Revista Rebanho + Edição I
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Revista Rebanho + Edição I
Conselho editorial: departamento de marke- Outras novidades, notícias e casos de sucesso poderão ser vistos no de-
ting e departamento técnico. correr desta primeira edição da Revista Rebanho+ Vaxxinova. Juntos faze-
Conteúdos: Rafael Ribeiro, coordenador técnico mos parte da construção de uma pecuária brasileira cada vez mais moder-
comercial da pecuária.
na e produtiva e, assim, seguimos firmes no nosso propósito de Cuidar de
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Somos
Empresa multinacional Sede mundial Especializada em
de saúde animal na Holanda animais de produção
Potência mundial em
tecnologia de vacinas;
Amplo portfólio de
produtos antiparasitários
e terapêuticos. Atuação
global
plataformas
6 globais
de produção
regionais
4 comerciais
no mundo
Centros de
Pesquisa e
Diagnóstico
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Índice
8 Aspectos técnicos-sanitários
sobre as clostridioses no Brasil
16 Vaxxinova em Campo
4
Vaxxinova lança
antimicrobiano de dose
única para bovinos
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E N T R E V I S TA
Aspectos técnicos-sanitários
em confinamento, com foco
na Doença Respiratória Bovina
O crescimento da população mun- “Hoje as doenças respiratórias e
dial requer maior produção de as afecções podais são os gran-
alimentos e desafios em diversas des desafios nos confinamentos
esferas da produção e, no setor de de corte. A doença respiratória,
carnes, não será diferente (FAO). tanto em sua forma clínica quanto
Sobre o Brasil, a evolução do reba- subclínica, tem desafiado o confi-
nho bovino tem sido significativa nador e a equipe a estabelecer o
ao longo dos anos. Passamos de diagnóstico o mais rápido possí-
202 milhões de cabeças em 2008 vel para ter um tratamento mais
para 224,6 milhões de cabeças em eficaz. Já as afecções podais estão
Paulo Henrique 2021 (IBGE). Tal aumento nos re- muito associadas à qualidade de
Jorge da Cunha banhos fornece maior densidade compra e isso tem causado sérios
desses animais e representa um prejuízos aos confinadores.”
Professor da Escola de grande desafio sanitário, entre
Veterinária e Zootecnia
O professor ainda destaca os pre-
eles diferentes tipos de sistemas juízos causados pelas doenças
da UFG.
de produção. nos animais confinados e chama
Atingir essas metas de produção a atenção do pecuarista para a im-
requer tecnologia aprimorada, me- portância do diagnóstico precoce
lhor nutrição, práticas de manejo da doença em sua propriedade.
e higiene e treinamento da força “Hoje, um animal com doença res-
de trabalho envolvida. Muitos são piratória ganha metade do peso
os fatores que podem comprome- esperado, em comparação com um
ter a eficiência desses sistemas de animal saudável. Ainda temos o
produção, incluindo questões de custo da baixa conversão alimentar
sanidade. Smith relata uma redu- e o custo com o tratamento, então
ção de 0,230 kg/dia para animais a soma desses fatores tem um im-
que tiveram episódio de doença pacto negativo muito grande no
respiratória durante o período de desempenho dos animais e na ges-
confinamento, e Morck et al. relata- tão de risco do confinamento.”
ram perdas de aproximadamente Ainda sobre a importância do
0,330 kg para animais com mais diagnóstico, Paulo Henrique des-
de um episódio clínico em com- taca a relevância do alinhamento
paração com animais clinicamente entre a equipe de manejo do con-
saudáveis no mesmo período. Con- finamento e a equipe de consulto-
sequentemente, a doença respira- res que assistem a propriedade.
tória em bovinos se destaca entre
os problemas dos confinamentos. “O diagnóstico da doença respi-
ratória bovina depende muito da
Buscando dar uma maior atenção equipe de ronda sanitária e do
maior atenção ao tema sanidade veterinário sanitarista no confina-
bovina nos confinamentos, con- mento. Então, esse alinhamento
versamos com o Professor Paulo da equipe Vaxxinova com a equi-
Henrique Jorge da Cunha. Atual- pe do confinamento é fundamen-
mente, ele é professor da Escola de tal para o sucesso no diagnóstico
Veterinária e Zootecnia da Univer- e do tratamento dos animais com
sidade Federal de Goiás. doença respiratória.”
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Aspectos técnicos-sanitários
sobre as clostridioses no Brasil
Professor Dr. Rodrigo Otávio Silva
Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
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A importância do reforço
vacinal em bovinos
A exigência de cuidados, bem-es- e de sua eficácia comprovada na
tar animal e sanidade do rebanho prevenção e controle de inúmeras
são parâmetros incontestáveis no doenças por tantos anos, alguns
mercado interno e externo. Con- problemas permanecem um mis-
quistar e manter esse mercado tério para muitos.
depende de um rígido controle
e sanidade da pecuária nacional. Assim que um patógeno invade
Nesse contexto, com o apoio de o corpo de um animal, o sistema
pesquisas científicas, é possível imunológico do indivíduo começa
oferecer aos pecuaristas recomen- a lutar, tentando reagir contra o
dações confiáveis para o controle microrganismo invasor, e, depen-
higiênico das principais doenças dendo de vários fatores, como o
pecuárias. Isso inclui o uso estra- número de microrganismos inva-
tégico de vacinas para prevenir e sores, sua capacidade de invasão
controlar doenças. e multiplicação diminui. Com base
nisso e na qualidade da respos-
Os termos vacina/vacinação são,
curiosamente, derivados da pa- ta imune, o animal pode ou não
lavra latina “vacca” (que significa adoecer. O corpo do animal possui
vaca em português). Essa termi- diversas formas de impedir a inva-
nologia tem sido amplamente uti- são e colonização inicial do agente
lizada desde que Edward Jenner estranho. Inicialmente, dependen-
mostrou, em 1798, que o uso de do da via de entrada do penetra-
material coletado das pústulas de dor, barreiras físicas e químicas
vacas infectadas com varíola bo- podem servir a esse propósito.
vina poderia proteger as pessoas No entanto, quando essas defesas
contra a varíola humana. Assim, falham, os componentes do siste-
no século XVIII, nasceu a prática da ma imunológico entram em ação.
vacinação, hoje tão difundida tan- Esse sistema é muito complexo e
to em humanos quanto em ani- especializado para proteger o cor-
mais. Em particular, a pecuária tem po. O ponto de máxima ativação
se beneficiado dessa prática, pois desse sistema culmina na produ-
nessa área existem muitos produ- ção de anticorpos e na produção
tos para vacinação. Mas, apesar do e ativação de células visando a eli-
uso de muitas vacinas diferentes minação do patógeno. Diferentes
células do sistema imunológico
estão constantemente passando
pelo sangue e pelos gânglios lin- TIPOS DE VACINAS
fáticos, cobrindo todo o corpo do
animal e realizando a “vigilância” As vacinas monovalentes são vaci-
contra infecções. Essas células ain- nas que promovem a imunização
da estão concentradas em órgãos contra apenas um microrganismo.
como o timo, baço e gânglios lin- As vacinas monovalentes para bo-
fáticos (glândulas). Existem dois vinos incluem, por exemplo, raiva,
tipos de respostas imunes: inata e tétano, botulismo etc. Vacinas po-
adquirida. Geralmente, esses dois livalentes são vacinas que contêm
tipos de respostas se integram/in- mais de um agente infeccioso e/ou
teragem para que o sistema imu- subunidades de microrganismos
nológico de um indivíduo funcio- e/ou toxinas. Não necessariamen-
ne perfeitamente e as técnicas de te as vacinas polivalentes prote-
vacinação sejam eficazes. gem contra mais de uma doença.
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Algumas vacinas polivalentes são ocorrer competição entre antíge- bilidade no sangue; estimular adi-
produzidas a partir de diferentes nos/imunógenos. Se um antíge- cionalmente as células de memória
cepas ou sorovares do mesmo ví- no/imunógeno dominante estiver T e B específicas. Uma vez concluí-
rus ou espécie bacteriana. Exem- presente, é possível que a maior do o regime de vacinação inicial,
plos desse tipo de vacina incluem parte da resposta seja direcionada algumas vacinas também podem
vacinas clostridiais, que contêm contra esse antígeno/imunógeno. exigir uma dose extra, que é admi-
vários tipos diferentes de clostrí- nistrada quando a imunidade di-
dios, e vacinas contra leptospirose, REFORÇO VACINAL minuiu ao longo do tempo, com o
que contêm vários sorovares de objetivo de aumentar os níveis de
Algumas vacinas exigem uma dose
Leptospira. No entanto, as vacinas proteção adquiridos.
de reforço. Essa dose de reforço
polivalentes contra várias doenças
funciona como uma segunda ex- Vacinas vivas normalmente pro-
têm se tornado mais comuns de-
posição ao antígeno para obtenção movem uma imunidade mais
vido à sua praticidade. No bovino,
de memória e imunidade proteto- prolongada, normalmente não
essas vacinas geralmente consis-
ra. Esse reforço necessariamente necessitando de reforço (exemplo
tem em vírus e bactérias, agrupa-
precisa ser aplicado algumas se- da vacina contra brucelose), en-
das com base em sua semelhança
manas (geralmente 3 a 5 semanas) quanto as vacinas atenuadas ne-
em causar sintomas ou doenças
após a primeira dose para concluir cessitam de uma ou mais doses de
similares. Existem, por exemplo,
o plano de vacinação. A segunda reforço na vacinação inicial e reva-
vacinas polivalentes contra várias
dose vacinal tem como objetivo: cinações periódicas (em bovinos, a
clostridioses, como gangrena ga-
amplificar a população de linfóci- periodicidade da maioria das va-
sosa, enterotoxemia, carbúnculo
tos de memória para proporcionar cinas é de 6 meses ou 1 ano). Isso
sintomático, botulismo. A princi-
uma imunidade mais potente e du- ocorre porque a imunidade gera-
pal vantagem desse tipo de vacina
radoura; aumentar a concentração da pelas vacinas não vivas é menos
é que, ao imunizar contra vários
de anticorpos com alta biodisponi- eficiente quando comparada com
agentes em uma única aplicação,
economiza-se tempo, o que faci-
lita a imunização de populações.
Além disso, os momentos da vaci-
nação nem sempre são os mesmos
para todos os fatores (idade na
primovacinação, número de reva-
cinações, tempo entre a primeira
vacinação e a revacinação, modo
de administração). Assim, pode
acontecer de a imunidade contra
alguns patógenos ser enfraqueci-
da em detrimento de outro pató-
geno. Além disso, quando múlti-
plos antígenos/imunógenos são
usados simultaneamente, pode
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a gerada pelas vacinas vivas. Os reforços de vacinação tempo desaparecem da circulação. Assim, para que o
são para garantir que houve estimulação adequada do animal esteja protegido é necessário manter anticor-
sistema imunológico e formação de células de memó- pos circulantes e a imunidade em um nível adequado
ria. Na primovacinação existe um fato adicional: como para que, durante um possível desafio com o patóge-
os animais que receberam a primeira imunização são no, o animal esteja protegido. Para manter os níveis
animais jovens, esses podem possuir ainda anticorpos de anticorpos em quantidade adequada para evitar as
maternos circulantes, que podem reagir com a vaci- doenças, é que as doses de reforço são necessárias.
na, anulando seu efeito. Daí a importância do reforço
poucas semanas após a primeira dose. Vale a pena Referências Bibliográficas
mencionar que animais que não recebem a dose de DEMAIN, A. L. Molecular genetics and industrial microbiology - 30 years of marria-
ge. Journal of Industrial Microbiology & Biotechnology, New York, v. 27, n. 6, p. 352-
reforço na primo-imunização, mesmo que posterior- 356, Dec. 2001. GASPAR, Emanuelle Baldo; DOS SANTOS, L. R. Vacinação de bovinos:
mente sejam revacinados no intervalo correto para esclarecendo algumas dúvidas. Embrapa Pecuária Sul-Documentos (INFOTECA-E),
2014. JONES, C.; CHOWDHURY, S. A review of the biology of bovine herpesvirus type
determinada vacina, podem nunca se tornarem pro- 1 (BHV1), its role as a cofactor in the bovine respiratory disease complex and deve-
tegidos na fase adulta. A grande maioria das vacinas lopment of improved vaccines. Animal Health Research Reviews, Wallingford, v. 8, n.
2, p. 187–205, Dec. 2007. PICHICHERO, M. E. Booster vaccinations: can immunologic
age promovendo apenas a resposta imunológica hu- memory outpace disease pathogenesis? Pediatrics, Springfield, v. 124, n. 6, p. 1633-
moral, isto é, a produção de anticorpos. Esses, porém 1641, Dec. 2009.
possuem meia vida curta (cerca de 30 dias) e com o
ESQUEMA DE VACINAÇÃO
REVACINAÇÃO,
A CADA 6 MESES, REVACINAÇÃO
4 MESES + 30 DIAS
ATÉ COMPLETAR ANUAL
24 MESES DE IDADE
REVACINAÇÃO,
A CADA 6 MESES, REVACINAÇÃO
2 MESES + 30 DIAS + 60 DIAS
ATÉ COMPLETAR ANUAL
24 MESES DE IDADE
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Importância
do controle
de qualidade
nos processos
industriais
Atualmente, as indústrias farma- fazer parte do processo industrial, te é dedicada 100% à síntese de
cêuticas veterinárias vêm impul- podendo até ser considerado a vacinas. Para a síntese dos demais
sionando o mercado pecuário, etapa mais importante no preparo fármacos, contamos com parcerias
representando uma importante de medicamentos. produtivas em outras plantas far-
fonte de economia para esse setor. macêuticas. O processo de garan-
De acordo com o relatório da The
Esse campo da medicina veteriná- tia de qualidade é feito pela Vaxxi-
ria passou por grandes mudanças Business Research Company, em
nova, que realiza a qualificação
nos últimos anos. Com a forte glo- 2017, a indústria farmacêutica
dos processos em terceiros, quali-
balização e o aumento da compe- global movimentou US$ 934,8 bi-
ficação de fornecedores e análise
titividade, a indústria farmacêutica lhões, alcançando US$ 1,1 trilhão
detalhada dos insumos e liberação
busca superar novos desafios para em 2021, um crescimento de 5,8%
dos fármacos ao mercado.
se destacar no mercado mundial. ano a ano. É um ritmo acelera-
Assim, a satisfação e a confiança do em comparação aos 5,2% nos Desde 2018, nossa planta fabril
dos consumidores são fatores im- anos anteriores a 2017. passou por uma reformulação e
portantes, que têm recebido cada ampliação para atender as deman-
E a cultura Vaxxinova traz a quali-
vez mais atenção durante a produ- das do nosso mercado. O prédio
dade como padrão de excelência
ção de medicamentos. que era dedicado à produção de
em seu processo de produção. A
vacinas contra a febre aftosa deu
Portanto, realizar o controle de empresa tem como missão: pro-
lugar a um prédio inteiramente
qualidade na indústria farmacêu- duzir soluções com excelência
reformulado, dedicado exclusiva-
tica é de fundamental importân- para atender às necessidades do
mente à produção de vacinas de
cia para garantir a qualidade, se- mercado veterinário mundial, ofe-
clostridiose. Essa reformulação
gurança, eficácia e confiabilidade recendo eticamente produtos e
atingiu todos os setores de síntese
dos medicamentos no mercado serviços, na busca por lucrativida-
da vacina Resguard Multi e Res-
consumidor. E, para garantir esses de e satisfação de clientes, acionis-
guard T/HB. Foram feitas melhorias
requisitos na fabricação de seus tas e colaboradores.
na obtenção e conservação dos
produtos, a indústria farmacêutica Nossa planta fabril no Brasil se lo- antígenos, que é um dos proces-
deve seguir a legislação vigente caliza em Vargem Grande Paulista/ sos fundamentais na produção de
pelo Ministério de Agricultura, Pe- SP. Ela conta com mais de 33 insta- vacinas de qualidade. Atualmente,
cuária e Abastecimento (MAPA). lações, sendo 6 prédios produtivos nossos padrões de qualidade para
De fato, o controle de qualidade e mais 27 prédios de apoio admi- monitoramento da resposta de
na indústria farmacêutica passou a nistrativo. Nossa planta atualmen- eficácia da vacina Resguard Multi
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e Resguard T/HB possuem limiares de corte até mais
altos do que o ministério regulatório exige como pa-
drão mínimo para liberação da vacina. Essa preocupa-
ção incansável pela busca de melhoria da qualidade
tem nos rendido excelentes processos de aprovações
de partidas de vacinas perante o MAPA, com excelen-
tes respostas provocadas por nossos antígenos e evi-
tando desperdícios em nossa planta industrial.
Esse processo de ampliação e melhoria de qualidade
foi baseado em 3 pilares muito bem estruturados.
O primeiro pilar foi o de investimentos em estrutura
física. Com isso, foi possível a ampliação de prédios,
aquisições de equipamentos tecnológicos para mo-
dernização da nossa planta e melhor automação do
processo produtivo.
O segundo pilar foi o investimento na qualidade.
Esse pilar permitiu que todos os processos industriais,
tanto em nossa planta como em plantas de terceiros,
pudessem ser auditados e assegurada a qualidade de
excelência que buscamos. Essa qualidade passa tam-
bém por um time de farmacovigilância bem atuante.
Atualmente contamos com um serviço de atendimen-
to ao consumidor atento a todas as anormalidades
em relação às nossas soluções e isso leva a melhorias
constantes no processo fabril.
O terceiro pilar foi o de investimento em pessoas. Ti-
vemos acréscimos pontuais e investimento em quali-
ficação de nosso material humano que compõe nossa
equipe industrial, o que nos permitiu a melhoria da
qualidade de nossas soluções.
Além do processo interno, temos um amplo e dinâmico
monitoramento da cadeia logística, para que os produ-
tos possam chegar ao consumidor com total segurança.
Todos esses processos vão em busca de cumprir o que
a empresa se propôs a realizar: “Ser respeitada e re-
conhecida como uma empresa de padrão internacio-
nal, pela eficiência dos colaboradores e eficácia dos
produtos”.
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15
Vaxxinova
em campo
Hoje vamos contar 2 casos de sucesso em que nossas
soluções resolveram os problemas dos pecuaristas.
Iremos até o município de São Lourenço do Oeste,
localizado em Santa Catarina, para contarmos a his-
tória do Sr. Valdir Schneider. Ele iniciou bem cedo na
atividade agropecuária, com 7 anos de idade já auxi-
liava seus pais nas atividades do sítio.
O problema de carrapato em sua fazenda era grave,
ele conta que havia muito problema de “amarelão”
(tristeza parasitária bovina) nos animais da fazenda.
Também relata que havia muita intoxicação devido
aos repetidos banhos com carrapaticida que reali-
zava, e que os medicamentos já estavam com baixa
eficiência contra carrapatos.
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Ele conheceu o All Atack por in- ectoparasitas que são importan- bernes. É um produto endectocida,
dicação de um médico veteriná- tes vetores de doenças, causando protegendo seu gado tanto dos pa-
rio que prestava serviço em sua inúmeros prejuízos, com mortes rasitas internos quanto externos.
propriedade. Fez 3 aplicações, em de animais e, principalmente, com
All Atack é administrado via pour-
momentos estratégicos, no primei- a redução no potencial produtivo
-on (tópica), com aplicações na li-
ro momento do controle de ecto- devido às doenças.
nha dorsal dos bovinos (fio do lom-
parasitas. Atualmente, o Sr. Valdir
All Atack é um composto à base de bo) da região da cruz até a inserção
continua utilizando All Atack em
fluazuron e abamectina, ideal para da cauda, na dosagem de 10 ml
seu rebanho. “Antes usava muito
combater os carrapatos, vermes e para cada 100 kg de peso vivo.
produto que era tóxico, a cada 15
dias tinha que passar e os carra-
patos voltavam. Hoje esse quadro
acabou. Fiz 3 aplicações dentro de
1 ano, no começo foi crítico, mas
depois os carrapatos e bernes pra-
ticamente sumiram dos animais.
E quem não está utilizando, reco-
mendo usar porque vale a pena.”
No município de Novo Horizonte,
também no estado de Santa Cata-
rina, iremos até a propriedade do
Sr. Vilmar Dalzochio, que criou a
raça por cerca de 5 anos.
A raça Braford no Brasil é resultado
do intenso trabalho de criadores,
pesquisadores, técnicos e de dire-
tores dessa associação. Em 1993, o
Ministério da Agricultura, Pecuária
e Abastecimento a reconheceu
como raça em formação. Dez anos
depois, obteve seu reconhecimen-
to oficial publicado na portaria
n° 587, de 5 de junho de 2003.
Porém, sua formação nos campos
Sul-Brasileiros iniciou pelo menos
30 anos antes da oficialização.
O Sr. Vilmar conta que a região é
endêmica para carrapatos e que
os animais têm contato com os
ectoparasitas o tempo todo. “Car-
rapatos existem em todas as pro-
priedades por aqui. Então, temos
que trabalhar fortemente contra
essa condição. Temos que nos
programar para fazer o controle
de carrapatos. Produtos como o
All Atack nos permitem trabalhar
de forma preventiva nos animais.”
Ele ainda ressalva a importância da
prevenção às altas infestações por
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