Anexo V RDC 01-2017 - MEMORIAL E ESPECIFICAÇÕES-R3
Anexo V RDC 01-2017 - MEMORIAL E ESPECIFICAÇÕES-R3
Anexo V RDC 01-2017 - MEMORIAL E ESPECIFICAÇÕES-R3
:________
Processo n.º 23069.050.306/2011-89
EEIMVR/PUVR/UFF
Escola de Engenharia Industrial Metalúrgica
de Volta Redonda – RJ
Pólo Universitário de Volta Redonda
UFF – Universidade Federal Fluminense
Volta Redonda – RJ
Setembro de 2016
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Fls.:________
Processo n.º 23069.050.306/2011-89
OBRA: Projeto para construção de guarita e instalação de catracas, gradil e grade externa
para controle de acesso de alunos, professores, funcionários e visitantes da Escola de Engenharia
Industrial Metalúrgica de Volta Redonda - RJ, situado a Av. dos Trabalhadores, nº 420, área 2, Vila
Santa Cecília, Volta Redonda - RJ.
O presente Memorial visa descrever os serviços a serem executados para construção de guarita,
instalação de catracas e gradil no acesso ao pátio interno do Ed. Edill Patury Monteiro, além da instalação e
grade externa na Av. dos Trabalhadores, bem como identifica os materiais e procedimentos a serem
empregados na presente obra.
Este Memorial faz parte de um conjunto de documentos que contemplam:
• Projeto Executivo de Arquitetura;
• Projeto Executivo de Água e Esgoto;
• Projeto Executivo de Elétrica;
• Memorial Descritivo e Especificação de Serviços e Materiais;
• Planilha Orçamentária.
1 – CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES
A obra será dirigida por engenheiro ou arquiteto residente, devidamente registrado no CREA-RJ. A
condução dos trabalhos de construção será exercida, de maneira efetiva, pelo referido profissional, no tempo
necessário, fixado no contrato de empreitada.
Todo contato entre a EEIMVR/PUVR/UFF – Escola de Engenharia Industrial e Metalúrgica de Volta
Redonda, Pólo Universitário de Volta Redonda, Universidade Federal Fluminense e o CONSTRUTOR será,
preferentemente, procedido através do engenheiro ou arquiteto residente.
A EEIMVR/PUVR/UFF poderá exigir do CONSTRUTOR a substituição do profissional residente, desde
que verifique falhas que comprometam a estabilidade e qualidade da construção, inobservância dos Projetos,
Planilhas, Memorial Descritivo e Especificações de Materiais e Serviços, atrasos no cronograma físico que
impliquem em prorrogação do prazo final das obras.
O dimensionamento e organização da mão-de-obra, para a execução dos diversos serviços, serão
atribuições do CONSTRUTOR, que deverá atender as normas e legislações pertinentes e considerar a
qualificação profissional, a eficiência e a conduta no canteiro de obras.
A EEIMVR/PUVR/UFF poderá exigir do CONSTRUTOR a substituição de qualquer empregado do
canteiro de obras, desde que verificada a sua incompetência para a execução das tarefas, bem como por
conduta nociva á boa administração do canteiro.
Todos os materiais, equipamentos e mão-de-obra, salvo disposição contrária, serão fornecidos pelo
CONSTRUTOR.
Os serviços deverão ser executados observando-se os procedimentos e Normas Técnicas da ABNT –
Associação Brasileira de Normas Técnicas.
As providências e despesas, para as instalações provisórias e instalação do barracão, necessárias à
execução da obra, serão da competência e responsabilidade do CONSTRUTOR. A EEIMVR/PUVR/UFF indicará
a área onde o container será instalado.
As providências para o licenciamento da obra serão tomadas pelo CONSTRUTOR, junto aos órgãos
públicos e as concessionárias, em especial alvará e licença ambiental junto a Prefeitura Municipal de Volta
Redonda.
O CONSTRUTOR manterá na obra, um diário, cujo modelo será apresentado e aprovado pela
EEIMVR/PUVR/UFF. Nele serão anotados, diariamente: todos os serviços em execução; o pessoal empregado,
o tempo ocorrido; o prazo contratual decorrido; as dúvidas de projeto, ou de condução da obra que o
CONSTRUTOR tiver; os esclarecimentos e determinações que a EEIMVR/PUVR/UFF julgar necessários. As
anotações, diárias, serão feitas em 3 (Três) vias, com preenchimento completo dos dados da obra, finalizadas
pelas assinaturas do engenheiro residente e engenheiro fiscal.
Os trabalhos que não satisfazerem as condições contratuais serão impugnados pela
EEIMVR/PUVR/UFF, devendo o CONSTRUTOR providenciar a demolição e reconstruções necessárias,
imediatamente após o registro da ordem de serviço correspondente, no diário de obra.
localizadas nas áreas adjacentes, que de alguma maneira possam ser atingidos em qualquer das etapas da
obra.
O CONSTRUTOR deverá manter ininterrupto serviço de vigilância no local da obra, cabendo-lhe
integral responsabilidade pela guarda da obra e de seus materiais e equipamentos, até sua entrega definitiva.
O CONSTRUTOR deverá efetuar limpeza diária da obra, obrigando-se a mantê-la em perfeita ordem,
durante todas as etapas de execução.
O CONSTRUTOR deverá manter na obra, em local bem visível e à disposição da Fiscalização, o
cronograma físico, por diagrama de barras ou PERT/CPM, atualizado semanalmente, em função do real
desenvolvimento da obra e as licenças pertinentes em caso de fiscalização por Órgãos Públicos.
Caberá, obrigatoriamente, ao CONSTRUTOR a elaboração dos desenhos “as built” incidentes sobre
todas as áreas e projetos relacionados neste Caderno em Autocad versão 2008.
Para quaisquer acréscimos de serviços não previstos, seus respectivos preços deverão ser previamente
estabelecidos, por acordo entre a EEIMVR/PUVR/UFF e o CONSTRUTOR.
Se, eventualmente, for conveniente, a troca de materiais ou de serviços especificados por equivalentes
somente poderá ser efetivada mediante prévia e expressa autorização da EEIMVR/PUVR/UFF.
O CONSTRUTOR não poderá sub-empreitar serviços, a não ser com expressa autorização da
Fiscalização, caso em que continuará responsável pela execução financeira do contrato. Neste caso, atestado
técnico referente à obra, somente será concedido a subempreiteira.
O CONSTRUTOR deverá tomar providências para evitar que seus serviços prejudiquem benfeitorias ou
obras existentes, respondendo pelos danos causados a EEIMVR/PUVR/UFF ou a terceiros. Todas benfeitorias
atingidas, tais como pavimentos, revestimentos, muros, etc., deverão ser integralmente reconstituídas ao seu
estado inicial.
• Instalações de Água Fria E Esgoto: novas instalações de água para o sanitário da guarita e
tubulação de água pluvial da marquise;
• Instalação de Condicionamento de Ar: instalação de infraestrutura para instalação de ar
condicionado na guarita;
• Equipamentos Sanitários e de Cozinha: equipamentos do sanitário da guarita;
• Limpeza e Verificação Final: limpeza e verificação final para a entrega da obra;
Todos os serviços indicados acima estão especificados neste Memorial e indicados em projeto.
2 – IMPLANTAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO
2.3 – Andaimes:
2.3.1 – Normas:
Serão obedecidas as normas da ABNT, particularmente as seguintes:
NR 18: “Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção”, Norma
Regulamentadora aprovada pela Portaria nº 4 de 04.jul.1995, do Ministério do Trabalho,
Secretaria de Segurança e Saúde do Trabalho.
NBR 7678/1983: Segurança na Execução de Obras e Serviços de Construção.
“Manual Técnico de Segurança do Trabalho em Edificações Prediais”, de Edison da Silva
Rousselet e César Falcão.
2.3.2– Disposições Gerais:
Para a execução dos trabalhos internos e calçadas externas, serão utilizados andaimes em torres com
plataformas de madeira, a medida que os trabalhos evoluam serão remontados e realocados conforme a
necessidade.
Nas áreas internas, serão utilizados rodízios de borracha e, quando necessário, funcionarão sobre
tábuas ou madeirites de 15 mm, devendo ambos serem protegidos com carpetes na face de contato com o piso,
de modo a evitar cargas concentradas e qualquer dano nos pisos existentes; de qualquer forma, todos os
objetos, mobiliários, paredes, pinturas, acessos, etc., deverão ser protegidos com plástico bolha, espuma e
fixados com fitas adesivas antes do início da execução de cada trabalho para que não sejam danificados no
decorrer do serviço.
A montagem, desmontagem, remanejamentos, etc., dos andaimes internos e externos, bem como sua
manutenção ficará sob responsabilidade do CONSTRUTOR e deverá passar pelo crivo da fiscalização.
2.5 – Tapumes:
2.5.1. Normas:
NR – 18: “Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção”, aprovada pela
Portaria nº 4, de 04.jul.1995, do Ministério do Trabalho, Secretaria de Segurança e Saúde do
Trabalho – SSST/Mct. – e publicada no D.O.U. de 07.jul.1995.
NBR 7678/1983: SEGURANÇA da Execução de Obras e Serviços de Construção
Manual Técnico de Segurança do Trabalho em Edificações Prediais, de Edilson da Silva
Rousselet e Cesar Falcão.
O quadro de horário de trabalho e o numero do imóvel serão afixados no tapume de maneira visível.
Os tapumes serão construídos com chapas de vedação de madeirit, com 12 (doze) mm de espessura,
em se considerando que essa é a espessura mínima de fabricação com pintura protetora em esmalte sintético
brilhante, nas cores a serem aprovadas pela CSN.
2.6.1 – Normas:
Serão obedecidas as normas da ABNT, particularmente as seguintes:
NR-4: Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho
NR-6: Equipamentos de Proteção Individual – EPI
NR-18: Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção
NBR 7678/1983: Segurança na Execução de Obras e Serviços de Construção
2.6.2– Disposições Gerais:
Serão de uso obrigatório os seguintes equipamentos, obedecido ao disposto na Norma
Regulamentadora NR-6:
Equipamentos de Proteção Individual - EPI:
• Capacetes de Segurança: para trabalhos em que haja o risco de lesões decorrentes de
queda ou projeção de objetos, impactos contra estruturas e de outros acidentes que ponham
em risco a cabeça do trabalhador. Nos casos de trabalhos realizados junto a equipamentos
ou circuitos elétricos será exigido o uso de capacete especial;
• Protetores Faciais: para trabalhos que ofereçam perigo de lesão por projeção de fragmentos
e respingos de líquidos, bem como por radiações nocivas;
• Óculos de Segurança Contra Impactos: para trabalhos que possam causar ferimentos nos
olhos;
• Óculos de Segurança Contra Radiações: para trabalhos que possam causar irritação nos
olhos e outras lesões decorrentes de ação de radiações;
• Óculos de Segurança Contra Respingos: para trabalhos que possam causar irritações nos
olhos e outras lesões decorrentes da ação de líquidos agressivos;
• Equipamentos para Proteção das Mãos e Braços-Luvas e Mangas de Proteção: para
trabalhos em que haja possibilidade do contato com substancias corrosivas ou tóxicas,
materiais abrasivos ou cortantes, equipamentos energizados, materiais aquecidos ou
quaisquer radiações perigosas. Conforme o caso, as luvas serão de couro, de lona
plastificada, de borracha ou de neopreno;
• Equipamentos de Proteção de Pés e Pernas:
• Botas de Borracha ou de PVC: para trabalhos executados em locais molhados ou
lamacentos, especialmente quando na presença se substancias tóxicas;
• Calçados de Couro: para trabalhos em locais que apresentam os riscos de lesão do pé;
• Equipamentos para Proteção Contra Quedas com Diferença de Nível - Cintos de
Segurança: para trabalhos em que haja risco de queda;
• Equipamentos para Proteção Auditiva – Protetores Auriculares: para trabalhos realizados em
locais em que o nível de ruído for superior ao estabelecido na NR – 15: Atividades e
Operações Insalubres;
• Equipamentos para Proteção Respiratória:
• Respiradores contra Poeira; para trabalhos que impliquem em produção de poeira;
• Máscaras para Jato de Areia: para trabalhos de limpeza por abrasão, através de jato de
areia;
3 – DEMOLIÇÕES
3.1 – Normas:
As demolições são reguladas, sob o aspecto de segurança e medicina do trabalho, pela Norma
Regulamentadora NR-18, item 18.5, aprovada pela Portaria nº 4, de 04.jul.1995, do Ministério do Trabalho,
Secretaria de Segurança e Saúde do Trabalho.
Sob o aspecto técnico, as demolições são reguladas pela NBR 5682/1977: Contratação, Execução e
Supervisão de Demolições.
Manual Técnico de Segurança do Trabalho em Edificações Prediais, publicação do Sindicato da
Indústria e da Construção Civil no Município do Rio de Janeiro, do SENAI e da CBIC, autoria de Edison da Silva
Rousselet e César Falcão.
Desses documentos cumpre destacar:
Item 18.5.1, na NR-18: “Antes de se iniciar a demolição, as linhas de fornecimento de energia elétrica,
água, inflamáveis líquidos e gasosos liquefeitos, substâncias tóxicas, canalizações de esgoto e de escoamento
de água devem ser desligadas, retiradas, protegidas ou isoladas, respeitando-se as normas e determinações em
vigor”.
Item 18.5.3, da NR-18: “As construções vizinhas a obra de demolição devem ser examinadas,
prévia e periodicamente, no sentido de ser preservada a sua estabilidade e a integridade física
de terceiros”.
Item 18.5.4, da NR-18: “Antes de iniciada a demolição devem ser removidos os vidros, ripados,
estuques e outros elementos frágeis”.
Item 18.5.5da NR-18: “Antes de iniciada a demolição de um pavimento devem ser fechadas
todas as aberturas existentes no piso, salva as que forem utilizadas para escoamento de
materiais, ficando proibida a permanência de pessoas nos pavimentos que possam ter sua
estabilidade comprometida no processo de demolição”.
Item 18.5.12, da NR-18: “Os materiais das edificações, durante a demolição e remoção, devem
ser previamente umedecidos”.
Item 18.5.13, da NR-18: “AS paredes somente podem ser demolidas antes da estrutura,
quando esta for metálica ou de concreto armado”.
Item 4, da NBR 5682/1977: Especifica os tipos de demolição que devem ser usados nos
diversos casos.
Item 7.1.2, da NBR 5682/1977: “A demolição deve-se processar, sempre que possível, na
ordem inversa da construção, respeitando-se as características da construção a demolir”.
Item 7.1.11, da NBR 5682/1977: “Quando se pretender demolir apenas parte de uma
construção deve-se verificar a estabilidade da parte remanescente”.
4.3 – Aplicação:
5.1. Normas:
A execução de coberturas obedecerá às normas da ABNT, particularmente as seguintes:
NBR 6120/1980: Cargas para o Cálculo de Estruturas de Edificações
NBR 10844/1989: Instalações Prediais de Águas Pluviais
• Acabamento: pintura eletrostática com tinta em pó, a base de poliéster com espessura
de 60 micras, cor branco;
• Acessórios: incluindo todos os acessórios de fixação;
• Acabamentos: incluindo todos os acabamentos necessários ao bom funcionamento da
cobertura.
5.5.3. Rufo:
• Material: chapa de aço galvanizado n.24, desenvolvimento de 25cm.
• Acabamento: pintura cor branca.
5.5. Aplicação:
6 – PAVIMENTAÇÃO
6.1.1 Normas:
A execução da pavimentação em piso cerâmico obedecerá às normas da ABNT, particularmente as
seguintes:
NBR 6480/1986 – Piso cerâmico – Determinação da absorção de água (MB-848/1985),
NBR 6482/1986 - Piso cerâmico – Determinação das dimensões (MB-850/1985),
NBR 6501/1986 - Piso cerâmico – Formato e dimensões (MB-314/1985),
NBR 6504/1986 – Piso cerâmico (TB-118/1985),
NBR 9445/1986 - Piso cerâmico (CB-114/1985),
NBR 9447/1986 – Piso cerâmico – Determinação da diferença de comprimento entre lados opostos
e adjacentes (MB-2200/1985),
NBR 9448/1986 – Piso cerâmico – Determinação de curvaturas (MB-2201/1985),
b) Rodapé cerâmico
• Dimensões: h: 7cm;
• Cor: idêntico ao piso existente;
• PEI 5,
• Argamassa colante, classificação AC-I para uso interno.
• Rejunte pré-fabricado cor branco.
6.2.1 – Normas
ABNT NBR 7206: 1982 Placas de mármore natural para revestimento de pisos;
NBR NM 103: 1998 - Desempenos de granito
6.2.2 Disposições Gerais:
Serão placas de pedra, afeiçoadas e aparelhadas, conforme o acabamento específico.
Não serão aceitas peças rachadas, empenadas ou com veios que comprometam seu aspecto,
durabilidade e resistência.
No assentamento das peças, haverá especial cuidado quanto à variação de textura e coloração, de
forma que resultem superfícies uniformemente mescladas em seu conjunto, sem concentrações desequilibradas
e/ou discrepantes.
As características do material, forma e dimensões das peças obedecerão, rigorosamente, as
especificações de projeto.
Os rebaixos, cortes ou furos serão executados com a melhor técnica, de forma que a peça não fique
prejudicada na qualidade ou no aspecto.
As superfícies ficarão perfeitamente aprumadas, desempenadas e sem saliências apreciáveis entre as
peças.
As soleiras dos sanitários e ambientes molhados deverão ser inclinadas para dentro do ambiente a fim
de evitar o degrau de desnível entre os ambientes.
O assentamento será executado com argamassa pré-fabricada, seguindo as orientações do fabricante
em camada de espessura superior a 25 mm.
As juntas serão executadas com argamassa traço 1:4 de cimento e areia, e apresentarão aspecto de
simples justaposição, sem argamassa visível.
6.3 – Argamassa
6.3.1 – Normas
NBR 13276/1995 – Argamassa para assentamento de paredes e revestimento de paredes e tetos –
Determinação do teor de água para obtenção do índice de consistência - Padrão,
7.1 – Gesso:
A execução dos revestimentos com argamassa de gesso obedecerá às normas da ABNT,
particularmente as seguintes:
NBR 12127 – Gesso para construção – Determinação das propriedades físicas do pó,
NBR 12128 – Gesso para construção – Determinação das propriedades físicas da pasta,
NBR 12129 – Gesso para construção – Determinação das propriedades mecânicas,
NBR 12130 – Gesso para construção – Determinação da água livre e de cristalização e teores
de óxido de cálcio e anidro sulfúrico,
NBR 13207 – Gesso para construção civil,
NBR 13867 – Revestimento interno de paredes e tetos com pasta de gesso – Materiais,
preparo, aplicação e acabamento
NR-18 – Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção – 18.17 –
Alvenaria, revestimentos e acabamentos
7.1.2. Disposições Gerais:
A superfície base deve ser regular para se garantir a aplicação de uma camada uniforme do
revestimento em pasta de gesso. Em caso de necessidade, a superfície, base deve ser regularizada com
argamassa.
A superfície a ser revestida deve estar limpa, livre de pó, graxa, óleos ou outros materiais que diminuam
a aderência. As eflorescências visíveis devem ser eliminadas ou neutralizadas.
A superfície-base de revestimento deve estar suficientemente umedecida antes da aplicação do
revestimento. Quando a superfície a revestir for pouco absorvente, deve-se fazer aplicação de argamassa de
chapisco ou emulsões adesivas.
A pasta de gesso para revestimento deve ser preparada em quantidade suficiente para ser aplicada
antes do início da pega. A pasta que se encontrar no estado de endurecimento não se tornará novamente
trabalhável com adição de água.
Na preparação da pasta de gesso, recomenda-se utilizar a relação água/gesso recomendada pelo
fabricante. No procedimento de preparação, deve-se colocar o gesso sobre toda a água e aguardar a completa
absorção para formação da pasta, sem que haja qualquer intervenção manual ou mecânica.
Para retirar a pasta do recipiente deve-se utilizar ferramenta tipo colher de pedreiro ou similar. Durante
todo o processo não se deve entrar em contato manual com a pasta, a fim de evitar a aceleração da pega.
A camada de revestimento com pasta de gesso deve ter espessura a mais uniforme possível e ser
cuidadosamente espalhada. Devem ser utilizados guias-mestras como testemunhas para auxiliar o nivelamento
e o prumo da camada de revestimento.
O revestimento em pasta de gesso pode ser aplicado em várias camadas até atingir o nivelamento
perfeito.
7.1.3. Aplicação:
• Como revestimento da nova parede de alvenaria de fechamento do vão da janela do
auditório.
7.2 – Argamassa:
7.2.1. Normas:
A execução dos revestimentos com argamassa obedecerá às normas da ABNT, particularmente as
seguintes:
NBR 13276/1995 – Argamassa para assentamento de paredes e revestimento de paredes e
tetos – Determinação do teor de água para obtenção do índice de consistência - Padrão,
NBR 13277/1995 – Argamassa para assentamento de paredes e revestimento de paredes e
tetos – Determinação da retenção de água,
NBR 13278/1995 – Argamassa para assentamento de paredes e revestimento de paredes e
tetos – Determinação da densidade de massa e o teor de ar incorporado,
NBR 13279/1995 – Argamassa para assentamento de paredes e revestimento de paredes e
tetos – Determinação da resistência à compressão,
NBR 13281/1995 – Argamassa industrializada para assentamento de paredes e revestimento
de paredes e tetos.
A superfície da base para as diversas argamassas deverá ser bastante regular, para que essas possam
ser aplicadas em espessura uniforme.
A superfície a revestir deverá estar limpa, livre de pó, graxas, óleos ou resíduos orgânicos. As
eflorescências visíveis decorrentes de sais solúveis em água (sulfato, cloretos, nitratos, etc.) impedem a
aderência firme entre as camadas dos revestimentos. Por isso deverão ser eliminadas as eflorescências através
de escovamento a seco, antes do início da aplicação do revestimento.
Os revestimentos de argamassa salvo indicação em contrário, serão constituídos, no mínimo, por duas
camadas superpostas, contínuas e uniformes: o emboço, aplicado sobre a superfície a revestir e o reboco,
aplicado sobre o emboço.
A superfície para aplicação da argamassa deverá ser áspera.
7.2.3. Chapisco comum:
As superfícies destinadas a receber o chapisco comum serão limpas com a vassoura e
abundantemente molhadas antes de receber a aplicação desse tipo de revestimento.
Considera-se insuficiente molhar a superfície projetando-se água com o auxilio de vasilhames. A
operação terá de ser executada, para atingir o seu objetivo, com o emprego de esguicho de mangueira.
O chapisco comum será executado com argamassa no traço 1:4 de cimento e areia, empregando se
areia grossa, ou seja, a que passa na peneira de 4,8 mm e fica retida na peneira de 2,4 mm.
A argamassa do chapisco sempre terá maior resistência que a do emboço.
7.2.4. Aplicação:
Como revestimento da nova mureta da nova grade da Av. dos Trabalhadores.
8 – DIVISÓRIAS E FORROS
8.2.3 – Aplicação:
• Forro da marquise de acesso à UFF.
9.1 – Portas:
As portas de madeira obedecerão às normas da ABNT, particularmente as seguintes:
NBR 8051/1983: Porta de Madeira de Edificação – Verificação da Resistência a Impactos da
Folha;
NBR 8052/1986: Porta de Madeira – Dimensões;
9.1.2 – Batentes:
Os batentes de madeira deverão ser executados com rebaixos que se fizerem necessário ao prefeito
funcionamento de suas respectivas folhas.
A largura dos batentes de portas internas, ou de portas externas, instaladas em paredes deverá ser
exatamente igual à espessura da parede acabada.
Todas as ligações de batentes deverão ser com prego 19X36, aplicados, após a pré-furação dos
montantes horizontais em número de 2 (dois) por ligação.
Os rebaixos de batentes deverão apresentar arestas absolutamente integras, profundidade mínima de
10mm e largura igual à espessura de sua respectiva folha, acrescida de 1mm.
9.1.3 – Guarnições:
Todas as guarnições deverão apresentar faces lisas, arestas externas ligeiramente arredondadas,
largura igual ou superior a 50 mm e espessura variável: a mínima 7 e 9 mm; e máxima entre 13 e 15 mm.
Nas esquadrias dotadas de contra-batentes será obrigatório o uso de guarnições com largura igual ou
superior a 65 mm, mantidas as demais características estabelecidas para as guarnições em geral.
As guarnições deverão ser instaladas com afastamento absolutamente constante e não superior a 5
mm, com relação às arestas longitudinais externas aos batentes, e ao encontros entre guarnições horizontais e
verticais deverão ser executados em meia-esquadria perfeita, sem folgas e sem falhas de angulação.
A fixação das guarnições deverá ser feita com prego sem cabeça, convenientemente repuxados e
amassados ou recobertos com cera, conforme o tipo de acabamento previsto.
9.1.4 – Folhas:
As folhas das portas, além de absolutamente planas e isentas de empenamento, deverão apresentar
formas e dimensões adequadas para o tipo de fechamento que forem destinadas, estrutura sólida e
conformação perimetral que garanta a instalação segura de qualquer tipo de fechadura, ou acessório, compatível
com suas dimensões.
Nas portas internas de instalações sanitárias, o topo inferior das folhas, exemplo dos umbrais dos
batentes, deverá situar-se no mínimo, 15 cm acima do nível do piso acabado.
Sempre que qualquer folha tiver que ser cortada com finalidade de diminuir suas dimensões originais e
isto implicar na perda ou enfraquecimento de alguma de suas peças perimetrais, ela deverá ser
convenientemente restaurada, de modo que sua resistência e aspecto mantenham inalteradas.
Todas as folhas deverão apresentar dimensões externas compatíveis com o vão que se destinam, não
sendo permitida a execução, na obra, de cortes ou desbastamentos que não àqueles estritamente necessários
aos ajustes de instalação.
9.1.5 – Ferragens:
As ferragens deverão ser fornecidas de acordo com o Capítulo 11 - Ferragens.
9.1.6 – Caracterização do Produto:
Núcleo TIPO 4:
• De lâminas, compensados, de Cedro Aromático ou madeira equivalente, capeado com duas
folhas, uma em cada face, da mesma madeira,
• Para aplicação em portas e elementos afins a serem instalados em locais não sujeitas a
molhaduras.
Enquadramento:
• O enquadramento do núcleo das portas será constituído por peças – montante ou pinásio
vertical e travessa ou pinásio horizontal – de Cedro Aromático, quando o acabamento for
para pintura. Quando o acabamento for para envernizar – em uma ou nas duas faces – as
peças serão de madeira idêntica à do revestimento da porta.
Guarnições:
• Em canela, parda, maciça, acabada para pintura.
Acabamento:
• Pintura esmalte sintético cor branco na porta, guarnições e batentes.
• Dimensões: PM1: 0,60x2,10m, uma folha;
9.1.7 – Aplicação:
O Construtor fornecerá e instalará as portas comuns, rigorosamente de acordo com o especificado
acima, nos vãos indicados nos desenhos do projeto de arquitetura, para serem guarnecidos com esse tipo de
fechamento, a saber:
• PM1, porta do sanitário da guarita.
9.2 – Mesa:
Mesa (bancada) para computador e suporte para CPU:
• Tipo: MDF de 25 mm;
• Acabamento: Laminado fenólico melamínico, conforme especificações do item 15.2.
• Dimensões : 1,71x0,60x0,72.
• Aplicação : Mesa da guarita.
9.2.3.1. Laminado fenólico melamínico convencional (standard ou uso geral) com 1,0 mm de
espessura e acabamento texturizado (TX);
• Cor: branco;
• Assentamento: Adesivo de contato;
• Para completar o acabamento, serão empregadas “tiras de arremate para topos” –
verticais e horizontais de laminado fenólico melamínico, da mesma cor do revestimento;
9.2.4 – Aplicação:
• Capeamento da mesa e suporte de CPU a ser instalado na guarita, conforme pranchas 01 e
02/09.
10 – SERRALHERIA
10.2.1 – Normas:
A execução das esquadrias de alumínio obedecerá às normas da ABNT, particularmente as seguintes:
NBR 6599/1981: Alumínio e Suas Ligas – Processos e Produtos;
NBR 6834/1981: Alumínio e Suas Ligas
NBR 6835/1981: Alumínio e Suas Ligas – Têmperas
NBR 7000/1981: Alumínio e Suas Ligas – Propriedades Mecânicas de Produtos Extrudados
NBR 7823/1983: Alumínio e Suas Ligas – Chapas – Propriedades Mecânicas
NBR 8116/1983: Alumínio e Suas Ligas – Tolerâncias Dimensionais de Produtos Extrudados
NBR 8117/1983: Alumínio e Suas Ligas – Barras, Arames, Perfis e Tubos Extrudados
NBR 8118/1983: Alumínio e Suas Ligas – Arames e Barras
NBR 8968/1985: Tratamento de Superfície de Alumínio e Suas Ligas
NBR 9243/1986: Alumínio e Suas Ligas – Tratamento de Superfície – Determinação da
Qualidade de Selagem da Anodização pelo Método da Perda de Massa
10.2.3 – Aplicação:
• Portas: com indicação PA1 em projeto: portas de acesso a guarita, ver prancha 01/09.
• Janelas: com indicação J1 e J3: guarita e sanitário da guarita, ver pranchas 01, 02 e 03/09.
10.3.1 – Normas:
A execução das esquadrias de aço ou ferro obedecerá às normas da ABNT, particularmente as
seguintes:
NBR 6486/1989: Caixilho para Edificação– Janela, Fachada – Cortina e Porta Externa –
Verificação da Estanqueidade a Água
NBR 6487/1989: Caixilho para Edificação– Janela, Fachada – Cortina e Porta Externa –
Verificação do Comportamento, Quando submetido a Cargas Uniformemente Distribuídas
10.3.3 – Aplicação:
• Portão: com indicação PF1 em projeto: portas de acesso ao pátio interno. Prancha 05/09.
• Gradil e portas de acesso ao Ed. Edill Patury Monteiro, com indicação PF2 em projeto. Prancha
05/09.
• Portão de ferro: novo portão de acesso ao estacionamento de motocicletas, com indicação PF
em projeto;
• Grade de ferro: complementação da grade de ferro na fachada da Av. dos Trabalhadores,
conforme detalhamento prancha 07/09.
11 – FERRAGENS
11.1.2 – Aplicação:
Tipo 1: porta do sanitário da guarita, PM1. Prancha 01/09.
11.2.2 – Aplicação:
Tipo 1: portas de alumínio (PA1) de acesso a guarita. Ver prancha 01/09.
12.2 – Normas:
A execução da vidraçaria obedecerá às normas da ABNT, particularmente as seguintes:
NBR 7199/1989: Projetos, Execução e Aplicações - Vidro na Construção Civil
NBR 7210/1989: Vidro na Construção Civil
12.4 – Aplicação:
Painel fixo de vidro temperado J2. Ver pranchas 01 e 02/09.
• Dimensões: 1,61x1,20m;
• Moldura em alumínio cor branco.
13 – PINTURA
13.1.1 – Normas:
NBR 10998/1990, - Tinta de acabamento acrílica à base de solventes orgânicos,
NBR 5839/1984 – Coleta de amostras de tintas e vernizes (MB-742/1974),
NBR 6301/1980 – Inspeção de tintas, vernizes, lacas e produtos afins (MB-780/1977),
NBR 7340/1982 – Tintas e vernizes – determinação do teor de substâncias voláteis e não
voláteis (MB-769/1981),
NBR 7351/1982 – Tintas – Resistência à umidade relativa de 100% (MB-1639/1981),
NBR 8621/1984 – Tintas – Determinação do volume dos sólidos (MB-2012/1984),
NBR 9558/1986 – Tintas – Determinação do tempo de secagem (MB-2360/1985),
NBR 9676 – Tintas – Determinação do poder de cobertura (opacidade) (MB-2561/1986),
NBR 9944/1987 – Tintas – Determinação do teor de pigmentos (MB-2682/1987),
NBR 10443/1988 – Tintas – Determinação da espessura de película seca (MB-1333/1987),
NBR 11003/1990 – Tintas – Determinação da aderência (MB-985/1987),
NBR – 11702/1992 – Tintas para edificação não industrial (CB-207/1991),
NBR 12554/1992 – Tintas para edificações não industriais (TB-400/1991),
NBR 15079 – Tintas para construção civil – Especificação dos requisitos mínimos de
desempenho de tintas não industriais – Tintas látex nas cores claras,
NBR 15381 – Tintas para construção civil,
NBR 15382 – Tintas para construção civil,
NBR 12311 – Segurança no trabalho de pintura,
NBR 13245 – Execução de pintura em edificações não industriais.
Precauções especiais deverão ser adotadas a fim de evitar escorrimentos ou salpicos de tinta nas
superfícies não destinadas a pintura (vidros, pisos, aparelhos sanitários e de cozinha, etc). Os salpicos que não
puderem ser evitados deverão ser removidos enquanto a tinta estiver fresca, empregando-se removedor
adequado.
A proteção das superfícies a serem pintadas poderá ser obtida por:
• Isolamento com tiras de papel, fita de celulosa, pano, etc;
• Separações com tapumes de madeira;
• Enceramento ou envernizamento provisório para superfícies contíguas destinadas a
enceramento ou envernizamento anterior definitivo;
• Preservadores plásticos que acarretem a formação de película removível.
Toda a vez que uma superfície tiver sido lixada, esta deverá ser cuidadosamente limpa com escova e
depois com um pano seco, para remover todo o pó, antes da aplicação de cada demão.
Toda superfície pintada deverá apresentar, depois de pronta, uniformidade quanto à textura, tonalidade
e brilho (acetinado e/ou brilhante).
Só poderão ser aplicadas tintas de primeira linha de fabricação a base de água, conforme descrita a
seguir, que deverão ser entregues na obra em sua embalagem original da fábrica intacta; as tonalidades
poderão ser preparadas ou não na obra, desde que obedeça rigorosamente a tonalidade indicada pela
Fiscalização. As tintas só poderão ser afinadas ou diluídas, sejam as acrílicas ou esmaltes de acordo com as
instruções dos respectivos fabricantes.
As tonalidades das cores estão definidas em projeto, entretanto, para toda e qualquer pintura, será
exigida amostra prévia em dimensões adequadas de no mínimo 0,50 x 1,00 m.
A indicação exata dos locais destinados nos diversos tipos de pintura, quando não precisamente
indicada em projeto, deverá ser fixada pela Fiscalização.
Como tratamento prévio, todas as novas superfícies de alvenaria deverão ser emassadas com massa
PVA e lixadas, para a regularização de sua superfície.
13.1.4 – Aplicação:
• Tetos de laje da guarita. Ver prancha 01/09.
13.2.1 – Normas:
NBR 10413/1988: Tinta de Acabamento Epóxi de Alta Espessura, Curada com Poliamida, de
Dois Componentes
NBR 10414/1988: Tinta de Acabamento Epóxi de Alta Espessura, Curada com Poliamida, de
Dois Componentes
NBR 10416/1988: Tinta de Acabamento Epóxi – Poliamida Alta Espessura, Sem Solvente
NBR 10989/1990: Tinta de Acabamento Epóxi Curada com Poliamida, de Dois Componentes
NBR 10990/1990: Tinta de Acabamento Epóxi Curada com Poliamida, de Dois Componentes
NBR 11001/1990: Tinta de Acabamento Epóxi – Vinílica Poliamida - Semibrilhante
13.3.1 – Normas:
NBR 9662/1986: Tinta de Acabamento Alquídica, de Secagem ao Ar
NBR 10994/1990: Tinta de Acamamento Alquídica Silicone Semi-Brilhante Monocomponente
13.3.4 – Aplicação:
• Item a): pintura de portão, gradil de ferro e portão e grades externas. Ver pranchas 04, 05 e
07/09.
• Item b): pintura da porta de madeira PM1. Ver prancha 01/09.
A primeira demão – primer – deverá ser aplicada com broxa no sentido horizontal.
Seca a primeira demão, aplicam-se as demãos de acabamento, no mínimo duas, constituídas por 2kg
de cal em pasta diluídos em dez litros de água. A pintura será na cor branca.
A segunda demão de acabamento será aplicada no sentido vertical e a terceira no sentido horizontal.
13.4.3 – Aplicação:
• Jardineiras e muretas novas e existentes da nova grade externa – Av. dos Trabalhadores.
14 – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
14.1 – Normas:
A execução das instalações elétricas obedecerá às normas da ABNT, particularmente as seguintes:
NBR 5473/1986: “Instalação Elétrica Predial”;
NBR 5111/1985: Fios de Cobre Nu de Seção Circular, para Fins Elétrico;
NBR 5349/1985: Cabos Nus de Cobre Mole para Fins Elétricos;
NBR 5368/1986: Fios de Cobre Mole Estanhados para Fins Elétricos;
NBR 9311/1986: Cabos Elétricos Isolados – Designações
NBR 6150/1980: Eletroduto de PVC Rígido
NBR 6493/1994: Emprego de cores para Identificação de Tubulações
NBR 5283/1977: Disjuntores em Caixas Moldadas – Baixa Tensão
NBR 5290/1977: Disjuntores em Caixas Moldadas
NBR 5361/1983: Disjuntores de Baixa Tensão
NBR 7038/1981: Guia para Ensaios de Disjuntores em Condições de Discordância de Fases
NBR 7102/1981: Ensaios Sintéticos em Disjuntores de Alta Tensão
NBR 7118/1994: Disjuntores de Alta Tensão
NBR 8176/1983: Disjuntores para Baixa Tensão – Ensaios
NBR 5363/1990: Equipamentos Elétricos para Atmosferas Explosivas – Invólucros a Prova de
Explosão – Tipo de Proteção “D”.
NBR 5410/1990: Instalações Elétricas de Baixa Tensão
NBR 5420/1992: Recomendações e Medidas de Proteção para Projeto, Construção e
Utilização de Equipamentos Elétricos em Ambientes com Atmosferas Explosivas – Tipo de
Proteção “P”
NBR 6146/1992: Conjuntos de Manobra e Controle em Invólucro Metálico para Tensões Acima
de 1 kV até 36,2 kV
NBR 8600/1984: Equipamentos Elétricos com Invólucro a Prova de Explosão – Determinação
do Interstício Máximo Experimental Seguro.
NBR 5356/1993: Transformador de potência
NBR 5380/1993: Transformador de Potência
NBR 5416/1981: Aplicação de Cargas em Transformadores de Potência
Fios e Cabos:
Os condutores serão instalados de forma que não estejam submetidos a esforços mecânicos
incompatíveis com sua resistência, o que prevalece , também , para o seu isolamento e/ou revestimento.
Nas deflexões, os condutores serão curvados segundo raios iguais ou maiores do que os mínimos
admitidos para seu tipo.
As emendas e derivações dos condutores serão executadas de modo a assegurarem resistência
mecânica adequada e contato elétrico perfeito e permanente por meio de um conector apropriado ou de solda.
As emendas dos condutores serão sempre efetuadas em caixas de passagem com dimensões
apropriadas. Não poderão ser enfiados em condutos ou condutores que tenham sido emendados ou cujo
isolamento tenha sido danificado.
O desencapamento dos condutores, para emendas, será cuidadoso, só podendo ocorrer nas caixas.
As emendas serão revestidas com fita isolante de modo a manter o perfeito isolamento dos condutores.
Nos casos de instalações externas ou em ambientes sujeitos à umidade, será empregada fita autofusão sob o
revestimento de fita isolante.
As ligações dos condutores, aos bornes de aparelhos e dispositivos, serão efetuadas de modo a
assegurarem resistência mecânica adequada e contato elétrico perfeito e permanente, sendo que:
Os fios, de seção igual ou menor do que 10 (dez)mm (nº 8 AWG), diretamente aos bornes , sob pressão
de parafuso;
Os condutores, de seção maior do que as acima especificadas, serão ligados por meio de terminais
adequados. Terminais : vide E-IEL.18.
Caberá ao CONSTRUTOR executar toda a fiação respeitando, rigorosamente, o código das cores
estabelecidas no projeto.
Nos trechos verticais das instalações em eletrodutos rígidos, os condutores serão convenientemente
apoiados na extremidade superior da canalização e a intervalos não maiores do que:
O apoio dos condutores será procedido por suportes isolantes, com resistência mecânica adequada ao
peso a sustentar e que não danifiquem seu isolamento ou por suportes isolantes que fixem diretamente o
material condutor (recomendável no caso de isolamentos com tendência a escorregar sobre o condutor),
devendo o isolamento ser reconstituído no trecho em que for removido.
A enfiação será efetuada com auxílio de fio de aço. A amarração dos condutores ao fio de aço será feita
de modo a estarem mecanicamente bem fixos , empregando-se , sobre essa amarração, fita isolante.
No caso de calhas, canaletas, eletrocalhas e perfilados, os cabos serão identificados de 5 em 5 m,
conforme numeração indicada o diagrama unifilar. Além disso, as extremidades desses cabos receberão
identificação de fase A,B,C, de neutro (N) ou de proteção (PE ou PEN), com marcadores apropriados e de
características permanente.
Os condutores para baixa tensão serão das classes de tensão 450/750 V e 600/100 V, seguindo a
indicação do projeto. Serão utilizados nos circuitos de potencia e controle.
Todos os condutores, isolados ou não, serão convenientemente identificados por cores ou etiquetas
coloridas. A identificação seguirá a codificação a seguir:
CONTUTORES EM CONDUTORES
CORES
CA EM CC
CONTUTORES EM CONDUTORES
CORES
CA EM CC
Vermelho Fase R Positivo
Amarelo Fase S -
Preto Fase T Negativo
Azul – Claro Neutro -
Verde Proteção Proteção
Branco Retorno -
Eletrodutos e conduletes:
Os eletrodutos de PVC rígido seguirão as condições impostas pela tabela da NBR 6150/1980, e serão
de cloreto de polivinila (PVC) rígido, do tipo pesado com roscas e luvas, apresentarão superfície externa e
interna isentas de irregularidades, saliências, reentrâncias e não terão bolhas ou vazios.
Deverão trazer de forma bem visível a marca do fabricante, o diâmetro nominal ou referencia de rosca,
a classe e os dizeres: “eletroduto de PVC rígido”.
Os conduletes plásticos serão fabricados em PVC rígido, com juntas roscáveis, soldáveis ou simples
encaixe, com vedação entre tampas e caixas por meio de encaixe macho e fêmea. Com resistência química que
permita a sua instalação em ambientes agressivos e total segurança contra as correntes de fuga e a corrosão
eletrolítica.
Serão utilizados eletrodutos, conexões e emendas de PVC rígido rosqueável, com os diâmetros de 3/4”,
1” e 2”, utilizados conforme projeto elétrico detalhado.
Eletrocalhas Metálicas:
As eletrocalhas serão dos tipos leve, médio ou pesado, sendo especificadas em função do peso dos
condutores elétricos a serem suportados. Serão utilizadas acima do forro removível do corredor principal. Serão
instaladas de modo a estarem isentas de choques mecânicos significativos e protegidas contra ataques químicos
e de modo a não submeter os condutores a esforços mecânicos térmicos.
As Eletrocalhas metálicas serão perfuradas, sem tampa, tipo normal, com largura de acordo com o
Projeto Elétrico e tratamento superficial pré-galvanizado a quente, conexões e acessórios indicados em projeto e
fixação superior em laje de teto.
Disjuntores:
Disjuntores são dispositivos de proteção (sobrecarga e curto-circuito) que podem estabelecer, conduzir
e interromper correntes elétricas em condições normais de funcionamento, bem como estabelecer, conduzir por
tempo determinado e interromper correntes em condições anormais de funcionamento.
Os disjuntores a serem empregados serão de baixa, média tensão ou alta tensão, conforme a tensão da
rede onde forem instalados.
Serão considerados de baixa tensão os disjuntores para circuito com tensões nominais de até 1000 V
em corrente alternada, com freqüência nominal superior a 60 Hz e 1200 V em corrente contínua. Serão
considerados de média tensão os disjuntores para circuitos com tensões nominais entre 1 e 15 kV e freqüência
nominal não superior a 60 Hz. Serão considerados de alta tensão os disjuntores para circuitos com tensões
nominais superiores a 36 kV e freqüência nominal não superiores a 36 Kv e freqüência nominal não superior a
60 Hz.
Todos os disjuntores possuirão disparadores ou relés para proteção contra sobrecarga e curto-circuito,
os quais poderão ser instantâneos ou temporizados. Os tempos e valores de atuação dos disparadores e relés
dos disjuntores obedecerão criteriosamente ao estabelecido no estudo de seletividades.
Os disparadores, relés e demais componentes do disjuntor estarão calibrados para operar
adequadamente em temperaturas e umidades relativas de até 45C e 90% respectivamente. Os disjuntores de
média e baixa tensão admitirão, para as diversas partes componentes, as elevações de temperatura previstas
nas respectivas normas.
Os disjuntores operarão sempre em instalações abrigadas.
Todos os disjuntores apresentarão uma identificação indelével na qual contarão, no mínimo as
seguintes informações:
• Nome ou marca do fabricante;
• Número do catálogo ou modelo do disjuntor designado pelo fabricante;
• Tensão nominal de isolamento;
• Corrente nominal da estrutura (se houver disparadores série intercambiáveis);
• Freqüência nominal;
• Capacidade de interrupção em curto-circuito (simétrica – valor eficaz) referida as tensões
nominais de operação;
• Referência a norma ABNT pertinente.
Os terminais externos serão tais que os condutores possam ser ligados por parafusos ou outro meio de
ligação, de modo a assegurar que a pressão de contato necessária seja mantida permanentemente.
Os terminais serão projetados de forma que prendam os condutor entre as partes metálicas, com
pressão de contato suficiente, sem causar danos significativos (redução da seção efetiva) ao condutor.
Os terminais não permitirão deslocamento dos condutores ou deles próprios de forma prejudicial a
operação ou isolação, reduzindo as distancia de isolação ou de escoamento.
Os terminais para ligações externas serão dispostos da forma a permitir fácil acesso, nas condições de
usos indicadas.
Os disjuntores de baixa tensão, exclusive os de caixa moldada, terão a estrutura e as partes fixas dos
invólucros metálicos ligados eletricamente entre si a um terminal que permite aterrá-los. Este requisito será
alcançado através de adequada continuidade entra as partes da estrutura.
O terminal de aterramento será facilmente acessível e projetado de modo que a ligação de terra seja
mantida, mesmo quando a cobertura, ou qualquer parte móvel, seja retirada. Será adequadamente protegido
contra a corrosão e indelevelmente marcado com o símbolo terra.
Os disjuntores de baixa tensão utilizados na proteção dos circuitos de luz e tomadas comuns (100W)
terão, no mínimo, as correntes simétricas de interrupção e as correntes de estabelecimento, de acordo com o
quadro a seguir:
Os disjuntores de baixa tensão, utilizados em circuitos alimentadores não abrangidos pelo item anterior,
terão, no mínimo, as correntes de interrupção simétricas e as correntes de estabelecimento, de acordo com o
quadro a seguir:
Corrente de Corrente de
Interrupção estabelecimento
Corrente nominal do
Disjuntor 220 V 380V 220 V 380V
(AC) (AC) (AC) (AC)
(kA) (kA) (kA) (kA)
Corrente de Corrente de
Interrupção estabelecimento
Corrente nominal do
Disjuntor 220 V 380V 220 V 380V
(AC) (AC) (AC) (AC)
(kA) (kA) (kA) (kA)
Até 25ª 10 10 15 15
De 30A a 90 A 15 15 30 30
De 100A a 225ª 22 22 45 45
De 250A a 400ª 30 25 53 52,5
Acima de 400A 40 35 84 73,5
Os relés dos disjuntores de baixa tensão serão microprocessados, exigência válida tanto para os de
caixa moldada como para os abertos.
Quadros Elétricos:
Os invólucros, juntamente com outros dispositivos para manobra e proteção, serão montados
rigorosamente de acordo com o projeto respectivo e terão apropriada fixação mecânica.
As caixas dos invólucros terão aberturas livres apenas em uma face. Nessa face, possuirão tampa ou
porta.
Os condutores de distribuição e alimentação serão arrumados e amarrados dentro dos invólucros ,
formando chicotes.
Caberá ao CONSTRUTOR fixar, sobre a face interna da porta do invólucro, plaquetas de acrílico, na cor
preta, com inscrição em branco, para identificação do número de cada circuito.
Na face externa da porta do invólucro será fixados cópia do diagrama trifilar e a relação com o número
dos circuitos e suas funções.
Os invólucros, das instalações de telecomunicações, serão instalados de acordo com as exigências da
concessionária local.
O posicionamento dos invólucros será função de suas dimensões como, também, da comodidade que
deve oferecer para operação das chaves ou inspeção dos instrumentos . De qualquer modo, o bordo inferior
não estará a menos a 30 (trinta) cm do piso acabado.
Os quadros elétricos a serem utilizados na reforma serão do tipo “S”, de sobrepor, fabricados em chapa
de aço com espessura mínima equivalente a nº 18 (MSG), com flanges em chapa de aço nº 14 (MSG), e
chassis, espelhos e portas em chapa de aço nº 16 (MSG), com grau de proteção IP-54.
O acabamento interno e externo das chapas será fosfatizado ou galvanizado e com pintura
eletrostática, a base de epóxi, com esmerado acabamento final em estufa.
O ponto de terra das caixas de sobrepor deverá estar localizado no fundo ou no chassis, também
dotando-o de barramento de cobre.
As portas terão abertura através de dobradiças e serão dotadas de fechadura movimentadas por chave.
Deverão, ainda, permitir a inversão das portas, com abertura a direita ou a esquerda.
Os equipamentos e componentes instalados sobre eles serão montados sobre bandejas removíveis.
Os quadros terão espelhos metálicos ou de acrílico, que visam evitar o contato do usuário com as
partes vivas da instalação. Os espelhos terão plaquetas de acrílico identificando os circuitos. Os espelhos
metálicos serão providos de dobradiças e fechaduras com chave, para facilitar a manutenção.
Os barramentos serão de cobre eletrolítico de teor de pureza maior que 97%, pintados nas cores
vermelha (fase R), amarela (fase S), violeta (fase T), azul claro (neutro) e verde (terra). Os pontos de ligação
receberão tratamento a base de estanho ou prata.
Os barramentos serão montados sobre isoladores de epóxi ou premix, fixados por parafusos e arruelas
zincados, de forma a assegurar-se perfeita isolação, e resistência aos esforços eletrodinâmicos, em caso de
curto-circuito. AS interligações entre barramentos serão dotadas de arruelas de pressão.
Os quadros possuirão base, garras e suportes para montagem dos dispositivos elétricos.
Os quadros dos modelos “S-1” e “S-2”, terão, nas laterais superior e inferior, flanges, facilmente
retiráveis, em número de 4 (quatro) “knock-outs” para condutos de 15mm (1/2”), 20mm (3/4”) e 25mm (1”).
Os quadros do modelo “S-4”, terão, nas laterais superior e inferior, flanges, facilmente retiráveis, em
número de 8 (oito) “knock-outs” para condutos de 15mm (1/2”), 20mm (3/4”) e 25mm (1”) e ainda um “knock-out”
para condutos de 15mm (1/2”), 20mm (3/4”) e 40mm(1 ½”).
As caixas dos quadros modelo “S-8”, possuem o dobro das tampas flanges do modelo “S-4”.
Serão utilizados quadros de sobrepor, em conformidade com as características indicadas acima, para
instalação de até 18, 24 e 32 disjuntores. Todos os novos quadros elétricos deverão ser ligados adequadamente
a rede de aterramento existente.
Luminárias:
As luminárias e seus acessórios serão construídas de forma a apresentar resistência adequada e
dimensões tais que propiciem espaço suficiente para as ligações elétricas, indispensáveis ao funcionamento das
mesmas.
As luminárias embutidas serão de material incombustível e que não seja danificado sob condições
normais de serviço. Seu invólucro deve abrigar todos os condutores de corrente, condutos, porta lâmpadas e
lâmpadas, permitindo-se, porém a fixação das lâmpadas na face externa da luminária.
Todas as luminárias apresentarão em local visível as seguintes informações:
• Nome do fabricante ou marca registrada;
• Tensão de alimentação;
• Potências máximas dos dispositivos que nele podem ser instalados (lâmpadas, reatores,
etc).
As luminárias serão para lâmpadas fluorescentes, em chapa de aço, com espessura nunca inferior a
bitola U.S.G.24, tratada com os seguintes banhos: desengraxante, desoxidante, fosfatizante e neutralizante.
Os refletores serão e chapa de alumínio com alto grau de pureza (99,9%), rendimento mínimo de
(70%), parabólico, simétrico.
Os traçados geométricos dos refletores, para quaisquer tipos de fachos de luz serão determinados por
sistema computadorizado.
Os soquetes serão do tipo rápido, com rotor de segurança e proteção antivibratória.
Serão empregados cabos flexíveis antichama, com bitola mínima igual a 0,50mm².
Acabamento com pintura eletrostática, utilizando resina híbrida epóxi-poliester, em pó, na cor branca.
Especificação válida tanto para o corpo em chapa de aço como em alumínio.
Para a caracterização dos fachos de luz serão fornecidos os dados fotométricos de cada luminária,
além de um pictograma que permita uma avaliação, imediata, do tipo de facho emitido.
Esses pictogramas apresentarão sete tipos de facho: facho aberto – limite impreciso, facho especial
para eliminar ofuscamento direto e reflexões veladoras no plano horizontal, facho difuso, facho difuso
assimétrico, facho médio – limite impreciso, facho especial para eliminar ofuscamento direto e reflexões
veladoras no plano vertical e facho difuso – limite indefinido.
As luminárias seguirão as disposições informadas acima e as especificações abaixo:
• Corpo em chapa de aço galvanizado e pintura eletrostática na cor branca;
• Refletor em alumínio anodizado de alta pureza e refletância;
• Instalação de embutir e de sobrepor;
• Lâmpadas fluorescentes tubulares, de 20W ou 32W conforme indicado em projeto;
• Reatores eletrônicos, 20W ou 40W, conforme indicado em projeto elétrico.
•
Tipo pesado, com contatos de bronze fosforoso, “tomback” ou, de preferência, em liga de
cobre.
• Para segurança contra choques elétricos, os contatos ficarão distantes – cerca de 8 mm –
da placa.
• Haverá conexão perfeita da tomada com qualquer tipo de plugue – pino chato ou pino
redondo.
• Os bornes permitirão ligação rápida e segura de até 2 (dois) fios de seção 2,5 mm², cada.
• Corpos da tomada em poliamida (auto-extinguível) para garantia de isolamento elétrico total.
As tomadas de ar condicionado de janela serão do tipo de 2 pólos (chatos) + terra (redondo), 10ª/250V,
com as mesmas características das tomadas de uso geral indicadas acima.
14.3 – Aplicação:
Pontos elétricos dos monitores da guarita e instalação de novas luminárias e catracas, de acordo com
indicações do projeto de arquitetura e orientações da FISCALIZAÇÃO da UFF. Ver pranchas 01, 02, 04 e 09/09:
projeto de arquitetura e projeto elétrico.
Os materiais a serem utilizados para a instalação elétrica estão listados na planilha orçamentária.
15 – INSTALAÇÕES DE TELECOMUNICAÇÕES
15.1 – Normas:
ANSI/EIA/TIA-568 - Especificação geral sobre cabeamento estruturado em instalações
comerciais.
ANSI/EIA/TIA-569 - Especificações gerais para encaminhamento de cabos (Infra-estrutura ,
canaletas, bandejas, eletrodutos, calhas.)
ANSI/EIA/TIA-606 - Administração da documentação.
ANSI/EIA/TIA-607 - Especificação de aterramento.
ANSI/EIA/TIA-507 - Especificação geral sobre cabeamento estruturado em instalações
residenciais.
NBR 14565
Infra-estrutura
A infra-estrutura é toda a parte onde irá passar o cabeamento, é constituída por:
• Tubulações internas
• Eletroduto
• Eletro calhas
• Canaletas
• Tubulação externa
As tubulações internas são aquelas constituídas internamente nos prédios. Para este tipo de tubulação
as recomendações da norma é que sejam construídas em eletrodutos de PVC rígido anti-chama e que possuam
caixas de passagem a cada 15 metros, e que tenham no máximo duas curvas de 90° entre suas extremidades.
As caixas de passagem facilitam a passagem dos cabos pelos técnicos e estando a 15 m de uma da
outra garantem menor esforço nos cabos, conseqüentemente, não se danificam os mesmos.
As tubulações externas são construídas externamente aos prédios. Podem ser instaladas percorrendo
paredes, entradas no chão, embutidas em paredes e, em alguns casos, suspensa, sustentada por cabo de aço.
As recomendações são que sejam construídas em tubos de ferro galvanizado do tipo pesado e que sejam
pintadas. Demais recomendações são as mesmas citadas para as tubulações internas.
As eletrocalhas também conhecidas como leito para cabos possuem a mesma função das tubulações,
ou seja, correr cabos. Estas são instaladas com fixação no teto através de tirantes fixados com sistema de tiro
ou parafuso. A instalação desses dispositivos tem custo bem convidativo e facilitam bastante no momento da
instalação dos cabos, pois são abertas. O único inconveniente é que se deve ter uma solução para que eles não
fiquem aparentes, como teto com forro por exemplo.
As canaletas ou sistema X são constituídos geralmente em PVC e utilizadas com o intuito também de
correr cabos, porém são utilizadas para levarem os cabos dos racks secundários ou dos andares a área de
trabalho. Ao construir-se sistema X de leito, o cabo deve sair desses sistemas e chegar até a tomada de rede,
para isto necessitamos de um melhor acabamento, então se utiliza canaletas. São geralmente fixadas em
paredes ou divisórias.
O percurso das canaletas deverá ser o mais retilíneo possível e sempre obedecendo a estética do
ambiente.
As canaletas a serem utilizadas devem ser de PVC não propagantes a chamas, na seguinte ordem
preferencial:
O dimensionamento das canaletas deverá ser feito de acordo com a quantidade de cabos de forma a
deixar, após a passagem de todo os cabos, 30% de espaço livre.
Todas as canaletas devem ser adequadamente fixadas, através de fixações apropriadas, de modo a
constituírem um sistema de boa aparência e de firmeza para suportar o peso e a passagem dos cabos.
Todos os cabos deverão estar dentro de canaletas, não sendo permitido fiações exposta.
Ligações da Telefonia
A instalação e ativação dos pontos de Telefonia dos Racks de cada andar com os Racks principais de
cada prédio e o Rack da Sala de Equipamentos devem ser através de Patch Cable 110 IDC/110 IDC e 110
IDC/RJ 45 seguindo os padrões EIA/TIA 568B, conforme esquema a seguir. O tamanho dos patch cables
deverão ser proporcionais as distancias de instalação e organização dos racks.
15.3 – Aplicação:
Pontos de telefonia e de lógica dos monitores da guarita, de acordo com indicações do projeto de
arquitetura e orientações da FISCALIZAÇÃO da UFF. Ver pranchas 01, 02, 04 e 09/09.
16.1 – Normas:
NBR 5626/1982: Instalações Prediais de Água Fria
NBR 7372/1982: Execução de Tubulações de Pressão de PVC Rígido com Junta Soldada,
Rosqueada ou com Anéis de Borracha
NBR 8160/1983: Instalações Prediais de Esgoto Sanitário
NBR 9814/1987: Execução de Rede Coletora de Esgoto Sanitário
NBR 11185/1990: Projeto e Execução de Tubulações de Ferros Fundido Centrifugado, de
Ponta e Bolsa, Para Condução de Água Fria, Sob Pressão
NBR 6583/1987: Tubo de Concreto Simples – Determinação da Resistência a Compressão
Diametral
NBR 6586/1987: Tubo de Concreto- Determinação do Índice de Absorção de Água
NBR 9795/1987: Tubo de Concreto Armado – Determinação da Resistência a Compressão
Diametral
NBR 9796/1987: Tubo de Concreto – Verificação da Permeabilidade
NBR 7560/1990: Tubos de Ferro Fundido Dúctil Centrifugado com Flanges Roscados ou
Soldados
NBR 7561/1982: Ensaio de Pressão Interna em Tubos de Ferro Fundido Centrifugado
NBR 7562/1985: Tubo de Ferro Fundido Centrifugado – Ensaio de Flexão por Tração do Anel
NBR 7587/1985: Tubo de Ferro Fundido Centrifugado – Ensaio de Flexão em Corpos de Prova
em Tira
NBR 7588/1985: Anéis de Borracha para Juntas de Tubo de Ferro Fundido Centrifugado
NBR 7661/1985: Tubo de Ferro Fundido Centrifugado, de Ponta e Bolsa, para Líquidos sobre
Pressão, com Junta não Elástica
NBR 7662/1985: Tubo de Ferro Fundido Centrifugado, para Líquidos sobre Pressão, com Junta
Elástica
NBR 7663/1982: Tubo de Ferro Fundido Dúctil Centrifugado, para Canalizações Sob Pressão
NBR 7666/1984: Juntas Elásticas de Tubo de Ferro Fundido Centrifugado – Ensaio de
Estanqueidade
NBR 7669/1982: Conexões de Ferro Fundido Cinzento
NBR 7674/1982: Junta Elástica para Tubos e Conexões de Ferro Fundido Centrifugado
NBR 7676/1982: Anel de Borracha Para Junta Elástica e Mecânica de Tubos e Conexões de
Ferro Fundido Dúctil e Cinzento
NBR 8318/1983: Tubo de Ferro Fundido Dúctil Centrifugado com Pressão de 1Mpa
NBR 8682/1992: Revestimento de Argamassa de Cimento em Tubo de Ferro Fundido Dúctil
NBR 11827/1992: Revestimento Externo de Zinco em Tubo de Ferro Fundido Dúctil
NBR 11908/1992: Tubo de Ferro Fundido Centrifugado – Ensaio de Cisalhamento
NBR 5647/1977: Tubos de PVC Rígido para Adutoras e Redes de Água
NBR 5683/1977: Determinação de Pressão Interna Instantânea de Ruptura em Tubos de PVC
Rígido
NBR 5684/1977: Tubos de PVC Rígido – Efeitos Sobre a Água
NBR 5685/1977: Verificação da Estanqueidade a Pressão Interna de Tubos de PVC Rígido e
Respectivas Juntas
NBR 5686/1987: Verificação a Resistência a Pressa Interna Prolongada de Tubos de PVC
Rígido
NBR 5687/1977: Verificação da Estabilidade Dimensional em Tubos de PVC Rígido
Os tubos e conexões de PVC para esgoto primário terão as seguintes espessuras e pesos:
Tabela 1 – Tubos com bolsa em uma das
Tabela 2 – Tubos com pontas lisas
Diâmetro pontas
mm Comprimento Espessura Comprimento Espessura
Peso kg/m Peso kg/m
m mm m mm
1,06 1,6 0,414 6,00 1,6 0,390
50 2,06 1,6 0,804 - - -
3,06 1,6 1,194 - - -
Para as instalações prediais de esgotos secundários, de tubos de PVC terão as seguintes espessuras e
pesos:
Diâmetro Comprimento Espessura Diâmetro Comprimento Espessura
(mm) (m) (mm) (mm) (m) (mm)
Válvulas e Registros:
Os registros de gaveta serão especificados para cada caso particular e especificados em projeto.
As válvulas de retenção com rosca serão inteiramente de bronze ou ferro fundido, vedação de metal
contra metal, tipo vertical ou horizontal.
As válvulas de retenção com flanges serão de ferro com vedação de borracha ou bronze.
As válvulas de retenção para esgoto/águas pluviais evitam o retorno dos esgotos e das água pluviais
para o interior da rede predial, fato que ocorre em caso de inundações, enchentes e fluxo de mares,
entupimentos ou vazões elevadas nos períodos de chuvas fortes, e terão as seguintes características:
• Fácil montagem, através do sistema de bolsas, com opções de junta elástica ou soldável;
• Permitir abertura total da comporta;
• Possibilitar que se efetue a limpeza periódica com facilidade;
• Possibilitar que se efetue a inspeção/desentupimento da tubulação;
• Tampa com perfeita vedação através de junta de borracha, para evitar a liberação de odores
oriundos da tubulação de esgoto;
Vedantes e similares:
Entende-se por vedante e similares os produtos, em forma de fitas, fibras ou pastas, destinados a
garantir a estanqueidade dos circuitos hidráulicos.
16.3 – Aplicação:
Instalação da bacia sanitária com caixa acoplada, lavatório com coluna e ducha manual do sanitário da
guarita, de acordo com as indicações do projeto de arquitetura e projeto hidrossanitário. Ver pranchas 01, 02, 06
e 08/09.
Instalação de tubulação pluvial da marquise, conforme prancha 06 e 08/09.
Os materiais a serem utilizados para as instalações de água e esgoto estão listados na planilha
orçamentária.
17 – INSTALAÇÃO DE CONDICIONAMENTO DE AR
17.1 – Normas:
A execução das instalações de condicionamento de ar obedecerá as normas da ABNT, particularmente
as seguintes:
NBR 5410/1990: Instalações Elétricas de Baixa Tensão
NBR 5858/1983: Condicionador de Ar Doméstico
NBR 9318/1982: Condicionadores de Ar Domésticos – Requisitos de Segurança Elétrica
18.1 – Normas:
NBR 6452/1985 – Aparelhos sanitários de material cerâmico
NBR 6463/1985 – Material cerâmico sanitário – Determinação da absorção da água
NBR 6498/1983 – Bacia sanitária de material cerâmico de entrada horizontal e saída embutida
vertical – Dimensões
NBR 6499/1985 – Lavatório de material cerâmico de fixar na parede – Dimensões
NBR 6500/1992 – Mictórios de material cerâmico – Dimensões
NBR 9060 – Bacia sanitária de material cerâmico – Verificação do funcionamento
NBR 15099 – Aparelhos sanitários de material cerâmico – Dimensões padronizadas,
NBR 15098 - Aparelhos sanitários de material cerâmico – Procedimentos para instalação,
NBR 8160 – Sistemas prediais de esgoto sanitário – Projeto e execução.
Os sanitários serão equipados com peças de louça branca e metais cromados, com acessórios em
plástico ABS branco (dispenser para sabão líquido, papeleiras e dispenser para papel toalha), fixados na posição
indicada em projeto, pranchas 01 e 02/09.
18.3.1. Louças
a) Lavatório de louça branca, com coluna suspensa tipo médio luxo, 45x55cm, com ladrão e
sifão flexível, referência linha Targa, Deca ou equivalente;
b) Vaso sanitário de louça branca com caixa acoplada, inclusive assento plástico tipo
popular, 6 litros, referência linha Targa, Deca ou equivalente;
18.3.2. Metais
a) Torneira de pressão 1193 de 1/2";
b) Ducha manual com mangueira cromada, com registro de pressão 1/2".
18.3.4. Acessórios
a) Dispenser para papel toalha em plástico ABS branco,
b) Dispenser para papel higiênco em plástico ABS branco,
c) Saboneteira para sabão líquido com reservatório, em plástico ABS branco,
d) Espelho com fixação tipo finisson cromado, 30 x 40cm