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Forum 2 - L.P I Carlito

O documento discute as características da argumentação, incluindo o objetivo de persuadir o interlocutor a mudar seu ponto de vista. A argumentação requer conhecimento do assunto, que vem de leituras atentas para entender a intenção do autor. Argumentar envolve divergência sobre assuntos específicos, não verdades universais, e as ideias devem ser claras e refutáveis.
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O documento discute as características da argumentação, incluindo o objetivo de persuadir o interlocutor a mudar seu ponto de vista. A argumentação requer conhecimento do assunto, que vem de leituras atentas para entender a intenção do autor. Argumentar envolve divergência sobre assuntos específicos, não verdades universais, e as ideias devem ser claras e refutáveis.
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“Argumentar é expressar uma convicção e uma explicação para persuadir o interlocutor a

modificar o seu comportamento para tomar o nosso ponto de vista”.

“Daí que se pode afirmar que o objectivo primordial é interferir ou transformar o ponto de
vista do leitor/interlocutor relativamente ao mundo que o rodeia”.

Comecemos por dizer o seguinte:


Se para argumentar é preciso ter conhecimento da causa e isto só se adquire ouvindo e lendo, o
aluno precisa fazer leituras. Mas não uma leitura qualquer, e sim ler com atenção para buscar no
texto a intenção do autor e atribuir-lhe significados.
Convém lembrar que argumentar implica, segundo GARCIA (1996):

divergência, portanto não se pode argumentar sobre verdades universais,


como por exemplo o fato de o homem ser um ser vivo; e ainda convém
ressaltar que o assunto a ser abordado deve ser específico, pois para o
autor, argumentar sobre generalidades seria quase impossível (GARCIA,
1996)..

Podemos perceber então que existem condições favorecedoras de uma argumentação realmente
clara e consistente, porém sempre refutável já que só se argumenta sobre temas divergentes.
Contudo, salientamos que estamos sempre colocando a linguagem à disposição dos nossos ideais,
da nossa cultura, do que achamos que é verdade, já que somos seres dotados de vontades e
formamos a todo instante juízo de valor sobre as coisas.

Ao falarmos da estrutura do texto argumentativo e suas condições, não usamos o termo persuadir
e sim, convencer, isso porque, para o autor que as descrevia, o conceito de argumentação está
relacionado aos princípios da lógica.
Sobre isso KOCH (2006) cita PERELMAN (1970) para fazer certa distinção entre os termos
persuadir e convencer.
Diz que a persuasão busca atingir o interlocutor através dos sentimentos
dos interlocutores, da vontade, por meio de argumentos plausíveis ou
verossímeis, e tem carácter ideológico, subjectivo, temporal, dirigindo-se
a um “auditório particular”, estando, portanto vinculado à emoção;
enquanto que convencer é estritamente ligado à razão, por meio de provas
objectivas e claras, capaz de atingir “auditório universal”, possuindo
caráter puramente demonstrativo e atemporal, através de um raciocínio
estritamente lógico (KOCH, 2006, p.18).
Conclui-se, portanto, que há maneiras distintas de argumentar: por meio da persuasão ou
convencimento, que provavelmente serão utilizadas conforme for a intenção do locutor, seu
público alvo e, especialmente, o gênero que ele utilizará para expor seus argumentos.

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