AF - Mayda
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AF - Mayda
3º Ano, Laboral
Maputo
2021
Maida Guambe
3º Ano, Laboral
Maputo
2021
Índice
1. Introdução............................................................................................................................1
1.1. Objectivos.....................................................................................................................1
2. Metodologia.........................................................................................................................2
3. Contextualização.................................................................................................................3
4. Auditoria em Moçambique..................................................................................................7
5. Conclusão............................................................................................................................9
Referências Bibliográfica..........................................................................................................10
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1. Introdução
O ambiente competitivo em que as empresas se moviam no final do século XX, alterou-se
significativamente com a emergência da chamada era da informação.
Esta constante mutação aliada a uma conjuntura de crise financeira dos mercados, obriga as
empresas a adotar estratégias que lhe permitem fomentar a competitividade e a produtividade.
Desta forma a informação financeira produzida e divulgada pelas empresas necessita de ser
credibilizada junto dos stakeholders, a fim de obter um custo de capital mais acessível junto
da banca, uma maior capacidade negocial junto de fornecedores e até transmitir uma imagem
de segurança para funcionários e à restante sociedade. Funcionando assim, a auditoria
financeira e o auditor como indutores de transparência, credibilidade e segurança.
Tendo a auditoria passado ao longo dos tempos por diversas crises de confiança, muitas das
vezes em consequência de escândalos financeiros, as entidades de supervisão e as empresas
de auditoria, têm cada vez mais um papel importante. Na medida, em que contribuem quer
para a retoma da confiança nos mercados financeiros, quer para a credibilização da profissão.
Dessa forma a qualidade da auditoria e o reforço da supervisão devem ser fatores chave, tal
como o papel do auditor deve ser clarificado junto dos diversos utilizadores das
demonstrações financeiras.
1.1. Objectivos
1.1.1. Objevctivo Geral
2. Metodologia
Para Gil (2008), o método é o caminho para se chegar a determinado fim. Portanto, os
métodos usados para a recolha de dados nesta pesquisa possibilitaram a obtenção de
informações no campo da análise.
Este estudo é de carácter qualitativo, porque a temática que está a ser analisado é meramente
social. Para a recolha de dados recorreu-se a técnica de pesquisa bibliográfica, Tomando em
conta a pesquisa bibliográfica, dizer que esta técnica consistiu na busca por informações e
fundamentações a partir de livros e artigos científicos.
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3. Contextualização
Segundo (Duarte, 2010) a Auditoria Financeira é definida como um serviço que se caracteriza
pela expressão de uma opinião objectiva sobre as demonstrações financeiras de uma entidade,
fazendo referência a um conjunto de normas que têm natureza de interesse público e que
contribuem para o aumento da credibilidade da informação financeira.
Segundo (Luna, 2009) é aquela que tem por objectivo a revisão ou exame das demonstrações
financeiras por outro auditor que não preparou as informações contábeis e usuárias, de forma
a estabelecer a sua racionalidade, dando a conhecer os resultados do seu exame, a fim de
aumentar a utilidade da informação.
Com todos os processos do sector financeiro mapeados, a segunda etapa de uma auditoria
financeira é a identificação dos riscos existentes em cada processo analisado, através do
questionamento directo ao gestor da área (obter a percepção do que ele percebe serem os
maiores riscos) ou a análise diretamente no fluxo. É importante nesta etapa que TODOS os
riscos possam ser identificados, por isso que é realizada uma análise minuciosa de cada tarefa
existente no processo e sempre por alguém que tem conhecimento amplo sobre o fluxo. Por
exemplo, o processo de pagamento de fornecedores: Ao proceder com a análise e
identificação dos riscos podemos chegar a conclusão que esse processo possui como risco a
possibilidade de se efectuarem pagamentos em duplicado, pagamentos a fornecedores
fictícios...etc.
A etapa de testar o controlo interno existente tem como objectivo de verificar o nível de
segurança deste para minimizar os riscos. Através das técnicas e procedimentos de auditoria, é
testado o controlo interno, analisando se os processos estão em seguimento assim como a
segurança para a empresa.
Então, ao auditarmos cada área (da tesouraria: contas a pagar e contas a receber) utilizamos
um conjunto de técnicas específicas com o objectivo de alcançar aqueles objectivos que
citamos. As técnicas de auditoria podem abranger métodos de exame físico, observação,
inquérito (questionar), validação, cálculos, entre outros.
O uso dos princípios, das normas e conceitos contabilísticos para expressar a opinião do
auditor/revisor reflete uma empresa com uma imagem verdadeira e apropriada. É
responsabilidade do auditor/revisor a produção, formação e expressão de uma opinião
profissional e independente sobre as demonstrações financeiras.
4. Auditoria em Moçambique
Após a independência nacional em 1975, Moçambique passou por um conjunto de
transformações político-económicas que culminaram com a aprovação da Constituição da
República de Moçambique (CRM) de 1990, que introduziu o Estado de Direito Democrático e
abertura da economia ao mercado. As mudanças tiveram influência no desenvolvimento de
instrumentos de regulação da atividade económica. Como consequência, em 1990 aprovou-se
o Decreto no 32/90 de 7 de Dezembro do Conselho de Ministros de Moçambique (1990), que
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No âmbito da melhoria das práticas da auditoria dentro das normas internacionais aprovou-se
a Lei no 8/2012 de 8 de Fevereiro da Assembleia da República de Moçambique (2012), que
cria a Ordem dos Contabilistas e Auditores de Moçambique (OCAM) e aprova o respetivo
Estatuto, com o objetivo de regular o exercício da profissão de contabilista e do auditor, e
criar todas as condições atinentes ao desenvolvimento destas profissões em Moçambique.
Apesar da evolução que se tem verificado na auditoria, Moçambique ainda não é membro do
IFAC (IFAC, 2015). No entanto, o artigo 4º do Decreto no 32/90 de 7 de Dezembro e as
Resoluções no 5/GB/2014 e a Resolução no 6/GB/2014 de 16 de Abril da OCAM (2014), que
aprovam o Código de Ética e Deontologia Profissional e o Regulamento Disciplinar da
OCAM remetem para a adoção de regras e práticas de auditoria que estejam de acordo com os
padrões internacionais. A resolução que aprova o código de ética faz menção, na introdução,
que a mesma constitui uma adaptação em plenitude do Código de Ética do IFAC. (Cumbe,
2016)
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5. Conclusão
Este trabalho visava pesquisar sobre o impacto de auditoria financeira nas empresas
moçambicanas. Através da pesquisa bibliográfica e documental efectuada, verifica-se que
Moçambique é um dos países com elevada dependência externa no financiamento ao OGE,
sendo que o principal mecanismo de financiamento é o denominado Fundo Comum. O termo
Fundo Comum é aplicável ao nível geral do OGE assim como ao nível particular das
instituições/serviços públicos financiados por este mecanismo. A par disto, a auditoria externa
no setor público tem vindo a tornar-se um meio para aumentar eficiência e eficácia na gestão,
servindo de mecanismo necessário para conferir maior fiabilidade à prestação de contas.
Referências Bibliográfica
Cumbe, L. L.. Impacto de Auditoria Externa na Gestão dos Fundos Públicos: caso do Fundo
Comum do INE de Moçambique. Instituto Superior de Contabilidade e Administração
da Universidade de Aveiro. 2016