Apelação - Tropical

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AMASCENO & DAMASCENO

ADVOCACIA E ASSESSORIA JURÍDICA


Dr. Altair José Damasceno – OAB/MA 3.416-A
Dr. Ricardo Massay Duarte e Damasceno OAB/MA 5.696
Dra. Rosérica Amorim Theilaker Damasceno – OAB/MA 7598
Dr. Guilherme Ferreira Barberno Damasceno - OAM/MA

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA VARA


DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE IMPERATRIZ-
MA.

Autos n° 1039-61.2011.8.10.0044 - Cautelar

APELANTE: DISTRIBUIDORA TROPICAL DE GÊNEROS


ALIMENTÍCIOS LTDA
APELADA: FAZENDA PÚBLICA DO ESTADO DO MARANHÃO

DISTRIBUIDORA TROPICAL DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS LTDA,


já devidamente qualificado nos autos da presente ação de cobranças, vem, por
intermédio de seu patrono, com devido respeito à presença de Vossa
Excelência, para, tempestivamente, no quinquídio legal, com supedâneo no
arts. 496 e seguintes do Código de Processo Civil, opor

APELAÇÃO
em desfavor da apelada, todos devidamente qualificados nos presentes autos,
suportado nos substratos fáticos, jurídicos e jurisprudenciais, requerendo que
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Rua Coriolano Milhomem, 37-a – Imperatriz-Maranhão – Fone (099) 3525-6460
E-mail – altairdamasceno@hotmail.com
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recebida o presente apelo, nos seus duplos efeitos, determine a intimação da


parte adversa para apresentar suas contrarrazões e, ao final, subam os
presentes autos para o Egrégio TJ-Ma para os fins da pragmática.

Custas processuais pertinente ao presente recurso em anexo.

Na oportunidade, requer que todas as intimações veiculadas no Diário Oficial


ou qualquer outro ato de comunicação no presente processo, sejam feitas
EXCLUSIVAMENTE em nome do advogado RICARDO MASSAY
DUARTE E DAMASCENO, OAB/MA 5696, sob pena de nulidade dos atos
que vieram a ser praticados, em consonância com o disposto no parágrafo 1°
do artigo 236 do Código de Processo Civil.

Termos em que
Espera deferimento.

Imperatriz 05 de janeiro de 2015.

Ricardo Massay Duarte e Damasceno


advogado

DAS RAZÕES DA APELAÇÃO

Excelentíssimo Sr. Desembargador Relator desse Egrégio Tribunal de Justiça


do Estado do Maranhão.

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O ente empresarial demandante, no azo preconizado em dispositivo ensejador


contido na legislação processualista vigente, vem de buscar nesta Egrégia
Corte desideratum diverso daquele dado à testilha aforada, apresentando, em
prolepse às razões expendidas pelo julgador na venerável sentença atacada,
suas razões de recorrer, com espeque nos substratos fáticos e jurídicos a seguir
elencados.

DO ESCORÇO NECESSÁRIO - Ajuizada a presente ação que dá suporte a


este recurso, no azo preconizado na legislação vigente, o ente empresarial
demandante - e ora recorrente - apresentara sem sua peça de ingresso, as suas
pretensões, esgrimindo em seu prol contundente prova, análise fática, doutrina
e jurisprudência, como também excertos de julgados que contemplava casos
similares, de forma a ensejar o deferimento das pretensões esposados.

Analisando a propedêutica, houvera por bem o julgador, empós apresentação


da peça de resistência, deferir a medida acauteladora, como se colhe da
sentença que dormita às fls. 60 destes autos.

Da sentença que concedera a liminar vindicada, muito embora o julgador


tenha determinado a intimação das partes da lide, o zeloso cartorário somente
providenciou intimação da parte demandada e ora apelada, deixando de
providenciar, por via de consequência, a intimação da autora, de forma que, a
partir desse ato, começasses a fluir o trintídio legal para o ajuizamento da
medida principal.

O julgador a quo, sem atentar para a inexistência de intimação da parte autora,


logrou entender que houvera fluído o prazo para o ajuizamento da medida
principal, pelo que determinara a extinção do feito, nos moldes do decisum já
mencionado r ora vergastado.

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A apelante, para, assim, aclarar pontos omissos na r. sentença (fls. 60)


proferida na presente querela, interpusera Embargos Declaratórios, cujos
termos nos permitimos reproduzir nessa peça, como segue:

I – DA OMISSÃO DA SENTENÇA QUANTO A NÃO INTIMAÇÃO DO


AUTOR DO DEFERIMENTO DA LIMINAR E DA NÃO
COMPROVÇÃO DE EFETIVAÇAO DA MEDIDA

O Embargante ingressou com a presente Ação Cautelar Preparatória com


Pedido de Liminar objetivando a antecipação parcial da tutela jurisdicional,
para determinar que o físico se abstenha de impor qualquer medida restritiva
e discriminatória, principalmente no que se refere á apreensão de suas
mercadorias nos postos de fronteiras do estado, sob pena de multa diária de
10% sobre o valor de cada nota retida; e caso a empresa Autora já se
encontrasse declarada Remissa, que fosse excluída desta condição e
restabelecido o benefício mantendo-a credenciada junto ao Sistema de
recolhimento de imposto previsto no inciso XII do artigo 1° do anexo 1.5 do
regulamento do ICMS.

Todavia, esse Douto Juízo deixou para apreciar o pedido liminar após a
contestação do Réu (fls. 12). Protocolada a contestação (fls. 36 a 41), a
Embargante apresentou Réplica (fls. 46 a 49) e o processo ficou para
decisão.

Na fls. 51 a 53 esse Juízo deferiu a liminar requerida em sede de


inicial. Contudo, conforme pode ser constatado nas folhas seguintes, a
Embargante NÃO FOI INTIMADA DO DEFERIMENTO DA
LIMINAR, bem como, nos autos NÃO há qualquer prova de que a medida
cautelar foi realmente efetivada, razão pela qual sequer iniciou o prazo
para propositura da Ação Principal.

A Embargante tomou conhecimento somente da extin ção do


processo pela falta exatamente do ajuizamento da ação principal, o que não
possui respaldo legal, vejamos o que diz o artigo 806 do Código de Processo
Civil:

“Art. 806. Cabe à parte propor a ação, no prazo de 30 (trinta) dias,


CONTADOS DA EFETIVAÇÃO DA MEDIDA CAUTELAR,
quando esta for concedida em procedimento preparatório.”

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Corrobora os comentários de Misael Montenegro Filho em sua


obra Código de Processo Civil Comentado (pág. 355):

“O prazo para o ajuizamento da ação principal NÃO é


contado do deferimento da liminar, mas da sua
EFETIVAÇÃO, representando o momento em que a parte
contrária começa a suportar prejuízos decorrentes da
medida judicial”.

Ora, se a Embargante não tomou conhecimento do


deferimento da liminar, vez que não fora intimada de tal ato, quiçá da
sua efetivação, isto é, a comprovação de que o Estado passou a suporta os
prejuízos da medida judicial, já que está sequer possui nos autos.

A jurisprudência também é uníssona em relação ao assunto em


tela:

APELAÇÃO CÍVIL – AÇÃO CAUTELAR


PREPARATÓRIA COM PEDIDO DE LIMINAR –
ABSTENÇÃO DE SUSPENSÃO DO FORNECIMENTO
DE ENERGIA – EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM
JULGAMENTO DO MÉRITO – PROPOSITURA DA
AÇÃO PRINCIPAL FORA DO PRAZO LEGAL –
INOCORRÊNCIA DA MEDIDA – SENTENÇA NULA –
RECURSO PROVIDO. Ante a ausência de intimação
válida das partes acerca da concessão da liminar
pleiteada, o prazo para a propositura da ação principal
ainda não se iniciou, sendo tempestiva, portanto, aquela
proposta e nula a decisão que julgou extinto o processo por
falta de interesse processual.

(TJ-PR, Relator: Costa Barros, Data de Julgamento:


12/11/2008, 12 Câmara Cível)

Assim, verifica-se claramente que a sentença ora embargada teria


incorrido em omissão, porquanto penalizou a Embargante com extinção do
processo nos termos da Súmula 482 do STJ e do artigo 267, III, do CPC,
fazendo-se necessário o procedimento desse Doutor Juízo sobre as questões
abaixo:

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• Constatada a não intimação da parte Autora sobre a concessão


da liminar, bem como, da efetivação da medida pleiteada, seria o
caso de extinção do feito ou a parte deve ser devidamente
intimada dos referidos atos para início do prazo para a
propositura da Ação Principal?

II - EM CONCLUSÃO

Posto isto, pleiteia a Embargante o recebimento e procedência


destes Embargos de Declaração, que tem por finalidade aclarar a decisão
exarada, onde se pleiteia:

➢ o pronunciado sobre os fatos aqui notificados, ou seja, a não


intimação da Embargante da concessão da liminar, bem como, da
ausência de prova de efetivação da medida cautelar, requisitos
necessários para o inicio do prazo para a propositura da ação
principal, devolvendo-se o prazo para a Autora propor
tempestivamente a mencionada Ação.

➢ Mas caso Vossa Excelência entenda pelo juízo de retratação, requer


seja reconsiderada a sentença que extinguiu o processo em tela
por ausência de processo principal par determinar a intimação
da Embargante da (1) concessão da liminar, assim como, da
efetivação da medida cautelar pleiteada ou (2) da data de inicio
da do prazo para propositura da ação principal, posto que a
Autora não foi intimada devidamente do deferimento da liminar,
assim como não há prova nos autos da efetivação da medida, razão
pela qual, até a presente data, não se iniciou a contagem do prazo
tratado em sentença.

Por fim, requer que todas as intimações veiculadas no Diário Oficial


ou qualquer outro ato de comunicação no presente processo, sejam feitas
EXCLUSIVAMENTE em nome do advogado ADAILTON LIMA
BEZERRA, OAB/MA 3.369, sob pena de nulidade dos atos que vieram a ser
praticados, em consonância com o disposto no parágrafo 1° do artigo 236 do
Código de Processo Civil.

Ao julgar os referidos Embargos Declaratório, melhor sucesso não tivera a


apelante, como se emerge da sentença que lhe negara provimento, forçando à
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parte autora a esgrimir o presente recurso de apelação para restaurar a


legalidade ferida.

PRECLAROS JULGADORES

Atentando para os subsídios albergados no embargos declaratórios, vê-se que


o julgador a quo, distanciou-se totalmente da caminhada processual,
mormente ao determinar a extinção do feito sem antes verificar a existência de
intimação da autora para que tomasse ciência da concessão da cautelar
vindicada, de forma que desse ato processual, se iniciasse o fluir do trintídio
para que fosse ajuizada a medida principal.

Dos presentes autos não temos a intimação da parte autora da efetivação da


medida cautelar e sem intimação a parte autora não teria como tomar
conhecimento para exercer a obrigação contida no artigo 806 do códex
processual civil brasileiro.

Todos os nossos pretórios regionais somente têm determinado a extinção do


feito sem o ajuizamento da cautelar quando a parte autora, beneficiada pela
medida, tenha sido intimada do ato concessório:

JCPC.806 JCPC.808.I - MEDIDA CAUTELAR


PREPARATÓRIA - ART. 808, I, DO CPC - AÇÃO PRINCIPAL -
PRAZO - INÍCIO - NATUREZA - CONTAGEM - ART. 806, DO
CPC - CORREÇÃO DE ERRO MATERIAL - 1. Em se tratando de
medida cautelar preparatória, o prazo para a propositura da ação
principal é 30 (trinta) dias, a contar da efetivação da medida liminar,
a teor do disposto no art. 806 do CPC, que, in casu, se deu a partir
da ciência das partes para o seu cumprimento, resultando, da sua
inobservância, a extinção do processo, com fulcro no art. 808, I, do
mesmo diploma instrumental. 2. A contagem do prazo do art. 806, do
CPC, não é de natureza processual, mas de direito material - prazo
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decadencial. 3. Equívoco na invocação, no julgado, de certidão


contendo erro material, a merecer correção. 4. Apelação conhecida e
parcialmente provida. (TRF 1ª R. - AC 95.01.13773-2 - DF - 2ª T. -
Relª Juíza Conv. Maria José de Macedo Ribeiro - DJU 29.02.2000 -
p. 65)

ACÓRDÃO Proc. Origem: 199200189776/RJ


RESP 25410 Decisão: POR MAIORIA, VENCIDOS OS SRS.
MINISTROS MILTON LUIZ PEREIRA E DEMOCRITO
REINALDO, DAR PROVIMENTO AO RECURSO.
Código do Órgão Julgador: T1
Nome do Órgão Julgador: PRIMEIRA TURMA

Ementa: PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO CAUTELAR


PREPARATÓRIA. MEDIDA LIMINAR. MOMENTO DE SUA
EFETIVAÇÃO. INICIO DO PRAZO PARA PROPOR A AÇÃO
PRINCIPAL. ART. 806 DO CPC. EM SE TRATANDO DE
MEDIDA LIMINAR CONCEDIDA EM AÇÃO CAUTELAR
PREPARATÓRIA PARA QUE O PROMOVIDO SE
ABSTENHA DA PRATICA DE DETERMINADOS ATOS, A
SUA EFETIVAÇÃO, PARA FINS DE CONTAGEM DO PRAZO
DE QUE CUIDA O ART. 806 DO CODIGO DE PROCESSO
CIVIL, SE DA QUANDO O REU TOMA CIÊNCIA DA SUA
PROLAÇÃO. RECURSO PROVIDO. Nome do Ministro Relator:
MILTON LUIZ PEREIRA Nome do Ministro Relator para o
Acórdão: CESAR ASFOR ROCHA

APELAÇÃO CÍVEL Nº 449.681-1, DA COMARCA DE


IPIRANGA-PR - VARA ÚNICA
APELANTE:ANTONIO CARLOS CHAVES.
APELADO:COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA - OPEL.
RELATOR:COSTA BARROS.
APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO CAUTELAR PREPARATÓRIA COM
PEDIDO DE LIMINAR - ABSTENÇÃO DE SUSPENSÃO DO
FORNECIMENTO DE ENERGIA - EXTINÇÃO DO PROCESSO
SEM JULGAMENTO DO MÉRITO - PROPOSITURA DA AÇÃO
PRINCIPAL FORA DO PRAZO LEGAL - INOCORRÊNCIA -
AUSÊNCIA DE INTIMAÇÃO VÁLIDA DA CONCESSÃO DA
MEDIDA - SENTENÇA NULA - RECURSO PROVIDO.

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Ante a ausência de intimação válida das partes acerca da


concessão da liminar pleiteada, o prazo para a propositura da
ação principal ainda não se iniciou, sendo tempestiva, portanto,
aquela proposta e nula a decisão que julgou extinto o processo
por falta de interesse processual.

Apelação Cível nº 449.681-1, da Comarca de Ipiranga - Vara Única,


em que é Apelante ANTONIO CARLOS CHAVES e Apelado
COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA - COPEL.

...

Ante o exposto voto no sentido de dar provimento ao recurso


manejado por Antonio Carlos Chaves, declarando a nulidade da
sentença recorrida.
ACORDAM os Magistrados integrantes da Décima Segunda Câmara
Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, por
UNANIMIDADE de votos, em dar provimento ao recurso.

Participaram do julgamento os Senhores Desembargadores:


CLAYTON CAMARGO, presidente sem voto, JOSÉ CICHOCKI
NETO, ANTONIO LOYOLA VIEIRA.

Curitiba, 14 de novembro de 2008.


DES. COSTA BARROS.
Relator

Nesse norte, configurada a ausência de intimação da parte autora da concessão


da medida acauteladora vindicada na prefacial, não há que se falar no decurso
do trintídio para o ajuizamento da ação principal.

ANTE O EXPOSTO, é o presente para buscar nessa corte o provimento


integral da presente apelação para declarar a nulidade da sentença ora
profligada, determinando ao julgador a quo a restituição do prazo de 30
(trinta) dias para o ajuizamento da ação principal, tudo com as consequências
da pragmática.

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Termos em que
Respeitosamente, pede deferimento.

Imperatriz – MA, 05 de janeiro de 2014.

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