Etica Social Eziquiel
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Código: 708225804
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2 ii
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Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota do
Subtotal
máxima tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
Articulação e
domínio do discurso
académico
Conteúdo 2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e
Revisão bibliográfica
discussão
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
Exploração dos
2.0
dados
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª
Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
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;
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
1 Introdução ................................................................................................................................ 6
4 Conclusão .............................................................................................................................. 16
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1 Introdução
A Constituição Federal de 1988 elenca vários destes direitos, dentre os quais, saúde, educação,
moradia e condições dignas de trabalho. Estes direitos devem estar presentes em todas as
relações, sejam elas particulares ou entre Estado e indivíduo.
O Estado existe em função da pessoa humana já que este constitui finalidade precípua de
actividade estatal. Neste sentido, Gabriela Delgado sustenta que, ―no desempenho das relações
sociais, em que se destacam as trabalhistas, deve ser vedada a violação da dignidade, o que
significa que o ser humano jamais poderá ser utilizado como objecto ou meio para a realização do
querer alheio‖ (DELGADO, 2006, p. 206).
Reconhecer Princípios da Doutrina Social da igreja;
Conceituar a dignidade da pessoa humana
Com os objectivos traçados para que fossem concretizados, uso – se a metodologia da revisão
bibliografia que consiste em obtenção das informações a partir das fontes já publicadas por vários
autores.
Quanto a estrutura, o trabalho contem: capa, folha de feedback, índice, introdução, desenvolvimento,
conclusão e referências bibliográficas.
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2 Dignidade da pessoa humana
2.1 Contextualização
a qualidade intrínseca e distintiva reconhecida em cada ser humano que o faz merecedor do
mesmo respeito e consideração por parte do Estado e da comunidade, implicando, neste sentido,
um complexo de direitos e deveres fundamentais que assegurem a pessoa tanto contra todo e
qualquer ato de cunho degradante e desumano, como venham a lhe garantir as condições
existenciais mínimas para uma vida saudável, além de propiciar e promover sua participação
activa e co-responsável nos destinos da própria existência e da vida em comunhão com os
demais seres humanos (SARLET, 2007, p. 62).
Para que o indivíduo possa viver com dignidade é necessário garantir-lhe um mínimo de direitos
que são fundamentais a existência digna. A Constituição Federal de 1988 elenca vários destes
direitos, dentre os quais, saúde, educação, moradia e condições dignas de trabalho. Estes direitos
devem estar presentes em todas as relações, sejam elas particulares ou entre Estado e indivíduo.
O Estado existe em função da pessoa humana já que este constitui finalidade precípua de
actividade estatal. Neste sentido, Gabriela Delgado sustenta que, ―no desempenho das relações
sociais, em que se destacam as trabalhistas, deve ser vedada a violação da dignidade, o que
significa que o ser humano jamais poderá ser utilizado como objecto ou meio para a realização do
querer alheio‖ (DELGADO, 2006, p. 206).
a realização do direito ao trabalho fará com que a dignidade humana assuma nítido conteúdo
social, na medida em que a criação de melhores condições de vida resultar benéfica não somente
para o indivíduo em seu âmbito particular, mas para o conjunto da sociedade (LEDUR, 1998, p.
98).
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O trabalho em condições dignas, e justamente remunerado, permite o acesso a bens e recursos
indispensáveis à subsistência, a dignidade humana se efectiva por meio do trabalho. Quando o
trabalho é realizado em condições dignas ele impede que o ser humano seja utilizado como
simples ferramenta para se atingir determinada finalidade. A este respeito Gabriela Delgado
esclarece que ―O valor da dignidade deve ser o sustentáculo de qualquer trabalho humano‖
(Delgado, 2006, p. 207) ou conforme Schiavi, ―para que haja efectividade do princípio da
dignidade da pessoa humana, é necessário que seja deferida à pessoa todos os demais direitos
fundamentais previstos na Constituição.‖ (SCHIAVI, 2006, p. 5). E continua o autor,
Desse modo, somente haverá dignidade se a pessoa tiver assegurados os direitos fundamentais
previstos nos artigos 1o, 3o e 5o, da CF, mas também os direitos sociais previstos no artigo 6o, aí
incluídos o direito ao trabalho, à saúde e ao lazer, e também o direito a um meio ambiente
equilibrado artigos 225 e seguintes da CF. Hoje, também têm sido muito valorizados os direitos
sociais, como o direito ao lazer (artigo 6o, da CLT) como sendo um direito fundamental para a
melhoria da qualidade de vida das pessoas, principalmente as que têm grande volume de trabalho
(SCHIAVI, 2006 ,p. 5).
A Igreja, com a sua doutrina social, não entra em questões técnicas e não institui e nem propõe
sistemas ou modelos de organização social: isto não faz parte da missão que Cristo lhe confiou."
(Compêndio, n. 3, 7 e 68).
Liberdade: "Toda pessoa humana, criada à imagem de Deus, tem o direito natural de ser
reconhecida como ser livre e responsável. Todos devem a cada um esta obrigação de
respeito. O direito ao exercício da liberdade é uma exigência inseparável da dignidade da
pessoa humana, sobretudo em matéria moral e religiosa. Este direito deve ser reconhecido
civilmente e protegido nos limites do bem comum e da ordem pública".
"O exercício da liberdade não implica o direito de dizer e fazer tudo. É falso pretender que o
homem, sujeito da liberdade, se baste a si mesmo tendo por fim a satisfação de seu próprio
interesse no gozo dos bens terrenos".
Justiça: "Segundo São Tomás de Aquino consiste na "vontade perpétua e constante de dar
a cada um o que lhe é devido". A justiça, contudo, não é uma simples convenção humana,
porque "o que é justo não é originalmente determinado pela lei, mas pela identidade
profunda do ser humano". Aqui reafirma o ―direito natural‖ como sinônimo de respeito à
dignidade da pessoa humana, sob uma ótica cristã de valores, como fundamento do direito
positivo.
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2.3.1 Princípio do Bem Comum
Segundo esta doutrina, por bem comum entende-se: "O conjunto daquelas condições da vida
social que permitem aos grupos e a cada um dos seus membros atingirem de maneira a mais
completa e desembaraçadamente a própria perfeição".
O "bem comum" é de responsabilidade de todos. "O bem comum empenha todos os membros da
sociedade: ninguém está escusado de colaborar, de acordo, com as próprias possibilidades, na sua
busca e no seu desenvolvimento." (João XXIII, Mater et Magistra e Catecismo da Igreja Católica
n. 1913).
Mais, o bem comum é a razão de ser da autoridade política e para assegurá-lo o governo de cada
País tem a tarefa específica de harmonizar com justiça os diversos interesses setoriais. O
significado do bem comum vai além do simples bem-estar econômico e considera a finalização
transcendente do ser humano.
Esta doutrina social sustenta que a propriedade dos bens seja acessível a todos de modo equânime
e equitativo. Reconhece a função social de qualquer forma de posse. Do que decorre o dever de
fazer com que a propriedade seja produtiva. Sobre este ponto o Concílio Vaticano II recomenda
com firmeza que não se dê aos pobres a título de caridade o que já lhes é devido a título de
justiça. Também sobre este princípio o papa João Paulo II reafirmou, em Puebla (discurso de 28
de janeiro de 1979):
"A esse propósito deve ser reafirmada, em toda a sua força, a opção preferencial pelos
pobres." O que não supera o modo de produção capitalista e não reflete que a pobreza faz
um rico.
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2.4 Princípio da Subsidiariedade
O princípio da subsidiariedade é realçado na encíclica Quadragesimo anno de Pio XI. Por este
princípio deve-se respeitar a liberdade e proteger a vitalidade dos corpos sociais intermédios, por
exemplo, a família, grupos, associações, entidades culturais, econômicas, ONG's, e outras que
são formadas espontaneamente no seio da sociedade.
Não deve o Estado interferir no corpo social e na sociedade civil além do necessário. Por outro
lado deve o Estado exercer atividade supletiva quando o corpo social, por si, não consegue ou
não tem meios de promover determinada atividade, como também deve o Estado intervir para
evitar situações de desequilíbrio e de injustiça social.
Pelo seu caráter pessoal de ato humano e em razão da dignidade da pessoa, o trabalho é superior e
precede em importância a qualquer outro fator de produção, este princípio vale, de modo especial
e particular, em relação ao capital. Entretanto, entre um e outro há uma complementariedade: ―De
nada vale o capital sem o trabalho, nem o trabalho sem o capital‖ (Rerum Novarum,
Estes princípios têm um caráter geral e fundamental, pois que se referem à realidade social no seu
conjunto.Pela sua permanência no tempo e universalidade de significado, a Igreja os indica como
primeiro efundamental parâmetro de referência para a interpretação e o exame dos fenômenos
sociais, necessários porque deles se podem apreender os critérios de discernimento e de
orientação do agir social, em todos osâmbitos.
O bem comum não consiste na simples soma dos bens particulares de cada sujeito do corpo
social.Sendo de todos e de cada um, é e permanececomum, porque indivisível e porque
somente juntos é possível alcançá-lo, aumentá-lo e conservá-lo, também em vista do futuro.
É preciso engajar-se
Uma sociedade que, em todos os níveis, querintencionalmente estar ao serviço do ser humano éa
que se propõe como meta prioritária o bemcomum, enquanto bem de todos os homens e
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dohomem todo.A pessoa não pode encontrar plena realizaçãosomente em si mesma, prescindindo
do seu ser«com» e «pelos» outros. Essa verdade impõe-lhenão uma simples convivência nos
vários níveis davida social e relacional, mas a busca incansável,de modo prático e não só ideal,
do bem ou dosentido e da verdade que se podem encontrar nasformas de vida social existentes.
As exigências do bem comum derivam das condições sociais de cada época e estão estreitamente
conexascom o respeito e com a promoção integral da pessoa e dos seus direitos fundamentais.O
bem comum empenha todos os membros da sociedade: ninguém está escusado de colaborar, de
acordocom as próprias possibilidades, na sua busca e no seu desenvolvimento.Todos têm também
o direito de fruir das condições de vida social criadas pelos resultados da consecução do bem
comum.
É impossível promover a dignidade da pessoa sem que se cuide da família, dos grupos, das
associações, dasrealidades territoriais locais, em outras palavras, daquelas expressões agregativas
de tipo econômico, social,cultural, desportivo, recreativo, profissional, político, às quais as
pessoas dão vida espontaneamente e quelhes tornam possível um efetivo crescimento social.
É este o âmbito da sociedade civil: conjunto das relações entre indivíduos e entre sociedades
intermédias. Arede destas relações inerva o tecido social e constitui a base de uma verdadeira
comunidade de pessoas.
Não é lícito tolher aos indivíduos o que eles podem realizar com as forças e a indústria
própria para confiá-lo à comunidade, assim também éinjusto remeter a uma sociedade maior e
mais altaaquilo que as comunidades menores e inferiores podem fazer...Porque o objeto natural
de todo e qualquerintervenção da sociedade mesma consiste emajudar de maneira supletiva os
membros do corposocial, não já destruí-las e absorvê-las.
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2.7 O princípio da Subisidiariedade
Com base neste princípio, todas as sociedades deordem superior devem pôr-se em atitude de
ajuda(«subsidium») — e portanto de apoio, promoção e incremento — em relação às menores.
Desse modo os corpos sociais intermédios podem cumprir adequadamente as funções que lhes
competem, sem ter que cedê-las injustamente a outros entes sociais de nível superior, pelas quais
acabariam por ser absorvidos e substituídos, e por ver-se negar, ao fim e ao cabo, dignidade
própria e espaço vital.
Este princípio impõe-se porque cada pessoa, família e corpo intermédio tem algo de original para
oferecer à comunidade.
Nunca como hoje, houve uma consciência tãogeneralizada do liame de interdependência entreos
homens e os povos, que se manifesta emqualquer nível.A rapidíssima multiplicação das vias e
dos meios de comunicação ―em tempo real‖, como são os extraordinários progressos da
informática, ocrescente volume dos intercâmbios comerciais edas informações estão a
testemunhar que, pela primeira vez desde o início da história dahumanidade, ao menos
tecnicamente, é já possívelestabelecer relações também entre pessoas muitodistantes umas das
outras ou desconhecidos.
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2.8.3 A solidariedade
A solidariedade deve ser tomada antes de mais nada, no seu valor de princípio social ordenador
dasinstituições, em base ao qual devem ser superadas as ―estruturas de pecado‖, que dominam os
relações entre as pessoas e os povos, devem ser superadas e transformadas em estruturas de
solidariedade, mediante acriação ou a oportuna modificação de leis, regras do mercado,
ordenamentos.
3 Virtude Moral
A doutrina social da Igreja, ademais dos princípios que devem presidir à edificação de uma
sociedade dignado homem, indica também valores fundamentais.Todos os valores sociais são
inerentes à dignidade da pessoa humana, da qual favorecem o autênticodesenvolvimento e
são, essencialmente: a verdade, a liberdade, a justiça, o amor.
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Os princípios da dignidade humana e do bem comum são os fundamentais da Doutrina Social da
Igreja.
Segundo o estudo de G. Samek Lodovici (La socialità del bene, ETS, 2017, p. 61-66), a
dignidade da pessoa afirma que cada pessoa tem um valor incomensurável, que deve ser pessoal e
institucionalmente respeitado, defendido e promovido. Isso se funda na natureza substancial e
racional de cada pessoa, que a torna capaz de exercitar a liberdade, o amor, o sentido estético e
ético, a capacidade de elaborar projetos de longo prazo.
A dignidade humana funda-se na sua racionalidade, que é o que homem possui de diverso e
superior aos demais entes naturais. Sem isso, o homem não teria autodeterminação, consciência
ou capacidade de se relacionar.
A dignidade humana é um atributo que indica o seu valor incomensurável, de forma que o
homem supera o universo inteiro e o eleva qualitativamente. Como disse Kant: ―tem um preço
aquilo que no seu lugar pode ser colocado alguma outra cosa de equivalente; por outro lado, o
que se eleva sobre qualquer preço, e por isso não tem nada de equivalente, tem uma dignidade‖
(Fondazione della metafísica dei costumi, Rusconi, 1982, p. 60-61).
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4 Conclusão
Após as pesquisas feitas em torno do tema proposto, conclui – se que, Da dignidade da pessoa
humana derivam os demais princípios da Doutrina Social da Igreja, ou seja, o do bem comum, da
solidariedade e da subsidiariedade.
Para que o indivíduo possa viver com dignidade é necessário garantir-lhe um mínimo de direitos
que são fundamentais a existência digna. A Constituição Federal de 1988 elenca vários destes
direitos, dentre os quais, saúde, educação, moradia e condições dignas de trabalho. Estes direitos
devem estar presentes em todas as relações, sejam elas particulares ou entre Estado e indivíduo.
A Igreja, com a sua doutrina social, não entra em questões técnicas e não institui e nem propõe
sistemas ou modelos de organização social: isto não faz parte da missão que Cristo lhe confiou."
(Compêndio, n. 3, 7 e 68).
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5 Referências bibliográficas
SENA, Adriana Goulart de. Dignidade humana e inclusão Social: caminhos para a efectividade
do direito do trabalho no Brasil. São Paulo: LTr, 2010.
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