Pesquisa Cientifica Neuromarketing
Pesquisa Cientifica Neuromarketing
Pesquisa Cientifica Neuromarketing
A aproximação do cliente e a interação das duas partes, se faz necessário para que determinada
marca se torne parte da vida do cliente. Tal propósito pode ser alcançado por meios de
atividades, técnicas e ferramentas que o marketing dispõe. Diante disto, o presente artigo, visa
demonstrar como o conjunto de Neuromarketing e Branding podem atingir o público-alvo,
fidelizando e criando laços consolidados com o consumidor. Tem como objetivo apresentar
maneiras pelas quais as marcas podem utilizar o Neuromarketing e suas ferramentas para se
aproximar e impactar os clientes de forma a torná-los fiéis ao seu produto. Para isto, foi
realizada uma revisão bibliográfica, desenvolvida através de livros e artigos científicos já
existentes, com propósito de fornecer base teórica ao trabalho. Concluímos que o
posicionamento de marca é essencial para definir como esta deseja ser vista pelos consumidores,
e é nesse processo que será criado um vínculo com o cliente, visando fidelizá-lo.
1. INTRODUÇÃO
Na atualidade, verifica-se que várias empresas oferecem produtos semelhantes aos
consumidores. Segundo Tybout e Calkins (2006), a marca que se destaca é aquela que, além do
produto, oferece um diferencial e cria um vínculo emocional com o cliente.
O marketing ao longo do tempo sofreu algumas mudanças. De acordo com Kotler; Kartajaya e
Setiawan (2010), no início, o Marketing 1.0, tinha foco nos produtos. Já o Marketing 2.0, foi
uma fase em que as empresas começaram a voltar o olhar para os clientes e, o Marketing 3.0,
visa reforçar esse relacionamento entre a marca e o consumidor, auxiliando na fidelização de
novos clientes.
Dentro do Neuromarketing há uma ferramenta chamada Branding, que tem por função auxiliar
no posicionamento da marca na mente dos compradores. Esta ferramenta juntamente com
o design de marcas, demonstra o poder de influência que o ambiente externo tem sobre os
clientes na execução da compra. O Branding e o design de marcas são duas ferramentas que
juntas podem ser utilizadas para o fortalecimento da relação Consumidor x Produto, tornando a
empresa mais vista e desejada, fixando-a na mente dos clientes (LINDSTROM, 2009).
A proposta deste trabalho é demonstrar de que forma essas ferramentas ajudam a despertar o
desejo do consumidor. Dessa maneira as empresas poderão desenvolver ou melhorar produtos
baseando-se nas reais necessidades e desejos do seu público-alvo. Afinal, as empresas que
demonstram se importar com as necessidades de seus compradores serão cada vez mais vistas e
consumidas, criando, assim, um elo real e emocional com seu consumidor final.
Desta forma, visa demonstrar como o conjunto de Neuromarketing e Branding podem atingir o
público-alvo, fidelizando e criando laços consolidados com o consumidor. Tendo como objetivo
geral apresentar maneiras pelas quais as marcas podem utilizar o Neuromarketing e suas
ferramentas para se aproximar e impactar os clientes de forma a torná-los fiéis ao seu produto.
2. DELINEAMENTO METODOLÓGICO
Este trabalho trata-se de uma revisão bibliográfica que, de acordo com Gil (2016), é uma
pesquisa desenvolvida através de livros e artigos científicos já existentes, com propósito de
fornecer base teórica ao trabalho.
3. REFERENCIAL TEÓRICO
3.1 MARKETING
O marketing tem como missão entender e atender os desejos e necessidades do cliente. Dito
isso, fica a seguinte pergunta: O que é marketing?
O papel do marketing é descobrir quais as necessidades do público capaz de gerar o maior grau
de satisfação no consumidor. Assim, pode focar suas atenções para os clientes com grande
potencial e naquilo que é necessário (COBRA, 2014). Está em toda parte, formal ou
informalmente, sendo realizado por pessoas e organizações, através de um conjunto de
atividades, que poderiam ser chamadas de marketing.
Segundo Kotler e Keller (2006 apud 2012), marketing é um processo social por meio dos quais
pessoas e grupos obtêm aquilo de que necessitam e o que desejam, com a criação, oferta e livre
negociação de produtos e serviços de valor com outros. Portanto, existe um interesse comum
entre pessoas e organizações com finalidade de buscar o objetivo de alcançar a satisfação
recíproca.
Para Kotler (2015), as organizações têm o objetivo real de atender os consumidores pensando
em estratégias e oferecendo serviços e produtos que satisfaçam a necessidade de ambos,
empresa/cliente. (KOTLER, 2015 apud SOUZA; ALMEIDA, 2017). É importante que haja um
bom relacionamento entre empresas e pessoas, uma conectividade, uma identificação para que a
satisfação de ambos seja atendida.
Conhecer bem o cliente, envolvê-lo no processo, encantar e fazer com que este se apaixone,
além de torná-lo fiel, também, trará lucros. Para que haja uma atividade concernente, é
necessário que ambas as partes estejam à vontade para negociar, isso torna o processo mais fácil,
caso uma das partes queira aceitar ou recusar a oferta. O produto é o grande interesse das partes,
é o objeto de trocas, mas para isso, também, é necessário que haja um mercado. Segundo Las
Casas (2015), mercado é a arena para trocas potenciais. Cobra (2014) diz que:
A respeito desse assunto Ferrel (2005 apud SOUZA; ALMEIDA, 2017) diz que: “No contexto
de atração e retenção de consumidores, a avaliação do pós-compra é a ligação entre o processo
da compra e o desenvolvimento de relacionamento de longo prazo com o consumidor”. Quando
o cliente é bem atendido em uma empresa, o mesmo retornará (SOUZA; ALMEIDA, 2017).
Segundo Kotler; Kartajaya e Setiawan (2010) o marketing evoluiu com o passar dos anos,
passando por três fases vividas pela sociedade chamadas de 1.0, 2.0, 3.0. A ideia de que as
mudanças no marketing são consequências de três evoluções vividas pela sociedade, a revolução
industrial, a revolução industrial tecnológica e a revolução da informação, cada uma
influenciando diretamente a forma das empresas fazerem marketing (GRACIOSO, 1997 apud
ULLISSES, 2016).
A primeira fase do marketing aconteceu durante a revolução industrial, era uma tecnologia
relacionada a equipamentos industriais. O foco do marketing 1.0 eram as máquinas, pois os
produtos eram relativamente básicos e concebidos para servir ao mercado de massa. Os
consumidores tinham que se adaptar e as empresas não faziam nenhum esforço para que seus
desejos fossem atendidos. Seu objetivo era produzir para conseguir reduzir o máximo de custos
de produção, assim, o produto, teria um preço mais baixo para ser adquirido e o número de
compradores seria muito maior. Um grande exemplo que temos é do modelo “T” de Henry Ford,
identificado por: “O carro pode ser de qualquer cor, desde que seja preto”. O consumidor não
tinha o poder de decisão tendo, assim, que aceitar as condições oferecidas pelas empresas.
Já nesta fase conhecida como “Era do Consumidor”, as empresas, passaram a ter uma
preocupação maior em conhecer o consumidor. Os consumidores de hoje são muito mais
informados, podendo comparar várias ofertas e desempenham um poder de decisão maior com
relação à compra, podendo escolher um carro de outra cor, modelo, valor do produto. É muito
difícil entender o que se passa pela cabeça do cliente, pois ele tem uma preferência muito
variada.
Kotler; Kartajaya e Setiawan (2010) dizem que em um mundo confuso, os clientes buscam
empresas que abordem suas mais profundas necessidades de: Justiça social, econômica e de
natureza ambiental, em sua missão, visão e valores. Buscam não apenas satisfação funcional e
emocional, mas também satisfação espiritual nos produtos e serviços que escolhem:
No entanto, as empresas que praticam o marketing 3.0 têm uma contribuição maior em termos
de missões, visões e valores a apresentar ao mundo; seu objetivo é oferecer soluções para os
problemas da sociedade. O marketing 3.0 acredita que os consumidores são seres humanos
completos, cujas outras necessidades e esperanças jamais devem ser negligenciadas (KOTLER;
KARTAJAYA; SETIAWAN, 2010, p. 5).
Por isso, o marketing é conhecido como responsável por despertar vontades dos compradores.
Abaixo, há uma figura que ilustra a representação desse envolvimento dos clientes com marcas:
Fonte: Darpy e
Volle (2003).
Além de despertar vontades, o marketing, tem por objetivo envolver o cliente com o produto. O
envolvimento é o motivo pelo qual alguns clientes adquirem sempre a mesma marca, não param
de elogiar os produtos, têm um apego tão grande que o produto chega a ser vital para eles.
Existem três fatores que podem determinar o grau de envolvimento do cliente e influenciar na
tomada de decisão: fatores pessoais, fatores do produto e fatores situacionais (BLACKWELL;
MINIARD; ENGEL, 2005).
3.3 NEUROCIÊNCIA
A neurociência é o estudo que cientificamente busca entender a estrutura e o funcionamento do
sistema nervoso. Vorpagel (2017, p. 41) diz que a neurociência teria surgido em 1970, mas antes
disso já existiam estudos que buscavam entender o cérebro humano com casos pré-históricos.
Esta dedução é feita a partir dos crânios encontrados lesionados, deixados por nossos
antepassados, mostrando que já havia um interesse em saber como funcionava um cérebro.
A neurociência é dividida em ramos específicos e pesquisa distintas, entre elas dois campos nos
ajudarão a estudar, do ponto de vista mercadológico, o comportamento humano: A neurociência
comportamental, que está associada ao como se expressam o comportamento do indivíduo,
levando em conta fatores internos, externos e emoções; A neurociência cognitiva, que se trata da
habilidade de memorizar e aprender.
3.4 NEUROMARKETING
O que deve ser feito, quanto empresa/marca, para se obter sucesso, ou para estar entre as
preferidas dos consumidores? As pesquisas de mercado são suficientes para atingir esses
objetivos? Não. Foram a partir desses e de outros questionamentos que surgiu
o neuromarketing (COSTA et al., 2015, p. 8):
Nos anos 90, Dr. Zaltman, médico e pesquisador da universidade de Harvard, curioso em
entender como funcionavam as atividades cognitivas de um indivíduo quando apresentado a um
produto ou marca, criou o método ZMET (Zaltman Metaphor Elicitation Technique). Este
utilizava um aparelho de ressonância magnética para fins não medicinais, dessa vez voltado para
interesses do marketing. Esse foi o primeiro registro do neuromarketing. Esse tipo de estudo se
tornou importante porque foi notado como os questionários que já eram aplicados antes, não
tinham mais um resultado preciso e satisfatório:
(…) nada e ninguém garante que o entrevistado esteja falando a verdade, por motivos de defesa
ou mesmo para agradar o pesquisador. Essas várias suspeitas de falseamento podem ser
minimizadas se uma máquina estiver fotografando suas emoções. Parece até incoerente, no
mínimo um paradoxo, uma “máquina” perceber “emoções”, mas a evolução na tecnologia
médica permite-nos tal atividade (CAMARGO, 2013, p. 125).
Alguns dos métodos científicos utilizados pelo marketing nessa pesquisa serão detalhados a
seguir:
O método Eyetracking, avalia através dos olhos do voluntário qual o local do anúncio que ele
mais olha, em que momento isso acontece e quanto tempo dura. Isso diz o que ocupa a atenção
do consumidor, e é a mais utilizada, devido ao seu baixo custo.
Apesar da assertividade nos resultados, esse tipo de pesquisa ainda passa por questionamentos,
visto que nenhuma pessoa pensa como a outra. Porém Camargo (2013, p. 121) discorda quando
diz:
Ainda que um ser humano pense diferente de outro, as áreas neurais possuem padrões, desta
forma, os estímulos externos serão registrados e mapeados de forma idêntica.
A neuropesquisa é uma aliada do marketing, que deve ser usada como mais uma ferramenta na
missão de revelar e satisfazer necessidades e desejos, com finalidade de tornar seus
consumidores fiéis à marca/empresa. Sendo responsável apenas pela área de pesquisa do
comportamento dos consumidores. Assim sendo, deve ser lembrado que outras ferramentas
devem ser somadas para se obter sucesso.
Todo esse estudo pode ser aplicado em alguns campos de atuação: Branding, design, eficácia
comercial, eficácia de entretenimento, web e tomada de decisão. Desses, abordaremos de forma
mais aprofundada o Branding, que trata da fidelização do cliente e, o design de marcas, que
mede a resposta do consumidor diante de um produto:
Uma dentre tantas finalidades do neuromarketing é criar um poderoso engajamento entre marca
e cliente, para tanto a aliança entre neuromarketing e marketing sensorial também traz
resultados relevantes, sendo assim possível medir as respostas dos consumidores quando
atingidos por estímulos enviados pela marca, como por exemplo, cheiros. (COSTA et al., 2015,
p. 10)
3.4.1 BRANDING
A construção da marca é o primeiro passo a ser dado para que a empresa se torne mais visível
aos clientes: “Ao construírem marcas fortes, as companhias podem construir empresas fortes”
(TYBOUT; CALKINS, 2006, p. 01). Quando se fala em marca, as pessoas pensam
imediatamente em um nome, mas não se trata apenas disto, segundo palavras de Tybout e
Calkins (2006, p. 01).
Para causar impacto, a marca, deve oferecer uma experiência que desperte os sentidos. É válida
a utilização de efeitos sonoros, símbolos e palavras fortes para fazer com que o cliente se
envolva emocionalmente com o produto (LINDSTROM, 2012).
O posicionamento de marca refere-se ao significado específico pretendido para uma marca nas
mentes dos consumidores. Mais precisamente, um posicionamento de marca articula a meta que
um consumidor atingirá ao usá-la e explica por que é superior a outros meios de realizar essa
meta. O gerente da marca é responsável por declarar o seu posicionamento e, a partir daí,
compartilhar com a empresa e com parceiros. “Os gerentes desenvolvem declarações formais de
posicionamento para assegurar uma visão compartilhada da marca no interior da organização e
orientar o pensamento tático” (TYBOUT; CALKINS, 2006, p. 12).
Quando os consumidores se deparam com produtos similares nas prateleiras, surge a dúvida:
Qual produto levar? A resposta para essa pergunta é bem simples, o consumidor vai levar aquele
produto que, além de atender suas necessidades, vende um conceito. É aquele produto que
alguém muito próximo a você já utilizou e sentiu confiança, ao ponto de se tornar um defensor
da marca e indicar às pessoas de sua convivência (LINDSTROM, 2009). Assim, de acordo com
Tybout e Calkins (2006, p. 28): “fundamentalmente, a marca é um conceito, os consumidores
formam conceitos de produtos da mesma forma que formam com tudo o mais que
experimentam.”
Existem três desafios que o profissional de marketing pode encontrar nesse processo de criação,
podendo este se comprometer a composição da marca e consequentemente torná-la fraca. O
primeiro, envolve restrições financeiras e, se associado em curto prazo para entrega, resultará
em uma marca que não trará o retorno desejado. Os executivos da marca necessitam de longo
prazo para poderem desempenhar um bom trabalho (LAS CASAS, 2010). O segundo desafio, é
que a empresa necessita de conhecimentos práticos para que a organização se envolva com o
processo e acompanhe os resultados obtidos (CALKINS, 2006).
O último desafio, é conseguir se destacar em meio a muitas outras marcas que também veiculam
seus anúncios repetidas vezes ao longo do dia. O branding se torna indispensável pelos motivos
elencados acima, pois ele traça estratégias visando tornar sua marca única para os consumidores
e faz com que os clientes criem um elo emocional com o produto (CALKINS, 2006).
O Dr. John S. Pemberton criou a fórmula em 1886, mas foi seu contador, Frank M. Robinson,
quem escolheu o nome Coca-Cola. A intenção era criar uma marca com um estilo próprio e
expressivo. Robinson, elaborou o nome em escrita spenceriana, que era bastante utilizada na
época. Todos os profissionais que trabalhavam na empresa aprovaram o formato escolhido. A
palavra foi elaborada com base em letras que na época eram bem atuais e permanecem até hoje
compondo o logo de uma das marcas mais conhecidas mundialmente.
Em 1893, a marca foi registrada nos EUA. O primeiro “C” recebeu uma calda e nessa calda foi
acrescentada a palavra “trademark”.
Fonte:
www.cocacola.com.br
Em 1947, foi utilizado um disco vermelho para anunciar a Coca-Cola. O formato de disco se
tornou um elemento muito útil para sinalização em lugares abertos, portanto, foram usados
como decoração e propaganda nos estabelecimentos. Em 1960, surgiram anúncios impressos e
então começaram a utilizar um formato conhecido como “rabo de peixe”.
Fonte: www.cocacola.com.br
Em 1980 surgiram slogans, como “Coca-Cola é isso aí!”, e 1982 ficou marcado pelo lançamento
da Diet Coke – a primeira extensão lançada pela marca. A escrita foi trocada por uma fonte
grossa, e o design do logo possuía letras vermelhas em negrito em um fundo branco.
Fonte: www.cocacola.com.br
Em comemoração aos 125 anos de Coca-Cola aparece a garrafa com bolhas estourando uma
referência ao passado, presente e futuro.
Fonte: www.cocacola.com.br
A campanha “Compartilhe uma Coca” trocou o logotipo por nomes de pessoas, foi criada uma
fonte específica para estampar o nome das pessoas nas embalagens. A fonte foi denominada
de “You” para fazer referência ao consumidor. A primeira campanha desse tipo foi em 2011, e
chegou a vários países.
Fonte: www.cocacola.com.br
O sabor inconfundível e o apelo da marca registrada Coca-Cola uniram os produtos da
família Coca-Cola.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com base nos conceitos estudados neste trabalho, é notado que o posicionamento de marca é
essencial para definir como a mesma deseja ser vista pelos consumidores, é este processo que
define qual vínculo será criado com o cliente, visando fidelizá-lo.
Algumas das técnicas aplicáveis estudadas nesse caso são o branding e o design de marcas, que
como foi dito, são importantes para destacar a marca em meio à concorrência. Elas mostram que
cada detalhe influencia na conquista de novos clientes. O marketing 3.0 tem características
ligadas a essas ferramentas, com o objetivo principal de conquistar o consumidor pelo coração,
pelo emocional, sendo decisivo para torná-los fiéis.
REFERÊNCIAS
BELEM, G. U. A evolução do Marketing, 2017. Disponível em:
<http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/as-ferramentas-do-marketing/48096/>
Acesso em: 12 de out. 2017.
KOTLER, P.; KARTAJAYA, H.; SETIAWAN, l. Marketing 3.0; As forças que estão
definindo o novo marketing centrado no ser humano. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
KOTLER, P. Administração de Marketing. .14. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil,
2012.
LINDSTROM, M. Brand Sense: Segredos sensoriais por trás das coisas que
compramos. Porto Alegre: Bookman, 2012.
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