3º Forum de Etica Profissional - 034539
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Lealdade
Clauss Moller, em sua obra de 1996, argumenta que lealdade, responsabilidade e
iniciativa são virtudes fundamentais para a formação dos recursos humanos em uma
sociedade coesa e produtiva. Vamos analisar cada uma dessas virtudes e sua relevância na
realidade atual.
No contexto atual, a lealdade é crucial para promover um ambiente de confiança e
cooperação dentro das instituições. Quando os membros de uma organização são leais uns
aos outros e à missão da instituição, isso promove a coesão e reduz a probabilidade de
conflitos internos (Chiavenato, 2014).
Em uma sociedade marcada pela volatilidade econômica e mudanças rápidas, a
lealdade pode ser um fator estabilizador. Funcionários leais são mais propensos a permanecer
engajados e comprometidos, mesmo diante de desafios ou momentos de incerteza.
Além disso, a lealdade contribui para a construção de relacionamentos duradouros,
tanto dentro da organização quanto com clientes e parceiros externos, o que pode fortalecer a
reputação e a posição competitiva da instituição (Lacombe & Tonelli, 2013).
Na realidade atual, a lealdade transcende a simples fidelidade a uma organização; ela
engloba o compromisso com valores éticos, sustentabilidade e responsabilidade social. A
lealdade à missão e aos valores de uma empresa, particularmente no que se refere a práticas
éticas de negócios e sustentabilidade, torna-se um pilar para atração e retenção de talentos,
especialmente entre as novas gerações que valorizam empresas alinhadas com seus valores
pessoais. Além disso, a lealdade fomenta um ambiente de trabalho mais seguro e confiável,
essencial para a inovação e a criatividade.
Em um contexto contemporâneo, a lealdade continua a desempenhar um papel crucial
no ambiente de trabalho e na sociedade em geral (Neme & Perez, (2009). Funcionários leais
tendem a ser mais comprometidos com os objectivos e valores da organização, o que pode
levar a um maior engajamento, colaboração e trabalho em equipe. Além disso, a lealdade
pode contribuir para a construção de relacionamentos sólidos entre colegas de trabalho e
líderes, promovendo um clima organizacional positivo e confiança mútua.
Responsabilidade
Em um mundo onde a responsabilidade social e ambiental está cada vez mais em foco,
a responsabilidade individual e organizacional é fundamental. Funcionários responsáveis
assumem suas obrigações e cumprem suas tarefas de maneira ética e diligente.
A responsabilidade também está relacionada à transparência e prestação de contas. Em
uma era de demanda por maior transparência e integridade, organizações e seus membros
devem ser responsáveis por suas ações e decisões (Lacombe & Tonelli, 2013).
Além disso, a responsabilidade está intimamente ligada à confiança. Funcionários
responsáveis são vistos como mais confiáveis pelos colegas, superiores e clientes, o que pode
melhorar as relações interpessoais e a reputação da instituição (Lacombe & Tonelli, 2013).
A responsabilidade, especialmente no contexto da responsabilidade social corporativa
(RSC) e da ética nos negócios, é mais crucial do que nunca. Empresas e indivíduos são cada
vez mais avaliados não apenas pelo seu sucesso econômico, mas também pelo impacto de
suas ações na sociedade e no meio ambiente. A responsabilidade promove a transparência e a
confiança, fundamentais para a sustentabilidade de longo prazo das organizações e para a
construção de uma sociedade mais justa e equitativa. Além disso, a capacidade de assumir
responsabilidade pessoal e profissional impulsiona a adaptabilidade e a resiliência, qualidades
indispensáveis em um mundo em constante mudança.
Iniciativa
A iniciativa é essencial em um ambiente em constante mudança, onde a capacidade de
antecipar e responder proativamente aos desafios é altamente valorizada. Funcionários com
iniciativa são capazes de identificar oportunidades de melhoria e implementar soluções
criativas (Robbins & Judge, 2017).
Em um mundo cada vez mais complexo e interconectado, a capacidade de tomar
iniciativa pode ser um diferencial competitivo significativo. Funcionários que demonstram
iniciativa estão mais aptos a liderar projetos, resolver problemas e adaptar-se rapidamente a
novas situações (Robbins & Judge, 2017).
Além disso, a iniciativa pode promover um clima de inovação dentro da organização,
incentivando outros membros a também buscar novas ideias e abordagens.
Olhando para a realidade atual, podemos observar que as virtudes de lealdade,
responsabilidade e iniciativa continuam sendo fundamentais para a formação de recursos
humanos capazes de promover coesão social e produtividade institucional. Em um mundo
cada vez mais complexo e desafiador, essas virtudes não apenas ajudam a garantir o bom
funcionamento das organizações, mas também contribuem para a construção de uma
sociedade mais justa, ética e sustentável (Robbins & Judge, 2017).
Referência Bibliográfica
Chiavenato, I. (2014). Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas
organizações. Rio de Janeiro: Elsevier.
Lacombe, B., & Tonelli, M. (2013). Recursos Humanos: princípios e tendências. São Paulo:
Saraiva.
Robbins, S. P., & Judge, T. A. (2017). Comportamento Organizacional. São Paulo: Pearson
Prentice Hall.