PSA 2021 - 2 - PSA Nota 8,5
PSA 2021 - 2 - PSA Nota 8,5
PSA 2021 - 2 - PSA Nota 8,5
Leia o texto a seguir, intitulado “Pandemia e acessibilidade: Entenda a importância da inclusão e os novos desafios
causados pela Covid-19”, de Brenda Xavier, publicado em 18/02/2021.
A pandemia causada pelo novo coronavírus espalhou-se pelo mundo de forma rápida e impactante, fazendo com que
muitas pessoas se isolassem. Antes de tudo isso, quem é cego, surdo, cadeirante ou tem algum tipo de deficiência física
ou intelectual já enfrentava vários desafios e, com a pandemia, novas barreiras surgiram para a acessibilidade.
Agora, um deficiente visual, que precisa tocar em superfícies ou ter o apoio de outras pessoas, está mais vulnerável do
que nunca. Tocando em diferentes superfícies ou falando com pessoas que ele não sabe se estão usando máscara, como
evitar a contaminação pela Covid-19? Quais são os impactos da pandemia na acessibilidade e no direito de ir e vir?
Thays Martinez, advogada, responsável pela Lei estadual N° 10.784 (atualizada pela Lei Nº 12.907, de 15 de abril de
2008), que garante que cães-guia possam entrar em transporte público, compartilha sua experiência. Ela explica que as
pessoas que têm deficiência visual estão mais vulneráveis à Covid-19, devido à necessidade de contato com pessoas e,
sobretudo, superfícies. “Com a pandemia, as compras online aumentaram, mas muitos aplicativos e sites tornam inviável
o uso por pessoas deficientes visuais”, relata.
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70953325_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 1/23
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Com a visão comprometida, o tato é um dos principais sentidos utilizados por pessoas com deficiência visual. O contato
físico se faz necessário sempre, e é justamente isso que os deixa mais expostos à Covid-19. De acordo com dados do IBGE
no Censo 2010 (gráfico 1), 1.203.353 pessoas têm deficiência visual no estado de São Paulo. O que equivale a 40% do
total de moradores com algum tipo de deficiência.
Sobre as vulnerabilidades que pessoas deficientes enfrentam, Martinez ressalta a importância da consciência de quem
oferece um produto ou serviço – uma reflexão que demanda revisão. “As empresas precisam pensar na inclusão e deixar
que seus serviços sejam acessíveis para todos. A consciência sobre isso precisa ser desenvolvida, e a pandemia nos
mostrou isso”, comenta.
Disponível em <https://aupa.com.br/pandemia-e-acessibilidade/>. Acesso em 02 ago. 2021.
PORQUE
II. As vulnerabilidades da acessibilidade são características presentes na vida dos portadores de deficiência e elas
se acentuaram durante o período de pandemia.
Assinale a alternativa correta.
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Problema mundial
A hesitação em vacinar foi apontada como um problema mundial pela Organização Mundial da
Saúde e pelo Fundo das Nações Unidas. De acordo com estudos, a probabilidade de uma criança
nascida ser totalmente vacinada com todas as vacinas recomendadas mundialmente até os 5 anos
de idade é inferior a 20%. Em 2019, quase 14 milhões de crianças perderam a oportunidade de
receber as vacinas oferecidas para a faixa etária.
“Depois da água potável, a vacinação trouxe melhora na qualidade de vida das pessoas e redução
da mortalidade”, conta a médica especialista em vigilância em saúde, Melissa Palmieri. Ainda de
acordo com ela, vacinar é um pacto social. Prova disso são os casos de poliomelite no Brasil, sem
registros desde 1990.
(...)
Por que confiar?
Todas as vacinas disponibilizadas no Programa Nacional de Imunizações (PNI) passam pelo crivo
da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que obedece aos parâmetros internacionais
para avaliar segurança, imunogenicidade e eficácia.
Uma vez incorporada no Calendário Nacional de Vacinação, antes de ir para o posto de saúde, a
vacina passa por uma avaliação criteriosa do Instituto Nacional de Controle e Qualidade em Saúde
(INCQS), que realiza ensaios laboratoriais para o controle de qualidade de produtos com interesse
para a saúde.
Os componentes utilizados para a fabricação de vacinas servem para a sua conservação e auxiliam
no aumento da proteção imunológica da pessoa vacinada. Segundo os especialistas, os eventos
adversos são raros e na maioria das vezes estão relacionados ao indivíduo que recebeu a dose,
como alguma alergia ou alguma imunodeficiência preexistente (transplantados ou com HIV). Para
esses casos, foram criados os Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE), a fim
de facilitar o acesso da população às vacinas especiais.
Nesse sentido, o Ministério da Saúde garante que a vacinação é segura e eficaz. “Não há
nenhuma dúvida com relação a isso, por mais que grupos antivacinas queiram aparecer e tomar
espaço na mídia”, reforça Francieli. O Programa Nacional de Imunizações existe há 47 anos e,
atualmente, oferece 18 vacinas no Calendário Nacional de Vacinação de Crianças e Adolescentes,
sete vacinas para adultos e cinco para idosos, disponibilizadas gratuitamente nas salas de
vacinação do Sistema Único de Saúde.
Disponível em <https://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/noticias/2052-impacto-das-fake-news-nas-coberturas-vacinais>. Acesso em 06 jul. 2021
(com adaptações).
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período — e nos colocou entre os povos mais estressados do mundo. A constatação veio com o
resultado da primeira fase da pesquisa "Adaptação social em estresse na pandemia de covid-19:
um estudo transcultural", coordenada pela UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) em
parceria com mais 24 países.
O estudo revelou que houve uma percepção de aumento do individualismo por causa das medidas
de isolamento e distanciamento social. Em contrapartida, governos que oferecem uma
infraestrutura coletiva melhor reduzem o impacto emocional nos indivíduos.
A ideia é que o trabalho contribua para o desenvolvimento de intervenções no campo da saúde
mental e ajude a sociedade a lidar com esse tipo de problema em crises futuras.
Brasileiro e o mito da alegria contagiante
À primeira vista, o resultado do estudo pode parecer contraditório. Afinal, o brasileiro não é
aquele povo alegre, sempre disposto a sorrir e ajudar o próximo na adversidade? Pois a realidade
parece não ser bem essa.
"Nós estamos habituados a estarmos juntos na festa, no futebol, é uma cultura baseada na
celebração, na sensação de prazer", afirma a professora Edna Ponciano, do Instituto de Psicologia
da UERJ e coordenadora da pesquisa.
Segundo ela, não somos acostumados a dividir a dor, o sofrimento com os outros, e isso pode ser
um problema. "Nossa maneira de lidar é se distrair para esquecer, mas, com isso, deixamos de
lidar com os problemas e transformamos esses sentimentos em ansiedade, depressão e estresse",
acredita a especialista.
Cultura coletivista é mais resiliente
Ponciano lembra ainda que o Brasil pontuou muito alto no individualismo — o que também parece
ser um contrassenso, já que o brasileiro tem fama de ser solidário e prestativo. "De fato, o
brasileiro é solidário, mas muito mais direcionado às pessoas que ele conhece, ao seu círculo
social e familiar", avalia. "O outro desconhecido não nos toca tanto", acredita.
Por outro lado, a pesquisadora lembra que as sociedades que estão passando pela crise sanitária
de forma coletiva estão conseguindo lidar melhor com o sofrimento. Em outras palavras, a
coletividade permite a construção de pessoas mais resilientes e satisfeitas.
Para Gustavo Arns, especialista em felicidade e bem-estar, o aumento do estresse tem relação
direta com o individualismo. "Essa falta de empatia nos deixa fechados para o outro, fechados em
nós mesmos e isolados", afirma ele, que é idealizador do primeiro Congresso Brasileiro de
Felicidade e professor da pós-graduação em psicologia positiva da PUCRS (Pontifícia Universidade
Católica do Rio Grande do Sul).
Para ele, a pandemia não vai solucionar todas as nossas relações e problemas sociais, mas é uma
boa oportunidade para começarmos a solucionar essas questões. "Nunca se falou tanto em saúde
mental e qualidade de vida", afirma. "Acredito que é o momento ideal para começarmos a refletir
sobre como podemos começar a construir a nossa felicidade."
Disponível em <https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2021/08/05/baixo-nivel-de-empatia-aumenta-estresse-do-brasileiro-durante-a-pa
ndemia.htm>. Acesso em 9 ago. 2021.
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Celular e tablets para crianças: passar muito tempo usando eletrônicos pode
prejudicar o desenvolvimento
Michelle Roberts (BBC News)
Deixar uma criança pequena passar muito tempo usando tablets, celulares e outros eletrônicos
com telas pode atrasar o desenvolvimento de habilidades de linguagem e sociabilidade, de acordo
com o estudo canadense.
A pesquisa, que acompanhou cerca de 2,5 mil crianças de 2 anos de idade, é a mais recente
evidência no debate sobre quanto tempo de uso de telas é seguro para crianças. (...) Mães foram
consultadas, entre 2011 e 2016, sobre o tempo de uso de telas e preencheram questionários
sobre as habilidades e o desenvolvimento de seus filhos quando tinham 2, 3 e 5 anos.
Isso incluiu assistir a programas de TV, filmes ou vídeos, jogar videogames e usar computador,
tablet, celular ou qualquer aparelho com uma tela.
Com a idade de 2 anos, as crianças passavam em média 17 horas em frente a telas por semana.
Isso aumentou para cerca de 25 horas aos 3 anos, mas caiu para cerca de 11 horas aos 5 anos,
quando as crianças começam a escola primária.
As descobertas, publicadas no periódico JAMA Pediatrics, sugerem que há aumento do tempo de
uso de telas antes que qualquer atraso no desenvolvimento seja notado (...).
Mas não está claro se o aumento do uso de telas é diretamente responsável. O maior tempo da
tela pode ser um aspecto simultâneo a outros ligados ao atraso no desenvolvimento, como a
forma com que a criança é educada e o que a criança faz no restante do seu tempo de lazer.
Os cientistas indicam que, quando as crianças pequenas estão olhando para telas, elas podem
estar perdendo oportunidades de praticar e dominar outras habilidades importantes.
Em teoria, isso poderia atrapalhar interações sociais e limitar o tempo com que as crianças
passam correndo e praticando outras habilidades físicas.
Mesmo sem provas concretas de danos, a cientista Sheri Madigan e seus colegas, autores do
estudo, dizem que, ainda assim, faz sentido limitar o tempo de uso de telas das crianças e
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II. O objetivo da tirinha é mostrar que o uso de celulares pode ser uma
brincadeira produtiva e interativa.
III. O texto indica que o uso excessivo e inadequado das telas pode influenciar
negativamente no desenvolvimento infantil.
A rápida disseminação do novo coronavírus por todo o mundo, as incertezas sobre como controlar
a doença e sobre sua gravidade, além da imprevisibilidade acerca do tempo de duração da
pandemia e dos seus desdobramentos, caracterizam-se como fatores de risco à saúde mental da
população geral (Zandifar & Badrfam, 2020). Esse cenário parece agravado também pela difusão
de mitos e informações equivocadas sobre a infecção e as medidas de prevenção, assim como
pela dificuldade da população geral em compreender as orientações das autoridades sanitárias
(Bao, Sun, Meng, Shi, & Lu, 2020). Nesse sentido, videoclipes e mensagens alarmantes sobre a
Covid-19 têm circulado em mídias sociais, por meio de smartphones e computadores,
frequentemente provocando pânico (Goyal et al., 2020). Da mesma forma, notícias falsas vêm
sendo compartilhadas (Barros-Delben et al., 2020; Shimizu, 2020), por vezes contrariando as
orientações de autoridades sanitárias e minimizando os efeitos da doença. Isso parece contribuir
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Leia a charge.
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O objetivo da charge é
Resposta c.
Selecionada: criticar os discursos propagados em redes sociais que se opõem à ciência.
Leia o texto a seguir, publicado em 8 de agosto de 2021 no site do jornal O Estado de S. Paulo.
Pandemia faz país ter menor número de nascidos em 26 anos
Dados do Sistema de Informações de Nascidos Vivos (Sinasc), do Ministério da Saúde, mostram
que, com a pandemia de covid-19, o número de nascimentos no País em 2020 foi o menor desde
1994, informam Fabiana Cambricoli e Paula Felix. Foram 2.687.651 recém-nascidos no ano
passado, ante 2.849.146 em 2019, baixa de 5,66%. Os nascimentos já estavam em queda ou em
estabilidade nos últimos anos, mas em ritmo menos acelerado. Entre 2018 e 2019, a diminuição
no número de recém-nascidos havia sido de 3,2%. Entre 2017 e 2018, o país havia registrado
leve alta, de 0,7%. Especialistas dizem que a queda de nascimentos é algo comum em períodos
críticos e não significa que o fenômeno se manterá constante com o passar dos anos. No campo
econômico, as mudanças na pirâmide etária impõem ao país o desafio de aumentar a
produtividade nos anos seguintes.
O impacto da pandemia no número de recém-nascidos foi maior até mesmo que o impacto do
surto de zika e da microcefalia que afetou o país entre 2015 e 2016. Naquele período, em que
muitos casais adiaram a gravidez por medo das sequelas deixadas pelo zika em algumas crianças,
a queda de nascimentos foi de 5,3%. A última vez que o Brasil registrou número menor de
nascimentos do que em 2020 foi há 26 anos, quando, em 1994, 2.571.571 bebês nasceram.
Os dados de 2020 analisados mês a mês demonstram que as maiores quedas porcentuais
ocorreram em novembro e em dezembro, justamente nove e dez meses depois de o coronavírus
ser confirmado no Brasil. Nesses meses, a queda foi de 9%, quase o dobro da média do ano.
Disponível em <https://digital.estadao.com.br/o-estado-de-s-paulo/20210808/281479279470929 >. Acesso em 15 ago. 2021 (com adaptações).
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Leia o texto.
O último paradoxo da vida moderna: por que ficamos presos ao celular, mas odiamos
falar por telefone?
Não deixe uma ligação rápida arruinar uma longa e confusa série de mensagens de
WhatsApp
Sílvia Lopez – 01/06/2019
Para iniciar um texto, Hemingway dizia a si mesmo: “Escreva a frase mais verdadeira que você
conhece”. Neste caso, seria: a psicóloga Cristina Pérez, do Siquia, respondeu por meio de
mensagens de áudio às perguntas que lhe enviamos por e-mail. Essa curiosidade metajornalística
não tem importância nem altera a qualidade de suas respostas, só ilustra a variedade e a fluidez
de opções com as quais podemos nos comunicar hoje. Recebemos um e-mail? Respondemos com
um áudio. Chegou um áudio de WhatsApp? Respondemos com um texto. Recebemos um
telefonema? Não respondemos. Esperamos. Esperamos. E escrevemos: “Você me ligou? Não
posso falar, é melhor me escrever”. O paradoxo do grande vício do século XXI é que estamos
presos ao celular, mas temos fobia das ligações telefônicas.
VOTO DE SILÊNCIO
É uma tendência mais presente entre os mais jovens, mas comum em todas as faixas etárias: só
na Espanha, o uso diário de aplicativos de mensagens instantâneas como WhatsApp, Telegram e
Facebook Messenger é quase o dobro do uso de ligações por telefone fixo e celular, segundo o
Relatório da Sociedade Digital na Espanha de 2018, da Fundação Telefónica. Não só preferimos as
mensagens instantâneas aos telefonemas, como também preferimos essas mensagens a interagir
com outras pessoas. Ou pelo menos foi o que 95,1% da população espanhola disse preferir (o
cara a cara só tem 86,6% de popularidade). A ligação telefônica − que, até não muito tempo
atrás, esperávamos com alegria ou tolerávamos com resignação, mas nunca evitávamos com uma
rejeição universal – tornou-se uma presença intrusiva e incômoda, perturbadora e tirânica, mas
por quê? “Uma das razões é que quando recebemos uma ligação, ela interrompe algo que
estávamos fazendo, ou simplesmente não temos vontade de falar nesse momento”, explica a
psicóloga Cristina Pérez. “Por outro lado, também exige de nós uma resposta imediata, ao
contrário do que ocorre na comunicação escrita, que nos permite pensar bem no que queremos
dizer. E a terceira razão seria o fato de não poder saber de antemão qual será a duração do
telefonema”, acrescenta.
INTROVERTIDOS E ENTREGUES ÀS TELAS
Perder tempo em um telefonema é uma perspectiva assustadora. No entanto, segundo um
relatório mundial da Deloitte, consultamos nossas telas mais de 40 vezes ao dia, e uma de cada
quatro pessoas faz isso entre 100 e mais de 200 vezes.
Talvez a coisa mais valiosa que nosso interlocutor exija em uma ligação não seja o tempo, e sim a
concentração. Será que o ódio de falar por telefone poderia ser sintoma de um problema mais
profundo, como um distúrbio de déficit de atenção? “Em princípio não”, responde a psicóloga. Mas
“sim, é possível que uma pessoa com déficit de atenção tenha dificuldade para manter uma longa
conversa telefônica e até mesmo que às vezes perca o fio da meada e volte sua atenção para
outra coisa, assim como lhe ocorreria em uma conversa frente a frente, mas isso não quer dizer
que desenvolva um ódio de falar por telefone”.
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Cristina Pérez alerta: “Sim, pode ser sinal de uma personalidade introvertida. O imediatismo de
um telefonema faz com que as pessoas introvertidas não se sintam confortáveis neles. São
pessoas que dependem muito da observação e, por telefone, não podem examinar a expressão do
interlocutor. Se uma interação social já é incômoda para elas, é muito pior quando não têm essa
ajuda visual que utilizam tanto. De fato, esse tipo de personalidade prefere a comunicação escrita
à falada”.
COMO CORTAR A LIGAÇÃO
Infelizmente, para esses introvertidos, não há uma fórmula que os libere de todos os telefonemas,
embora o identificador do número que está ligando lhes dê certa autoridade. “Quando você
recebe uma ligação, é você que decide se é o momento de atendê-la ou de deixá-la para mais
tarde”, assinala a psicóloga. “Se você decidir atendê-la e precisar cortá-la, a melhor maneira de
fazer isso é de forma assertiva (estabelecendo limites, embora inicialmente isso nos custe um
pouco, já que podemos pensar que a outra pessoa ficará chateada, mas é questão de treinamento
e paciência), só que você também deve detectar qual é o momento certo para cortar”.
O problema não é apenas que nosso interlocutor queira falar ad infinitum. Ele muitas vezes quer
de nós uma resposta rápida, se for, por exemplo, um telefonema de trabalho. O terror de não ter
tempo para pensar o que devemos responder também nos impede de atender o telefone. A
psicóloga também tem um truque para esses casos: “Se pedem uma resposta imediata que nesse
momento você não pode dar, uma frase muito útil é ‘vou pensar com calma e amanhã
conversamos’, já que se não temos certeza quanto a uma resposta, o melhor é adiá-la, porque o
imediatismo nos faz agir impulsivamente e é possível que depois nos arrependamos da resposta
dada”.
ADEUS À DIALÉTICA?
A aversão à conversa da chamada “geração muda” poderia ter mais consequências do que apenas
evitar as reuniões sociais. “O preço a pagar por nascer nesta geração é, muitas vezes, a falta de
habilidade na hora de iniciar ou manter uma conversa, embora essas pessoas possam passar
horas e horas no celular, porque estão mais concentradas naquilo que seu dispositivo lhes pode
oferecer (o que às vezes será uma conversa com outra pessoa, mas não frente a frente).
São gerações nas quais o vício por novas tecnologias está na ordem do dia, e o problema não é
apenas que não valorizem o quanto uma boa conversa pode ser enriquecedora. Os efeitos do uso
excessivo do celular afetam também sua personalidade, já que são pessoas com baixa tolerância
à frustração e com necessidade de um reforço social contínuo, que ocorre através
das curtidas. Em suma, a tecnologia é boa desde que seja usada de forma compatível com a vida
cotidiana da pessoa, ou seja, quando não interferir em sua vida social, trabalhista ou pessoal”,
destaca a psicóloga.
Disponível em <https://brasil.elpais.com/brasil/2019/06/01/tecnologia/1559392400_168692.html?utm_source=Facebook&ssm=FB_BR_CM&fbclid=I
wAR0tUqfDyfynJW1aheWqEnGYU1GxGvsGbJmdxD63FnvmY-jCT7CAkjKswWs#Echobox=1625268988>. Acesso em 06 jul. 2021 (com adaptações).
Leia a charge do cartunista Adão Iturrusgarai e a notícia publicada no portal Bahia Notícias.
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Brasil chega a 152 mi de pessoas com acesso à internet; país tem aumento de 7% em
relação a 2019
No Brasil, tem crescido, ano a ano, o número de pessoas com acesso à internet, e a pandemia
acelerou esse processo. Pesquisa promovida pelo Comitê Gestor da Internet do Brasil revelou que,
em 2020, o país chegou a 152 milhões de usuários - aumento de 7% em relação a 2019. Com
isso, 81% da população com mais de 10 anos têm internet em casa.
Segundo a Agência Brasil, o coordenador da pesquisa, Fábio Storino, destaca que a pandemia fez
com que os indicadores de acesso à internet apresentassem os maiores crescimentos dos 16 anos
da série histórica.
O crescimento do total de domicílios com acesso à internet ocorreu em todos os segmentos
analisados. As residências da classe C com acesso à internet passaram de 80% para 91% em um
ano. Já os usuários das classes D e E com internet em casa saltaram de 50% para 64% na
pandemia.
Porém Fábio Storino explica que esse acesso à internet é desigual, uma vez que cerca de 90%
das casas das Classes D e E se conectam à rede exclusivamente pelo celular.
A desigualdade de acesso à internet no Brasil reflete-se também no ensino básico. O censo
escolar de 2020 revelou que apenas 32% das escolas públicas do ensino fundamental têm acesso
à internet para os alunos, porcentagem que chega a 65% no caso das escolas públicas do ensino
médio.
Além de aumentar os investimentos em infraestrutura para internet nas escolas, o diretor
executivo da ONG D3e, Antonio Bara Bresolin, que atua na produção de pesquisas para orientar
políticas de educação, afirma que é necessário também capacitar os profissionais da área.
O governo federal espera aumentar a infraestrutura da internet nas escolas a partir do leilão do
5G (...). Segundo o ministro das Comunicações, Fabio Faria, 6,9 mil escolas públicas urbanas que
hoje não têm acesso à internet receberão a infraestrutura nos primeiros anos da instalação do 5G
no Brasil. O edital do 5G prevê investimentos para levar internet de alta velocidade para todas as
escolas em locais com mais de 600 habitantes até 2029.
Disponível em <https://www.bahianoticias.com.br/noticia/261360-brasil-chega-a-152-mi-de-pessoas-com-acesso-a-internet-pais-tem-aumento-7-e
m-relacao-a-2019.html>. Acesso em 23 ago. 2021 (com adaptações).
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Leia o poema.
Porta do armário aberta
Marina Colassanti
Abro a porta do armário
como abro um diário,
a minha vida ali
dependurada
meu frusto cotidiano
sem segredos
intimidade exposta
que os botões não defendem
nem se veda nos bolsos,
espelho mais real que todo espelho
entregando à devassa
as medidas do corpo.
Armário
tabernáculo do quarto
que abro de manhã
como à janela
para sagrar o ritual do dia.
Sala de Barba Azul
coalhada de pingentes
longas saias e véus
emaranhados sem que sangue goteje.
Corpos decapitados
ausentes minhas mãos
dos murchos braços.
Do armário minhas roupas
me perseguem
como baú de herança ou
maldição.
Peles minhas pendentes
em repouso
silenciosas guardiãs
dos meus perfumes
tessituras de mim
mais delicadas
que a luz desbota
que o tempo gasta
que a traça rói
ainda assim durarão nos seus cabides
muito mais do que eu sobre meus ossos.
Nenhuma levarei.
Irei despida
deixando atrás de mim
a porta aberta.
COLASSANTI, Marina. Rota de colisão. Rio de Janeiro: Rocco, 1993.
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II. Metaforicamente, o poema tem por objetivo revelar, por meio do armário e de
suas roupas penduradas, a perda de um amor.
Na chamada “black friday”, é comum vermos anúncios como o mostrado na figura a seguir.
Com base nessa situação, avalie as asserções e a relação proposta entre elas.
I. Se o cliente comprar a segunda unidade de um produto que custe R$300,00, pagará o
equivalente a R$225,00 por unidade.
PORQUE
II. O cliente terá 50% de desconto no valor total a ser pago.
Assinale a alternativa correta.
Resposta Selecionada: c. A asserção I é verdadeira, e a asserção II é falsa.
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ecoou lamentos
de uma infância perdida.
A voz de minha avó
ecoou obediência
aos brancos-donos de tudo.
A voz de minha mãe
ecoou baixinho revolta
no fundo das cozinhas alheias
debaixo das trouxas
roupagens sujas dos brancos
pelo caminho empoeirado
rumo à favela
A minha voz ainda
ecoa versos perplexos
com rimas de sangue e fome.
A voz de minha filha
recolhe todas as nossas vozes
recolhe em si
as vozes mudas caladas
engasgadas nas gargantas.
A voz de minha filha
recolhe em si
a fala e o ato.
O ontem – o hoje – o agora.
Na voz de minha filha
se fará ouvir a ressonância
O eco da vida-liberdade.
Poemas de recordação e outros movimentos, p. 10-11.
Disponível em <http://www.letras.ufmg.br/literafro/24-textos-das-autoras/187-conceicao-evaristo-textos-selecionados>. Acesso em 06 set. 2021.
II. O poema afirma que a voz da atual geração expressa a liberdade, sem ecos
do passado, pois a escravidão acabou.
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A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) é a pesquisa do IBGE
que visa a acompanhar as flutuações trimestrais e a evolução da força de trabalho brasileira,
assim como outras informações necessárias para o estudo do desenvolvimento socioeconômico do
país. O gráfico a seguir mostra os dados de ocupação, desocupação e outras divisões do mercado
de trabalho brasileiro no 1º trimestre de 2021, de acordo com resultados da PNAD Contínua.
II. Há, aproximadamente, 100 milhões de pessoas com 14 anos ou mais no país.
III. Quase metade da população do Brasil é formada por pessoas que fazem
parte da força de trabalho.
IV. Os aposentados não foram incluídos no gráfico por não fazerem mais parte
da força de trabalho.
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Leia a reportagem a seguir, publicada pela agência de notícias da Fundação de Amparo à Pesquisa
do Estado de São Paulo (Agência FAPESP).
De cada quatro imperadores romanos do Ocidente, apenas um morreu de causas
naturais
De Otávio Augusto (63 a.C. - 19 d.C.) a Constantino XI Paleólogo (1405 - 1453), o Império
Romano teve 175 imperadores. Nesse número, estão computados os governantes do Império
unificado e os governantes do Ocidente e do Oriente, depois da divisão definitiva em 395 d.C. E
estão excluídos aqueles que, sendo menores ou compartilhando o trono, não chegaram a
governar por conta própria, embora possuíssem o título.
Dos 69 imperadores do Império Romano do Ocidente, apenas 24,8% chegaram tranquilamente ao
final do reinado e morreram de causas naturais. Os outros 75,2% morreram de forma violenta, no
campo de batalha ou em conspirações palacianas. Considerando todos os 175 imperadores, 30%
sofreram morte violenta antes do fim do reinado.
Estudo realizado no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da Universidade de São
Paulo (ICMC-USP), em São Carlos, investigou o padrão matemático subjacente às trajetórias dos
imperadores. E mostrou que elas seguem aquela que, em estatística, é chamada de “lei de
potência”.
“Apesar de parecer aleatória, essa distribuição de probabilidade é encontrada em muitos outros
fenômenos associados a sistemas complexos, como o tamanho das crateras lunares, a intensidade
dos terremotos, a frequência com que as palavras aparecem em um texto, o valor de mercado das
empresas e até o número de ‘seguidores’ que as pessoas têm nas mídias sociais”, diz à Agência
FAPESP o cientista de dados Francisco Rodrigues, professor do ICMC-USP e coordenador do estudo.
Todos esses fenômenos obedecem a um padrão que, genericamente, é chamado de “regra
80/20”. Isso significa que, em qualquer um deles, a chance de ocorrer um evento comum é de
80%, enquanto a chance de ocorrer um evento raro é de 20%, aproximadamente. Assim, por
exemplo, 80% das crateras lunares são relativamente pequenas, enquanto apenas 20% são de
fato grandes. O mesmo acontece nas mídias sociais: 80% das pessoas têm, quando muito,
algumas dezenas de seguidores, enquanto 20% têm milhares ou até mesmo milhões. No caso dos
imperadores romanos, o evento raro era não ser assassinado.
“O primeiro a observar esse tipo de relação foi o economista italiano Vilfredo Pareto (1848-1923),
ao estudar a distribuição da riqueza na Europa. Ele constatou que 80% dos recursos financeiros
estavam nas mãos de 20% da população. Ou seja, enquanto a maioria das pessoas detinha
poucos recursos, uma minoria concentrava grande parte da riqueza”, informa Rodrigues.
Além de obedecerem aproximadamente à relação 80/20, as trajetórias dos imperadores romanos
do Ocidente apresentaram também outro tipo de padrão. “Ao examinar o tempo transcorrido até a
morte dos imperadores, observamos que o risco é alto quando o imperador assume o trono. Isso
poderia estar relacionado a dificuldades para lidar com as demandas que o cargo exige e à falta
de habilidade política. Depois, o risco diminui sistematicamente, até os 13 anos de governo. Em
seguida, apresenta um súbito aumento”, conta Rodrigues.
Se a relação 80/20 corresponde a um padrão conhecido, essa mudança brusca na curva de
sobrevivência por volta dos 13 anos de governo foi um achado novo do estudo. “Levantamos
várias hipóteses para explicar esse ponto de inflexão. Pode ser que, após o ciclo de 13 anos, os
rivais do imperador tenham se desalentado diante da dificuldade de chegar naturalmente ao
poder; ou que os antigos inimigos tenham se reagrupado; ou que novos desafetos tenham
surgido; ou que todos esses fatores tenham se combinado para produzir uma conjuntura crítica. O
interessante é que o estudo mostra também que, após esse ponto de mudança, o risco volta a
diminuir”, afirma Rodrigues.
A inflexão aos 13 anos ainda é uma questão a ser respondida. Mas, dando sequência a toda uma
linha de história quantitativa, o estudo mostrou que a análise estatística pode ser um recurso
complementar importante no estudo dos fenômenos históricos. “As formações históricas são
sistemas complexos, compostos por agentes que interagem, colaboram e competem por poder e
recursos. E as ações imprevisíveis dos indivíduos podem produzir padrões de comportamento
coletivos previsíveis – portanto, sujeitos à investigação matemática”, conclui Rodrigues.
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O gráfico mostra o tempo de reinado dos imperadores romanos do Ocidente. E posiciona na curva
a probabilidade acumulada (soma das probabilidades) de sobrevivência de quatro imperadores
bem conhecidos. Note-se que a chance de morte violenta é muito alta assim que um imperador
assume o trono. Decresce progressivamente até o 13º ano de governo. Apresenta um ponto de
inflexão nessa data. E volta a diminuir ainda mais rapidamente. Calígula e Nero tiveram reinados
curtos, sofrendo uma morte violenta. Augusto governou por mais de 40 anos e morreu de forma
natural. A partir de Marcus Aurélio, como a curva não aumenta, a chance de sofrer uma morte
violenta será quase nula, como ocorre com Augusto.
Disponível em <https://agencia.fapesp.br/de-cada-quatro-imperadores-romanos-do-ocidente-apenas-um-morreu-de- causas-naturais/36643/>.
Acesso em 23 ago. 2021 (com adaptações).
II. A regra 80/20, observada pelo economista italiano Vilfredo Pareto, estipula
que a chance de acontecer um evento raro é 80%.
III. O estudo revela que 80% dos imperadores romanos morriam antes de
completar 13 anos de governo.
Leia o texto e a charge, publicada em jornal carioca no início do século XX, sobre a gripe
espanhola.
Conheça as 5 maiores pandemias da história.
O coronavírus não é o primeiro causador de uma pandemia. Relembre outras doenças
que mudaram os rumos da história da humanidade.
Letícia Rodrigues. 28 de outubro de 2020
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A pandemia do novo coronavírus causou medo em todo o mundo – e não é para menos. O
cenário é semelhante ao que já aconteceu em outros momentos da história, em que doenças se
espalharam pelo mundo e causaram estragos. Conheça as principais pandemias que assolaram o
planeta.
1. Peste bubônica
A peste bubônica é causada pela bactéria Yersínia pestis e pode se disseminar pelo contato com
pulgas e roedores infectados. Seus sintomas incluem inchaço dos gânglios linfáticos na virilha, na
axila ou no pescoço. Outros sinais são: febre, calafrios, dor de cabeça, fadiga e dores musculares.
A doença é considerada, historicamente, a causadora da Peste Negra, que assolou a Europa no
século 14, matando entre 75 milhões e 200 milhões pessoas na antiga Eurásia. No total, a praga
pode ter reduzido a população mundial de 450 milhões de pessoas para 350 milhões.
2. Varíola
A doença atormentou a humanidade por mais de 3 mil anos. O faraó egípcio Ramsés II, a rainha
Maria II da Inglaterra e o rei Luís XV da França tiveram a temida “bexiga”. O vírus Orthopoxvírus
variolae era transmitido de pessoa para pessoa por meio das vias respiratórias. Os sintomas eram:
febre, seguida de erupções na garganta, na boca e no rosto. Felizmente, a varíola foi erradicada
do planeta em 1980, após campanha de vacinação em massa.
3. Cólera
Sua primeira epidemia global, em 1817, matou centenas de milhares de pessoas. Desde então, a
bactéria Vibrio cholerae sofre diversas mutações e causa novos ciclos epidêmicos de tempos em
tempos e, portanto, ainda é considerada uma pandemia. Sua transmissão acontece a partir do
consumo de água ou alimentos contaminados, e é mais comum em países subdesenvolvidos.
Um dos mais atingidos pela cólera foi o Haiti, em 2010. O Brasil já teve vários surtos da doença,
principalmente em áreas mais pobres do Nordeste. No Iêmen, em 2019, mais de 40 mil pessoas
morreram devido à enfermidade.
4. Gripe Espanhola
Acredita-se que entre 40 milhões e 50 milhões de pessoas tenham morrido na pandemia de Gripe
Espanhola de 1918, causada por um subtipo de vírus influenza. Mais de um quarto da população
mundial na época foi infectado e até o então presidente do Brasil, Rodrigues Alves, morreu da
doença, em 1919.
Os sintomas da doença eram muito parecidos com os do atual coronavírus Sars-CoV-2, e não
existia cura. Em São Paulo, a população foi atrás de um remédio caseiro feito com cachaça, limão
e mel. De acordo com o Instituto Brasileiro da Cachaça, foi dessa receita supostamente
terapêutica que nasceu a caipirinha.
5. Gripe Suína (H1N1)
O vírus H1N1, causador da chamada gripe suína, foi o primeiro a gerar uma pandemia no século
21. O vírus surgido em porcos no México, em 2009, espalhou-se rapidamente pelo mundo,
matando 16 mil pessoas. No Brasil, o primeiro caso foi confirmado em maio daquele ano e, no fim
de junho, 627 pessoas estavam infectadas no país, de acordo com o Ministério da Saúde.
O contágio acontece a partir de gotículas respiratórias no ar ou em uma superfície contaminada.
Seus sintomas são os mesmos de uma gripe comum: febre, tosse, dor de garganta, calafrio e dor
no corpo.
Disponível em <https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Saude/noticia/2020/03/conheca-5-maiores-pandemias-da-historia.html>. Acesso em 02
ago. 2021 (com adaptações).
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Ela: Faça o favor de chamar o diretor e dizer que estou às suas ordens.
Funcionário: Mas.... creio que não há mais lugar...
Ela: Como não? Se o diretor me disse que aqui tinha um lugar seguro. Isso é um embuste.
Disponível em <https://box.novaescola.org.br/etapa/3/educacao-fundamental-2/caixa/90/a-rota-das-epidemias-pelo-mundo/conteudo/18980>.
Acesso em 27 set. 2021.
III. A charge, ao representar a gripe espanhola como uma mulher com cara de
caveira que bate à parte do gabinete da “Saúde Pública”, tem por objetivo
mostrar que a sua entrada no Brasil foi bloqueada por medidas sanitárias
eficientes.
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70953325_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 20/23
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II. Em termos de valor, em 2019, o Oriente Médio foi responsável pela compra
de exatamente metade das compras de carne de frango realizadas pela
China, pela Ásia exceto China e pela União Europeia somadas.
A tabela a seguir mostra o número de doentes e de mortes por covid-19 nas diferentes regiões
brasileiras, segundo dados fornecidos pelas secretarias de saúde dos estados em 15 de agosto de
2021.
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70953325_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 21/23
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Leia os textos 1 e 2.
Texto 1
Com -2,3ºC no extremo sul, cidade de São Paulo registra menor temperatura em uma
região em 17 anos
Bairros mais gelados, segundo o CGE, foram Marsilac e Capela do Socorro, no Extremo
Sul. Temperatura média na cidade foi de 5,4ºC. Foram 224 pessoas acolhidas das ruas
da cidade na madrugada desta terça (20) por causa do frio, segundo a prefeitura.
Por G1 SP – 20.07.2021.
A cidade de São Paulo registrou nesta terça-feira (20) a temperatura mais baixa em uma região
da cidade desde 2004, quando o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), da Prefeitura,
começou a coletar os dados.
Em Engenheiro Marsilac, no extremo Sul, os termômetros chegaram a -2,3ºC nesta madrugada.
Capela do Socorro, na Zona Sul, também teve temperatura negativa, e a estação meteorológica
do CGE marcou -1,3ºC.
Essas temperaturas não fazem parte do recorde da cidade como um todo, que é feito a partir de
uma média de todas as 29 estações meteorológicas. Em todo o município, a rede de estações
meteorológicas do CGE da Prefeitura de São Paulo registrou a média de 5,4ºC nesta terça, disse o
órgão.
Disponível em <https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2021/07/20/cge-registra-frio-intenso-e-com-temperaturas-negativas-em-sao-paulo.ghtml
>. Acesso em 02 ago. 2021 (com adaptações).
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70953325_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 22/23
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Texto 2
Treze moradores de rua morreram de frio apenas neste ano na cidade de SP, diz
movimento
Movimento Estadual da População em Situação de Rua pede por políticas públicas
mais eficazes para essa parcela da população. Prefeitura de São Paulo nega que
hipotermia tenha sido causa das mortes registradas das pessoas em situação de rua
Moniele Nogueira, SP1 e G1SP – 19.07.2021
I. Se, no dia 20 de julho de 2021, a menor temperatura registrada pelo CGE foi
de -2,3ºC e a média foi de 5,4ºC, então, é possível afirmar que a máxima
temperatura registrada por uma das estações do CGE foi de 13,1ºC.
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70953325_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 23/23