Eletronica de Potencia
Eletronica de Potencia
Eletronica de Potencia
ROSÁRIO DO SUL - RS
2023
SUMÁRIO
RESUMO ................................................................................................................................................................. I
1 INTRODUCAO ............................................................................................................................................... 1
1.1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ................................................................................................................ 1
2 METODOLOGIA ........................................................................................................................................... 3
2.1 EQUAÇÕES ..................................................................................................................................................... 3
Abstract: Tiristors are power semiconductor devices used in power electronics to control the
flow of electric current in high-power circuits. There are various types of tiristors, such as SCR,
BJT, and GTO, each with their own applications. They play a fundamental role in the efficient
conversion of energy, being used in rectifiers, motor drives, power supplies, welding systems,
and renewable energy applications. Their operating principle involves switching between blo-
cking and conducting states controlled by trigger current or voltage.
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1 INTRODUCAO
Os tiristores são dispositivos de quatro camadas de junção p-n (pelo menos três camadas
p-n). Os dois tiristores mais comuns são o tiristor de junção bipolar (BJT) e o tiristor de gate
controlado (GTO). A operação dos tiristores baseia-se na capacidade de comutação entre os
estados de bloqueio e condução, controlada por uma corrente ou tensão de disparo. Quando o
tiristor está no estado de bloqueio, a corrente entre o ânodo e o cátodo é mínima. No entanto,
quando o tiristor é disparado, ele permite a passagem de corrente, mantendo-se nesse estado até
que a corrente principal caia abaixo de um certo valor (corrente de retenção) ou até que uma
inversão de tensão ocorra.
Tipos comuns de tiristores:
a) Tiristor de Junção Bipolar (BJT):
Os BJT tiristores são controlados por uma corrente de base que permite a pas-
sagem de corrente entre o ânodo e o cátodo. São amplamente utilizados em aplicações
de baixa potência devido às suas características de comutação lentas.
b) Tiristor de Gate Controlado (GTO):
Os GTO tiristores são controlados por um sinal de gate e oferecem uma
comutação mais rápida em comparação com os BJT tiristores. São amplamente utiliza-
dos em aplicações de média potência.
c) Tiristor de Silício Controlado por Tensão (SCR):
Os SCR tiristores são os mais comuns e são usados em aplicações de alta
potência. Eles são controlados por uma tensão no gate e são ideais para aplicações que
exigem alta confiabilidade e capacidade de manusear correntes elevadas.
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O DIAC é um componente semicondutor bidirecional que tem a capacidade de conduzir
corrente em ambas as direções quando submetido a uma tensão suficientemente alta. É classi-
ficado como um dispositivo de disparo simétrico, o que significa que pode ser ativado tanto em
metades positivas quanto negativas do ciclo de tensão alternada. Essa característica o torna útil
em diversas aplicações de controle de disparo, como em circuitos de controle de fase, ativação
de tiristores e em sistemas de corte por zero.
O DIAC é geralmente composto por dois terminais principais, anodo (A1) e catodo
(A2), e exibe características de comutação que dependem da tensão aplicada em seus termi-
nais. Quando a tensão é baixa, o DIAC permanece não condutor, agindo como uma junção PN
não polarizada. No entanto, à medida que a tensão de disparo é alcançada, a condutividade do
DIAC aumenta abruptamente, permitindo a passagem de corrente.
O DIAC é especialmente útil na geração de pulsos de disparo para tiristores, como o SCR e o
TRIAC (Triodo para Alternância de Corrente). Quando utilizado em combinação com outros
componentes, como resistores e capacitores, o DIAC pode controlar o ângulo de disparo de
tiristores, regulando a potência fornecida a cargas controladas.
O TRIAC, abreviação de "triode for alternating current," é um componente eletrônico
de potência amplamente utilizado na eletrônica de potência para controlar a potência em car-
gas de corrente alternada (CA). Ele é um dispositivo semicondutor bidirecional, capaz de con-
duzir a corrente em ambas as direções, e é comumente utilizado em aplicações de controle de
fase, como reguladores de intensidade de lâmpadas e motores de corrente alternada, bem
como em comutação de CA.
Um TRIAC é construído a partir de materiais semicondutores, geralmente silício, e
possui três camadas semicondutoras, sendo um dispositivo de quatro camadas. Estas camadas
são designadas como "gate," "MT1" (Main Terminal 1), "MT2" (Main Terminal 2) e "MT2*"
(Main Terminal 2*). A estrutura de camadas do TRIAC é semelhante à de dois tiristores co-
nectados em paralelo em direções opostas. A estrutura simétrica do TRIAC permite que ele
conduza corrente em ambas as direções quando ativado.
O controle do TRIAC é feito aplicando um pulso de tensão na porta (gate), o que permite a
passagem de corrente entre os terminais MT1 e MT2. A corrente de porta é geralmente muito
baixa e é usada para disparar o TRIAC em um determinado ângulo de fase da tensão alternada
aplicada aos terminais principais. A condução começa quando a tensão aplicada aos terminais
MT1 e MT2 é suficientemente alta e a corrente de porta é aplicada.
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2 METODOLOGIA
2.1 EQUAÇÕES
Para chegarmos nas formas de onda desejadas primeiramente devemos utilizar a Equa-
ção 1 para chegar no valor do resistor em cada ângulo de disparo do TRIAC.
𝑉𝑟𝑒𝑑𝑒 − 𝑅𝑥 ⋅ 𝐼𝐺𝑇 − 𝑉𝐺𝑇 = 0 (1)
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Figura 1
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Angulos de
R1(Ω)
Disparo (α)
10° 5203
20° 10441
30° 15356
60° 26744
90° 30913
Tabela 1
Figura 2
Figura 3
A figura 3 nos mostra o valor de 1095,9µs que representa 20º, mais uma vez alterando
o valor de R1 para 15356Ω é possível chegar no valor de 1301,4µs que equivale a 30º como
mostra a Figura 4:
4
Figura 4
A Figura 5 mostra o valor equivalente a 60º em que o resistor R1 foi utilizado no valor
de 26744Ω e foi possível chegar em um valor de 2328,8µs.
Figura 5
Figura 6
5
Figura 7
Para conseguirmos medições acima dos 90º iremos variar o potenciômetro e fazer três
medições:
1. Medição 1 representada na Figura 8:
Figura 8
Utilizando 57% do potenciômetro chegamos em um valor de 4520,4µs.
Figura 9
6
Figura 10
4 CONCLUSÕES
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS