2 Trabalho de Práticas Pedagógicas
2 Trabalho de Práticas Pedagógicas
2 Trabalho de Práticas Pedagógicas
0Introdução
O presente trabalho aborda o estudo em relação ao currículo escolar, assim como, busca reflectir
o currículo no conjunto de conhecimentos educacionais, e a influência curricular na
concretização de objetivos no âmbito escolar, os quatro momentos importantes das práticas
pedagógicas, supervisão pedagógica no que diz respeito a melhoria da qualidade do processo de
ensino e aprendizagem, melhor modelo de supervisão, a concepção que tem o supervisor e o
professor em torno da supervisão Pedagógica, os elementos do currículo Nacional incorporados
ou adaptados para o currículo escolar (local). Verifica-se por vezes, o quanto se faz necessário
em algumas escolas, um currículo escolar elaborado colectivamente, democraticamente,
“recheado” de valores, de respeito à diversidade, e de um ensino aprendizagem concreto,
estruturado e significativo no ambiente formal.
O objectivo geral da pesquisa é desenvolver uma análise, uma reflexão a cerca da função
socializadora do currículo escolar, onde inúmeras vezes, a escola fragmenta o currículo, isto é,
não o valoriza como uma construção histórico-cultural, social e educacional. E tem como
objectivo específico é compreender a importância e a abrangência do currículo escolar na
aprendizagem significativa dos discentes, tanto no contexto formal informal; e explicar os os
diferentes cenários de supervisão justificado pelos seus respectivos modelos de formação
profissional docente pela visão de educação que sustentam.
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1.1As práticas pedagógicas são actividades planejadas que o cursista realiza com seus
alunos, como projectos de pesquisa, visitas etc. Elas correspondem a parte prática do curso
e visam desenvolver a capacidade reflexiva do professor sobre exercício profissional da
docência.
Práticas pedagógicas em sala de aula e acções para melhorar o desempenho dos alunos vêm
colocando o estudante como ponto principal na busca e construção do conhecimento, garantindo
que cada estudante seja envolvido e trilhe o seu próprio sucesso.
Pensando nesse estímulo do sucesso, de hoje mostraremos (4) quatro momentos importantes das
práticas pedagógicas que são:
Panejamento;
Organização;
Execução;
A prática pedagógica é considerado como laboratório de aplicação porque é falar de uma oficina
com vista que a aprofunda, a construção, socialização de metodologias e praticas de como
dinamizar o processo de ensino e aprendizagem através da prática de jogos, brincadeiras e
actividades recreativas de acordo com os cursos a seguir sobretudo na componente curricular
denominado fundamentos metodológicos e praticas de ensino
2.0 Para Nérici (1976) “Supervisão Escolar significa mais visão sobre todo o processo
educativo, para que a escola possa alcançar os objectivos da educação e os objectivos
específicos da própria escola”.
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2.1 a) Faz uma análise do estágio actual da supervisão pedagógica no que diz respeito a
melhoria da qualidade do processo de ensino e aprendizagem.
O Ministério da Educação vem desenvolvendo várias acções com vista a assegurar o pleno
funcionamento de todas as instituições de ensino. É nesse contexto que, a melhoria da qualidade
do Processo de Ensino Aprendizagem está condicionada ao seu acompanhamento no contexto da
Supervisão Pedagógica, que permita na escola uma interacção horizontal e um ambiente de
colaboração, de maneira a satisfazer as necessidades de preparação dos docentes para o seu
crescimento profissional. Nesta perspectiva, observamos que, a Supervisão Pedagógica necessita
ser implementada de uma maneira planificada e com uma intencionalidade de desenvolvimento
do docente para a sua identificação no que diz respeito ao saber ser, estar, para além do saber
fazer perante a sua profissão de docência
2.2 b) Qual é o melhor modelo de supervisão para si? Justifica a sua resposta.
Porque é com base destes componentes reflectimos sobre a necessidade de implementar outras
formas de supervisão ligada às comunidades de aprendizagem, com a finalidade de promover o
desenvolvimento profissional e organizacional.
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Segundo Goldhammer e Cogan, (1987, p.137), em Alarcão e Tavares (1987). Afirma que o
professor não deve ficar à espera que alguém do exterior lhe diga o que deve ou como deve
fazer, isso não chega, tem de ser ele a descobrir, por si próprio, a melhor forma de actuar e a
responsabilidade que lhe cabe no processo, Goldhammer e Cogan, (1987, p.137), em Alarcão e
Tavares (1987).
Contudo, a supervisão, deve ser considerada como processo de preparação técnica, metodológica
e didáctico - pedagógica que permita o desenvolvimento das competências profissionais e sua
aplicação, sobre a acção duma reflexão conjunta entre supervisor, professor e professor-aluno.
Para Medina (1995, p.153), “o supervisor tem como objecto de trabalho a produção do professor
o aprender do aluno – e preocupa-se de modo especial com a qualidade dessa produção.
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Portanto, das definições anteriores encontram-se dois critérios que ajudam a clarificar o conceito
do supervisor: primeiro, o facto de trabalhar com professores, na sua qualidade de pessoa e não
de técnicos ou profissionais de ensino e, segundo, sua colocação no exercício da liderança
profissional na orientação e organização do PEA para o seu desenvolvimento e da própria
instituição educativa; visto que, o objecto de trabalho do supervisor é a aprendizagem do aluno
através do professor. Considera-se o papel fundamental do supervisor: ser o maior colaborador
do ambiente da escola para a qualidade e o desenvolvimento do Processo de Ensino e
Aprendizagem.
2.4 Avalização e uma didáctica necessária e permanente do trabalho docente, que deve
acompanhar passo a passo o processo de ensino e aprendizagem.
O debate sobre as melhores formas de se avaliar os alunos nas salas de aula é antigo e ainda está
longe de um consenso, no entanto, boa parte dos educadores concorda que, cada vez mais, é
preciso encontrar mecanismos que ajudem a trazer os estudantes para o centro do processo de
aprendizado, de forma que eles participem de maneira mais activa da construção do
conhecimento modelos de avaliação tradicionais foram pensados e implementados sobre uma
lógica prioritariamente quantitativa.
Nele, o aprendizado é medido através de actividades predefinidas e automatizadas que indicam a
capacidade do estudante de memorizar as informações transmitidas neste contexto, no qual cabe
à escola não só preparar os seus alunos para o vestibular, mas formar cidadãos com autonomia.
Senso crítico e capacidade de lidar com problemas reais, é preciso que os métodos avaliativos
passem a priorizar as questões qualitativas, de forma a considerar, para além do desempenho em
provas, as atitudes dos alunos, suas aspirações, interesses, motivações, capacidade de
socialização, dentre outros.
2.6 b) Como ocorre a avaliação institucional da escola e da aprendizagem?
Pensando nisso, avaliações que podem ser implementadas pelas instituições de ensino para
garantir aos docentes uma percepção mais contemporânea sobre avanços no processo de
aprendizado ocorreram de diversas maneiras.
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Antes de começar a pensar em estratégias de avaliação, é fundamental que as escolas sejam
capazes de identificar o nível de heterogeneidade dos conhecimentos existentes entre os seus
alunos e estudantes, para que os modelos implementados não priorizem algumas competências
em detrimento assim sendo processo precisa ser amplo e executado de maneira sistemática ao
longo do ano lectivo, para que o aprendizado seja colocado em evolução constante os caminhos
possíveis são diversos, e a seguir, apresentaremos algumas sugestões: versificação das
actividades avaliativas o novo ambiente escolar e a própria realidade do mundo em que
vivemos, exige que os docentes sejam capazes de propor actividades avaliativas diversificadas.
Para além das tradicionais provas, é possível pensar em alternativas como seminários, debates,
exercícios, estudos dirigidos, jogos, actividades culturais, dentre outros embora seja uma
sugestão que levante certa polémica, a autoavaliação vem sendo adoptada por uma série de
escolas que buscam formar estudantes com senso crítico e autonomia prática estimula nos jovens
a reflexão sobre as próprias dificuldades e em relação ao que foi aprendido, e facilita conclusões
pessoais sobre pontos de melhoria e dedicação.
Entretanto, exige que os educadores ofereçam mecanismos para que os alunos entendam a
importância de serem críticos de si mesmos, e que os prepare para se autoavaliar conforme os
critérios definidos pela instituição.
2.7 O currículo escolar e a base para panejamento de prática pedagógica, dos professores,
como também o compromisso para com os alunos.
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assuma esses objectivos, pois eles se concretizarão em diversas acções que envolverão todos,
cada um na sua função. Essa prática auxilia o director, que passa ser mais um membro que
participa e decide e não o único a tomar decisões entorno da sociedade e façam parte, com
clareza, da organização curricular, levando a ética ao centro da reflexão e do exercício da
cidadania.
2.9 b) Discute os elementos do currículo Nacional incorporados ou adoptados para o
currículo escolar (local).
c) Do seu ponto de vista, como que define o conhecimento tendo em conta a conceptualização do
currículo escolar.
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2.10 Comenta a seguinte afirmação:”dentro do edifício há que acautelar a segurança dos
alunos contra quedas acidentais”.
Administração Pedagógica
Administração Pedagógica.
Oferecer uma forma eficiente de aprender é um factor de destaque para qualquer escola, o que
mostra a grande importância da gestão pedagógica escolar. A pedagogia é o pilar mais
importante para uma instituição de ensino e por isso deve ser muito bem desenvolvida.
Estabelecer metas que tenham como foco melhorar as práticas educacionais da escola e descobrir
maneiras de ensinar melhor é o objectivo da administração pedagógica. Para isso, os melhores
profissionais da equipe devem ser reunidos para a discussão de acções que ajudem a desenvolver
práticas realmente funcionais, simples e aplicáveis às mais diversas situações.
A gestão administrativa da escola é responsável por todos os recursos presentes. Uma instituição
de ensino só pode ser eficiente quando os seus recursos estão bem distribuídos e organizados.
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A instituição de ensino deve ser vista como uma empresa e por isso deve utilizar todas as
ferramentas que possibilitem um planejamento adequado, acompanhamento das disponibilidades
financeiras e relatórios concisos sobre os resultados mensais e anuais.
Além disso, organizar o ambiente escolar, usar tecnologias para melhorar processos em todos os
sectores e garantir o uso coreto dos materiais da escola.
A gestão financeira fica incumbida de cuidar de todos os gastos e ganhos da instituição de forma
organizada e estratégica.
Sua função é manter a actividade da escola com todos os recursos à disposição dos alunos e
funcionários, além de oferecer lucro para a instituição.
Nesta etapa também devem estar presentes todos os investimentos necessários para as diversas
melhorias a serem implantadas, afinal de contas, é a partir dos recursos financeiros que a escola
poderá oferecer as melhores condições para o processo de aprendiza
A perda de tempo representa uma grande parcela de prejuízo para qualquer escola e pode ser
ocasionada pela falta de planejamento do modelo operacional ideal, esta relaciona-se
directamente com a produtividade dos sectores e com a eficiência dos processos de uma escola.
No dia-a-dia a rotina as vezes não nos permite percebermos pequenos erros operacionais, prestar
atenção em todas as etapas dos processos ajuda a identificar factores de atraso e que prejudicam
o sector.
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2.16 Discute a relação objectivos conteúdo método.
Para começar método é uma palavra que provém do termo grego methodos (“caminho”ou “via”)
e que se refere ao meio utilizado para chegar a um fim, Objectivo é o que se espera que a turma
aprenda em determinadas condições de ensino, e o Conteúdo é o conjunto de valores,
conhecimentos, habilidades e atitudes que o professor deve ensinar para garantir o
desenvolvimento e a socialização do estudante. Contudo a relação que existe entre objecto,
conteúdo e método é: os métodos não têm vida sem os objectivos e conteúdos, dessa forma a
assimilação dos conteúdos depende dos métodos de ensino e aprendizagem.
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3.0 Conclusão
Após a resolução dos exercícios propostos, conclui se que a práticas pedagógicas é assumida
como um instrumento com o qual os futuros professores a prendem, na prática, a ensinar e
ajudados pelos supervisores ou tutores a experimentara a função docente. e foi possível verificar,
que o currículo escolar é o coração da escola, isto é, se o currículo é bem planejado e elaborado
colectivamente com a participação da comunidade escolar, certamente a escola conseguirá
desenvolver uma aprendizagem crítica, reflexiva, autónoma, e intencional com base em saberes
pedagógicos precisos e epistemológicos. Diante disso, é fundamental que todos os agentes que
participam da elaboração do currículo, obtenham alguns cuidados na hora da elaboração, pois,
elaborar um currículo, não é apenas seleccionar conteúdos passivos, centralizados, prontos e
acabados para serem trabalhados em sala de aula.
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4.0 Bibliografia
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia. Saberes Necessários à Prática Educativa. São Paulo: Paz
e Terra, 1998.
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PASSERINO, L. R. l. M. O Supervisor educacional à luz da concepção libertadora. Revista
Acadêmica, PUC - PR: 1996.
PAREDES, Eugênia Coelho. Org. Fascículo III. Psicologia da Aprendizagem. Cuiabá:
EDUFMT, 2006.
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