A utilização dessa função irá requerer o uso das suas subfunções típicas.
A subfunção representa uma partição da função, visando agregar determinado
subconjunto de despesas do setor público.
De acordo com o MTO:
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Certo.
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Eixos estratégicos
Legenda
estratégica
Dimensão
Não
Tema LOA
orçamentário
Dimensão
tática
Programa Indicador de
Objetivo Meta
resultado
Ação Plano
Produto
operacional
orçamentário
Dimensão
orçamentária
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Despesa Pública – Parte I
Manuel Piñon
diretamente aos novos programas. Portanto, o produto de uma ação, como resultado,
deve visar a concretização/realização dos objetivos pretendidos nos programas.
O conjunto dos produtos de determinadas ações viabilizará a execução do objetivo e
o cumprimento da meta geral estabelecida para um programa finalístico, mensurada por
um indicador de resultado.
Ao se resgatar o modelo lógico como organizador dos elementos constitutivos dos
programas do novo PPA, a metodologia visa contribuir para um adequado desenho dos
programas, o que posteriormente auxilia na avaliação das políticas públicas na medida em
que identifica claramente os objetivos e resultados esperados do programa, bem como os
indicadores de resultado.
EXEMPLO
Programa Brasil Universitário.
EXEMPLO
Programa Gestão da Política de Saúde.
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Despesa Pública – Parte I
Manuel Piñon
Guarde que, para alcançar os objetivos estratégicos definidos no PPA toda a ação do
governo deve estar estruturada em programas.
De acordo com o MCASP, programa é o instrumento de organização da atuação
governamental que articula um conjunto de ações que concorrem para a concretização de
um objetivo comum preestabelecido, visando à solução de um problema ou ao atendimento
de determinada necessidade ou demanda da sociedade.
Em outras palavras, os programas nada mais são do que uma organização de ações,
e, devemos que destacar que são as execuções das ações que tornam um programa
algo prático por meio do alcance do seu objetivo e das suas metas, ou seja, as ações é
que são executáveis.
Importante registrar que na LOA uma ação orçamentária padronizada pode estar
vinculada a mais de um objetivo e que as ações devem estar relacionadas às subfunções
relativas à finalidade do gasto, independente do ente público a que pertençam.
Nesse sentido, o MTO recomenda que quando do cadastro das ações, deve-se primeiro
identificar se é uma atividade, um projeto ou uma operação especial e, em seguida, faz-
se o registro das demais características das ações como título, tipo, descrição, base legal,
produto, unidade de medida etc.
Desse modo, precisamos agora conhecer os conceitos dos 3 tipos de ações: atividade,
projeto e operações especiais.
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Despesa Pública – Parte I
Manuel Piñon
EXEMPLO
Despesas com manutenção, com atividades de fiscalização e monitoramento e campanhas
anuais de vacinação.
Ação 4339 – Qualificação da Regulação e Fiscalização da Saúde Suplementar.
EXEMPLO
Construção de uma escola ou de um hospital.
Ação 7M63 – Adequação de Trecho Rodoviário – km 714 – km 725 – na BR-364/RO.
DICA
Cada projeto ou atividade, devidamente quantificada em
sua unidade de medida, somente pode ser associada a um
único produto, dando origem à respectiva meta.
A Operação Especial é usada para despesas que não contribuem para a manutenção,
expansão ou aperfeiçoamento das ações de governo, das quais não resulta um produto
e não geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços.
EXEMPLO
Pense, por exemplo, em uma despesa com juros da dívida pública ou em uma despesa com
contribuição para organismos internacionais como a ONU. Essas despesas não contribuem
para a manutenção das ações do governo e não geram bens e serviços para a população
sendo, portanto, operações especiais.
Destaque-se que as operações especiais têm como característica não retratar a atividade
produtiva no âmbito federal, podendo, entretanto, contribuir para a produção de bens
ou serviços à sociedade, quando caracterizada por transferências a outros entes.
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Despesa Pública – Parte I
Manuel Piñon
Guarde que, por sua vez, o Plano Orçamentário – PO é, nas palavras do MTO, uma
identificação orçamentária, de caráter gerencial (não constante da LOA), vinculada à ação
orçamentária, que tem por finalidade permitir que tanto a elaboração do orçamento quanto
o acompanhamento físico e financeiro da execução ocorram em um nível mais detalhado
do que o do subtítulo (localizador de gasto) da ação. O código do PO é uma identificação
alfanumérica de quatro posições.
A estrutura da programação orçamentária da despesa é dividida em programação
qualitativa e programação quantitativa. Vamos conhecê-los e diferenciá-los.
Programação qualitativa – o programa de trabalho define qualitativamente a programação
orçamentária e deve responder, de maneira clara e objetiva, às perguntas clássicas que
caracterizam o ato de orçar, sendo, do ponto de vista operacional, composto dos seguintes
blocos de informação: Classificação por Esfera, Classificação Institucional, Classificação
Funcional, Estrutura Programática e principais informações do Programa e Ação.
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Despesa Pública – Parte I
Manuel Piñon
EXEMPLO
O exemplo clássico é o da vacinação dos idosos contra a gripe, onde a meta é regionalizada
de acordo com o número de idosos de cada Estado, mesmo sendo uma campanha nacional
e as vacinas sejam compradas pelo Governo Federal.
Já a programação financeira define o que adquirir e com quais recursos, por meio da
natureza da despesa, identificador de uso, fonte de recursos, identificador de operações
de crédito, identificador de resultado primário, dotação e justificativa.
DICA
É por meio da classificação quantitativa financeira que
os recursos correspondentes aos créditos orçamentários
pretendidos são inseridos na programação, com a
especificação das respectivas fontes de recursos.
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Finanças Públicas
Despesa Pública – Parte I
Manuel Piñon
EXEMPLO
Estrutura completa da programação extraída do MTO
CÓDIGO COMPLETO* 10. 39. 252. 26. 782. 2075. 7M64. 0043. 9999. 0. 100. 4490. 2
Função: Transporte 26
CLASSIFICAÇÃO
FUNCIONAL Subfunção: Transporte
782
Rodoviário
Programa: Transporte
2075
Terrestre
CLASSIFICAÇÃO Ação: Construção de trecho
PROGRAMÁTICA 7M64
rodoviário
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Finanças Públicas
Despesa Pública – Parte I
Manuel Piñon
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º
3 1 90 11 00
Aplicação direta
Despesa corrente
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Despesa Pública – Parte I
Manuel Piñon
DICA
Guarde o mnemônico: C-G-MM-EE-DD, CGMMEE ou CGMED.
DICA
Com 6 dígitos (sem os desdobramentos dos subelementos
que são facultativos) C-G-MM-EE.
Com 8 dígitos (completo, com os subelementos)
C-G-MM-EE-DD.
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Despesa Pública – Parte I
Manuel Piñon
No que diz respeito ao Grupo de natureza de despesa – GND, podemos dizer que
é um agregador de elementos de despesa com as mesmas características quanto ao
objeto de gasto.
No que diz respeito à Modalidade de aplicação, podemos dizer que, visando eliminar a
dupla contagem dos recursos transferidos ou descentralizados, indica se os recursos serão
aplicados mediante transferência financeira, inclusive a decorrente de descentralização
orçamentária para outros níveis de Governo, seus órgãos ou entidades, ou diretamente para
entidades privadas sem fins lucrativos e outras instituições; ou, então, diretamente pela
unidade detentora do crédito orçamentário, ou por outro órgão ou entidade no âmbito do
mesmo nível de Governo. Ressalte-se que a modalidade de Aplicação 90 é a mais utilizada,
pois é a aplicação direta do recurso público pelo próprio ente.
No que diz respeito ao Elemento de despesa, podemos dizer que tem por finalidade
identificar os objetos de gasto, enquanto o seu desdobramento facultativo visa atender
necessidades específicas de escrituração contábil e controle da execução orçamentária.
A título meramente exemplificativo, podemos mencionar o caso das despesas com
aquisição de material de consumo que tem a natureza da despesa classificada como 3.3.90.30.
São classificadas como “3 – Despesas Correntes”, no grupo de despesa “3 – Outras
Despesas Correntes”. Como essa despesa executada diretamente pela União, quanto à
modalidade de aplicação é classificada “90 – Aplicações Diretas. Já o elemento de despesa
no qual devem ser registrados os gastos com aquisição de material de consumo é o “30
– Material de Consumo”.
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Despesa Pública – Parte I
Manuel Piñon
Importante saber que a classificação por natureza de despesa é obrigatória para todos os
entes da federação e tem por finalidade a obtenção de informações macroeconômicas sobre
os efeitos dos gastos do setor público na economia e o controle gerencial do gasto. Guarde
ainda que o conjunto de informações que constitui a natureza de despesa orçamentária
forma um código estruturado que agrega a categoria econômica, o grupo, a modalidade
de aplicação e o elemento. Também, compõe o código o sub elemento que é facultativo.
Registre-se que o 5º nível, desdobramento facultativo ou sub elemento deve ser aplicado
de acordo com a necessidades cada Ente em termos de escrituração contábil e controle
da execução orçamentária.
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Despesa Pública – Parte I
Manuel Piñon
No que diz respeito à natureza da despesa orçamentária, as reservas não são classificadas
como despesas correntes nem como despesas de capital. Para efeito de classificação, as
reservas do RPPS – Regime Próprio de Previdência Social e as reservas de contingência serão
identificadas como grupo “9”, todavia, não são passíveis de execução, servindo de fonte
para abertura de créditos adicionais, mediante os quais se dará efetivamente a despesa
que será classificada nos respectivos grupos.
Errado.
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Despesa Pública – Parte I
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Despesa
Não contribui para formação ou aquisição de
Corrente
bem de capital
Pode provocar registro em ativos ou passivos
Classificação da circulares
Despesa por
Categoria Econômica
Certo.
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Despesa Pública – Parte I
Manuel Piñon
Segundo o artigo 12, § 1º, da Lei n. 4.320/1964, as Despesas de Custeio são aquelas
destinadas à manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a
atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis.
As Transferências Correntes, por outro lado, são as dotações para despesas às quais
não corresponda contraprestação direta em bens ou serviços.
Além dessas, classificam-se como correntes as contribuições e subvenções destinadas
a atender à manutenção de outras entidades de direito público ou privado, neste
caso, evidentemente, com contraprestação em bens ou serviços deficitários, mas de
interesse público.
As transferências podem ser constitucionais, legais, decorrentes de convênios ou
contratos de repasse ou simplesmente decorrentes de autorizações orçamentárias.
As subvenções são transferências destinadas a cobrir despesas de custeio das entidades
beneficiadas, distinguindo-se como subvenções sociais e econômicas.
As subvenções sociais são as que se destinem a instituições públicas ou privadas de
caráter assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa.
As subvenções econômicas são as que se destinem a empresas públicas ou privadas
de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril.
Fundamentalmente e nos limites das possibilidades financeiras a concessão de subvenções
sociais visará a prestação de serviços essenciais de assistência social, médica e educacional,
sempre que a suplementação de recursos de origem privada aplicados a esses objetivos,
revelar-se mais econômica.
O valor das subvenções, sempre que possível, será calculado com base em unidades de
serviços efetivamente prestados ou postos à disposição dos interessados obedecidos os
padrões mínimos de eficiência previamente fixados.
Somente à instituição cujas condições de funcionamento forem julgadas satisfatórias
pelos órgãos oficiais de fiscalização serão concedidas subvenções.
A cobertura dos déficits de manutenção das empresas públicas, de natureza autárquica
ou não, far-se-á mediante subvenções econômicas expressamente incluídas nas despesas
correntes do orçamento da União, do Estado, do Município ou do Distrito Federal.
Consideram-se, igualmente, como subvenções econômicas as dotações destinadas
a cobrir a diferença entre os preços de mercado e os preços de revenda, pelo Governo,
de gêneros alimentícios ou outros materiais e as dotações destinadas ao pagamento de
bonificações a produtores de determinados gêneros ou materiais.
A Lei de Orçamento não consignará ajuda financeira, a qualquer título, a empresa
de fins lucrativos, salvo quando se tratar de subvenções cuja concessão tenha sido
expressamente autorizada em lei especial.
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Despesas de Capital
As Despesas de Capital são subdivididas em Investimentos, Inversões Financeiras e
Transferências de Capital.
4. Despesas de Capital
4.1. Investimentos
4.2. Inversões Financeiras
4.3. Transferências de Capital
Investimentos: são as dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive
as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à sua realização, bem como
para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material
permanente e constituição ou aumento do capital de empresas industriais ou agrícolas.
Importante destacar que são classificados como Investimentos, as Sentenças
Judiciárias e Despesas de Exercícios Anteriores, quando expressamente se referirem
a investimentos.
Inversões Financeiras: são as dotações destinadas à aquisição de imóveis, ou de bens
de capital já em utilização, aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou
entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento
do capital, e a constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que visem a
objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros.
A construção de um prédio, portanto, constitui investimento, enquanto a aquisição de
um prédio já em utilização consiste em inversão financeira. A aquisição de um imóvel novo
para ser utilizado especificamente no fim a que se destina o órgão público é classificada
como investimento.
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Despesa Pública – Parte I
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Errado.
Saiba que o PIB – Produto Interno Bruto se refere ao valor agregado de todos os bens
e serviços finais produzidos dentro do território econômico do país, independentemente
da nacionalidade dos proprietários das unidades produtoras desses bens e serviços.
Assim, a despesa de capital só impacta o PIB se servir para agregar valor aos bens e
serviços finais dessa economia.
No caso de uma inversão financeira, como a aquisição de um prédio já pronto (usado)
para a instalação de um serviço público não agrega valor à economia, não alterando o PIB.
Já os investimentos são as despesas de capital que agregam valor aos bens e,
gerando acréscimos ao PIB.
EXEMPLO
Veja, por exemplo, a construção de um novo prédio para abrigar um órgão público, que é uma
despesa de capital – investimento, incrementou o PIB ao agregar valor a um bem que não
existia (prédio novo).
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Despesa Pública – Parte I
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DICA
A classificação por GND diverge daquela por Grupo de
Despesa utilizada nas leis de orçamento.
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Despesa Pública – Parte I
Manuel Piñon
OU
Indiretamente, via transferência financeira, inclusive a decorrente de descentralização
orçamentária para outras esferas de governo, seus órgãos ou entidades, ou ainda para
entidades privadas sem fins lucrativos e outras instituições.
A especificação da modalidade de aplicação observará, no mínimo, o seguinte
detalhamento:
30 – governo estadual;
40 – administração municipal;
50 – entidade privada sem fins lucrativos;
90 – aplicação direta; ou
99 – a ser definida.
Em outras palavras, a modalidade de aplicação destina-se a indicar se os recursos serão
aplicados diretamente pela unidade detentora do crédito orçamentário, ou transferidos,
ainda que na forma de descentralização, a outras esferas de governo, órgãos ou entidades,
de acordo com a especificação estabelecida pela Secretaria de Orçamento Federal, do
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MPOG (que foi absorvido pelo Ministério
da Economia), observando-se, no mínimo, o seguinte detalhamento:
20 – Transferências à União
Despesas realizadas pelos Estados, Municípios ou pelo Distrito Federal, mediante
transferência de recursos financeiros à União, inclusive para suas entidades da
administração indireta.
40 – Transferências a Municípios
Despesas realizadas mediante transferência de recursos financeiros da União ou dos
Estados aos Municípios, inclusive para suas entidades da administração indireta.
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Despesa Pública – Parte I
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80 – Transferências ao Exterior
Despesas realizadas mediante transferência de recursos financeiros a órgãos e entidades
governamentais pertencentes a outros países, a organismos internacionais e a fundos
instituídos por diversos países, inclusive aqueles que tenham sede ou recebam os recursos
no Brasil.
90 – Aplicações Diretas
Aplicação direta, pela unidade orçamentária, dos créditos a ela alocados ou oriundos
de descentralização de outras entidades integrantes ou não dos Orçamentos Fiscal ou da
Seguridade Social, no âmbito da mesma esfera de governo. Essa é a modalidade de aplicação
mais usada, já que é a aplicação direta do recurso pelo órgão.
99 – A Definir
Modalidade de utilização exclusiva do Poder Legislativo ou para classificação orçamentária
da Reserva de Contingência e da Reserva do RPPS, vedada a execução orçamentária enquanto
não houver sua definição.
o desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços, obras e outros meios de que se
serve a administração pública para a consecução dos seus fins.
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Despesa Pública – Parte I
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Por sua vez, de acordo com o previsto o artigo 12 da Lei n. 4.320/1964, a estrutura de
agrupamento está um pouco diferente da estrutura atual, mas não está errado, já que a
estrutura atual está apenas um pouco mais detalhada.
Se numa eventual questão de prova o examinador pedir para você julgar a seguinte
assertiva: “de acordo com a lei n. 4.320/1964, as despesas correntes têm como grupo
despesas de custeio e transferências correntes”, você pode marcar a questão como correta.
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Despesa Pública – Parte I
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Inversões Financeiras
Transferências de Capital”
§ 1º Classificam-se como Despesas de Custeio as dotações para manutenção de serviços
anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação
de bens imóveis.
§ 2º Classificam-se como Transferências Correntes as dotações para despesas as quais não
corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções
destinadas a atender à manifestação de outras entidades de direito público ou privado.
§ 3º Consideram-se subvenções, para os efeitos desta lei, as transferências destinadas a cobrir
despesas de custeio das entidades beneficiadas, distinguindo-se como:
I – subvenções sociais, as que se destinem a instituições públicas ou privadas de caráter assistencial
ou cultural, sem finalidade lucrativa;
II – subvenções econômicas, as que se destinem a empresas públicas ou privadas de caráter
industrial, comercial, agrícola ou pastoril.
§ 4º Classificam-se como investimentos as dotações para o planejamento e a execução de
obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização
destas últimas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações,
equipamentos e material permanente e constituição ou aumento do capital de empresas que
não sejam de caráter comercial ou financeiro.
§ 5º Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a:
I – aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização;
II – aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie,
já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital;
III – constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que visem a objetivos comerciais
ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros.
§ 6º São Transferências de Capital as dotações para investimentos ou inversões financeiras
que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, independentemente de
contraprestação direta em bens ou serviços, constituindo essas transferências auxílios ou
contribuições, segundo derivem diretamente da Lei de Orçamento ou de lei especialmente
anterior, bem como as dotações para amortização da dívida pública.
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DESPESAS DE CAPITAL
Investimentos
-Obras Públicas
DESPESAS CORRENTES -Serviços em Regime de Programação Especial
Despesas de Custeio -Equipamentos e Instalações
- Pessoa Civil -Material Permanente
- Pessoal Militar -Participação em Constituição ou Aumento de Capital
- Material de Consumo de Empresas ou Entidades Industriais ou Agrícolas
- Serviços de Terceiros Inversões Financeiras
- Encargos Diversos - Aquisição de Imóveis
Transferências Correntes - Participação em Constituição ou Aumento de Capital
- Subvenções Sociais de Empresas ou Entidades Comerciais ou Financeiras
- Subvenções Econômicas - Aquisição de Títulos Representativos de Capital de
- Inativos Empresa em Funcionamento
- Pensionistas - Constituição de Fundos Rotativos
- Salário Família e Abono Familiar - Concessão de Empréstimos
- Juros da Dívida Pública - Diversas Inversões Financeiras
-Contribuições de Previdência Social Transferências de Capital
-Diversas Transferências Correntes. - Amortização da Dívida Pública
- Auxílios para Obras Públicas
- Auxílios para Equipamentos e Instalações
- Auxílios para Inversões Financeiras
- Outras Contribuições.
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Errado.
Quanto à
Lei n. 46320/1964
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Despesa Pública – Parte I
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O artigo 15 da Lei n. 4.320/1964, diz que a despesa na lei do orçamento será detalhada
até o nível elemento e seu §2º traz o requisito para classificação de material permanente
como duração superior a dois anos:
Art. 15. Na Lei de Orçamento a discriminação da despesa far-se-á no mínimo por elementos.
§1º Entende-se por elementos o desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços,
obras e outros meios de que se serve a administração pública para consecução dos seus fins.
§2º Para efeito de classificação da despesa, considera-se material permanente o de duração
superior a dois anos.
DICA
Em uma questão de prova fique atento ao comando
da questão. Se citar a legislação, responda conforme a
situação anterior. Se não citar, qualquer das duas situações
estão corretas.
Art. 52. O relatório a que se refere o § 3º do art. 165 da Constituição abrangerá todos os Poderes
e o Ministério Público, será publicado até trinta dias após o encerramento de cada bimestre e
composto de:
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Despesa Pública – Parte I
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Art. 5º Em decorrência do disposto no art. 3º, a estrutura da natureza da despesa a ser observada
na execução orçamentária de todas as esferas de governo será “c.g.mm.ee.dd”, onde:
a) ’c’ representa a categoria econômica;
b) ‘g’ o grupo de natureza da despesa;
c) ’mm’ a modalidade de aplicação;
d) ’ee’ o elemento de despesa; e
e) ’dd’ o desdobramento, facultativo, do elemento de despesa.
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RESUMO
1 – Conceito de Despesa Pública
A Despesa Pública representa o conjunto de dispêndios do Estado, ou de outra pessoa de
Direito Público, com a finalidade de funcionamento dos serviços públicos e de atendimento
às necessidades coletivas aplicando certa quantia dentro de uma autorização legislativa,
buscando a manutenção das atividades do ente estatal ou para a conservação ou construção
de bens públicos, com exceção são as chamadas despesas extra orçamentarias. Importante
registrar que os dispêndios, assim como os ingressos, são tipificados em orçamentários e
extraorçamentários.
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Despesas Orçamentárias
As despesas orçamentárias são aquelas que podem ser previstas na lei orçamentária
anual e que financiam o funcionamento dos serviços públicos. Sua realização depende de
autorização legislativa.
Despesas Extraorçamentárias
São despesas extraorçamentárias as que não podem ser previstas na lei orçamentária
anual e têm caráter transitório. Sua realização não se vincula à execução orçamentária.
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Classificação Institucional
25 2 01
ÓRGÃO OU
Ministério da Fazenda
TIPOS DE ADMINISTRAÇÃO
1 – Direta
2 – Autarquia, Fundação e Agência
3 – Fundo
UNIDADE ORÇAMENTÁRIA
Banco Central do Brasil
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MODALIDADE DE APLICAÇÃO
20 TRANSFERÊNCIAS À UNIÃO
22 TRANSFERÊNCIAS DELEGADAS À UNIÃO
30 TRANSFERÊNCIAS A ESTADOS E AO DISTRITO FEDERAL
31 TRANSFERÊNCIAS A ESTADOS E DF - FUNDO A FUNDO
32 EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA DELEGADA A ESTADO E DF
40 TRANSFERÊNCIAS A MUNICÍPIOS
41 TRANSFERÊNCIAS A MUNICÍPIOS - FUNDO A FUNDO
42 EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA DELEGADA A MUNICÍPIOS
50 TRANSFERÊNCIAS A INSTITUIÇÕES PRIVADAS SEM FINS LUCRATIVOS
60 TRANSFERÊNCIAS A INSTITUIÇÕES PRIVADAS COM FINS LUCRATIVOS
70 TRANSFERÊNCIAS A INSTITUIÇÕES MULTIGOVERNAMENTAIS
71 TRANSFERÊNCIAS A CONSÓRCIOS PÚBLICOS
72 EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA DELEGADA A CONSÓRCIOS PÚBLICOS
80 TRANSFERÊNCIAS AO EXTERIOR
90 APLICAÇÕES DIRETAS
91 APLICAÇÃO DIRETA INTRAORÇAMENTÁRIA (OFSS)
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o desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços, obras e outros meios de que se
serve a administração pública para a consecução dos seus fins-.
Esquema:
Quanto à
Lei n. 46320/1964
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MAPA MENTAL
Funcional
Programática
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QUESTÕES DE CONCURSO
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Em relação ao total dos créditos aprovados, os montantes das despesas correntes e das
despesas de capital representam, respectivamente,
a) 40,3% e 59,7%
b) 40,6% e 59,4%
c) 38,3% e 61,7%
d) 40,8% e 59,2%
e) 39,7% e 60,3%
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042. (VUNESP/PREFEITURA-MOGI-CRUZES/PROCURADOR/2016)
Classificam-se como despesas correntes
a) os investimentos.
b) as despesas de custeio.
c) as inversões financeiras.
d) as transferências de capital.
e) as dotações esporádicas.
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modalidade utilizada quando o valor exato da despesa é conhecido e cujo pagamento ocorre
de uma só vez é o (a)
a) empenho estimativo.
b) empenho ordinário.
c) nota de empenho.
d) ordem de pagamento.
e) empenho global.
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a) Despesas Correntes.
b) Despesas de Capital.
c) Transferências Correntes.
d) Transferências de Capital.
e) Despesas de Custeio.
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GABARITO
1. E 35. c
2. C 36. b
3. E 37. e
4. C 38. d
5. e 39. b
6. C 40. e
7. C 41. a
8. E 42. b
9. E 43. a
10. E 44. a
11. E 45. e
12. E 46. d
13. C 47. c
14. C 48. d
15. E 49. a
16. C 50. c
17. E 51. e
18. d 52. d
19. E 53. c
20. b 54. a
21. c 55. d
22. d 56. b
23. a 57. b
24. b 58. d
25. e 59. e
26. e 60. c
27. e
28. c
29. b
30. b
31. b
32. a
33. a
34. d
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GABARITO COMENTADO
De acordo com o enunciado da questão, a pessoa jurídica de direito público (TTA) possui
uma dotação para investimento, independentemente de contraprestação direta em bens
ou serviços. De acordo com o art. 12, §6º da Lei n. 4.320/1964, essa dotação se classifica
como Transferência de Capital. Confira na Lei n. 4.320/1964:
Letra b.
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Confira no MCASP:
Letra a.
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Em relação ao total dos créditos aprovados, os montantes das despesas correntes e das
despesas de capital representam, respectivamente,
a) 40,3% e 59,7%
b) 40,6% e 59,4%
c) 38,3% e 61,7%
d) 40,8% e 59,2%
e) 39,7% e 60,3%
Letra b.
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Art. 58. O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado
obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição.
Letra e.
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Despesa Pública – Parte I
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Guarde que o empenho global é o tipo de empenho utilizado para despesas contratuais
ou outras de valor determinado, sujeitas a parcelamento, como, por exemplo, os
compromissos decorrentes de aluguéis.
Já o empenho ordinário é o tipo de empenho utilizado para as despesas de valor fixo e
previamente determinado, cujo pagamento deva ocorrer de uma só vez
Por seu turno, o empenho estimativo é o tipo de empenho utilizado para as despesas cujo
montante não se pode determinar previamente, tais como serviços de fornecimento de
água e energia elétrica, aquisição de combustíveis e lubrificantes e outros.
Guarde ainda que inexistem os empenhos do tipo fixo e do tipo integral.
Letra e.
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Letra b.
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Despesa Pública – Parte I
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despesas ocorrem. Em sua lógica, as subfunções não devem ser combinadas com funções
diferentes daquelas a que estejam vinculadas.
c) A classificação funcional (por funções e subfunções) serve como um agregador dos gastos
do governo, evidenciando a programação a partir de grandes áreas de atuação governamental
d) A classificação por natureza da despesa tem por finalidade possibilitar a obtenção de
informações macroeconômicas sobre os efeitos dos gastos do setor público na economia.
Além disso, facilita o controle contábil do gasto.
e) A classificação econômica da despesa é constituída por duas categorias econômicas:
despesas correntes e despesas de capital.
A alternativa errada é a letra B, já que as subfunções podem ser combinadas com funções
diferentes daquelas a que estejam vinculadas, o que é denominado “matricialidade”.
As demais estão corretas.
Letra b.
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Finanças Públicas
Despesa Pública – Parte I
Manuel Piñon
a) Certa. Importante ter em mente que a classificação por natureza se aplica às receitas
e despesas, enquanto a estrutura programática é uma classificação apenas da despesa.
b) Errada. Na verdade, a classificação institucional se aplica às despesas e a classificação
por fonte/destinação de recursos se aplica às receitas.
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Letra a.
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Usa-se o empenho ordinário para acudir despesas com montante previamente conhecido
e cujo pagamento deva ocorrer de uma só vez. Já o empenho global atende às despesas
com montante previamente conhecido, mas cujo pagamento seja parcelado. Por seu turno,
para acolher despesas cujo valor não se possa determinar previamente, usa-se o empenho
por estimativa, como nos casos de contas de água, luz, telefone, diárias etc.
Letra d.
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Letra b.
Letra e.
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a) Errada, já que é uma vedação imposta pela Lei n. 4320/64. Confira o dispositivo:
b) Errada, já que o certo é usar o empenho global para as despesas sujeitas a parcelamento.
c) Errada, já que contraria o previsto na Lei n. 4.320/64:
Art. 72. A aplicação das receitas orçamentárias vinculadas a fundos especiais far-se-á através
de dotação consignada na Lei de Orçamento ou em créditos adicionais.
Art. 60, §3º. É permitido o empenho global de despesas contratuais e outras, sujeitas a
parcelamento.
Art. 81. O controle da execução orçamentária, pelo Poder Legislativo, terá por objetivo verificar
a probidade da administração, a guarda e legal emprego dos dinheiros públicos e o cumprimento
da Lei de Orçamento.
Letra d.
Letra b.
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Art. 18. A cobertura dos déficits de manutenção das empresas públicas, de natureza autárquica
ou não, far-se-á mediante subvenções econômicas expressamente incluídas nas despesas
correntes do orçamento da União, do Estado, do Município ou do Distrito Federal.
Parágrafo único. Consideram-se, igualmente, como subvenções econômicas:
a) as dotações destinadas a cobrir a diferença entre os preços de mercado e os preços de revenda,
pelo Governo, de gêneros alimentícios ou outros materiais;
b) as dotações destinadas ao pagamento de bonificações a produtores de determinados gêneros
ou materiais.
Letra e.
A resposta está no artigo 13 da Lei n. 4.320/1964, que nos diz que as transferências
correntes englobam as Subvenções Sociais, Subvenções Econômicas, gastos com Inativos,
Pensionistas, Salário Família e Abono Familiar, além de Juros da Dívida Pública, Contribuições
de Previdência Social e Diversas Transferências Correntes.
Letra a.
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042. (VUNESP/PREFEITURA-MOGI-CRUZES/PROCURADOR/2016)
Classificam-se como despesas correntes
a) os investimentos.
b) as despesas de custeio.
c) as inversões financeiras.
d) as transferências de capital.
e) as dotações esporádicas.
Letra b.
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Parágrafo único. Não se consideram para os fins deste artigo as operações de crédito por
antecipação da receita, as emissões de papel-moeda e outras entradas compensatórias,
no ativo e passivo financeiros.
Letra a.
Letra a.
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Art. 59 O empenho da despesa não poderá exceder o limite dos créditos concedidos.
Letra e.
Art. 8º, §1º. Os itens da discriminação da receita e da despesa, mencionados nos artigos 11,
§ 4º, e 13, serão identificados por números de códigos decimal, na forma dos Anexos n.s 3 e 4.
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d) Certa. Note que a questão pede para marcarmos a incorreta, que é a letra D, já que esses
gastos devem ser classificados como Amortização da Dívida. Confira no MCASP:
6 – Amortização da Dívida
Despesas orçamentárias com o pagamento e/ou refinanciamento do principal e da atualização
monetária ou cambial da dívida pública interna e externa, contratual ou mobiliária.
Letra d.
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Unidades de planejamento e
orçamento que desempenham
o papel de coordenação dos
processos do ciclo orçamentário
Apresentam propostas de
no seu âmbito de atuação,
emenda e justificativas;
Unidades Orçamentárias (UOs) integrando e articulando o
encaminham propostas
trabalho das suas unidades
para OS.
administrativas, sob orientação
normativa e supervisão técnica
do órgão central e do respectivo
órgão setorial.
Letra c.
a) projeto
b) atividade
c) programa
d) modalidade de aplicação
Letra d.
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Confira no MCASP:
4 – Investimentos
Despesas orçamentárias com softwares e com o planejamento e a execução de obras, inclusive
com a aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, e com a
aquisição de instalações, equipamentos e material permanente.
5 – Inversões Financeiras
Despesas orçamentárias com a aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização;
aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie,
já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital; e com a constituição
ou aumento do capital de empresas, além de outras despesas classificáveis neste grupo.
Letra a.
Letra c.
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Art. 58. O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o
Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição.
Letra e.
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Dispêndio extraorçamentário é aquele que não consta na lei orçamentária anual, compreendendo
determinadas saídas de numerários decorrentes de depósitos, pagamentos de restos a pagar,
resgate de operações de crédito por antecipação de receita e recursos transitórios.
Letra d.
Como a despesa com aquisição de imóveis é uma despesa de capital, já eliminamos as letras
A, B e D. Na letra E temos uma despesa de capital, mas com operações de crédito.
Letra c.
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Art. 63. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo
por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.
§1º. Essa verificação tem por fim apurar:
I – a origem e o objeto do que se deve pagar;
II – a importância exata a pagar;
III – a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação.
§2º. A liquidação da despesa por fornecimentos feitos ou serviços prestados terá por base:
I – o contrato, ajuste ou acordo respectivo;
II – a nota de empenho;
III – os comprovantes da entrega de material ou da prestação efetiva do serviço.
Letra a.
Confira no MTO:
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Letra d.
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São despesas de custeio, que integram o grupo de despesas correntes. Confira na literalidade
da Lei n. 4.320/1964:
Art. 12, §1º. Classificam-se como Despesas de Custeio as dotações para manutenção de serviços
anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação
de bens imóveis.
Letra e.
Art. 61. Para cada empenho será extraído um documento denominado “nota de empenho” que
indicará o nome do credor, a representação e a importância da despesa bem como a dedução
desta do saldo da dotação própria.
Letra c.
Daqui a vinte anos, você não terá arrependimento das coisas que fez, mas das que deixou de
fazer. Por isso, veleje longe do seu porto seguro. Pegue os ventos. Explore. Sonhe. Descubra.
ESTUDE!
Faça o seu melhor!
Isso é o que importa. O resto é consequência...
Agora quero pedir um favor.
Avalie nossa aula, é rápido e fácil, deixe sugestões de melhoria.
Ficarei extremamente feliz com o feedback e trabalharei ainda mais para torná-la
ainda melhor.
Tenho muito a aprender e você pode me ajudar nisso.
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Pode ser?
Muito obrigado.
Acredite! Esse é o segredo!
Tenha fé que tudo vai dar certo!
Até a próxima ou ao fórum de dúvidas!
Professor Manuel Piñon
manuelpinon@hotmail.com
Siga-me (profmanuelpinon) no instagran e facebook. Temos excelentes cards para revisão!
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REFERÊNCIAS
PISCITELLI, Tathiane. Direito Financeiro. 6ª Edição. São Paulo: Editora Método, 2017.
PALUDO, Augustinho. Orçamento Público, AFO e LRF. 10ª Edição. Salvador: Editora
Juspodivm, 2020.
HARADA, Kyoshi. Direito Financeiro e Tributário. São Paulo: Editora Atlas, 2021.
PASCOAL, Valdecir. Direito Financeiro e Controle Externo. 10ª Edição. São Paulo: Editora
Método, 2019.
GIACOMONI, James. Orçamento Público. 17ª edição. São Paulo: Editora Atlas, 2019.
NASCIMENTO, Sávio. Finanças Públicas. 1ª edição. São Paulo: Editora Campus, 2013.
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