PCA - Trabalho
PCA - Trabalho
PCA - Trabalho
Nesse âmbito, é importante que o auditor identifique e avalie os riscos de distorções material
através do conhecimento da entidade e do seu ambiente, de forma a garantir um grau de
razoabilidade aceitável na emissão da sua opinião quanto a real situação da entidade, ou seja, se as
demonstrações financeiras espelham a real situação da entidade. Desta forma, para o presente
trabalho denominado será apresentado a definição da materialidade, o julgamento sobre a
materialidade, o julgamento preliminar sobre a materialidade as rubricas do balanço e a relação
existente entre a materialidade e o risco de auditoria.
II CAPÍTULO – faz menção a revisão da literatura e desenvolveu-se o tema por meio de uso de
algumas consultas bibliográficas; e
1
1.1.Problematização
Segundo Gil (2002), define problema como sendo uma frase objetiva, compreensível e
operacional, a dúvida com qual nos deparamos e que planeamos resolver. Consiste de forma
explícita, clara e compreensível, identificar e resolver a dificuldade que nos é colocado.
Entretanto, é importante que o auditor identifique e avalie os riscos de distorções material através
do conhecimento da entidade e do seu ambiente, de forma a garantir um grau de razoabilidade
aceitável na emissão da sua opinião quanto a real situação da entidade, ou seja, se as demonstrações
financeiras espelham a real situação da entidade.
1.2. Objectivos:
1.2.1. Objectivo geral
Analisar a relevância da determinação da materialidade no processo da auditoria.
1.3. Metodologia
A presente pesquisa, classifica-se quanto á natureza por pesquisa básica, pois a sua elaboração
não terá uma aplicação prática, dado que visa fundamentalmente dar a conhecer aspectos
2
referentes ao problema de pesquisa, pelo que poderá contribuir com os estudos que vem sendo
feitos em torno deste tema.
A presente pesquisa, classifica-se quanto á abordagem por pesquisa qualitativa, pois permite uma
compreensão detalhada e profunda do fenômeno em estudo.
A pesquisa, classifica-se quanto aos objetivos, como sendo uma pesquisa explicativa, pois ela
aborda os fenômenos e causas que rondam em torno dos desafios enfrentados pelos contabilistas
no âmbito da contabilidade digital e analítica.
Esta é uma pesquisa bibliográfica pois para sua elaboração utilizou-se material já publicado,
constituída basicamente por livros, artigos periódicos, Teses e informações extraídas da internet.
3
CAPÍTULO II: REVISÃO DE LITERATURA
2.1. Conceitos Centrais
Segundo Costa (2010) a materialidade pode ser entendida em termos qualitativos ou quantitativos,
sendo que a materialidade em termos qualitativos traduz precisamente a questão da natureza da
distorção.
Segundo Imoniana (2019), A informação é material, uma vez que ela pode influenciar nas decisões
dos usuários das demonstrações financeiras. É o menor nível agregado de erro contábil, que pode
ser considerado relevante para um ou mas componentes que integram as demonstrações
financeiras. Considera-se que uma informação é materialmente relevante se a sua omissão ou
distorção poder influenciar nas decisões dos utilizadores das demonstrações financeiras.
Desta forma, um assunto é materialmente relevante para as contas, se a sua omissão ou erro for
susceptivel de influenciar as decisões dos utentes tomadas com base nessas contas. Nestas
circunstâncias, a materialidade e a relevância estão intimamente ligadas, partindo a relevância da
natureza ou qualidade do assunto, e a materialidade da sua dimensão.
A ISA 320 refere que apesar do conceito de materialidade não ser consensual, a generalidade das
definições toca nos seguintes aspectos:
4
Os julgamentos acerca de matérias que sejam materiais para os utentes são baseados numa
consideração das necessidades comuns de informação financeira dos utentes como um grupo.
Não é considerado o possível efeito de distorções em específicos utilizadores individuais, cujas
necessidades podem variar largamente.
2.2.Objectivos da materialidade
Estimar, em níveis toleráveis, os erros de desvios dos números transferidos de razão geral
para as demonstrações financeiras;
Auxiliar na determinação dos escopos de trabalho;
Auxiliar na avaliação de efeitos dos erros e de desvio sobre as demonstrações financeiras.
A materialidade pode ser entendida quer em termos quantitativos (quantias) quer em termos
qualitativos (natureza), pois esta não se restringe apenas em aspectos monetários como também
nas circunstâncias da sua ocorrência.
2.4.Termos quantitativos
É determinada pela definição de um valor numérico que serve como um determinante tanto no
cálculo das dimensões das amostras para os testes de detalhes como na conclusão sobre os
impactos das distorções nas demonstrações financeiras. O valor numérico e calculado utilizando-
se uma percentagem sobre um referencial escolhido como ponto de partida que reflete, no
julgamento do auditor, as medidas mais sensíveis para influenciar a tomada de decisão dos usuários
da informação.
5
Se há itens que tendem a atrair a atenção dos usuários das demonstrações financeiras da
entidade específica (por exemplo, com o objetivo de avaliar o desempenho das operações, os
usuários tendem a focar sua atenção em resultado, receita ou patrimônio líquido);
A natureza da entidade, a fase do seu ciclo de vida, o seu sector e o ambiente econômico em
que actua;
A natureza jurídica da entidade e como ela é financiada (por exemplo, se a entidade é
financiada somente por dívida em vez de capital próprio, os usuários dão mais importância a
informações sobre os ativos, e processos que os envolvam, do que nos resultados da entidade).
2.5.Termos qualitativos
Segundo Costa (2014) em termos qualitativos, a materialidade reflete-se geralmente, por anexo
por via de inadequadas divulgações que devem desenvolver, complementar e comentar as quantias
constantes nas demonstrações financeiras. Por exemplo, da deficiente divulgação das políticas
contabilísticas adotadas na preparação das demonstrações financeiras ou da não divulgação dos
honorários dos auditores e das remunerações de cada um dos membros dos órgãos sociais.
3. Tipos de Materialidade
3.1.Materialidade global
3.2.Materialidade específica
3.3.Materialidade de execução
6
corrigidas e não detectadas agregadas excederem a materialidade de execução refere-se também à
quantia ou quantias estabelecidas pelo auditor, inferiores ao nível de materialidade, para classes
particulares de transações, saldos de contas e divulgações.
O auditor fixa a materialidade preliminar para o ajudar a planear a qualidade de prova necessária
para fundamentar a sua opinião. Assim, quanto menor for a materialidade maior é a quantidade de
prova que o auditor deve recolher.
7
No decorrer da auditoria, o auditor pode alterar o seu julgamento preliminar sobre a materialidade,
devido a mudanças que possam ter acontecido nos pressupostos utilizados para efectuar esse
julgamento.
Uma distorção de um determinado montante pode ser material para pequena empresa e não
material para uma grande empresa, o que torna impossível estabelecer um ponto de corte igual
para todas as empresas.
Exemplo: Um erro de 100000,00Mt seria materialmente relevante numa empresa que apresenta
um activo de 500000,00Mt e ser irrelevante numa empresa que apresente um activo de
500000,00Mt.
Uma vez que a materialidade é um conceito relativo é necessário ao auditor apoiar-se em bases
que lhe permitam aferir essa materialidade. Nem as directrizes de auditoria, nem as normas
internacionais de auditoria focam linhas de orientações específicas em relação a esta matéria, uma
vez que existe o receio dessas orientações influenciarem a decisão do auditor. As bases para o
cálculo da materialidade são variadas, podem ter por base o resultado, o activo, o volume de
vendas, etc.
A materialidade também pode ser influenciada por factores qualitativos. Por exemplo valores não
materiais podem ter um impacto material caso existam consequências derivadas de obrigações
contratuais, no caso da empresa ter contraído um empréstimo que obrigue a ter um rácio de
autonomia financeira acima de um determinado patamar, caso contrário, o empréstimo vence-se
imediatamente, valores não materialmente relevantes que influenciem esse rácio são importantes
qualitativamente.
8
6. Julgamento preliminar da materialidade as rúbricas do balanço
9
CAPÍTULO III: CONCLUSÃO
O nível de materialidade varia de acordo com o julgamento profissional do auditor, mas também
com a dimensão da empresa, com a complexidade da mesma, com a experiência do auditor e com
os conhecimentos do mesmo sobre o negócio. Para se determinar a materialidade a que se tomar
em consideração tanto os aspectos quantitativos (associados a distorções nas Df’s) bem como os
qualitativos (incorreta divulgação).
10
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Board, I.A. (2015). Manual das Normas Internacionais de Controlo de Qualidade, Auditoria,
Revisão, outros trabalhadores de Garantia de Fiabilidade e Serviços Relacionados.
Gil, A. C. (2002). Como elaborar projectos de pesquisa. 3ª ed. São Paulo: Atlas.
11