Planificação

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INSTITUTO MÉDIO POLITÉCNICO PROVINCIAL DA FRELIMO DA ZAMBÉZIA

2ª Ano

Tema: Planificação:

 Matriz de planificação e plano operacional;


 Planificação financeira;
 Planificação de tesouraria e comércio

Discentes:

Manido Emílio Soloco

Quelimane, Março de 2022


INSTITUTO MÉDIO POLITÉCNICO PROVINCIAL DA FRELIMO DA ZAMBÉZIA

Tema: Planificação:

 Matriz de planificação e plano operacional;


 Planificação financeira;
 Planificação de tesouraria e comércio

Trabalho de caracter
avaliativo a ser entregue
na cadeira de: ––––––––
Leccionado por Dr.
Plácido Virgílio
Maulate

Quelimane, Março de 2022


Índice
1.1. Introdução...............................................................................................................3

2. Objectivos..................................................................................................................4

2.1. Objectivo Geral......................................................................................................4

2.2. Objectivos Específicos...........................................................................................4

3. Planificação................................................................................................................5

3.1. Matriz de planificação e plano operacional............................................................6

3.1.1. Matrizes multivariadas........................................................................................7

3.1.2. Plano operacional................................................................................................7

3.2. Planificação financeira...........................................................................................8

3.2.1. Plano financeiro..................................................................................................9

3.3. Planificação de tesouraria e comércio..................................................................10

4. Conclusão.................................................................................................................11

5. Referencias Bibliográficas.......................................................................................12
1.1. Introdução

De acordo com o Star (1988), o planeamento por parte do Estado teve início quando a
sociedade encontrava-se com a necessidade de se reconstruir. Após o fim da Primeira
Guerra Mundial, com a crise de 1929, a antiga União Soviética tornou-se a primeira
nação a aplicar o planeamento como ferramenta de reconstrução.

Para Dias (2003) o plano "como instrumento governamental de orientação económica"


o planeamento da URSS teve a sua construção de forma sistemática e centralizada, o
que deu ao planeamento um carácter centralizador e demasiadamente controlador dentro
da óptica dos países de economia livre.

Como consequência a história do processo de planificação em África e em Moçambique


em particular é caracterizada por várias etapas e factores que determina a
vulnerabilidade em saúde da sua população e um dos principais factores é o perfil
geopolítico e económico do país. Os pressupostos básicos do tema são:

 Conhecer a Matriz de planificação e plano operacional;

 Descrever a Planificação financeira;

 Descrever a Planificação de tesouraria e comércio.

Para um arrolamento dos conteúdos inseridos no tema de modo a tornar fácil a


percepção sobre a questão de “Planificação” serão abordados aspectos sociais, Matriz de
planificação e plano operacional, Planificação financeira, Planificação de tesouraria e
comércio.

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2. Objectivos
2.1. Objectivo Geral
 Analisar os procedimentos de planificação.
2.2. Objectivos Específicos
 Conhecer a Matriz de planificação e plano operacional;
 Descrever a Planificação financeira;
 Descrever a Planificação de tesouraria e comércio.

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3. Planificação

Para Chiavenato (2003), A Planificação compreende a definição das metas de uma


organização, o estabelecimento de uma estratégia global para alcançar essas metas e o
desenvolvimento de uma hierarquia de planos abrangentes para integrar e coordenar
actividade. Diz respeito, portanto, aos fins (o que seria feito) e também aos meios (como
será feito).

A planificação envolve a determinação de metas e objectivos a previsão de problemas


que surgiram nas actividades operacionais e a decisão antecipada de como enfrentar
possíveis problemas. Significa fundamentar acções ou decisões na pesquisa, no estudo e
na investigação minuciosas. A administração superior deve estabelecer as regras
fundamentais para o processo da planificação e os outros níveis encarregarem da
execução dos seus detalhes (Chiavenato, 2003),

A planificação pode ser ainda definida em termos de sua informalidade ou formalidade.


Todos os gerentes se ocupam em planificar, mas planificar pode ser apenas do tipo
informal. Quando, por exemplo, o proprietário de uma empresa de fabricação de portas
foi perguntado se fazia planificação ou não ele respeondeu “sim eu tenho na cabeça uma
visão profunda do rumo que estamos a seguir”. Este é um exemplo de planificação
informal

De acordo com o Reis (1978), o planeamento ou planeamento é uma ferramenta


administrativa, que possibilita perceber a realidade, avaliar os caminhos, construir um
referencial futuro, o trâmite adequado e reavaliar todo o processo a que o acoplamento
se destina. Sendo, portanto, o lado racional da acção. Tratando-se de um processo de
deliberação abstracto e explícito que escolhe e organiza acções, antecipando os
resultados esperados. Esta deliberação busca alcançar, da melhor forma possível, alguns
objectivos pré-definidos.

A planificação é muito importante na área de gestão e administração, pois envolve a


preparação, a organização e estruturação de objectivos e auxilia nas tomadas de
decisões e execução de tarefas. Após a etapa de uma planificação, é necessário avaliar
se decisões foram tomadas acertadamente, através do processo denominado de
feedback.

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Para o Chiavenato (2003), a planificação é um acto ou enfeito de planificar. Isto quer
dizer que é um processo sistemático de identificar e especificar objectivos futuros
desejáveis e delinear cursos de acção apropriados e determinar os recursos necessários
para seu alcance;

 Usar informação do passado e presente para tomar decisões que irão implicar
decisões para melhorar o futuro;
 É um processo recorrente de medição, análise, e acção elaborado para melhorar
o futuro.
3.1. Matriz de planificação e plano operacional

Na matriz, os objectivos gerais são progressivamente desdobrados numa série de


actividades integradas (“árvore dos objectivos”). Na elaboração da matriz, é importante
manter o realismo e o sentido de causa-efeito entre objectivos e actividades. É oportuno
também considerar as interacções que existem entre actividades relacionadas com
objectivos diferentes e favorecer a sua integração na prática. Como se nota no exemplo
abaixo, acções fundamentais para garantir o sucesso das intervenções, constituem
intervenções relativas a outros objectivos gerais, com suas próprias metas, acções e
responsáveis.

Exemplos de objectivos gerais e específicos (PESS 2007-2012) são:

Objectivo geral: melhorar a saúde dos recém-nascidos e crianças até idade escolar com
enfoque na redução da morbimortalidade

Objectivos específicos:

 Reduzir a incidência de infecções respiratórias agudas (IRA) em crianças de


menos de 5 anos
 Reduzir a incidência da malária grave em crianças de menos de 5 anos (ODM)
 Metas:
 Mortalidade neonatal: dos 48 por mil registados em 2003 para 36 por mil em
2010 e 30 por mil em 2015
 Mortalidade infantil: dos 124 por mil registados em 2003 para 90 por mil em
2010 e 67 por mil em 2015.

Nas matrizes, nem sempre existe alguma evidência científica que as acções propostas
são eficazes em relação aos objectivos pretendidos (mecanismo de causa-efeito).

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3.1.1. Matrizes multivariadas

Os critérios para a identificação das prioridades devem ser explícitos. Por exemplo:

 Magnitude do dano: qual é o tamanho do problema? (número de pessoas


afectadas a partir dos dados de incidência e prevalência).

 Gravidade do dano: qual é a gravidade ou o perigo que o problema traz? É um


risco grave para a vida das pessoas? É causa de maior sofrimento? Reduz a
habilidade de levar uma vida normal? Reduz a produtividade? (de acordo com a
taxa de letalidade e as sequelas produzidas).

 Vulnerabilidade do dano (ou factibilidade da intervenção): possibilidade de


prevenir/controlar o dano ou de resolver o problema.

 Custo da intervenção: depende da disponibilidade de recursos. Em geral,


prevenir é mais eficaz e barato do que tratar. Por ex: clorar a água é bem mais
barato que tratar casos de cólera.

 Impacto de saúde pública (nacional e internacional). Nas doenças infecciosas a


imunidade e a saúde de um indivíduo protege a comunidade em volta.

Por ex.: a vacinação contra a pólio protege a criança, impede a infecção e difunde no
ambiente, com as fezes das crianças vacinadas, vírus atenuados que impedem a
transmissão do vírus selvagem da pólio.

 Importância percebida pelos utentes (a procura do público). O envolvimento e


auscultação das comunidades permite também maior participação, envolvimento
voluntário e maior impacto das intervenções.

3.1.2. Plano operacional

Planos Operacionais são planos que especificam os detalhes de como devem ser
alcançados os objectivos organizacionais globais. Os planos económicos e sociais são
planos operacionais que objectivam descobrir como será reduzida a pobreza absoluta e
alcançar o crescimento económico, ou seja são planos detalhados por sectores de
actividade.

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Os planos operacionais tendem a cobrir períodos mais curtos de tempo. Os planos
mensais, semanais, diários de uma organização por exemplo são quase todos
operacionais. Enquanto os planos estratégicos tendem a abranger um período extenso de
tempo normalmente de cinco anos ou mais. Cobre também uma área mais ampla e lida
menos com particularidades. Os planos operacionais possuem objectivos mais extreitos
e mais limitados.

3.2. Planificação financeira

O Chiavenato (2000), define a planificação financeira como uma ferramenta de


administração financeira que consiste no processo de organização financeira realizado
através do reconhecimento da situação financeira actual, junto com a determinação dos
objectivos onde se quer chegar, e o estudo de possíveis caminhos a serem utilizados
para alcançar esses objectivos.

No entender de Chiavenato (2003), o plano financeiro é usado para pessoas físicas e


jurídicas, privadas e públicas e proporciona direccionamento e significação às decisões
financeiras, permitindo a visão global das finanças pessoais e a compreensão de como
cada decisão financeira afecta outras áreas da vida financeira, ajudando assim a pessoa
que passa pelo processo de planificação financeira pessoal a ter consciência de seus
actos e desenvolver a disciplina necessária para atingir seus objectivos. A elaboração de
um plano financeiro pessoal completo exige conhecimentos sobre investimentos
financeiros, gestão de riscos, seguros, previdência, tributação, sucessão, ética e
planificação financeira.

O planejamento financeiro é o processo de atingir as metas financeiras da vida por meio


do gerenciamento adequado dos recursos financeiros.

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3.2.1. Plano financeiro

Reis (1978), afirma que o plano financeiro é o resultado final do trabalho de


planificação financeira, nele são apresentadas todas as informações relevantes
levantadas durante todo o processo de planificação financeiro, o fluxo de caixa, o
orçamento e o balanço patrimonial elaborados para a análise dos dados, as estratégias
desenvolvidas, e a agenda de implantação e revisões periódicas do plano.

O plano financeiro é a ferramenta que de fato permite acompanhar e mensurar a


evolução do trabalho da planificação financeira ao longo do tempo e avaliar se a pessoa
está ou não tendo sucesso na execução de seu plano financeiro.

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3.3. Planificação de tesouraria e comércio

Por sua vez o DNSP (2001), o financiamento adequado e utilização racional dos
recursos disponíveis têm influência directa na quantidade e qualidade de serviços que o
sistema de saúde pode providenciar. Em Moçambique, a despesa total com a saúde tem
aumentado, sistematicamente, ao longo dos anos e calcula-se que tenha representado
6.2% do PIB, em 2009, ou seja, cerca de 1,000 Meticais (27 US$) percapita. Porém,
este nível de financiamento está ainda muito aquém das médias regionais e das
recomendações da OMS e do Banco Mundial, para o financiamento de um pacote
básico de serviços de saúde.

As avaliações económicas (de custo-benefício e de custo-eficácia) comparam os


recursos utilizados com os resultados de actividades diferentes. A análise de custo-
eficácia serve apenas para comparar opções que procuram o mesmo objectivo. A análise
custo-benefício pretende traduzir os resultados, em termos de benefícios, em valores
monetários. Entretanto, determinar um valor económico de benefícios diferentes é
difícil e não escapa ao juízo de valor. O modelo da SPHC* está baseado na eficácia da
intervenção, custo e simplicidade. Sem envolvimento das comunidades, a não ser na
fase de implementação.

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4. Conclusão

A planificação é muito importante na área de gestão e administração, pois envolve a


preparação, a organização e estruturação de objectivos e auxilia nas tomadas de
decisões e execução de tarefas. Após a etapa de uma planificação, é necessário avaliar
se decisões foram tomadas acertadamente, através do processo denominado de
feedback.

Chegando a este ponto deu a perceber que, a Planificação compreende a definição das
metas de uma organização, o estabelecimento de uma estratégia global para alcançar
essas metas e o desenvolvimento de uma hierarquia de planos abrangentes para integrar
e coordenar actividade.

a planificação é um acto ou enfeito de planificar. Isto quer dizer que é um processo


sistemático de identificar e especificar objectivos futuros desejáveis e delinear cursos de
acção apropriados e determinar os recursos necessários para seu alcance;

 Usar informação do passado e presente para tomar decisões que irão implicar
decisões para melhorar o futuro;
 É um processo recorrente de medição, análise, e acção elaborado para melhorar
o futuro.

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5. Referencias Bibliográficas

Chiavenato, I. Planeamento Estratégico: fundamentos e aplicações. Rio de Janeiro:


Elsevier,2003.

Direcção Nacional de Saúde Pública. Termos de Referencia do Departamento de Saúde


Mental (2007). Ministério da Saúde.

Direcção Nacional de Saúde Pública. Plano Estratégico o PNCL em Moçambique 2009-


2011, (2008). Ministério de Saúde

Reis. Administração de sistemas de informação. São Paulo: Pioneira Thompson


Learning, 1978.

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