V6 Side Discharge

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Manual de Projeto

Unidades Centrais

V6
SIDE DISCHARGE
100% INVERTER
A
A Midea Carrier tem o prazer de lhes apresentar o Sistema Central VRF Midea série V6 Side Discharge,
um sistema de expansão direta com condensação a ar do tipo quente-ou-frio (heat pump), disponível em
unidades centrais individuais de 10 e 12HP (24.080 a 28.810 frigorías por hora), na tensão 380V, 60Hz.

A linha Midea V6 apresenta 13 tipos de unidades terminais, derivando-se em mais de 100 modelos,
considerando suas diferentes capacidades. Um sistema é composto por uma unidade central e por unidades
terminais interligadas entre si através de tubulação frigorígena. O requisito mínimo para um sistema operar
de forma estável é que seja composto por pelo menos 20% da capacidade de cada unidade central em
unidades terminais.

Uma ou mais unidades terminais podem atender um ou mais ambientes, como um cômodo especifico quanto
uma zona especifica dentro de uma cômodo maior conectados por uma rede de dutos de distribuição de ar.
Todas as unidades são dotadas de válvula de expansão eletrônica, e controladas pelas unidades centrais,
que variando a rotação de seus compressores garantindo conforto ao usuário e menor consumo de energia.
A capacidade de unidades terminais pode variar em relação às unidades centrais de um mesmo sistema,
consulte a seção de proporção de combinação deste manual de projeto para referências.

Devido às suas características de compressores com velocidade variável, sistema de retorno e separação de
óleo lubrificante e acumuladores de sucção, é possível empregar até 1.000m de comprimento de tubulações
e alcançar longas distâncias e desníveis entre a unidade central e as demais unidades terminais. Estas
características também permitem que a montagem do sistema seja modular, e sua implementação possa ser
feita em fases, até mesmo com o sistema em funcionamento, respeitando os limites impostos pelo fabricante.

A comunicação entre as unidades terminais é feita através de linguagem exclusiva da Midea e o sistema
é controlado através de algoritmos P.I. (Proporcional Integral). A comunicação entre unidades centrais
e unidades terminais é feita via cabo de comunicação de duas vias. Para o gerenciamento de todos os
sensores, transdutores, válvulas e circuitos de um ou mais sistemas, a Midea disponibiliza um software
de gerenciamento a ser instalado no local (IHM), ou em estação computacional remota (rede ou nuvem),
com capacidade para conexão de até 3.840 unidades terminais, e de até 480 sistemas no software de
gerenciamento. Este software permite a extração de relatórios de uso de cada unidade e também o rateio
proporcional do consumo de energia, e também permite a integração com sistemas de automação predial
(iluminação, detecção e combate a incêndios, gerenciamento de elevadores, etc) através dos protocolos
de comunicação BACNET™, MOD-BUS™, LONWORKS™ e KNX™.

Todas essas características qualificam os sistemas Midea V6 como uma solução de ar condicionado central,
atendendo às mais variadas demandas, como grandes prédios comerciais, museus, shopping, escolas,
estádios, hospitais, podendo ser aplicado em ambientes assistenciais de saúde (NBR 7256) e empregados
para tratamento de ar (NBR 16401) graças a compatibilidade com sistemas de filtragem.
Í
I G
1. Capacidades das Unidade Terminais e Centrais .................................................................................. 4
2. Aparência Externa ................................................................................................................................ 5
3. Nomenclatura ....................................................................................................................................... 6
4. Proporção de Combinação ................................................................................................................... 8
5. Procedimento de Seleção ..................................................................................................................... 9

E P -U C
1. Especificações .................................................................................................................................... 16
2. Dimensões .......................................................................................................................................... 17
3. Requisitos do Local de Instalação ...................................................................................................... 18
4. Diagramas de Tubulação .................................................................................................................... 19
5. Diagramas da Fiação .......................................................................................................................... 20
6. Características Elétricas ..................................................................................................................... 21
7. Componentes Funcionais e Dispositivos de Segurança .................................................................... 21
8. Fatores de Correção ........................................................................................................................... 22
9. Limites Operacionais .......................................................................................................................... 24
10. Níveis de Ruído ................................................................................................................................. 25
11. Acessórios ......................................................................................................................................... 26

P I S
1. Prefácio ............................................................................................................................................... 27
2. Posicionamento e Instalação das Unidades ....................................................................................... 27
3. Design da Tubulação de Gás Refrigerante ......................................................................................... 31
4. Instalação da Tubulação de Refrigerante ............................................................................................ 38
5. Tubulação de Drenagem ..................................................................................................................... 49
6. Isolamento ........................................................................................................................................... 53
7. Carregamento do Gás Refrigerante .................................................................................................... 55
8. Instalação Elétrica ............................................................................................................................... 57
9. Instalação em Áreas de Alta Salinidade .............................................................................................. 61
10. Preparação ........................................................................................................................................ 62
11. Apêndice da Parte 3 – Relatório de Preparação do Sistema ............................................................ 64
MIDEA V6 Side Discharge Manual de Projeto

I G
1. Capacidades das Unidades Terminal e Central
1.1. Unidades terminais
Tabela 1-1.1: Identificação dos códigos das unidades terminais padrão
Código Descrição Código Descrição
Q1 Cassette 1-Via T2 / T2 ... (A) Dutado de Média Pressão Estática / Dutado de Média-Alta Pressão Estática
Q2 Cassette 2-Vias T1 Duto de Alta Pressão Estática
Q4C Cassette 4-Vias (compacto) G Hi Wall
Q4 Cassete 4-Vias DL Piso Teto

Tabela 1-1.2: Faixa de capacidade das unidades terminais padrão


Capacidade Capacidade T2
Q1 Q2 Q4C Q4 T1 G DL
kW BTU/h TR HP Frigorias/h INDEX T2 ... (A)
1,8 6.000 0,5 0,60 1.548 18 18 — — — — — — —
2,2 7.500 0,6 0,80 1.892 22 22 22 22 — 22 — 22 —
2,8 9.600 0,8 1,00 2.408 28 28 28 28 28 28 — 28 —
3,6 12.300 1,0 1,25 3.096 36 36 36 36 36 36 — 36 36
4,5 15.400 1,3 1,60 3.870 45 45 45 45 45 45 — 45 45
5,6 19.100 1,6 2,00 4.816 56 56 56 56 56 56 — 56 56
7,1 24.200 2,0 2,50 6.106 71 71 71 — 71 71 71 71 71
8,0 27.300 2,3 3,00 6.880 80 — — — 80 80* 80 80 80
9,0 30.700 2,6 3,20 7.740 90 — — — 90 90 90 90 90
10,0 34.100 2,9 3,60 8.600 100 — — — 100 — — — —
11,2 38.200 3,2 4,00 9.632 112 — — — 112 112 112 — 112
14,0 47.800 4,0 5,00 12.040 140 — — — 140 140 140 — 140
16,0 54.600 5,0 6,00 13.760 160 — — — 160 160** 160 — 160
20,0 68.200 5,7 7,00 17.200 200 — — — — — 200 — —
25,0 85.300 7,1 9,00 21.500 250 — — — — — 250 — —
28,0 95.500 8,0 10,00 24.080 280 — — — — — 280 — —
56,0 191.000 16,0 20,00 48.160 560 — — — — — 560 — —

* Não disponível para Dutos de Média-Alta PE ** Não disponível para Dutos de Média PE

1.2. Ventilador com Recuperação de Calor


Tabela 1-1.3: Alcance de capacidade do ventilador com recuperação de calor

m3/h 200 300 400 500 800 1000 1500 2000


Capacidade
CFM 120 180 240 300 470 590 880 1180

1.3. Unidades centrais


Tabela 1-1.5: Intervalo de capacidade

Capacidade (HP) Nome do modelo

10 MDVT-V280W/DGN1
12 MDVT-V335W/DGN1

Observações:
1. Unidades centrais da série individual (V6 Side Discharge) não podem ser combinadas.

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2. Aparência Externa
2.1. Unidades terminais
Tabela 1-2.1: Aparência da unidade terminal

Cassete 1 via Cassete 2 vias


Q1 Q2

Cassete 4 vias compacto Cassete 4 vias


Q4C Q4

Dutado de média pressão estáƟca Duto de alta pressão estáƟca


T2 T1

Dutado de média-alta pressão estáƟca


T2 ... (A)

Hi wall Piso e teto


G DL

2.2. Ventilador com Recuperação de Calor


Tabela 1-2.2: Aparência do ventilador com recuperação de calor

VenƟůador com recuperação de calor

2.3. Unidades Centrais


Tabela 1-2.3: Aparência da unidade central

10/12HP

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3. Nomenclatura
3.1 Unidades terminais
Séries DC
M I 2 - 22 Q1 D H N1

LEGENDA
Nº Código Observações
1 M Midea
2 I Unidade Terminal
3 2 Unidade Terminal DC de 2ª geração
4 22 Índice de capacidade (a capacidade em kW multiplicada por 100)
Tipo de unidade terminal:
• Q1: Cassete 1 Via
• Q2: Cassete 2 Vias
• Q4-C: Cassete 4 Vias Compacto
• Q4: Cassete 4 Vias
• T2: Duto de pressão estática média
5 Q1
• T2 ... (A): Duto de pressão estática média-alta
• T1: Duto de alta pressão estática
• G: Hi Wall
• DL: Piso Teto
• F: Unidade de Piso Teto
• Z: Console
6 D Categoria de série (D: séries DC)
Fonte de alimentação:
7 H • Omit: Monofásico, 220-240V, 50Hz
• H: Monofásico, 220V, 50/60Hz
8 N1 Tipo de refrigerante (N1: R-410A)

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3.2. Ventilador com Recuperação de Calor

HRV - D 200
① ② ③

Legenda
Nº Código Comentários
1 HRV VenƟůador com recuperação de caůor
2 D Categoria de série (D: séries DC)
3 200 Fůuxo de ar em m3/h

3.3. Unidades Centrais

MDV T - V 280 W / D G N1
① ② ③ ④ ⑤ ⑥ ⑦ ⑧

Legenda
Nº Código Comentários
1 MDV Midea
2 T Disponíveů para área tropicaů
3 V Aůů DC Inverter
4 280 Índice de capacidade (a capacidade em kW muůƟpůŝcada por 10)
5 W Unidade centraů
6 D Compressor DC inverter
7 G Fonte de aůŝmentação (G: Trifásico, 380-415 V, 50/60 Hz)
8 N1 Tipo de gás refrigerante (N1: R-410A)

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4. Proporção de Combinação

Soma dos índices de capacidade das unidades terminais


Proporção de Combinação =
Índice de capacidade da unidade central

Tabela 1-5.1: Limitações da proporção de combinação das unidades terminais e centrais

Taxa de simultaneidade máxima recomendada


Operação
Tipo mínima Apenas unidades Apenas unidades de Unidades de processamento de ar externo e
recomendada terminais padrão processamento de ar externo unidades terminais padrão em conjunto

Unidades centrais
20%* 150%** 100% 100%***
da série V6

Notas:

* Para nível de operação das unidades centrais abaixo de 20%, favor entrar em contato com a Midea Carrier.

** Simultaneidades entre 130% e 150%, favor entrar em contato com a Midea Carrier para análise da aplicação do sistema, sob pena de
perda da garantia.
Observações:
1. A capacidade do sistema pode variar de acordo com as condições de projeto, tais como:
• Comprimento de tubulação;
• Temperaturas externa e interna;
• Taxa de simultaneidade, etc.
Para dimensionamento da capacidade efetiva dos equipamentos, favor consultar a seção de especificações e performance neste manual
de projeto ou no software de seleção MSSP.

2. Caso a taxa de simultaneidade entre as unidades centrais e terminais esteja acima de 130%, as unidades terminais deverão operar com
mínima velocidade.

*** Quando as unidades de processamento de ar externo são instaladas em conjunto com unidades terminais padrão, a capacidade total das
unidades de processamento de ar externo não deve exceder 30% da capacidade total das unidades centrais, e a proporção de combinação
não deve exceder 100%.

Tabela 1-4.2: Combinações de unidades terminais e centrais

Capacidade da unidade Soma dos índices de capacidade


Soma dos índices de capacidade Número máximo
central das unidades terminais conectadas
das unidades terminais conectadas de unidades
(unidades de processamento de ar
Índice de (somente unidades terminais terminais
kW HP externo e unidades terminais padrão
capacidade padrão) conectadas
em conjunto)
28,0 10 280 140 a 364 140 a 280 16
33,5 12 335 167,5 a 435,5 167,5 a 335 20

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5. Procedimento de Seleção
5.1 Procedimento

Etapa 1: Estabelecer condições de design

Design de temperatura e umidade (interna e externa)


Carga de calor exigida em cada ambiente
Carga de pico do sistema
Comprimento da tubulação, desnível
ƐƉĞĐŝĮcações da unidadeƚĞƌŵŝŶĂů;ƟƉŽe quanƟĚĂĚĞͿ

Etapa 2: Selecionar unidades terminais

Decidir o fator de segurança da unidade terminal

Selecionar modelos de unidade terminal garanƟŶĚŽƋƵĞ͗


Capacidade da unidade terminal corrigida para temperatura do ar interno WB1шĂrga de calor exigida × Fator de
segurança da unidade terminal

Etapa 3: Selecionar unidade central

Determinar a carga de calor total exigida na unidade central

Usar a soma da carga de pico de cada ambiente Usar a carga de pico do sistema

Provisoriamente, selecionar a capacidade da unidade central com base nas limitações da taxa de combinação

ConĮƌŵĂƌƐĞŽŶƷŵĞro de unidades terminais conectadas à unidade central está dentro dos limites

Corrigir as capacidades de refrigeração e aquecimento da unidade central para os seguintes itĞŶƐ͗


Temperatura do ar externo / Temperatura do ar interno WB / Taxa de combinação / Comprimento da
tubulação, desnível / Perda de calor na tubulação / Acumulação de gelo (somente para capacidade de
aquecimento)

Não
A capacidade da unidade central cŽƌƌŝŐŝĚĂшĂrga de calor total exigida na unidade central?

Sim

A seleção do sistema VRF está concluída

Observações:
1. Se a temperatura do design interno cair entre duas temperaturas relacionadas na tabela de capacidade da unidade terminal, calcule a capacidade
corrigida por interpolação. Se a seleção da unidade terminal for baseada na carga de calor total e na carga de calor sensível, selecione unidades
terminais que satisfaçam não apenas os requisitos de carga de calor total de cada ambiente, mas também os requisitos de carga de calor sensível
de cada ambiente. Tal como acontece com a capacidade de calor total, a capacidade de calor sensível das unidades terminais deve ser corrigida
para a temperatura interna, interpolando sempre que necessário. Para as tabelas de capacidade da unidade terminal, consulte os manuais técnicos
da unidade.

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5.2 Exemplo
A seguir está um exemplo de seleção baseada na carga de calor total da refrigeração.
Figura 1-5.1: Plano para ambientes

Ambiente D Ambiente E

Ambiente A

Ambiente B Ambiente C

Passo 1: Estabelecer condições de design


• Temperatura do ar interno 25°C DB, 18°C WB; temperatura do ar externo 33°C DB.
• Determine a carga de pico de cada ambiente e a carga de pico do sistema. Como mostrado na Tabela 1-5.1, a carga
de pico do sistema é 27,5kW.

Tabela 1-5.1: Carga de calor exigida em cada ambiente (kW)

Duração Ambiente A Ambiente C Ambiente D Ambiente E Ambiente F Total

09:00 9,1 3,0 3,0 2,9 2,9 20,9

12:00 7,4 5,1 5,1 4,0 4,0 25,6

14:00 9,3 4,9 4,9 4,2 4,2 27,5

16:00 8,3 3,9 3,9 3,8 3,8 23,7

• Neste exemplo, os comprimentos da tubulação e os desníveis máximos são apresentados na Figura 1-5.2.

Figura 1-5.2: Diagrama do sistema

Unidade
central

Desnível Comprimento equivalente da tubulação 60m


40m

Unidade Unidade Unidade Unidade Unidade


terminal terminal terminal terminal terminal

• Tipo de unidade terminal para todos os ambientes: Duto de pressão estática média (T2).

Passo 2: Selecionar unidades terminais


• Neste exemplo não é usado fator de segurança (ou seja, o fator de segurança é 1).
• Selecionar modelos de unidade terminal usando a tabela de capacidade de refrigeração do duto de pressão estática
média. A capacidade corrigida de cada unidade terminal precisa ser maior ou igual à carga de pico do ambiente
relevante. As unidades terminais selecionadas são mostradas na Tabela 1-5.3.

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Tabela 1-5.2: Extrato da tabelas de capacidade de refrigeração do duto de pressão estática média (T2)
Temperatura do ar interno

Índice de 14°C WB 16°C WB 18°C WB 19°C WB 20°C WB 22°C WB 24°C WB


Modelo
capacidade 20°C BS 23°C BS 26°C BS 27°C BS 28°C BS 30°C BS 32°C BS

TC SHC TC SHC TC SHC TC SHC TC SHC TC SHC TC SHC

22 1,5 1,4 1,8 1,5 2,1 1,6 2,2 1,6 2,3 1,7 2,4 1,5 2,4 1,5

28 1,9 1,7 2,3 1,9 2,6 2,1 2,8 2,1 3,0 2,1 3,1 2,0 3,1 1,9

36 2,5 2,1 2,9 2,3 3,4 2,5 3,6 2,6 3,8 2,7 4,2 2,8 3,9 2,3

45 3,1 2,6 3,7 2,8 4,2 3,1 4,5 3,2 4,8 3,2 4,9 3,1 5,1 2,9

56 3,9 3,0 4,6 3,3 5,3 3,6 5,6 3,7 5,9 3,8 6,2 3,7 6,2 3,4
T2
71 4,9 3,9 5,8 4,3 6,7 4,7 7,1 4,9 7,5 4,8 7,8 4,6 7,8 4,3

80 5,5 4,4 6,6 4,9 7,5 5,3 8,0 5,5 8,4 5,5 8,8 5,2 8,8 4,8

90 6,2 5,3 7,3 5,8 8,4 6,3 9,0 6,4 9,6 6,5 9,9 6,1 9,9 5,7

112 7,7 6,4 9,1 7,1 10,5 7,7 11,2 7,8 11,9 8,1 12,5 7,8 12,5 7,4

140 9,7 7,8 11,3 8,6 13,2 9,6 14,0 9,8 14,8 9,8 15,7 9,7 15,4 8,8

Abreviações:
TC: Capacidade total (kW); SHC: Capacidade de calor sensível (kW)

Tabela 1-5.3: Unidades terminais selecionadas

Ambiente A Ambiente B Ambiente C Ambiente D Ambiente E


Carga de calor de pico (kW) 9,3 5,1 5,1 4,2 4,2
Unidade terminal selecionada MI2-112T2DHN1 MI2-56T2DHN1 MI2-56T2DHN1 MI2-45T2DHN1 MI2-45T2DHN1
TC corrigido (kW) 10,5 5,3 5,3 4,2 4,2

Etapa 3: Selecionar unidade central


• Determine a carga de calor total necessária das unidades terminais para a unidade central com base na soma das
cargas de pico de cada ambiente ou na carga de pico do sistema. Neste exemplo, ela é determinada com base na
carga de pico do sistema. Portanto, a carga de pico necessária é 27,5kW.
• Selecione provisoriamente uma unidade central usando a soma dos índices de capacidade (CIs) das unidades terminais
selecionadas (conforme mostrado na Tabela 1-5.4), a proporção deve respeitar a capacidade mínima de operação
de 20% da unidade central, e não deve exceder 130% de simultaneidade (para demais faixas, contatar o fabricante).
Consulte então a Tabela 1-5.6. Como a soma dos CIs das unidades terminais é 314, as unidades centrais de 10 HP e
12 HP são potencialmente adequadas. Comece pela menor, que é a unidade de 10 HP.

Tabela 1-5.4: Soma dos índices de capacidade da unidade terminal

Modelo Índice de Capacidade Nº de Unidades

MI2-112T2DHN1 112 1

MI2-56T2DHN1 56 2

MI2-45T2DHN1 45 2

Soma de CIs 314

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Tabela 1-5.5: Tabela de capacidade mínima


Unidades Centrais Capacidade Mínima Unidades Terminais

Capacidades Tensão kW HP Percentual (%)

V6 SD 10 220V 1,8 0,7 7%

V6 SD 12 220V 1,8 0,7 6%

Tabela 1-5.6: Combinações de unidades terminais e centrais

Capacidade da unidade central Soma dos índices de capacidade


Número máximo de unidades
Índice de das unidades terminais conectadas
kW HP terminais conectadas
capacidade (somente unidades terminais padrão)

28,0 10 280 140 a 364 140 a 280

33,5 12 335 167,5 a 435,5 167,5 a 335

• O número de unidades terminais conectadas é 5 e o número máximo de unidades terminais conectadas na unidade
central de 10 HP é 16; portanto, o número de unidades terminais conectadas está dentro da limitação.
• Calcule a capacidade corrigida da unidade central:
a) A soma dos CIs das unidades terminais é 314 e o CI da unidade central de 10 HP (MDVT-V280W/DGN1) é 280;
portanto, a taxa de combinação é 314 / 280 = 112%.
b) Usando a tabela de capacidade de refrigeração da unidade central, interpole para obter a capacidade (“B”) corrigida
para a temperatura do ar externo, a temperatura do ar interno e a taxa de combinação. Consulte as Tabelas 1-5.7 e 1-5.8.

Tabela 1-5.7: Extrato da Tabela 2-8.1 Capacidade de Tabela 1-5.8: Capacidade de refrigeração calculada
refrigeração da MDVT-V280W/DGN1 por interpolação
Temperatura do Temperatura do
ar interno (°C DB / °C WB) ar interno (°C DB / °C WB)
Temperatura do Temperatura do
CR ar externo 25,8 / 18,0 CR ar externo 25,8 / 18,0
(°C DB) TC PI (°C DB) TC PI
kW kW kW kW
31 30,31 6,09
120% 33 29,87 6,33 120% 33 29,87 6,33
35 29,40 6,58
B = 29,691
31 30,23 6,03
110% 33 29,64 6,37 110% 33 29,64 6,37
35 29,15 6,62

Observações:
1. 29,64 + (29,87 – 29,64) × (112 – 110) / (120 – 110) = 29,69

12
MIDEA V6 Side Discharge Manual de Projeto

c) Encontre o fator de correção para o comprimento da tubulação e a diferença de nível (“K1”).

Figura 1-5.3: Taxa de alteração de V6 SD na capacidade de refrigeração

0.81

0.80

0.78

0.78
0.77
0.76
0.84
90

0.85
80

0.87
70

0.90
60

0.92
50
K1 = 0.898
40

0.95
30
0.97

20
1.0

10
0
10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200
0
-10
1.0

-20
0.97

-30
0.95

-40
-50
0.92

-60
0.90

-70
-80
0.87

-90
0.85

-100
0.84

-110
0.81

0.80

0.78

0.78
0.77
Observações:
1. O eixo horizontal mostra o comprimento equivalente da tubulação entre a unidade terminal mais distante e a primeira junção secundária externa; o
eixo vertical mostra o maior desnível entre a unidade terminal e a unidade central. Quanto aos desníveis, valores positivos indicam que a unidade
central está acima da unidade terminal, valores negativos indicam que a unidade central está abaixo da unidade terminal.

d) Calcule a capacidade corrigida da MDVT-V280W/DGN1 (“C”) usando K1:


C = B × K1 = 29,69 × 0,898 =26,66 kW
• A capacidade corrigida 26,66 kW é menor que a carga de calor total exigida 27,5kW; portanto, a seleção não está
concluída. A etapa 3 deve ser repetida a partir do ponto em que a capacidade da unidade central é selecionada
provisoriamente.

Repita a etapa 3: Selecionar unidade central


• Determine a carga de calor total necessária das unidades terminais para a unidade central com base na soma das
cargas de pico de cada ambiente ou na carga de pico do sistema. Neste exemplo, ela é determinada com base na
carga de pico do sistema. Portanto, a carga de pico necessária é 27,5kW.
• Selecione provisoriamente uma unidade central usando a soma dos índices de capacidade (CIs) das unidades
terminais selecionadas (conforme mostrado na Tabela 1-5.9), a proporção deve respeitar a capacidade mínima de
operação de 20% da unidade central, e não deve exceder 130% de simultaneidade (para demais faixas, contatar o
fabricante). Consulte então a Tabela 1-5.6. Como a soma dos CIs das unidades terminais é 314, as unidades centrais
de 10 HP e 12 HP são potencialmente adequadas. Para a unidade de 10 HP não é adequada, tente selecionar a
unidade de 12 HP.

Tabela 1-5.4: Soma dos índices de capacidade da unidade terminal

Modelo Índice de Capacidade Nº de Unidades

MI2-112T2DHN1 112 1

MI2-56T2DHN1 56 2

MI2-45T2DHN1 45 2

Soma de CIs 314

13
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Tabela 1-5.10: Tabela de capacidade mínima


Unidades Centrais Capacidade Mínima Unidades Terminais

Capacidades Tensão kW HP Percentual (%)

V6 SD 10 220V 1,8 0,7 7%

V6 SD 12 220V 1,8 0,7 6%

Tabela 1-5.6: Combinações de unidades terminais e centrais

Capacidade da unidade central Soma dos índices de capacidade


Número máximo de unidades
Índice de das unidades terminais conectadas
kW HP terminais conectadas
capacidade (somente unidades terminais padrão)

28,0 10 280 140 a 364 140 a 280

33,5 12 335 167,5 a 435,5 167,5 a 335

• O número de unidades terminais conectadas é 5 e o número máximo de unidades terminais conectadas na unidade
central de 12 HP é 20; portanto, o número de unidades terminais conectadas está dentro da limitação.
• Calcule a capacidade corrigida da unidade central:
a) A soma dos CIs das unidades terminais é 314 e o CI da unidade central de 10 HP (MDVT-V335W/DGN1) é 335;
portanto, a taxa de combinação é 314 / 335 = 94%..
b) Usando a tabela de capacidade de refrigeração da unidade central, interpole para obter a capacidade (“B”) corrigida
para a temperatura do ar externo, a temperatura do ar interno e a taxa de combinação. Consulte as Tabelas 1-5.12 e
1-5.13.
Tabela 1-5.12: Extrato da Tabela 2-8.2 Capacidade Tabela 1-5.13: Capacidade de refrigeração calculada
de refrigeração da MDVT-V335W/DGN1 por interpolação
Temperatura do Temperatura do
ar interno (°C DB / °C WB) ar interno (°C DB / °C WB)
Temperatura do Temperatura do
CR ar externo 25,8 / 18,0 CR ar externo 25,8 / 18,0
(°C DB) TC PI (°C DB) TC PI
kW kW kW kW
31 32,84 8,47
120% 33 32,84 8,87 100% 33 32,84 8,87
35 32,84 9,05
B = 29,691
31 28,13 6,77
110% 33 28,13 7,10 90% 33 28,13 7,10
35 28,13 7,24
Observações:
1. 28,13 + (32,84 – 28,13) × (100 – 94) / (100 – 90) = 30,96

14
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c) Encontre o fator de correção para o comprimento da tubulação e a diferença de nível (“K1”).

Figura 1-5.3: Taxa de alteração de V6 SD na capacidade de refrigeração

0.81

0.80

0.78

0.78
0.77
0.76
0.84
90

0.85
80

0.87
70

0.90
60

0.92
50
K1 = 0.898
40

0.95
30
0.97

20
1.0

10
0
10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200
0
-10
1.0

-20
0.97

-30
0.95

-40
-50
0.92

-60
0.90

-70
-80
0.87

-90
0.85

-100
0.84

-110
0.81

0.80

0.78

0.78
0.77
Observações:
2. O eixo horizontal mostra o comprimento equivalente da tubulação entre a unidade terminal mais distante e a primeira junção secundária externa; o
eixo vertical mostra o maior desnível entre a unidade terminal e a unidade central. Quanto aos desníveis, valores positivos indicam que a unidade
central está acima da unidade terminal, valores negativos indicam que a unidade central está abaixo da unidade terminal.

d) Calcule a capacidade corrigida da MDVT-V335W/DGN1 (“C”) usando K1:


C = B × K1 = 30,96 × 0,898 =27,8 kW
• A capacidade corrigida 27,8 kW é maior que a carga de calor total exigida 27,5 kW; portanto, a seleção está concluída.

15
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E P -U C
1. Especificações
Tabela 2-1.1: Especificações de 10/12 HP
HP 10 12
Modelo MDVT-V280W/DGN1 MDVT-V335W/DGN1
Fonte de alimentação V/Ph/Hz 380/3/60
kW 28,0/25,0 33,5/28,0
Capacidade kBtu/h 95,6/85,3 114,3/95,6
(T1/T3)
Refrigeração1 Frigorias/h 24080/21500 28810/24080
Potência kW 6,83/7,9 9,2/10,0
COP/iCOP 4,10/3,16 3,64/2,80
kW 31,5 37,5
Capacidade kBtu/h 107,5 128,0
Aquecimento2 Frigorias/h 27090 32250
Potência kW 7,5 9,2
COP 4,20 4,08
Unidade Central Operação Mínima recomendada 20%
Nº de Un. terminais Simultaneidade máxima recomendada 130%
conectadas QuanƟdade máxima 16 20
Tipo DC Inverter rotaƟvo
QuanƟdade 1
Compressor
Tipo de óleo FV50S
Método de parƟda SoŌ start
Tipo Hélice
Tipo de motor DC
QuanƟdade 2
VenƟůador
Saída do motor kW 0,17×2 0,17×2
Taxa de Ňuxo de ar m3/h (CFM) 11000 (6470) 11300(6650)
Tipo de acionador Direto
Tipo R410A
Gás refrigerante
Carga de fábrica kg (lb) 8(17,6) 8(17,6)
Conexões da Tubo de líquido mm (in.) Ɍϵ,5(3/8) ɌϭϮ,7(1/2)
tubulação3 Tubo de gás mm (in.) ɌϮϮ,2(7/8) ɌϮϱ,4(1)
Nível de pressão sonora4 dB(A) 59 61
Dimensões (LxAxP) mm (in.) 1120×1558×528(44-1/8×61-3/8×20-3/4)
Embalagem (LxAxP) mm (in.) 1270×1720×565(50×67-3/4×22-1/4)
Peso líquido kg (lb) 157 (346)
Peso bruto kg (lb) 173 (382)
Intervalo de oC (oF)
Refrigeração -5 a 54 (23 a 129)
operação em
temperatura oC (oF)
Aquecimento -20 a 24 (-4 a 75,2)
ambiente

Observações:
1. Refrigeração T1: Temperatura interna 27°C (80,6°F) DB/19°C (66,2°F) WB; temperatura externa 35°C (95°F) DB/24°C (75,2°F) WB.;
Refrigeração T3: Temperatura interna 27°C (80,6°F) DB/19°C (66,2°F) WB; temperatura externa 46oC (114,8oF) DB/24oC (75,2°F) WB.; comprimento
equivalente da tubulação de gás refrigerante de 7,5 m com desnível zero.
2. Temperatura do ar interno de 20°C (68°F) DB/15oC (59°F) WB; Temperatura externa de 7°C (44,6°F) DB/6°C (42,8°F) WB; comprimento equivalente
da tubulação de gás refrigerante de 7,5m com desnível zero.
3. Os diâmetros fornecidos correspondem à válvula de bloqueio.
4. O nível de pressão sonora é medido a uma distância de 1 m em frente à unidade e a uma altura de (1+H)/2 m em câmara semianecoica.

16
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2. Dimensões
Figura 2-2.1: Dimensões da 10/12 (unidade: mm)

1558

1120

668 206

494
528
440
400

17
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3. Requisitos do Espaço de Instalação


Para instalação de unidade individual

Figura 2-3.1: Instalação da unidade individual (unidade: mm)

>600
(Parede ou obstáculo)

Manter Įação
elétrica e tubulação
Entrada de ar

Saída de ar

Para instalação em fila única

Figura 2-3.2: Conexão paralela de duas unidades ou mais (unidade: mm)

>600

>300
>600 >600

>3000

Figura 2-3.3: Conexão paralela da parte frontal com as laterais traseiras (unidade: mm)

>3000 >1000 >6000 >4000 >300

18
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4. Diagramas de Tubulação
Figura 2-4.1: Diagrama da tubulação 10/12 HP

11
SV7
SV2
9 12
2 3
T5 T4 Tf
5
10 1 4
TL

SV4 6 7
T3
8

Legenda
Nº Nomes das peças Nº Nomes das peças
1 Compressor 11 Válvula reguladora (lado do gás)
2 Interruptor de alta pressão 12 Válvula reguladora (lado do líquido)
3 Sensor de alta pressão T3 Sensor de temperatura do trocador de calor
4 Separador de óleo T4 Sensor de temperatura ambiente externa
5 Válvula de 4 vias T5 Sensor de temperatura de descarga
6 Trocador de calor Tf Sensor de temperatura do dissipador térmico
7 Válvula de expansão eletrônica (EXV) TL Sensor de temperatura da tubulação de refrigeração do gás refrigerante
8 VenƟůador SV2 Válvula de injeção de líquido
9 Interruptor de baixa pressão SV4 Válvula de retorno de óleo
10 Acumulador SV7 Válvula de desvio do gás refrigerante

Componentes principais:
1. Separador de Óleo:
Separa o óleo do gás refrigerante que é bombeado para fora do compressor e retorna-o rapidamente para o compressor. A eficiência
de separação é de até 99%.
2. Acumulador:
Armazena refrigerante líquido e óleo para proteger o compressor do efeito de “golpe de aríete”.
3. Válvula de expansão eletrônica (EXV):
Controla o fluxo do gás refrigerante e reduz a pressão deste.
4. Válvula de quatro vias:
Controla a direção do fluxo do gás refrigerante. Fechada no modo refrigeração e aberta no modo aquecimento. Quando fechada,
o trocador de calor funciona como um condensador; quando aberta, ele funciona como um evaporador.
5. Válvula solenóide SV2:
Protege o compressor. Se a temperatura de descarga do compressor ficar acima de 98°C, o SV2 abre e pulveriza uma pequena
quantidade de gás refrigerante líquido para resfriar o compressor. O SV2 fecha novamente quando a temperatura de descarga cai
abaixo de 85°C.
6. Válvula solenóide SV4:
Retorna o óleo para o compressor. Abre assim que o compressor tiver funcionado por 200 segundos e fecha 600 segundos depois.
Em seguida, abre por três minutos a cada 20 minutos.
7. Válvula solenóide SV7:
Permite que o gás refrigerante retorne diretamente ao compressor. Abre quando a temperatura interna do ar estiver próxima da
temperatura definida para evitar que o compressor ligue/desligue com frequência.
8. Interruptores de alta e baixa pressão:
Regulam a pressão do sistema. Quando a pressão do sistema fica acima do limite superior ou abaixo do limite inferior, os interruptores
de alta ou baixa pressão desligam, parando o compressor. Após 5 minutos, o compressor será reativado.

19
VERMELHO
CAP CAP
Azul Azul Azul
VenƟůador VenƟůador
VERMELHO RA CA 1 CA 2
Preto
VENTILADOR CA V VENTILADOR Núcleo de ferrite
PARA BAIXO CA PARA CIMA

Preto V (Preto)
Código Código
VERMELHO Núcleo de ferrite
Preto Motor do venƟůador CA
W (AZUL) Vermelho Compressor do inverter
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Preto O-FAN O-COMP Válvula de expansão elétrica


QUADRO DE TRANSMISSÃO Amarelo Motor do venƟůador CC
DO COMPRESSOR U (VERMELHO) Aquecedor do cárter
Vermelho Interruptor de alta/baixa pressão
Preto Sensor de alta pressão
5. Diagramas da Fiação

Amarelo Terminal de 4 fases maior

V VENTILADOR VENTILADOR
CA PARA CIMA CA PARA BAIXO
VERMELHO Preto Azul Transformador de corrente alternada
Reator
COMP Válvula de 4 vias

UP DOWN MENU OK Válvula solenóide


Núcleo de ferrite Sensor de temperatura da tubulação
Preto Preto Preto
Sensor de temperatura ambiente
Figura 2-5.1: Diagrama da fiação da 10/12 HP

Núcleo de externa
ferrite Sensor de temperatura de descarga do
compressor inverter
Sensor de temperatura da tubulação do
PLACA PRINCIPAL radiador de gás refrigerante
PLACA DE FILTRO HEAT 2
Sensor de temperatura do dissipador
térmico do módulo do Inverter

20
HEAT 1

Código de
falha Tipo de erro ou proteção
Azul CINZA MARROM Preto Erro de comunicação entre a placa principal e o
FAN_UP FAN_DOWN quadro de transmissão do compressor
CINZA Núcleo de ferrite Proteção do módulo do Inverter
Proteção P2 ocorreu 3 vezes em um período de 30
Núcleo de ferrite minutos
QuanƟdade incompaơvel de unidades terminais
Erro no sensor de alta pressão
Preto Azul CINZA Azul
Componentes do painel Núcleo de M-HOME para as unidades terminais e centrais não
de conexão fresado corresponde
ferrite Erro na sequência de fase
Erro de comunicação entre a un. terminal e central mestre
Erro do sensor de temperatura T3 ou T4
Tensão anormal da fonte de alimentação
Erro no motor do venƟůador CC
A proteção E6 aparece seis vezes em uma hora
Para o monitor Para o Para o controle Para a Erro do sensor de temperatura de descarga
da unidade medidor central da unid. comunicação da
Fonte de alimentação central quilowaƩs/ terminal unid. terminal Erro do sensor TL
hora
Proteção de alta pressão
Código de Código de
falha Tipo de erro ou proteção falha Tipo de erro ou proteção Proteção de baixa pressão
A imagem da Įação
Proteção de sequência de fase Erro do módulo do compressor do Inverter Proteção contra excesso de corrente no compressor
mostrada é apenas
Variação de frequência do compressor maior que Proteção de baixa tensão do barramento CC Proteção de temp. de descarga
para referência, o 15 Hz dentro da proteção de um segundo Proteção contra alta temp. do condensador
Proteção de alta tensão do barramento CC
produto real pode A proteção de frequência real do compressor difere Proteção contra ventos fortes
da frequência alvo em mais de 15 Hz Erro MCE
variar. Erro de tensão do barramento CC Proteção de velocidade zero Proteção de temp. do módulo do Inverter
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6. Características Elétricas
Tabela 2-6.1: Características elétricas da unidade central

Fonte de alimentação1 Compressor OFM


Capacidade Modelo Mín. Máx.
Hz Volts MCA2 TOCA3 MFA4 MSC5 RLA6 kW FLA
volts volts
10HP MDVT-V280W/DGN1 50/60 380 a 415 342 456 25,85 33,2 32 / 19,0 2×0,17 2,1+2,1
12HP MDVT-V335W/DGN1 50/60 380 a 415 342 456 26,4 33,2 32 / 19,6 2×0,17 2,1+2,1

Abreviações:
MCA: Corrente mínima do circuito (A);
TOCA: Sobrecorrente total (A);
MFA: Corrente máxima do fusível (A);
MSC: Corrente máxima de partida (A);
RLA: Corrente de carga nominal (A);
OFM: Motor do ventilador do condensador da unidade central
kW: Consumo nominal do motor (kW)
FLA: Corrente a plena carga (A)

Observações:
1. As unidades são adequadas para uso em sistemas elétricos onde a tensão fornecida para os terminais da unidade não está abaixo dos limites de faixa relacionados.
A variação de tensão máxima permitida entre as fases é de 2%.
2. Dimensione a fiação com base no valor MCA.
3. TOCA significa o valor total de sobrecorrente de cada conjunto OC.
4. MFA é usado para selecionar disjuntores de sobrecorrente e de corrente residual do circuito.
5. MSC indica a corrente máxima em amperes na inicialização do compressor.
6. RLA baseado nas seguintes condições: temperatura interna 27 °C DB, 19 °C WB; temperatura externa 35 °C DB.

7. Componentes Funcionais e Dispositivos de Segurança


Tabela 2-7.1: Componentes funcionais e dispositivos de segurança da 10/12 HP

Item MDVT-V280W/DGN1 MDVT-V335W/DGN1


Sensor de temperatura da tubulação de
50°C = 50 kɏ
Compressor descarga do compressor
Aquecedor do cárter 25 W × 2
Módulo do Inverter Sensor de temperatura do dissipador térmico 90°C = 5kɏ ± 5%
Ligado 115°C
Motor do venƟůador Termostato de segurança
Desligado -
Interruptor de alta pressão Desligado: 4,4 (±0,1) MPa / Ligado: 3,2 (±0,1) MPa
Interruptor de baixa pressão Desligado: 0,05 (±0,05) MPa / Ligado: 0,15 (±0,05) MPa
Tensão de saída (V) = 1,1603 × P + 0,5
Sistema Sensor de alta pressão
(onde P é a pressão de descarga em MPa)
Sensor de temperatura do trocador de calor 25°C = 10kɏ
Sensor de temperatura ambiente externa 25°C = 10kɏ

21
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8. Fatores de Correção
8.1. Fatores de Correção de Capacidade para Comprimento da Tubulação e Desnível

Figura 2-8.1: Taxa de alteração na capacidade de Figura 2-8.2: Taxa de alteração na capacidade de
refrigeração aquecimento

0.95

0.93

0.91

0.90
0.81

0.80

0.78

0.78
0.77
0.76

0.96
0.84
90 90

0.97
0.85

80 80
0.87

1.0
70 70
0.90

60 60
0.92

50 50
40 40
0.95

30 30
0.97

20 20

1.0
1.0

10 10
0 0
10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200
0 0
-10 -10
1.0

1.0
-20 -20
0.97

-30 -30
0.95

-40 -40
-50 -50
0.92

-60 -60
0.90

-70 -70
-80 -80
0.87

1.0
-90 -90
0.85

0.97
-100 -100
0.84

0.96
-110 -110
0.81

0.80

0.78

0.78
0.77

0.95

0.93

0.91
Observações:
1. O eixo horizontal mostra o comprimento equivalente da tubulação entre a unidade terminal mais distante e a primeira junção secundária externa;
o eixo vertical mostra o maior desnível entre a unidade terminal e a unidade central. Quanto aos desníveis, valores positivos indicam que a
unidade central está acima da unidade terminal, valores negativos indicam que a unidade central está abaixo da unidade terminal.
2. Essas figuras ilustram a taxa de alteração na capacidade de um sistema com apenas unidades terminais padrão em carga máxima (com o
termostato ajustado no máximo), sob condições padrão. Sob condições de carga parcial, há apenas um pequeno desvio da taxa de alteração
na capacidade mostrada nessas figuras.
3. A capacidade do sistema é a capacidade total das unidades terminais, obtida das tabelas de capacidade de unidade terminal ou a capacidade
corrigida das unidades centrais, conforme os cálculos abaixo, o que for menor.

Capacidade das unidades centrais obtida das


Capacidade corrigida Capacidade
das unidades centrais = tabelas de capacidade de unidade central na X fator de correção
relação de combinação

22
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8.2. Fatores de Correção de Capacidade para Acúmulo de Gelo


Se houver acúmulo de neve na superfície externa da unidade externa, a capacidade de aquecimento do trocador de
calor é reduzida. A redução na capacidade de aquecimento depende de vários fatores, inclusive a temperatura externa,
a umidade relativa e a quantidade de geada que ocorreu.

Os valores da capacidade de aquecimento corrigida, que levam esses fatores em consideração, podem ser calculados
da seguinte forma, usando os fatores de correção para o acúmulo de gelo apresentados na Tabela 2-8.5:

Capacidade de aquecimento corrigida = Valor dado na tabela de capacidade de aquecimento externo × Fator de
correção para acúmulo de gelo

Tabela 2-8.5: Fator de correção para acúmulo de gelo

Temperatura da porta de entrada do


trocador de calor (°C / umidade relativa -7 -5 -2 0 2 5 7
85%)

Fator de correção para acúmulo de gelo 0,94 0,93 0,89 0,84 0,83 0,91 1,00

Capacidades de aquecimento corrigidas expressam a capacidade de aquecimento durante o ciclo de aquecimento/


descongelamento mostrado na Figura 2-8.3.

Figura 2-8.3: Ciclo de descongelamento

Operação de descongelamento Operação de descongelamento


Capacidade de aquecimento

1 ciclo duração

23
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9. Limites Operacionais
Figura 2-9.1: Limites operacionais de refrigeração Figura 2-9.2: Limites operacionais de aquecimento

Observações:
1. Esses números presumem as seguintes condições operacionais:
• Comprimento da tubulação equivalente: 7,5m
• Desnível: 0

24
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10. Níveis de Ruído


10.1 Geral
Tabela 2-9.1: Nível de pressão sonora

Modelo dB(A)

MDVT-V280W/DGN1 59

MDVT-V335W/DGN1 61

Observações:
1. O nível de pressão sonora é medido a uma distância de 1000 mm em frente à unidade e a uma altura de (H+1000)/2 mm em câmara semi anecoica.
Durante a operação in-situ, os níveis de pressão sonora podem ser maiores em consequência do ruído do ambiente.

Figura 2-10.1: Medição do nível de pressão sonora (unidade: mm)

Frente

10.2 Níveis da faixa de oitava


Figura 2-10.2 Nível da faixa de oitava da Figura 2-10.3 Nível da faixa de oitava da
MDVT-V280W/DGN1 MDVT-V335W/DGN1
120 120
110 110
100 100
Nível de pressão sonora da faixa de oitava (dB(A)
Nível de pressão sonora da faixa de oitava (dB(A)

90 90
NR-90 NR-90
80 80
NR-80 NR-80
70 70
NR-70 NR-70
60 60
50 NR-60 50 NR-60

40 NR-50 40 NR-50

30 NR-40 30 NR-40

20 NR-30 20 NR-30

10 NR-20 10 NR-20

0 NR-10 0 NR-10

-10 NR-0 -10 NR-0


31,5 63 125 250 500 1000 2000 4000 8000 31,5 63 125 250 500 1000 2000 4000 8000
Frequência central da faixa de oitava (Hz) Frequência central da faixa de oitava (Hz)

25
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11. Acessórios
11.1. Acessórios Padrão
Tabela 2-10.1: Acessórios padrão

Nome Formato QuanƟdade Função


Manual de instalação da unidade central 1
Manual do proprietário da unidade central 1
Manual do proprietário da unidade terminal 1
Manual de instalação da tubulação
1
secundária da unidade terminal

Tubo de conexão de saída de água 1 Usado para drenagem externa

Resistor compaơvel 2 Melhora a estabilidade da comunicação

Tampa do chassis à prova d'água 2 Usada para drenagem centralizada

Tubo de conexão 1 Tubos de conexão

Bolsa de acessórios - 1

11.1. Acessórios Opcionais


Tabela 2-10.1: Acessórios opcionais

Dimensões da embalagem Peso líquido/


Acessórios opcionais Modelo Função
(mm) bruto (kg)

FQZHN-01D 290×105×100 0,3 / 0,4 Distribui o gás refrigerante


Kits de junção secundária para as unidades terminais e
FQZHN-02D 290×105×100 0,4 / 0,6
interna equilibra a resistência de Ňuxo
FQZHN-03D 310×130×125 0,6 / 0,9 entre unidades centrais

26
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D I S
1. Prefácio
1.1 Caixas observações para instaladores
As informações contidas neste Manual de engenharia podem ser usadas principalmente durante a etapa de design de sistema
de um projeto V6 Side Discharge da Midea. Outras informações importantes, que podem ser usadas principalmente durante
a instalação em campo, foram colocadas em caixas, como no exemplo abaixo, intituladas “Observações para instaladores”.

O : 
• As caixas Observações para Instaladores contêm informações importantes que podem ser usadas principalmente
durante a instalação em campo, não durante o design do sistema na bancada.

1.2 Definições
Neste Manual de dados de engenharia, o termo “legislação aplicável” refere-se a todas as leis, normas, códigos, regras,
regulamentos e outras legislações nacionais, locais e outras que se aplicam a determinada situação.

1.3 Precauções
Toda a instalação do sistema, inclusive a da tubulação e obras elétricas, só deve ser executada por profissionais competentes
e devidamente qualificados, certificados e credenciados, e de acordo com toda a legislação aplicável.

2. Posicionamento e Instalação das Unidades


2.1 Unidades centrais
2.1.1 Considerações sobre posicionamento
O posicionamento da unidade deve levar em conta as seguintes considerações:
• Os condicionadores de ar não devem ser expostos à radiação direta de fontes de calor de alta temperatura.
• Os condicionadores de ar não devem ser instalados em posições em que poeira ou sujeira possam afetar os
trocadores de calor.
• Os condicionadores de ar não devem ser instalados em locais em que possam ser expostos a óleo ou gases corrosivos
ou nocivos, como gases ácidos ou alcalinos.
• Os condicionadores de ar não devem ser instalados em locais em que possam ser expostos à salinidade, a não ser
que tenha sido adicionada a opção personalizada de tratamento anticorrosivo para áreas de alta salinidade e tenham
sido tomadas as precauções descritas na Parte 3, 9 “Instalação em áreas de alta salinidade”.
• As unidades centrais devem ser instaladas em posições com boa drenagem e boa ventilação, o mais próximo possível
das unidades terminais.

27
MIDEA V6 Side Discharge Manual de Projeto

2.1.2 Espaçamento
As unidades devem ser espaçadas de modo que possa fluir ar suficiente por todas as unidades. Um fluxo de ar suficiente
pelos trocadores de calor é essencial para que as unidades centrais funcionem adequadamente. As Figuras 3-2.1 e 3-2.3
exibem os requisitos de espaçamento em três diferentes cenários.

Figura 3-2.1: Instalação da unidade individual (unidade: mm)


(Parede ou obstáculo)

>600
Manter Įação
elétrica e tubulação
Entrada de ar

Saída de ar

Figura 3-2.2: Conexão paralela de duas unidades ou mais (unidade: mm)

>300 >600
>600 >600

>3000

Figura 3-2.3: Conexão paralela da parte frontal com as laterais traseiras (unidade: mm)

>3000 >1000 >6000 >4000 >300

28
MIDEA V6 Side Discharge Manual de Projeto

2.1.3 Estruturas de base


O projeto da estrutura de base da unidade central deve considerar os seguintes aspectos:
• Uma base sólida evita vibração e ruído excessivos. As bases da unidade central devem ser construídas em piso
sólido ou em estruturas com resistência suficiente para suportar o peso das unidades.
• As bases devem ter pelo menos 200 mm de altura para oferecer acesso suficiente para instalação da tubulação.
• Bases de aço ou concreto podem ser adequadas.
• Um projeto típico de base de concreto é exibido na Figura 3-2.4. As especificações típicas para o concreto abrangem
uma parte de cimento, duas partes de areia e seis partes de pedra britada com barra de reforço de aço de Φ10 mm.
As extremidades da base devem ser chanfradas.
• Para garantir que todos os pontos de contato estejam igualmente seguros, as bases devem ser completamente
niveladas. O projeto da base deve garantir que os pontos nas bases das unidades sejam projetados para suportar
peso sejam totalmente apoiados.
• Deve ser fornecida uma vala de drenagem para permitir a drenagem de condensado que possa formar nos trocadores
de calor quando as unidades estiverem funcionando no modo aquecimento. A drenagem deve garantir que o
condensado seja direcionado para longe de vias e calçadas, especialmente em locais em que o clima seja tal que
o condensado possa congelar.

Figura 3-2.4: Design da estruturas da base de concreto de unidade central típica.

(unidade: mm) Unidade central

parafuso de expansãŽɌϭϬ
Calço de borracha anƟvibração
Piso ou teto sólidos
Base de concreto h ш ϮϬϬmm

Figura 3-2.5: Posicionamento e espaço do parafuso de expansão. (unidade: mm)

668 206
494
528
440
400

29
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2.1.4 Drenagem centralizada


Quando for necessária drenagem centralizada, instale duas tampas à prova d’água para o chassi, conforme mostrado
na Figura 3-2.6. Instale o tubo de união da saída de água e o anel de vedação no chassi e conecte o tubo de drenagem
para concluir a instalação da drenagem centralizada.
Figura 3-2.6: Drenagem centralizada

Anel de vedação do tubo de união


Tampa do chassis à prova d'água de saída de água

2.1.5 Aceitação e desembalagem

O : 
• Quando as unidades forem entregues, verifique se ocorreu algum dano durante o transporte. Se houver danos
na superfície ou fora de uma unidade, envie um relatório por escrito à empresa de transporte.
• Verifique se o modelo, as especificações e a quantidade das unidades entregues estão em conformidade com
o pedido.
• Verifique se todos os acessórios encomendados foram incluídos. Guarde o manual do proprietário para
referência futura.

2.1.6 Içamento

O : 
• Não remova nenhuma embalagem antes do içamento. Se as unidades não estiverem embaladas ou se a
embalagem estiver danificada, use placas ou material de embalagem para protegê-las.
• Ice uma unidade de cada vez, usando duas cordas para garantir a estabilidade.
• Mantenha as unidades na vertical durante o içamento, assegurando que o ângulo na vertical não exceda 30°.

30
MIDEA V6 Side Discharge Manual de Projeto

2.2 Unidades terminais


2.2.1 Considerações sobre posicionamento
O posicionamento das unidades terminais deve levar em conta as seguintes considerações:
• Deve-se permitir espaço suficiente para a tubulação de drenagem e para o acesso durante serviços e manutenção.
• Para garantir um bom efeito de refrigeração/aquecimento, deve-se evitar ventilação de curto-circuito (onde o ar de
saída retorna rapidamente à entrada de ar de uma unidade).
• Para evitar ruído ou vibração excessivos durante a operação, as hastes de suspensão ou outras fixações de apoio
de peso normalmente devem suportar o dobro do peso da unidade.

O : 
• Antes de instalar uma unidade terminal, verifique se o modelo a ser instalado está conforme o especificado
nos desenhos de construção e confirme a orientação correta da unidade.
• Certifique-se de que as unidades sejam instaladas na altura correta.
• Para permitir a drenagem suave de condensado e garantir a estabilidade da unidade (a fim de evitar ruídos
ou vibrações excessivas), certifique-se de que as unidades estejam niveladas a 1° da horizontal. Se uma
unidade não estiver nivelada a 1° da horizontal, pode ocorrer vazamento de água ou vibração/ruído anormal.

3. Design da Tubulação de Gás Refrigerante


3.1 Considerações sobre design
O design da tubulação de gás refrigerante deve levar em conta as seguintes considerações:
• A quantidade de soldagem necessária deve ser mantida a um mínimo.
• Nos dois lados internos da primeira junção secundária interna (“A” nas Figuras 3-3.2, 3-3.3 e 3-3.4), o sistema deve,
na medida do possível, ser igual em termos do número de unidades, das capacidades totais e do comprimento total
da tubulação.

3.2 Especificação de material


Deve ser usada somente tubulação de cobre desoxidada com fósforo, que esteja em conformidade com toda a legislação
aplicável. Os graus de têmpera e as espessuras mínimas para diferentes diâmetros de tubulação estão especificados
na Tabela 3-3.1.

Tabela 3-3.1: Têmpera e espessura da tubulação

Diâmetro externo da
Espessura mínima
tubulação Têmpera1
(mm)
(mm)
ˇϲ͕ϯϱ Ϭ͕ϴ
ˇ9͕ϱϯ 0͕ϴ
O
ˇ12͕7 0͕ϴ
(recozido)
ˇ1ϱ͕9 1͕0
ˇ19͕1 1͕0
ˇϮϮ͕Ϯ ϭ͕Ϯ
ˇ2ϱ͕4 1͕2
ˇ2ϴ͕ϲ 1͕ϯ
1/Ϯ,
ˇϯ1͕ϴ 1͕ϱ
(meio
ˇϯϴ͕1 1͕ϱ
durŽͿ
ˇ41͕ϯ 1͕ϱ
ˇ44͕ϱ 1͕ϱ
ˇϱ4͕0 1͕ϴ
Observações:
1. O: tubulação flexível;
2. 1/2H: tubulação rígida.

31
MIDEA V6 Side Discharge Manual de Projeto

3.3 Comprimentos de tubulação e desníveis permitidos


Os requisitos de comprimento da tubulação e de desnível aplicáveis estão resumidos na Tabela 3-3.2 e são descritos de
modo completo a seguir (consulte as Figura 3-3.1 e 3-3.2):
• Requisito 1: O comprimento total da tubulação em um sistema de gás refrigerante não deve exceder 150m.
• Requisito 2: A tubulação entre a unidade terminal mais distante (N6) e a unidade central não deve exceder 100 m
(comprimento real) e 110 m (comprimento equivalente). (O comprimento equivalente de cada junção secundária é
0,5 m.)
• Requisito 3: A tubulação entre a unidade terminal mais distante (N6) e primeira junção secundária externa (A) não
deve exceder 40 m de comprimento.
• Requisito 4: As tubulações auxiliares internas (a a f) não devem exceder 15
Figura 3-3.1: Curva de retorno de óleo (un. mm)
m de comprimento.
• Requisito 5: A maior diferença de nível entre a unidade terminal e a
unidade central não deve exceder 50m (se a unidade externa estiver em
posição superior) ou 40m (se a unidade central estiver em posição inferior).
300 ou
Adicionalmente: Se a unidade central estiver na posição superior e o desnível
mais
for maior que 20 m, recomenda-se que uma curva de retorno de óleo com
dimensões especificadas na Figura 3-3.1 seja estabelecida a cada 10 m na
300 ou
tubulação de gás da tubulação principal;
mais
• Requisito 6: A maior diferença de nível entre as unidades terminais não deve
exceder 15m.

Figura 3-3.2: Comprimentos de tubulação do gás refrigerante e desníveis permitidos

Unidade central
Tubulação auxiliar interna

Tubulação entre a unidade interna mais

Diferença de nível entre unidades terminais


distante e a unidade externa
Desnível entre as unidades terminais e centrais

Tubulação entre unidade terminal mais


distante e primeira junção secundária interna

Legenda
L1 Tubulação principal
L2 a L 5 Tubulação principal interna
aaf Tubulação auxiliar interna
AaE Junções secundárias internas

Unidade interna

32
MIDEA V6 Side Discharge Manual de Projeto

Tabela 3-3.2: Resumo dos comprimentos de tubulação do gás refrigerante e desníveis permitidos

Valores
permiƟdos Tubulação na Figura 3-3.2

Comprimento total da tubulação1 ч 150m L1+L2+L3+L4+L5+a+b+c+d+e+f


Comprimentos de

Tubulação entre a unidade Comprimento real ч 100m


tubulação

terminal mais distante e a Comprimento L1+L3+L5+f


unidade central ч 110m
equivalente
Tubulação entre a unidade terminal mais distante e a
ч 40m L3+L5+f
primeira junção secundária interna3
Comprimento da tubulação entre a junção mais próxima
ч15 m a,b,c,d,e,f
e a unidade terminal
A unidade central
ч 50m
Maior desnível entre unidade está acima
Desníveis

terminal e unidade central A unidade central


ч 40m
está abaixo
Maior desnível entre unidades terminais5 ч 15m

Observações:
Consulte o requisito 1.
Consulte o requisito 2.
Consulte o requisito 3.
Consulte o requisito 5.
Consulte o requisito 6.

3.4 Seleção dos diâmetros da tubulação


As Tabelas 3-3.3 a 3-3.5, abaixo, especificam os diâmetros de tubo necessários para tubulação interna e externa. A
tubulação principal (L1) e a primeira junção secundária interna (A) devem ser dimensionadas de acordo com o indicado
nas Tabelas 3-3.3 e 3-3.4 para maiores dimensões.

Figura 3-3.3: Seleção dos diâmetros da tubulação

Unidade central

Unidade terminal

Legenda
L1 Tubulação principal Os números entre
L2 a L ϱ Tubulação principal interna parênteses indicam os
aaf Tubulação auxiliar interna índices de capacidade da
Unidade terminal
AaE Junções secundárias internas unidade terminal.

33
MIDEA V6 Side Discharge Manual de Projeto

Tabela 3-3.3: Tubulação principal1 (L1), tubulações principais internas (L2 a L5) e kits de junção secundária interna

Índices de capacidade total das unidades terminais Tubo de gás (mm) Tubo de líquido (mm) Kit de junções secundárias
Índices de capacidade < 168 Ɍϭϱ,9 Ɍϵ,ϱϯ FQZHN-01D
168 ч Índices de capacidade < 224 Ɍϭϵ,1 Ɍϵ,ϱϯ FQZHN-01D
224 ч Índices de capacidade <ϯϯ0 ɌϮϮ,2 Ɍϵ,ϱϯ FQZHN-02D
ϯϯϬч Índices de capacidade < 470 ɌϮϱ,4 ɌϭϮ,7 FQZHN-Ϭϯ

Observações:
1. A tubulação principal (L1) e a primeira junção secundária interna (A) devem ser dimensionadas de acordo com o indicado nas Tabelas 3-3.3 e 3-3.4
para maiores dimensões.

Tabela 3-3.4: Tubulação principal1 (L1) e primeira de junção secundária interna (A)

Comprimento equivalente de todas as tubulações de Comprimento equivalente de todas as tubulações de gás


Capacidade gás e líquido < 90 m e líquido ш 90 m
da unidade
Tubo de gás Tubo de líquido Kit de junções Tubo de gás Tubo de líquido Kit de junções
central (mm) (mm) secundárias (mm) (mm) secundárias
28kW ɌϮϮ,2 Ɍϵ,ϱϯ FQZHN-02D ɌϮϱ,4 ɌϭϮ,7 FQZHN-Ϭϯ
ϯϯ,ϱkW ɌϮϱ,4 ɌϭϮ,7 FQZHN-Ϭϯ ɌϮϱ,4 ɌϭϮ,7 FQZHN-Ϭϯ

Observações:
1. A tubulação principal (L1) e a primeira junção secundária interna (A) devem ser dimensionadas de acordo com o indicado nas Tabelas 3-3.3 e 3-3.4
para maiores dimensões.

Tabela 3-3.5: Tubulações auxiliares internas (a a f)

Capacidade da unidade terminal (kW) Tubo de gás (mm) Tubo de líquido (mm)
ч 4,ϱ ɌϭϮ,7 Ɍϲ,ϯϱ
шϱ,6 Ɍϭϱ,9 Ɍϵ,ϱϯ

34
MIDEA V6 Side Discharge Manual de Projeto

3.5 Exemplo de seleção de tubulação de gás refrigerante


O exemplo abaixo ilustra o procedimento de seleção da tubulação para um sistema que contém uma unidade central (28kW)
e 6 unidades terminais. O comprimento equivalente de todas as tubulações de gás e líquido do sistema é maior que 90 m.

Figura 3-3.4: Exemplo de seleção de tubulação de gás refrigerante

Unidade central

Unidade terminal

Legenda
L1 Tubulação principal
L2 a L 5 Tubulação principal interna
aaf Tubulação auxiliar interna
Junções secundárias
AaE
internas
Os números entre parênteses indicam os
índices de capacidade da unidade terminal.

Etapa 1: Selecione as tubulações auxiliares internas


• As unidades terminais N1, N2 e N6 têm capacidade de 5,6 kW. Consulte a Tabela 3-3.4. Tubulação auxiliar interna
a, b e f tem diâmetro Φ15,9 / Φ9,53.
• As unidades terminais N3 a N5 têm capacidade de 4,5 kW. Consulte a Tabela 3-3.4. As tubulações auxiliares
internas c a e têm diâmetro Φ12,7 / Φ6,35.

Etapa 2: Selecione as tubulações principais internas e as junções secundárias internas B a E


• As unidades terminais (N1 e N2) a jusante da junção secundária interna B têm capacidade total de 5,6 + 5,6 = 11,2 kW.
Consulte a Tabela 3-3.3. A tubulação principal interna L2 tem diâmetro Φ15,9 / Φ9,53. A junção secundária interna B
é FQZHN-01D.
• As unidades terminais (N3 e N4) a jusante da junção secundária interna D têm capacidade total de 4,5 + 4,5 = 9 kW.
Consulte a Tabela 3-3.3. A tubulação principal interna L4 tem diâmetro Φ15,9 / Φ9,53. A junção secundária interna D
é FQZHN-01D.
• As unidades terminais (N5 e N6) a jusante da junção secundária interna E têm capacidade total de 4,5 + 5,6 = 10,1
kW. Consulte a Tabela 3-3.3. A tubulação principal interna L5 tem diâmetro Φ15,9 / Φ9,53. A junção secundária interna
E é FQZHN-01D.
• As unidades terminais (N3 a N6) a jusante da junção secundária interna E têm capacidade total de x 4,5 x 3+ 5,6 =
19,1 kW. Consulte a Tabela 3-3.3. A tubulação principal interna L3 tem diâmetro Φ19,1 / Φ9,53. A junção secundária
interna E é FQZHN-01D.

Etapa 3: Selecione a tubulação principal e a junção secundária interna A


• As unidades terminais (N1 a N6) a jusante da junção secundária interna A têm capacidade total de x 4,5 x 3 + 5,6
x 3 = 30,3 kW. O comprimento equivalente de todas as tubulações de gás e líquido do sistema é maior que 90 m.
A capacidade da unidade central é 28kW. Consulte as Tabelas 3-3.3 e 3-3.4. A tubulação principal L1 é a maior
entre Φ22,2 / Φ9,53 e Φ25,4 / Φ12,7; portanto, Φ25,4 / Φ12,7. A junção secundária interna A é FQZHN-03D.

35
MIDEA V6 Side Discharge Manual de Projeto

3.6 Junções secundárias


O design da junção secundária deve levar em conta o seguinte.
• Devem ser usadas junções secundárias no formato de U – juntas em T não são adequadas. As dimensões de
junções secundárias são dadas nas Tabelas 3-3.6.
• Para garantir uma distribuição uniforme do gás refrigerante, as junções secundárias não devem ser instaladas
dentro de 500 mm de uma curva de 90º, de outra junção secundária ou de uma seção reta da tubulação que leve
a uma unidade terminal, sendo o mínimo de 500 mm medido a partir do ponto onde a junção secundária está
conectada à tubulação, conforme mostrado na Figura 3-3.5.

Figura 3-3.5: Espaçamento e separação entre junção secundária e curvas (unidade: mm)

500 ou mais 500 ou mais


500 ou mais

500 ou mais 500 ou mais

Unidade Unidade Unidade


terminal terminal terminal

Tabela 3-3.6: Dimensões de junção secundária interna (unidade: mm)

Modelo Juntas do lado gás Juntas do lado líquido


(ID:15.9)

OD:19.1

ID:19.1
ID:12.7

OD:9.5
OD:19.1

ID:9.5
ID:6.4

OD:12.7
ID:19.1

ID:15.9

ID:9.5
FQZHN-01D
ID:6.4
ID:12.7

ID:9.5
OD:9.5
OD:19.1
(ID:15.9)
(ID:19.1)

OD:22.2

ID:22.2
ID:15.9

OD:12.7

ID:12.7
OD:22.2

ID:9.5
ID:6.4

OD:12.7
ID:22.2

ID:12.7
ID:25.4

FQZHN-02D ID:9.5
ID:6.4

ID:9.5

OD:12.7
ID:12.7

OD:22.2
(ID:19.1)
ID:15.9

OD:28.6

OD:15.9
(ID:12.7)
ID:28.6
ID:22.2
ID:19.1

ID:15.9
ID:9.5
OD:28.6

OD:15.9

ID:19.1
ID:28.6
ID:31.8

ID:15.9

FQZHN-03D
ID:6.4

ID:9.5

(ID:12.7)
ID:15.9

OD:15.9
ID:19.1
ID:22.2

OD:28.6

36
MIDEA V6 Side Discharge Manual de Projeto

3.7 Precauções contra vazamentos de gás refrigerante


O gás refrigerante R410A não é inflamável no ar a temperaturas de até 100 °C à pressão atmosférica e geralmente é
considerado uma substância segura para uso em sistemas de ar condicionado. No entanto, devem ser tomadas precauções
para evitar perigo de vida, no caso improvável de um vazamento importante de gás refrigerante. As precauções devem
ser tomadas de acordo com toda a legislação aplicável. Onde não existe legislação aplicável, o seguinte pode ser usado
como um guia:
• Os ambientes com ar condicionado devem ser grandes o suficiente para que, caso ocorra vazamento de todo o gás
refrigerante do sistema, a concentração do gás no ambiente não atinja um nível perigoso para a saúde.
• Pode ser usada uma concentração crítica (no ponto em que o R410A se torna perigoso para a saúde) de 0,3 kg/m3.
• A concentração em potencial de gás refrigerante em um ambiente após um vazamento pode ser calculada como segue:
- Calcule a quantidade total de gás refrigerante no sistema (“A”) como a carga da placa de identificação (a carga no
sistema quando entregue da fábrica) mais a carga adicionada conforme a Parte 3, 7.1 “Cálculo de carga adicional
de gás refrigerante”.
- Calcule o volume total (“B”) do menor ambiente no qual o gás refrigerante poderia vazar.
- Calcule a concentração em potencial de gás refrigerante como A dividido por B.
- Se A/B não for menor que 0,3 kg/m3, devem ser tomadas medidas preventivas, como a instalação de ventiladores
mecânicos (ventilando regularmente ou controlados por detectores de vazamento de gás refrigerante).
• Como o R410A é mais pesado que o ar, deve ser dada atenção especial a cenários de vazamento em ambientes do
porão.

Figura 3-3.6: Cenário de vazamento de gás refrigerante em potencial

Unidade centraů
Unidade
terminaů

Saůa cheia de gás refrigerante vazando


(todo o gás refrigerante vazou)

Figura 3-3.7: Ventilador mecânico controlado por detector de vazamento de gás refrigerante

Ar do ůado de fora Unidade


terminaů
Detector de vazamento
conectado ao venƟůador
mecânico

Respiro de ar

37
MIDEA V6 Side Discharge Manual de Projeto

4. Instalação da Tubulação de Refrigerante


4.1 Procedimento e princípios
4.1.1 Procedimento de instalação

O : 
A instalação do sistema de tubulação de gás refrigerante deve ocorrer na seguinte ordem:

Teste de
Isolamento Soldagem e Lavagem Isolamento Secagem
estanqueidade
dos tubos instalação de tubos dos tubos das juntas a vácuo
de gás

Observação: O enxágue da tubulação deve ser realizado após a conclusão de conexões soldadas da tubulação,
exceto as conexões finais das unidades terminais. Nesse caso, o enxágue deve ser realizado após a conexão da
unidade central, mas antes que as unidades terminais sejam conectadas.

4.1.2 Três princípios para a tubulação de refrigerante

MOTIVOS MEDIDAS

Partículas, como o óxido produzido


durante a soldagem e/ou a poeira do ‡9HGDomRGDWXEXODomRGXUDQWHRDUPD]HQDPHQWR1
LIMPAR prédio, podem causar o mau ‡)OX[RGHQLWURJrQLRGXUDQWHDVROGDJHP2
funcionamento do compressor

$XPLGDGHSRGHSURYRFDUDIRUPDomR
GHJHORRXjR[LGDomRGHFRPSRQHQWHV ‡/DYDJHPGRVWXERV3
SECAR LQWHUQRVOHYDQGRDXPDRSUHomR ‡6HFDJHPDYiFXR4
anormal ou a danos no compressor

‡7pFQLFDVGHPDQLSXODomRGHWXEXODomR5
9HGDo}HVLPSHUIHLWDVSRGHPFDXVDU
VEDADA YD]DPHQWRGHJiVUHIULJHUDQWH
e soldagem2
‡7HVWHGHHVWDQTXHLGDGHGHJiV6

Observações:
1. Consulte a Parte 3, 4.2.1 “Entrega, armazenamento e vedação de tubulações”.
2. Consulte a Parte 3, 4.5 “Soldagem”.
3. Consulte a Parte 3, 4.7 “Lavagem de tubos”.
4. Consulte a Parte 3, 4.9 “Secagem a vácuo”.
5. Consulte a Parte 3, 4.3 “Manipulação de tubulação de cobre”.
6. Consulte a Parte 3, 4.8 “Teste de estanqueidade de gás”.

38
MIDEA V6 Side Discharge Manual de Projeto

4.2 Armazenamento de tubulação de cobre


4.2.1 Entrega, armazenamento e vedação de tubulações

O : 
• Certifique-se de que a tubulação não seja dobrada ou deformada durante a entrega ou enquanto estiver
armazenada.
• Em ambientes de construção, armazene a tubulação em um local designado.
• Para evitar a entrada de poeira ou umidade, a tubulação deve ser mantida vedada enquanto estiver armazenada
e até que esteja prestes a ser conectada. Se a tubulação for usada em breve, vede as aberturas com plugues
ou fita adesiva. Se a tubulação tiver que ser armazenada por um longo período, carregue-a com nitrogênio a
0,2-0,5 MPa e vede as aberturas soldando.
• Armazenar a tubulação diretamente no solo gera o risco de entrada de poeira ou água. Suportes de madeira
podem ser usados para elevar a tubulação do chão.
• Durante a instalação, certifique-se de que seja vedada a tubulação a ser inserida por um orifício na parede,
para garantir que não entrem poeira e/ou fragmentos da parede.
• Certifique-se de vedar tubulação que está sendo instalada ao ar livre (especialmente se estiver sendo instalada
verticalmente) para evitar a entrada de chuva.

4.3 Manipulação de tubulação de cobre


4.3.1 Deslubrificação com solvente

O : 
• O óleo de lubrificação usado durante alguns processos de fabricação de tubos de cobre pode formar depósitos
nos sistemas de gás refrigerante R410A, causando erros no sistema. Portanto, deve ser selecionada uma
tubulação de cobre sem óleo. Se for usada tubulação de cobre comum (com óleo), ela deve ser limpa com
gaze embebida em solução de tetracloroetileno, antes da instalação.

Cuidado
• Nunca use tetracloreto de carbono (CCl4) para limpeza ou lavagem de tubos, pois isso danificará seriamente
o sistema.

4.3.2 Corte de tubos de cobre e remoção de rebarbas

O : 
• Para cortar a tubulação, use um cortador de tubos, em vez de uma serra ou máquina de corte. Gire a tubulação
lenta e uniformemente, aplicando força uniforme a fim de garantir que ela não se deforme durante o corte. O
uso de uma serra ou máquina de corte para cortar a tubulação gera o risco de entrada de aparas de cobre
na tubulação. As aparas de cobre são difíceis de remover e representam um sério risco para o sistema, se
entrarem no compressor ou bloquearem a unidade de aceleração.
• Depois de cortar usando um cortador de tubos, use um alargador/raspador para remover quaisquer rebarbas
que se formaram na abertura, mantendo a abertura da tubulação para baixo a fim de evitar que lascas de
cobre entrem na tubulação.
• Remova as rebarbas cuidadosamente para evitar arranhões, o que pode impedir a formação de uma vedação
adequada e levar a vazamentos de gás refrigerante.

39
MIDEA V6 Side Discharge Manual de Projeto

4.3.3 Expansão das extremidades da tubulação de cobre

O : 
• As extremidades da tubulação de cobre podem ser expandidas para que outro comprimento da tubulação
possa ser inserido e a junta, soldada.
• Insira a cabeça expansora do expansor de tubo no tubo. Depois de completar a expansão da tubulação, gire
o tubo de cobre alguns graus para retificar a marca da linha reta deixada pela cabeça de expansão.

Cuidado
• Certifique-se de que a seção expandida da tubulação esteja lisa e uniforme. Remova as rebarbas que restarem
após o corte.
Figura 3-4.1: Expansão das extremidades da tubulação de cobre

Soldagem

4.3.4 Junções alargadas


Devem ser usadas junções alargadas onde é necessária uma conexão de rosca.

Oਡਲਤ਱ਵਠੇ੔ਤਲ ਯਠ਱ਠ ਨਭਲਲ਼ਠਫਠਣਮ਱ਤਲ: 


• Antes de alargar a tubulação de 1/2H (meio duro), aplique um recozimento na extremidade do tubo a ser alargado.
• Lembre-se de colocar a porca de alargamento na tubulação antes de alargar.
• Assegure-se de que a abertura alargada não esteja rachada, deformada ou riscada, caso contrário não formará
uma boa vedação e poderá ocorrer vazamento de gás refrigerante.
• O diâmetro da abertura alargada deve estar dentro das faixas especificadas na Tabela 3-4.1. Consulte a Figura
3-4.2.

Tabela 3-4.1: Faixas de tamanho de abertura alargada Figura 3-4.2: Abertura de alargamento

Diâmetro da abertura de
Tubo (mm)
alargamento (A) (mm)

Ф6,35 8,7 a 9,1

Ф9,53 12,8 a 13,2

Ф12,7 16,2 a 16,6

Ф15,9 19,3 a 19,7

Ф19,1 23,6 a 24,0

• Ao conectar uma junção alargada, aplique um pouco de óleo do compressor nas superfícies interna e externa
da abertura alargada para facilitar a conexão e rotação da porca de alargamento, garantir uma conexão firme
entre a superfície de vedação e a superfície do rolamento e evitar que o tubo seja deformado.

40
MIDEA V6 Side Discharge Manual de Projeto

4.3.5 Curva da tubulação


A curva da tubulação de cobre reduz o número de junções soldadas necessárias, pode melhorar a qualidade e economizar
material.

O : 
Métodos de curva de tubulação
• Curva manual é adequada para tubulação de cobre fina (Ф 6,35 mm - Ф 12,7 mm).
• Curva mecânica (usando uma mola de flexão, dobradeira manual ou elétrica) é adequada para uma ampla
variedade de diâmetros (Ф 6,35 mm - Ф54,0 mm).

Cuidado
Figura 3-4.3: Curva de tubo com mais de 90°
• Ao usar um dobrador de mola, certifique-se de que ele esteja limpo
antes de inseri-lo na tubulação.
• Depois de curvar um tubo de cobre, certifique-se de que não haja
rugas ou deformações nos dois lados do tubo.
• Certifique-se de que os ângulos de curvatura não excedam 90°,
caso contrário, podem aparecer rugas no lado interno do tubo, e o
tubo poderá deformar ou rachar. Consulte a Figura 3-4.3.
• Não use um tubo que tenha se deformado durante o processo de
dobragem; certifique-se de que a seção transversal na curva é
maior que 2/3 da área original.

4.4 Apoios da tubulação de gás refrigerante


Quando o condicionador de ar estiver funcionando, a tubulação de gás Tabela 3-4.2: Espaçamentos de apoio da
tubulação de gás refrigerante
refrigerante se deformará (encolher, expandir, inclinar). Para evitar danos
à tubulação, ganchos ou apoios devem ser espaçados de acordo com Intervalo entre pontos
os critérios da Tabela 3-4.2. Em geral, os tubos de gás e líquido devem de apoio (m)
Tubo (mm)
ser suspensos em paralelo e o intervalo entre os pontos de apoio deve Tubulação Tubulação
ser selecionado de acordo com o diâmetro do tubo de gás. horizontal vertical
Deve ser providenciado um isolamento adequado entre a tubulação e os
< Ф20 1 1,5
apoios. Se forem usados cavilhas ou blocos de madeira, use madeira que
tenha sido submetida a tratamento de preservação.
Ф20 - Ф40 1,5 2
As mudanças na direção do fluxo e a temperatura do gás refrigerante
provocam movimento, expansão e encolhimento da tubulação de gás
> Ф40 2 2,5
refrigerante. Portanto, a tubulação não deve ser fixada com muita força,
caso contrário, podem ocorrer concentrações de tensão na tubulação,
com potencial de ruptura.

41
MIDEA V6 Side Discharge Manual de Projeto

4.5 Soldagem
Devem ser tomados cuidados para evitar a formação de óxido no interior da tubulação de cobre durante a soldagem.
A presença de óxido em um sistema de gás refrigerante afeta negativamente a operação de válvulas e compressores,
levando a uma possível baixa eficiência ou até mesmo a falha do compressor. Para evitar a oxidação, durante a soldagem,
o nitrogênio deve fluir pela tubulação do gás refrigerante.

O : 
Advertência
• Nunca passe oxigênio pela tubulação, pois isso ajuda na oxidação e pode levar facilmente a explosões e,
portanto, é extremamente perigoso.
• Tome as devidas precauções de segurança, como ter um extintor de incêndio à mão durante a soldagem.

Fluxo de nitrogênio durante a soldagem


• Durante a soldagem, use uma válvula redutora de pressão para fluir o nitrogênio pela tubulação de cobre a
0,02-0,03 MPa.
• Inicie o fluxo antes do início da soldagem e assegure-se de que o nitrogênio passe continuamente pela seção
que está sendo soldada até que a soldagem esteja completa e o cobre tenha esfriado completamente.

Figura 3-4.4: Fluxo de nitrogênio pela tubulação durante a soldagem


Legenda

1 Tubulação de cobre

2 Seção sendo soldada

3 Conexão de nitrogênio

4 Válvula manual

5 Válvula redutora de pressão

6 Nitrogênio

• Ao unir uma seção mais curta da tubulação a uma seção mais longa, escoe o nitrogênio do lado mais curto
para permitir um melhor deslocamento do ar com nitrogênio.
• Se a distância do ponto onde o nitrogênio entra na tubulação até a junção a ser soldada for longa, assegure-
se de que o nitrogênio flua por tempo suficiente para descarregar todo o ar da seção a ser soldada, antes de
iniciar a soldagem.

Figura 3-4.5: Fluxo de nitrogênio do lado mais curto durante a soldagem

Soldagem

Soldagem

nitrogênio

Joelho
Seção sendo soldada Seção mais curta da
tubulação Seção mais curta da
tubulação

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42
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O : 
Orientação da tubulação durante a soldagem
A soldagem deve ser conduzida para baixo ou horizontalmente para evitar vazamento de material de enchimento.

Figura 3-4.6: Orientação da tubulação durante a soldagem

Soldagem

Soldagem

Soldagem

Sobreposição da tubulação durante a soldagem


A Tabela 3-4.3 especifica a sobreposição mínima permitida da tubulação e a faixa de tamanhos de folga permissíveis
para junções soldadas na tubulação de diferentes diâmetros. Consulte também a Figura 3-4.7.

Figura 3-4.7: Sobreposição de tubulação e


folga para junções soldadas Legenda

A Diâmetro interno do tubo maior

D Diâmetro externo do tubo menor

B Profundidade incrustada (sobreposição)

Soldagem

Tabela 3-4.3: Sobreposição de tubulação e folga para junções soldadas1

D (mm) Mínimo admissível B (mm) Admissível A – D (mm)


5<D<8 6
0,05 - 0,21
8 < D < 12 7
12 < D < 16 8
0,05 - 0,27
16 < D < 25 10
25 < D < 35 12
0,05 - 0,35
35 < D < 45 14

Observações:
1. A, B, D referem-se às dimensões mostradas na Figura 3-4.7.

Enchimento
• Use enchimento de liga de soldagem de cobre/fósforo (BCuP) que não requer fluxo.
• Não use fluxo. O fluxo pode causar corrosão da tubulação e afetar o desempenho do óleo do compressor.
• Não use antioxidantes durante a soldagem. O resíduo pode obstruir a tubulação e danificar componentes.

43
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4.6 Junções secundárias

O : 
• Use junções secundárias no formato de U, conforme Figura 3-4.8: Orientação da junção secundária
especificado nos desenhos de construção - não
substitua junções secundárias no formato de U por
junções em T.
• As junções secundárias internas podem ser
instaladas horizontalmente ou verticalmente.
As junções secundárias horizontais devem ser
instaladas com um ângulo em relação à horizontal
de no máximo 10° para evitar distribuição irregular
de gás refrigerante e possível mau funcionamento.
Consulte a Figura 3-4.8.
• Para garantir uma distribuição uniforme do gás
refrigerante, é imposta uma limitação de como
podem ser instaladas junções secundárias próximas
em curvas, outras junções secundárias e as seções
retas da tubulação que levam a unidades terminais.
Consulte a Parte 3, 3.6 “Junções secundárias”.

4.7 Lavagem dos tubos


4.7.1 Finalidade
Para remover poeira, outras partículas e umidade, que podem causar mau funcionamento do compressor se não forem
enxaguadas antes da operação do sistema, a tubulação de gás refrigerante deve ser enxaguada com nitrogênio. Conforme
descrito na Parte 3, 4.1.1 “Procedimento de instalação”, o enxágue da tubulação deve ser realizado após a conclusão
da conexão da tubulação, exceto as conexões finais das unidades terminais. Nesse caso, o enxágue deve ser realizado
após a conexão das unidades centrais, mas antes que as unidades terminais sejam conectadas.

44
MIDEA V6 Side Discharge Manual de Projeto

4.7.2 Procedimento
O : 
Advertência
Use apenas nitrogênio para o enxágue. O uso de dióxido de carbono gera o risco de condensação da tubulação.
Oxigênio, ar, gás refrigerante, gases inflamáveis e gases tóxicos não devem ser usados para o enxágue. O uso
de tais gases pode causar incêndio ou explosão.
Procedimento
Os lados do líquido e do gás devem ser enxaguados simultaneamente; alternativamente, um lado pode ser
enxaguado primeiro e, em seguida, as etapas 1 a 8 podem ser repetidas para o outro lado. O procedimento de
enxágue é apresentado a seguir.
1. Cubra as entradas e saídas das unidades terminais para evitar que a poeira seja soprada para dentro durante
o enxágue da tubulação (O enxágue da tubulação deve ser realizado antes de conectar as unidades terminais
ao sistema da tubulação).
2. Conecte uma válvula redutora de pressão a um cilindro de nitrogênio.
3. Conecte a saída da válvula redutora de pressão à entrada no lado do líquido (ou do gás) da unidade central.
4. Use plugues cegos para bloquear todas as aberturas do lado do líquido (ou gás), exceto a abertura da unidade
terminal mais afastada da unidade central (“Unidade terminal A” na Figura 3-4.9).
5. Comece a abrir a válvula do cilindro de nitrogênio e aumente gradativamente a pressão para 0,5 MPa.
6. Aguarde até que o nitrogênio flua até a abertura na unidade terminal A.
7. Enxágue a primeira abertura:
a) Usando material adequado como uma bolsa ou um pano, pressione com firmeza contra a abertura na
unidade terminal A.
b) Quando a pressão ficar muito elevada para bloquear com as mãos, remova rapidamente sua mão e deixe
que o gás escape.
c) Enxágue repetidamente desse modo até que nenhuma sujeira ou umidade saia da tubulação. Use um pano
limpo para verificar se há sujeira ou umidade saindo da tubulação. Vede a abertura após ter sido enxaguada.
8. Enxágue as outras aberturas do mesmo modo, trabalhando em sequência da unidade terminal A em direção
à unidade central. Consulte a Figura 3-4.10.
9. Após concluir o enxágue, vede todas as aberturas para evitar que poeira e umidade penetrem.
Figura 3-4.9: Enxágue dos tubos usando nitrogênio
Cilindro de nitrogênio

Tubo de líquido
Tubo de gás

Unidade
central

Unidade Unidade
terminal A terminal B

Figura 3-4.10: Sequência de lavagem dos tubos1

⑥ ⑤ ④ ③ ①
Observações:
1. 1-2-3-4-5-6 trabalhando em direção à unidade central.

45
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4.8 Teste de estanqueidade de gás


4.8.1 Finalidade
Para evitar falhas causadas por vazamento de gás refrigerante, deve ser realizado um teste de estanqueidade de gás
antes da preparação do sistema.

4.8.2 Procedimento
O : 
Advertência
Apenas nitrogênio seco deve ser usado para teste de estanqueidade de gás. Oxigênio, ar, gases inflamáveis e
gases tóxicos não devem ser usados para o teste de estanqueidade de gás. O uso de tais gases pode causar
incêndio ou explosão.
Procedimento
O procedimento do teste de estanqueidade de gás é apresentado a seguir.
Etapa 1
• Após concluir o sistema da tubulação e conectar as unidades terminal e central, aspire a tubulação até -0,1 MPa.
Etapa 2
• Carregue a tubulação interna com nitrogênio à 0,3 MPa por meio das válvulas de agulha nas válvulas reguladoras
de líquido e gás e deixe por pelo menos 3 minutos (não abra as válvulas reguladores de líquido e gás). Observe
o manômetro de pressão para verificar grandes vazamentos. Se houver um grande vazamento, o manômetro
de pressão cairá rapidamente.
• Se não houver grandes vazamentos, carregue a tubulação com nitrogênio à 1,5 MPa e deixe por pelo menos
3 minutos. Observe o manômetro de pressão para verificar pequenos vazamentos. Se houver um pequeno
vazamento, o manômetro de pressão cairá um pouco.
• Se não houver pequenos vazamentos, carregue a tubulação com nitrogênio a 4,0 MPa e deixe por pelo
menos 24 horas para verificar micro vazamentos. Micro vazamentos são difíceis de detectar. Para verificar
micro vazamentos, permita qualquer alteração na temperatura ambiente durante o período de teste ajustando
a pressão de referência em 0,01 MPa para cada 1°C de diferença de temperatura. Pressão de referência
ajustada = Pressão na pressurização + (temperatura na observação - temperatura na pressurização) x 0,01
MPa. Compare a pressão observada com a pressão de referência ajustada. Se forem iguais, a tubulação
passou no teste de estanqueidade de gás. Se a pressão observada for menor que a pressão de referência
ajustada, a tubulação tem um micro vazamento.
• Se o vazamento for detectado, consulte a Parte 3, 4.8.3 “Detecção de vazamento”. Após encontrar e reparar
o vazamento, o teste de estanqueidade de gás deve ser repetido.
Etapa 3
• Se não, continue para a secagem a vácuo (consulte a Parte 3, 4.9 “Secagem a vácuo”) após concluir o teste
de estanqueidade de gás. Reduza a pressão do sistema para 0,5-0,8 MPa e deixe o sistema pressurizado até
que esteja pronto para realizar o procedimento de secagem a vácuo.

Figura 3-4.11: Teste de estanqueidade de gás

Nitrogênio da
válvula
reguladora Válvula
do lado do reguladora do
líquido lado do gás

Unidade central

Tubo de gás

Tubo de líquido
Unidade
terminal

46
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4.8.3 Detecção de vazamento


O : 
Os métodos gerais para identificação de uma fonte de vazamento são os seguintes:
1. Detecção por áudio: vazamentos relativamente grandes são audíveis.
2. Detecção por toque: coloque sua mão nas juntas para sentir o gás escapando.
3. Detecção com água e sabão: pequenos vazamentos podem ser detectados pela formação de bolhas ao aplicar
água e sabão a uma junção.
4. Detecção de vazamento de gás refrigerante: para vazamentos difíceis de detectar, a detecção de vazamento
de gás refrigerante pode ser usada da seguinte maneira:
a) Pressurize a tubulação com nitrogênio a 0,3 MPa.
b) Adicione gás refrigerante na tubulação até que a pressão atinja 0,5 MPa.
c) Use um detector de gás refrigerante de halogênio para encontrar o vazamento.
d) Se a origem do vazamento não puder ser encontrada, continue carregando com gás refrigerante a uma
pressão de 4 MPa e, em seguida, procure novamente.

4.9 Secagem a vácuo


4.9.1 Finalidade
A secagem a vácuo deve ser realizada para remover umidade e gases não condensáveis do sistema. A remoção da
umidade evita a formação de gelo e a oxidação de tubulações de cobre ou de outros componentes internos. A presença
de partículas de gelo no sistema pode causar operação anormal, enquanto partículas de cobre oxidado podem causar
danos no compressor. A presença de gases não condensáveis no sistema pode levar a flutuações de pressão e fraco
desempenho do trocador de calor.
A secagem a vácuo também oferece detecção adicional de vazamentos (além do teste de estanqueidade de gás).

4.9.2 Procedimento
O : 
Durante a secagem a vácuo, uma bomba de vácuo é usada para reduzir a pressão na tubulação de modo que
qualquer umidade presente evapore. A 5 mmHg (755 mmHg abaixo da pressão atmosférica típica), o ponto de
ebulição da água é 0°C. Portanto, uma bomba a vácuo capaz de manter uma pressão de -756 mmHg ou menor
deve ser usada. Recomenda-se usar uma bomba a vácuo com uma descarga maior do que 4 l/s e um nível de
precisão de 0,02 mmHg.
Cuidado
• Antes de realizar a secagem a vácuo, certifique-se de que todas as válvulas reguladoras da unidade central
estejam firmemente fechadas.
• Após concluir a secagem a vácuo e a bomba a vácuo ser desligada, a baixa pressão da tubulação pode aspirar
o lubrificante da bomba a vácuo para o sistema de ar condicionado. O mesmo poderia ocorrer se a bomba de
vácuo fosse desligada inesperadamente durante o procedimento de secagem a vácuo. A mistura do lubrificante
da bomba com o óleo do compressor poderia causar mau funcionamento do compressor e, por isso, uma válvula
unidirecional deve ser usada para evitar que o lubrificante da bomba de vácuo penetre no sistema da tubulação.
Procedimento
O procedimento de secagem a vácuo é apresentado a seguir.
Etapa 1
• Conecte a mangueira azul (lado de baixa pressão) de um manômetro de pressão à válvula reguladora da
tubulação de gás da unidade central, a mangueira vermelha (lado de alta pressão) à válvula reguladora da
tubulação de líquido da unidade central e a mangueira amarela à bomba de vácuo.

Continua na página ao lado...

47
MIDEA V6 Side Discharge Manual de Projeto

O : 
Etapa 2
• Inicie a bomba de vácuo e então abra as válvulas do manômetro de pressão para iniciar a aspiração do sistema.
• Após 30 minutos, feche as válvulas do manômetro de pressão.
• Após mais 5 a 10 minutos, verifique o manômetro de pressão. Se o medidor de pressão retornou para zero,
verifique vazamentos na tubulação do gás refrigerante.
Etapa 3
• Reabra as válvulas do manômetro de pressão e continue a secagem por pelo menos 2 horas e até que uma
diferença de pressão de 756 mmHg ou maior seja atingida. Após atingir uma diferença de pressão de no
mínimo 756 mmHg, continue a secagem a vácuo por 2 horas.
Etapa 4
• Feche as válvulas do manômetro de pressão e desligue a bomba a vácuo.
• Após 1 hora, verifique manômetro de pressão. Se a pressão na tubulação não tiver aumentado, o procedimento
está concluído. Se a pressão tiver aumentado, verifique para vazamentos.
• Após a secagem a vácuo, mantenha as mangueiras azul e vermelha conectadas ao manômetro de pressão
e às válvulas reguladoras da unidade central, em preparo para o carregamento do gás refrigerante (consulte
a Parte 3, 7 “Carregamento de gás refrigerante”).

Figura 3-4.12: Secagem a vácuo


Manômetro de
pressão
Mangueira Unidade
amarela central

Tanque de gás
refrigerante R410A

Balança de Manômetro de pressão


pesagem Tubulação de campo
Mangueira Mangueira Válvula reguladora da tubulação de gás
azul vermelha Porta de serviço da
válvula reguladora Válvula reguladora da tubulação de líquido

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5. Tubulação de Drenagem
5.1 Considerações sobre design
O design da tubulação de drenagem deve levar em conta as seguintes considerações:
• A tubulação de drenagem de condensado da unidade terminal precisa ter diâmetro suficiente para transportar o
volume de condensado produzido nas unidades terminais e instalada em uma inclinação suficiente para permitir
a drenagem. Geralmente é preferível uma descarga o mais próximo possível das unidades terminais.
• Para evitar que a tubulação de drenagem se torne excessivamente longa, deve-se considerar a instalação de
vários sistemas de tubulação de drenagem, com cada sistema tendo seu próprio ponto de drenagem e fornecendo
drenagem para um subconjunto de todas as unidades terminais.
• A rota da tubulação de drenagem deve levar em consideração a necessidade de manter uma inclinação suficiente
para a drenagem, evitando obstáculos como vigas e dutos. A inclinação da tubulação de drenagem deve estar
pelo menos 1:100 distante das unidades terminais. Consulte a Figura 3-5.1.

Figura 3-5.1: Requisito de inclinação mínima da tubulação de drenagem

(1cm/1m)
abaixo de 1/100

• Para evitar refluxo e outras possíveis complicações, dois tubos de drenagem horizontais não devem se encontrar
no mesmo nível. Consulte a Figura 3-5.2 para obter disposições adequadas de conexão. Tais arranjos também
permitem que a inclinação dos dois tubos horizontais seja selecionada independentemente.

Figura 3-5.2: Junções da tubulação de drenagem - configurações corretas e incorretas

Tubo de drenagem
Tubo de drenagem Tubo de drenagem Junção em T

Junção em T Junção em T

• A tubulação de drenagem secundária deve unir a tubulação de drenagem principal a partir do topo, conforme
mostrado na Figura 3-5.3.

Figura 3-5.3: Tubulação de drenagem secundária unindo a tubulação de drenagem principal

45°

49
MIDEA V6 Side Discharge Manual de Projeto

• O espaçamento recomendado do apoio/gancho é de Figura 3-5.4: Efeito do apoio insuficiente


0,8 a 1,0 m para tubulação horizontal e 1,5 a 2,0 m para da tubulação de drenagem
tubulação vertical. Cada seção vertical deve estar equipada
com pelo menos dois apoios. Para tubulações horizontais, separação grande demais

espaçamentos maiores que os recomendados levam à saco de gás


flacidez e deformação do perfil do tubo nos apoios, o que
impede o fluxo de água e, portanto, devem ser evitados.
• Devem ser instaladas saídas de ar no ponto mais alto de cada sistema de tubulação de drenagem para garantir
que a condensação seja descarregada suavemente. As junções secundárias no formato de U ou joelhos devem
ser usadas de tal forma que as aberturas estejam voltadas para baixo, para evitar que a poeira entre na tubulação.
Consulte a Figura 3-5.5. As saídas de ar não devem ser instaladas muito perto das bombas de elevação das
unidades terminais.
Figura 3-5.5: Saídas de ar da tubulação de drenagem

Respiradouro

• A tubulação de drenagem do condicionador de ar deve ser instalada separadamente dos resíduos, da água da
chuva e de outros tubos de drenagem e não deve entrar em contato direto com o solo.
• O diâmetro da tubulação de drenagem não deve ser inferior à conexão da tubulação de drenagem das unidades
terminais.
• Para permitir a inspeção e a manutenção, os grampos de tubulação enviados com unidades devem ser usados
para conectar a tubulação de drenagem às unidades terminais - não deve ser usada cola.
• Deve-se adicionar isolamento térmico à tubulação de drenagem para evitar a formação de condensação. O
isolamento térmico deve se estender até a conexão com a unidade terminal.
• As unidades com bombas de drenagem devem ter sistemas de tubulação de drenagem separados dos sistemas
que usam drenagem natural..

5.2 Coletores de água


Nas unidades terminais com diferencial de pressão negativa elevado na saída da bandeja de drenagem deve ser instalado
um coletor na tubulação de drenagem para evitar uma drenagem deficiente e/ou a água sendo levada de volta para a bandeja
de drenagem. Os coletores devem ser organizados como na Figura 3-5.6. A separação vertical H deve ser superior a 50
mm. Um plugue pode ser instalado para permitir limpeza ou inspeção.

Figura 3-5.6: Coletores de água da tubulação de drenagem

unidade terminal

Plugue

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5.3 Seleção dos diâmetros da tubulação


Selecione os diâmetros da tubulação de drenagem secundária (a conexão da tubulação de drenagem para cada unidade)
de acordo com o volume do fluxo da unidade terminal e selecione os diâmetros da tubulação de drenagem principal de
acordo com o volume de fluxo combinado das unidades terminais a montante. Use uma suposição de design de 2 litros
de condensado por cavalo-vapor por hora. Por exemplo, o volume de fluxo combinado de três unidades de 2 HP e duas
unidades de 1,5 HP seria calculado da seguinte forma:

Volume de Ňuxo combinado = 3 x 2 L/ HP/h × 2 HP = 18 L/h


+ 2 x 2 L/ HP/h × 1,5 HP

As tabelas 3-5.1 e 3-5.2 especificam os diâmetros de tubulação necessários para a tubulação secundária horizontal e vertical
e para a tubulação principal. Observe que a tubulação principal deve usar PVC40 ou maior.

Tabela 3-5.1: Diâmetros do tubo de drenagem horizontal

Capacidade (L/h)
Tubulação de PVC Diâmetro nominal (mm) Comentários
Inclinação 1:50 Inclinação 1:100
PVC25 25 39 27 Somente para
PVC32 32 70 50 tubulação secundária
PVC40 40 125 88
Tubulação secundária
PVC50 50 247 175
ou principal
PVC63 63 473 334

Tabela 3-5.2: Diâmetros da tubulação de drenagem vertical

Tubulação de PVC Diâmetro nominal (mm) Capacidade (L/h) Comentários


PVC25 25 220
Somente para tubulação secundária
PVC32 32 410
PVC40 40 730
PVC50 50 1440
PVC63 63 2760 Tubulação secundária ou principal
PVC75 75 5710
PVC90 90 8280

5.4 Tubulação de drenagem para unidades com bombas de elevação


A tubulação de drenagem de unidades com bombas de Figura 3-5.7: Seção inclinada para baixo da tubulação de drenagem

elevação deve levar em conta as seguintes considerações


Seção inclinada para baixo
adicionais: seguindo a ascendente
vertical
• Uma seção descendente deve vir imediatamente
após a seção ascendente vertical adjacente à
unidade; caso contrário, ocorrerá um erro na bomba
de água. Consulte a Figura 3-5.7.
• Os respiros de ar não devem ser instalados
em seções ascendentes verticais da tubulação
de drenagem; caso contrário, a água pode ser
descarregada pelo respiro de ar ou o fluxo de água
pode ser impedido.

51
MIDEA V6 Side Discharge Manual de Projeto

5.5 Instalação da tubulação de drenagem

O : 
A instalação da tubulação de drenagem deve ocorrer na seguinte ordem:

Instalação da Teste de
Instalação da Isolamento da
tubulação estanqueidade
unidade terminal tubulação de drenagem
de drenagem de água

Cuidado
• Certifique-se de que todas as junções estejam firmes e, uma vez conectadas todas as tubulações de drenagem,
faça um teste de estanqueidade e um teste de fluxo de água.
• Não conecte a tubulação de drenagem do condicionador de ar a resíduos, água da chuva ou outra tubulação
de drenagem e não permita que a tubulação de drenagem do condicionador de ar entre em contato direto
com o solo.
• Para unidades com bombas de drenagem, teste se a bomba funciona corretamente, adicionando água à
bandeja de drenagem da unidade e fazendo a unidade funcionar. Para permitir a inspeção e a manutenção,
os grampos dos tubos enviados com unidades devem ser usados para conectar a tubulação de drenagem às
unidades terminais - não deve ser usada cola.

5.6 Teste de estanqueidade e teste de fluxo de água


Uma vez concluída a instalação de um sistema de tubulação de drenagem, devem ser realizados testes de estanqueidade
e de fluxo de água.

O : 
Teste de estanqueidade de água
• Encha a tubulação com água e teste vazamentos por um período de 24 horas.

Teste de fluxo de água (teste de drenagem natural)


• Encha lentamente a bandeja de drenagem de cada unidade terminal com pelo menos 600 ml de água pela
porta de inspeção e verifique se a água é descarregada pela saída da tubulação de drenagem.

Cuidado
• O bujão de drenagem na bandeja de drenagem é para remover a água acumulada antes de fazer manutenção
da unidade terminal. Durante a operação normal, o dreno deve ser conectado para evitar vazamentos.

52
MIDEA V6 Side Discharge Manual de Projeto

6. Isolamento
6.1 Isolamento da tubulação do gás refrigerante
6.1.1 Finalidade
Durante a operação, a temperatura da tubulação de gás refrigerante varia. O isolamento é necessário para garantir o
desempenho da unidade e a vida útil do compressor. Durante a refrigeração, a temperatura do tubo de gás pode ser muito
baixa. O isolamento impede a formação de condensação na tubulação. Durante o aquecimento, a temperatura do tubo de gás
pode subir até 100 °C. O isolamento serve como proteção necessária contra queimaduras.

6.1.2 Seleção de materiais de isolamento


O isolamento da tubulação de gás refrigerante deve ser espuma de células fechadas com classificação de resistência ao
fogo B1, que possa suportar uma temperatura constante de mais de 120°C e que esteja em conformidade com toda a
legislação aplicável.

6.1.3 Espessura do isolamento


As espessuras mínimas para o isolamento da tubulação de gás refrigerante estão especificadas na Tabela 3-6.1. Em ambientes
quentes e úmidos, a espessura do isolamento deve ficar acima das especificações da Tabela 3-6.1.

Tabela 3-6.1: Espessura do isolamento da tubulação do gás refrigerante

Diâmetro externo Espessura mínima do isolamento Espessura mínima do isolamento


da tubulação (mm) (mm) Umidade < 80%RH (mm) Umidade ≥ 80%RH
Ф6,35
Ф9,53
Ф12,7
Ф15,9
Ф19,1
15 20
Ф22,2
Ф25,4
Ф28,6
Ф31,8
Ф38,1
Ф41,3
Ф44,5 20 25
Ф54,0

6.1.4 Instalação do isolamento da tubulação


Com exceção do isolamento de junção, o isolamento deve ser aplicado à tubulação antes de fixá-la no lugar. O isolamento
nas junções da tubulação de gás refrigerante deve ser aplicado após o teste de estanqueidade de gás ter sido concluído.

53
MIDEA V6 Side Discharge Manual de Projeto

O : 
• A instalação do isolamento deve ser feita de maneira adequada ao tipo de material isolante utilizado.
• Certifique-se de que não haja folgas nas junções entre as seções de isolamento.
• Não aplique fita com muita força, pois isso pode reduzir o isolamento, reduzindo suas propriedades isolantes,
levando à condensação e perda de eficiência.
• Isole os tubos de líquido e de gás e líquido separadamente; caso contrário, a troca de calor entre os dois lados
afetará muito a eficiência.
• Não encoste os tubos de gás e líquido isolados separadamente, pois isso pode danificar as junções entre as
seções de isolamento.

6.1.5 Instalação do isolamento de junção


O isolamento nas junções da tubulação de gás refrigerante deve ser instalado após o teste de estanqueidade de gás ter
sido concluído com êxito. O procedimento em cada junção é o seguinte:
1. Corte uma seção de isolamento de 50 a 100 mm maior que a folga a ser preenchida. Certifique-se de que as
aberturas transversais e longitudinais sejam todas cortadas uniformemente.
2. Engaste a seção na abertura, garantindo que as extremidades encostem firmemente nas seções de isolamento
em ambos os lados da folga.
3. Cole o corte longitudinal e as junções com as seções de isolamento de cada lado da abertura.
4. Vede as emendas com fita adesiva.

Figura 3-6.1: Instalação do isolamento de junção (unidade: mm)

junção intermediária

Tubo de cobre
Material
Material isolante
isolante

6.2 Isolamento da tubulação de drenagem


• Use tubo isolante de borracha/plástico com classificação de resistência ao fogo B1.
• Normalmente, o isolamento deve ter mais de 10 mm de espessura.
• Para a tubulação de drenagem instalada dentro de uma parede, não é necessário isolamento.
• Use cola adequada para vedar emendas e junções no isolamento e, em seguida, una com fita reforçada com pano,
de largura não inferior a 50 mm. Certifique-se de que a fita esteja firmemente fixada para evitar a condensação.
• Certifique-se de que o isolamento da tubulação de drenagem adjacente à saída de água de drenagem da unidade
terminal esteja fixado na própria unidade usando cola para evitar condensação e gotejamento.

6.3 Isolamento de dutos


• O isolamento adequado deve ser adicionado aos dutos, de acordo com toda a legislação aplicável.

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7. Carregamento do Gás Refrigerante


7.1 Cálculo de carga adicional de gás refrigerante
A carga adicional necessária de gás refrigerante depende do comprimento e do diâmetro da tubulação interna e externa de
líquido. A Tabela 3-7.1 exibe a carga adicional de gás refrigerante necessária por metro de tubulação equivalente para diâmetros
diferentes de tubulação. A carga adicional total de gás refrigerante é obtida somando-se os requisitos de carga adicional para
cada uma das tubulações de líquido internas e externas, como indicado na fórmula a seguir, onde L1 a L4 representam os
comprimentos de tubos equivalentes de diâmetros diferentes. Assuma 0,5 m como o comprimento de tubulação equivalente
de cada junção secundária.
Tabela 3-7.1: Carga adicional de gás refrigerante
Carga adicional de gás refrigerante R (kg) =
Carga adicional de
L1 (Φ6,35) × 0,022 Tubulação do
gás refrigerante por
lado líquido
+ L2 (Φ9,53) × 0,057 metro de tubulação
(mm)
equivalente (kg)
+ L3 (Φ12,7) × 0,110
+ L4 (Φ15,9) × 0,170 Φ6,35 0,022
+ L5 (Φ19,1) × 0,260 Φ9,53 0,054
+ L6 (Φ22,2) × 0,360 Φ12,7 0,110
Φ15,9 0,170
Φ19,1 0,260
Φ22,2 0,360

7.2 Adição de gás refrigerante

O : 
Cuidado
• Carregue o gás refrigerante apenas depois de fazer o teste de estanqueidade de gás e a secagem a vácuo.
• Nunca carregue mais gás refrigerante do que o necessário já que isso pode causar golpe de aríete.
• Use apenas gás refrigerante R410A - carregar com uma substância inadequada pode causar explosões ou
acidentes.
• Use ferramentas e equipamentos destinados para uso com R410A para garantir resistência à pressão exigida
e evitar que materiais estranhos penetrem no sistema.
• O gás refrigerante deve ser tratado de acordo com toda a legislação aplicável.
• Use sempre luvas protetoras e proteja seus olhos ao carregar o gás refrigerante.
• Abra o contêiner de gás refrigerante devagar.

Procedimento
O procedimento de adição de gás refrigerante é o seguinte:

Etapa 1
• Calcule a carga adicional de gás refrigerante R (kg) (consulte a Parte 3, 7.1 “Cálculo de carga adicional de
gás refrigerante”).
Continua na página ao lado...

55
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O : 
Etapa 2
• Coloque um tanque de gás refrigerante R410A em uma balança. Vire o tanque de cabeça para baixo para
garantir que o gás refrigerante seja carregado em estado líquido. (O R410A é uma mistura de dois compostos
químicos diferentes. O carregamento de R410A gasoso no sistema poderia significar que o gás refrigerante
carregado não tem a composição correta).
• Após a secagem a vácuo (consulte a Parte 3, 4.9 “Secagem a vácuo”), as mangueiras azul e vermelha do
manômetro de pressão ainda devem estar conectadas ao manômetro de pressão e às válvulas reguladoras
da unidade central mestre.
• Conecte a mangueira amarela do manômetro de pressão ao tanque de gás refrigerante R410A.

Etapa 3
• Abra a válvula onde a mangueira amarela se encontra com o manômetro de pressão e abra o tanque de gás
refrigerante ligeiramente para deixar que o gás refrigerante elimine o ar. Cuidado: abra o tanque devagar para
evitar congelar sua mão.
• Coloque a escala da balança em zero.

Etapa 4
• Abra as três válvulas no manômetro de pressão para começar a carregar o gás refrigerante.
• Quando a quantidade carregada atingir R (kg), feche as três válvulas. Se a quantidade carregada não atingir R
(kg), mas não for possível carregar mais gás refrigerante, feche as três válvulas no manômetro de pressão, opere
a unidade central no modo refrigeração e, em seguida, abra as válvulas amarela e azul. Continue carregando
até que a quantidade R (kg) total de gás refrigerante seja carregada e, em seguida, feche as válvulas amarela
e azul. Observação: Antes de colocar o sistema em funcionamento, certifique-se de concluir as verificações
pré-preparação, conforme relacionado na Parte 3, 10.2 “Verificações pré-preparação” e abrir todas as válvulas
reguladoras já que a operação do sistema com as válvulas reguladoras fechadas danificará o compressor.
Figura 3-7.1: Carregamento do gás refrigerante

Manômetro de
pressão

Mangueira Unidade
amarela central

Tanque de gás
refrigerante R410A Manômetro de pressão
Tubulação de campo
Balança de
pesagem Mangueira Mangueira Válvula reguladora da
azul tubulação de gás
vermelha Porta de serviço da Válvula reguladora da
válvula reguladora tubulação de líquido

56
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8. Instalação Elétrica
8.1 Geral

Oਡਲਤ਱ਵਠੇ੔ਤਲ ਯਠ਱ਠ ਨਭਲਲ਼ਠਫਠਣਮ਱ਤਲ: 


Cuidado
• Toda a instalação, bem como a fiação, deve ser executada por profissionais competentes e devidamente
qualificados, certificados e credenciados e de acordo com a legislação em vigor.
• Os sistemas elétricos devem ser aterrados de acordo com toda a legislação em vigor.
• Os disjuntores de sobrecorrente e de corrente residual (interruptores de circuito de falha de aterramento)
devem ser usados de acordo com as normas e legislações aplicáveis.
• Os padrões de fiação exibidos neste manual de dados são apenas orientações genéricas de conexão e não
são direcionados ou incluem detalhes para qualquer tipo de instalação específica.
• As fiações da tubulação do gás refrigerante, de alimentação e de comunicação geralmente correm em paralelo.
Todavia, a fiação de comunicação não deve ser unida à fiação da tubulação do gás refrigerante ou à fiação
elétrica. Para evitar interferências de sinal, as fiações de alimentação e de comunicação não devem correr
no mesmo conduíte. Se a alimentação for inferior a 10 A, uma separação de pelo menos 300 mm deve ser
mantida entre os conduítes da fiação de alimentação e de comunicação; se a alimentação estiver na faixa de
10 A a 50 A, deve-se manter uma separação de no mínimo 500 mm.

8.2 Fiação da fonte de alimentação


O projeto e a instalação da fiação da fonte de alimentação devem atender aos seguintes requisitos:
• Fontes de alimentação separadas devem ser fornecidas para as unidades terminais e a unidade central.
• Onde forem instaladas cinco ou mais unidades centrais, deve ser instalada uma proteção adicional contra corrente
residual (proteção contra vazamento).
• Todas as unidades terminais de um sistema (ou seja, todas as unidades terminais conectadas à mesma unidade
central) devem ser conectadas ao mesmo circuito de alimentação com a mesma fonte de alimentação, proteção
de sobrecorrente e de corrente residual (proteção de fuga) e interruptor manual, como exibido na Figura 3-8.1.
Não instale protetores separados nem interruptores manuais para cada unidade terminal. Ligar e desligar todas
as unidades terminais de um sistema deve ser feito simultaneamente. O motivo disso é que, se uma unidade
terminal fosse desligada repentinamente enquanto as outras unidades terminais continuam funcionando, o
evaporador da unidade desligada congelaria, pois o gás refrigerante continuaria fluindo para essa unidade (a
válvula de expansão ainda continuaria aberta), mas seu ventilador estaria desligado. As unidades terminais que
permanecem em funcionamento não receberiam gás refrigerante suficiente, de modo que seu desempenho seria
prejudicado. Além disso, o gás refrigerante líquido retornaria diretamente ao compressor a partir da unidade
desligada e isso causaria golpe de aríete e possível dano ao compressor.
• Para o dimensionamento do cabo de alimentação da unidade central e do disjuntor do circuito, consulte a Tabela
2-6.1 na Parte 2, 6 “Características elétricas”.

Figura 3-8.1: Cabo da fonte de alimentação da unidade externa

Fonte de alimentação Protetor contra Interruptor


da unidade central vazamentos manual

57
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Figura
g 3-8.2: Fiação
ç da fonte
f de alimentação
ç da unidade terminal

Protetor contra vazamentos


Interruptor manual Caixa secundária

Unid. terminal

O : 
A fonte de alimentação trifásica, 380-415 V, 50 ou 60 Hz deve ser conectada aos terminais da fonte de alimentação
da unidade central, conforme mostrado na Figura 3-8.3.
Figura 3-8.3: Terminais da fonte de alimentação monofásica da unidade central

Fonte de alimentação

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MIDEA V6 Side Discharge Manual de Projeto

8.3 Fiação de comunicação


O projeto e a instalação da fiação de comunicação devem atender aos seguintes requisitos:
• Deve ser usado um cabo blindado de três núcleos de 0,75 mm2 para a fiação de comunicação. O uso de outros
tipos de cabo pode causar interferência e mau funcionamento.
• Fiação de comunicação interna:
• Os fios de comunicação P Q E devem ser conectados uma unidade após a outra, em série, a partir da unidade
central até a unidade terminal final. Na unidade terminal final deve-se conectar um resistor de 120 Ω entre
os terminais P e Q. Após a unidade terminal final, a fiação de comunicação NÃO deve continuar retornando
para a unidade central, ou seja, não tente criar um circuito fechado.
• Os fios de comunicação P e Q NÃO devem ser aterrados.
• As redes de proteção dos fios de comunicação devem ser conectadas juntas e aterradas. O aterramento pode
ser feito conectando-se ao invólucro metálico adjacente aos terminais P Q E da caixa de controle elétrico da
unidade central.

O : 
Os fios de comunicação devem ser conectados aos terminais da unidade central, indicados na Figura 3-8.4 e na
Tabela 3-8.1.
Cuidado
• A fiação de comunicação tem polaridade. Deve-se tomar cuidado para conectar os polos corretamente.
• Somente o amperímetro dedicado da Midea pode ser usado nesta unidade.
• Para o método de fiação do amperímetro, consulte o serviço de atendimento profissional da Midea.
• A organização de OEA, XYE e PQE depende da unidade.

Figura 3-8.4: Terminais de comunicação da unidade central Tabela 3-8.1: Conexões de comunicação

Terminais Conexão

K1 K2 E Conectar ao monitor da unidade central

OAE Conecte ao medidor de energia digital


Conecte ao controle central da unidade
XYE
terminal
Conecte entre as unidades terminais e
PQE
a unidade central mestre

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MIDEA V6 Side Discharge Manual de Projeto

8.4 Exemplo de fiação


Figura 3-8.5: Exemplo de fiação de comunicação do sistema

Fonte de alimenta ção externa

Interruptor

Fusível

Unidade externa

Fonte de alimentação do controle


da unidade interna central

Interruptor Fusível Fusível Fusível Fusível


Fonte de
alimentação
externa

caixa de caixa de caixa de caixa de


dis tribui ção dis tribui ção dis tribui ção dis tribui ção

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MIDEA V6 Side Discharge Manual de Projeto

9. Instalação em Áreas de Alta Salinidade


9.1 Cuidado
Não instale unidades centrais onde possam ficar diretamente expostas ao ar marinho. A corrosão, particularmente nas aletas
do condensador e do evaporador, pode causar mau funcionamento ou desempenho ineficiente do produto.

As unidades centrais instaladas em locais à beira-mar devem ser colocadas de modo a evitar a exposição direta ao ar
marítimo e devem ser selecionadas outras opções de tratamento anticorrosão; caso contrário, a vida útil das unidades
centrais será seriamente afetada.

O condicionador de ar instalado em locais à beira-mar deve ser colocado em operação regularmente, pois o funcionamento
dos ventiladores da unidade central ajuda a evitar o acúmulo de sal nos trocadores de calor da unidade.

9.2 Posicionamento e instalação


As unidades centrais devem ser instaladas a 300 m ou mais do mar. Se possível, devem ser escolhidos locais fechados bem
ventilados. Se for necessário instalar unidades centrais do lado de fora, deve ser evitada exposição direta ao ar marinho.
Um toldo deve ser adicionado para proteger as unidades do ar marinho e da chuva.

Garanta que as estruturas da base drenem bem, para que as bases da unidade central não fiquem encharcadas. Verifique
se os furos de drenagem da carcaça da unidade central não estão bloqueados.

9.3 Inspeção e manutenção


Além dos serviços e da manutenção padrão da unidade central, as seguintes inspeções e manutenção adicionais devem
ser realizadas para unidades centrais instaladas em locais à beira-mar:
• Uma inspeção pós-instalação abrangente deve verificar se há arranhões ou outros danos nas superfícies pintadas
e qualquer área danificada deve ser repintada/consertada imediatamente.
• As unidades devem ser limpas regularmente com água (não salgada) para remover qualquer sal que tenha acumulado.
As áreas limpas devem abranger o condensador, o sistema de tubulação de gás refrigerante, a superfície externa
da carcaça da unidade e a superfície externa da caixa de controle elétrico.
• As inspeções regulares devem verificar a corrosão e, se necessário, os componentes corroídos devem ser substituídos
e/ou devem ser feitos tratamentos anti-corrosão.

61
MIDEA V6 Side Discharge Manual de Projeto

10. Preparação
10.1 Projetos com vários sistemas
A capacidade de cada unidade central (no interruptor S9-1 de cada PCB principal de unidade central) é definida na fábrica
e não deve precisar ser alterada. Verifique se as configurações de capacidade estão corretas. Consulte a Tabela 3-10.1

Tabela 3-10.1: ConĮgurações de capacidade da unidade central

10HP

12HP

10.2 Projetos com Vários Sistemas


Para projetos com vários sistemas de gás refrigerante, cada sistema de refrigeração independente (ou seja, cada sistema
de uma unidade central e suas unidades terminais conectadas) deve passar por uma operação de teste independente antes
que os vários sistemas que compõem o projeto sejam ligados simultaneamente.

10.3 Verificações pré-preparação


Antes de ligar a alimentação das unidades terminal e central, certifique-se do seguinte:
1. Toda a tubulação de refrigeração interna e externa e a fiação de comunicação foi conectada ao sistema de refrigeração
correto, e o sistema ao qual cada unidade terminal e central pertence está claramente indicado em cada unidade
ou gravado em algum outro local adequado.
2. O enxágue da tubulação, o teste de estanqueidade de gás e a secagem a vácuo foram concluídas satisfatoriamente,
de acordo com as instruções.
3. Toda a tubulação de drenagem de condensação foi concluída e um teste de estanqueidade de água foi
satisfatoriamente concluído.
4. Toda a fiação de alimentação e comunicação foi conectada aos terminais corretos nas unidades e controles.
5. Nenhuma fiação foi conectada em curto-circuito.
6. As fontes de alimentação das unidades terminais e centrais foram verificadas e as tensões da fonte de alimentação
estão dentro de ±10% das tensões nominais de cada produto.
7. Toda a fiação de controle tem cabo blindado de três núcleos de 0,75 mm2 e a blindagem foi aterrada.
8. Os ajustes de campo das unidades terminais e centrais foram definidas conforme exigido.
9. A carga adicional de refrigerante foi adicionada, conforme a Parte 3, 7 “Carregamento de gás refrigerante”.
Observação: Em algumas circunstâncias, pode ser necessário operar o sistema no modo refrigeração durante o
procedimento de carga do refrigerante. Em tais circunstâncias, os pontos 1 a 8 acima devem ser verificados antes
de operar o sistema para o fim de carregar o gás refrigerante e as válvulas reguladoras de gás e líquido da unidade
central devem ser abertas.

Durante o comissionamento, é importante:


• Manter um abastecimento de refrigerante R-410A a mão.
• Ter a mão um diagrama do sistema, da tubulação do sistema e da fiação de controle.

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MIDEA V6 Side Discharge Manual de Projeto

10.4 Operações de teste de preparação


10.4.1 Operação de teste de preparação do sistema de refrigerante simples
Após concluir todas as verificações pré-preparação da Parte 3, 10.2 “Verificações pré-preparação”, deve ser realizada uma
operação de teste, conforme descrito abaixo, e um Relatório de preparação do sistema V6 Side Discharge (consulte a
Parte 3, 11 “Apêndice da Parte 3 – Relatório de preparação do sistema”) deve ser completado como um registro do estado
operacional do sistema durante a preparação.

Observação: Ao operar o sistema durante o teste de preparação, se a taxa de combinação for de 100% ou menor, opere
todas as unidades terminais, e se a taxa de combinação for superior a 100%, opere apenas as unidades terminais com
capacidade total igual à capacidade da unidade central.

O procedimento de teste é o seguinte:


1. Abra as válvulas reguladoras de líquido e gás da unidade central.
2. Ligue a alimentação da unidade central.
3. Se estiver sendo usado um endereçamento manual, defina os endereços de cada unidade terminal.
4. Deixe a alimentação ligada durante no mínimo 12 horas antes de operar o sistema para garantir que os aquecedores
do cárter aqueceram suficientemente o óleo do compressor.
5. Opere o sistema:
a. Opere o sistema no modo refrigeração com as seguintes configurações: temperatura de 17°C; ventilador em
velocidade alta.
b. Após uma hora, preencha a Folha A do relatório de preparação do sistema e verifique os parâmetros do sistema
usando o botão CHECK na PCB principal da unidade central e complete as colunas do modo refrigeração de
uma Folha D e uma Folha E do relatório de preparação do sistema da unidade central.
c. Opere o sistema no modo aquecimento com as seguintes configurações: temperatura de 30°C; ventilador em
velocidade alta.
d. Após uma hora, preencha a Folha B do relatório de preparação do sistema e verifique os parâmetros do sistema
usando o botão CHECK na PCB principal da unidade central e complete as colunas do modo aquecimento de
uma Folha D e uma Folha E do relatório de preparação do sistema da unidade central.
6. Por fim, preencha a Folha C do relatório de comissionamento do sistema

10.4.2 Operação de teste de preparação de vários sistemas de refrigerante


Após concluir o teste de preparação de cada sistema de refrigerante satisfatoriamente, de acordo com a Parte 3, 10.3.1
“Operação de teste de preparação do sistema de gás refrigerante simples”, opere simultaneamente os vários sistemas que
compõem um projeto e verifique qualquer anormalidade.

63
MIDEA V6 Side Discharge Manual de Projeto

11. Apêndice da Parte 3 – Relatório de Preparação do Sistema


Para cada sistema, deve ser preenchido um total de até 4 folhas de relatório:

• Uma folha A, uma folha B e uma folha C por sistema.


• Uma folha D por unidade central.

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MIDEA V6 Side Discharge Manual de Projeto

Relatório de preparação do sistema da série V6 Side Discharge – Folha A


INFORMAÇÕES DO SISTEMA

Nome e local do projeto Empresa cliente

Nome do sistema Empresa de instalação

Data de comissionamento Empresa agente


Engenheiro de
Temp. ambiente externa
comissionamento
Modelo Nº de série Fonte de alimentação (V)
Informações da
unidade central

UNIDADE CENTRAL
Temperatura do tubo de
Corrente (A)
sucção do compressor
Pressão do sistema na porta
Dentro da faixa normal?
ĚĞǀĞƌŝĮĐĂĕĆŽ
UNIDADES TERMINAIS
(Amostra de mais de 20% das unidades terminais, inclusive a unidade mais distante da unidade central)

Ambiente Ajustar Temp. de Temp. de Drenagem Ruído/vibração


REGISTRO DE PARÂMETROS DO MODO REFRIGERAÇÃO

Modelo Endereço
(Depois de funcionar no modo refrigeração por uma hora)

n°. temp. (°C) entrada (°C) saída (°C) OK? anormal?

65
MIDEA V6 Side Discharge Manual de Projeto

Relatório de preparação do sistema da série V6 Side Discharge – Folha B


INFORMAÇÕES DO SISTEMA

Nome e local do projeto Empresa cliente

Nome do sistema Empresa de instalação

Data de comissionamento Empresa agente


Engenheiro de
Temp. ambiente externa
comissionamento
Modelo Nº de série Fonte de alimentação (V)
Informações da
unidade central

UNIDADE CENTRAL
Temperatura do tubo de
Corrente (A)
sucção do compressor
Pressão do sistema na porta
Dentro da faixa normal?
ĚĞǀĞƌŝĮĐĂĕĆŽ
UNIDADES TERMINAIS
(Amostra de mais de 20% das unidades terminais, inclusive a unidade mais distante da unidade central)

Ambiente Ajustar Temp. de Temp. de Drenagem Ruído/vibração


REGISTRO DE PARÂMETROS DO MODO REFRIGERAÇÃO

Modelo Endereço
(Depois de funcionar no modo aquecimento por uma hora)

n°. temp. (°C) entrada (°C) saída (°C) OK? anormal?

66
MIDEA V6 Side Discharge Manual de Projeto

Relatório de preparação do sistema – Folha C


Nome e local do projeto Nome do sistema

REGISTRO DOS PROBLEMAS DETECTADOS DURANTE O COMISSIONAMENTO


Nº de série da
Nº Descrição do problema observado Causa suspeita Solução realizada
unidade relevante

LISTA DE VERIFICAÇÃO FINAL DA UNIDADE CENTRAL

sĞƌŝĮĐĂĕĆŽĚŽƐŝƐƚĞŵĂ^tϮƌĞĂůŝnjĂĚĂ͍

ůŐƵŵďĂƌƵůŚŽĂŶŽƌŵĂů͍

ůŐƵŵĂǀŝďƌĂĕĆŽĂŶŽƌŵĂů͍

ZŽƚĂĕĆŽĚŽǀĞŶƟůĂĚŽƌŶŽƌŵĂů͍

Engenheiro de
Revendedor Representante Midea
comissionamento

Nome:

Assinatura:

Data:

67
MIDEA V6 Side Discharge Manual de Projeto

Relatório de preparação do sistema – Folha D

Nome e local do projeto Nome do sistema

Valores observados
Conteúdo Modo Modo
Parâmetros exibidos no DSP2 Comentários
DSP1 refrigeração aquecimento
0.-- Capacidade da unidade (HP) Valor real = valor exibido

1.-- ConĮguração do número de unidades terminais

2.-- Modo de operação Consulte observação 1

3.-- Índice de velocidades do venƟůador Consulte observação 2

4.-- Capacidade total da unidade central

5.-- Requisitos de capacidade total das unidades terminais

6.-- Temperatura do tubo do trocador de calor principal (T3) (°C) Valor real = valor exibido

7.-- Temperatura ambiente externa (T4) (°C) Valor real = valor exibido

8.-- Temperatura de descarga do compressor do Inverter (°C) Valor real = valor exibido

9.-- Temperatura do módulo do Inverter (TF) (°C) Valor real = valor exibido
Temperatura da tubulação de refrigeração do gás refrigerante
10.-- Valor real = valor exibido
(TL) (°C)
11.-- Pressão de descarga do compressor (MPa) Valor real = valor exibido × 0,1

12.-- Grau de superaquecimento de descarga (°C) Valor real = valor exibido

13.-- Posição da EXVA Valor real = valor exibido × 8

14.-- Corrente real (A) Valor real = valor exibido

15.-- Corrente do compressor do Inverter (A) Valor real = valor exibido

16.-- Tensão real (V) Valor real = valor exibido

17.-- Tensão do barramento CC (V) Valor real = valor exibido

18.-- Temperatura do tubo do trocador de calor interno (T2/T2B) (°C) Valor real = valor exibido

19.-- Modo de prioridade Consulte observação 3


Número de unidades terminais atualmente em comunicação
20.-- Valor real = valor exibido
com a unidade central
21.-- Número de unidades terminais atualmente em funcionamento Valor real = valor exibido
“nn“ será exibido se nenhum erro ou
22.-- Código de erro ou de proteção mais recente eventos de proteção Ɵver ocorrido
desde a aƟvação
23.-- Versão do soŌware

-- -- -- Fim

Observações:
1. Modo de operação:
• 0: Em espera; 2: refrigeração; 3: aquecimento; 4: refrigeração forçada.
2. O índice de velocidades do ventilador está relacionado à velocidade do ventilador em rpm e pode assumir qualquer valor inteiro no
intervalo de 0 (0-desligado) até 8 (a mais rápida).
3. Modo de prioridade:
• 0: Modo de prioridade de seleção automática; 1: prioridade de refrigeração; 2: prioridade de ON primeiro; 3: somente aquecimento;
4: somente refrigeração; 5: prioridade de aquecimento.

68
MIDEA V6 Side Discharge Manual de Projeto

69
MProj. Unidades Centrais Midea V6 Side Discharge - E - 09-2021

SAC 0800 648 1005

www.carrierdobrasil.com.br

A critério da fábrica, e tendo em vista o aperfeiçoamento do produto, as características


daqui constantes poderão ser alteradas a qualquer momento sem aviso prévio.

Fabricado na China e comercializado por Springer Carrier Ltda.

MProj MDV4+S - A-05.13 Um produto

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