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1 - Discorra sobre Imunidade Diplomática.

A insegurança refere-se à questão dos direitos e interesses levantados por certas profissões, como os
diplomatas.

A imunidade diplomática é um princípio delineado na Convenção de Viena de 1961, que garante que
um funcionário diplomático estará protegido contra abusos, coerção, pressão e intimidação no país
anfitrião. Em suma, os diplomatas devem ser livres de permanecer no país e trabalhar.

Este princípio foi introduzido como um gesto de respeito pela Ordem Internacional pela maioria das
organizações estrangeiras. Além disso, este sistema não é governado por uma pessoa, mas pelo
Estado. Ela surge da relação entre o Estado que garante a proteção e a parte que a recebe.

1.1 Quem pode renunciar essa imunidade?


de acordo com o art 37, 1. Os membros da família de um agente diplomático que com êle vivam
gozarão dos privilégios e imunidades mencionados nos artigos 29 e 36, desde que não sejam nacionais
do estado acreditado.

2. Os membros do pessoal administrativo e técnico da missão, assim como os membros de suas


famílias que com êles vivam, desde que não sejam nacionais do estado acreditado nem nêle tenham
residência permanente, gozarão dos privilégios e imunidades mencionados nos artigos 29 a 35, com
ressalva de que a imunidade de jurisdição civil e administrativa do estado acreditado, mencionado no
parágrafo 1 do artigo 31, não se estenderá aos atos por êles praticados fora do exercício de suas
funções; gozarão também dos privilégios mencionados no parágrafo 1 do artigo 36, no que respeita
aos objetos importados para a primeira instalação.

3. Os membros do pessoal de serviço da Missão, que não sejam nacionais do Estado


acreditado nem nêle tenham residência permanente, gozarão de imunidades quanto aos atos praticados
no exercício de suas funções, de isenção de impostos e taxas sôbre os salários que perceberem pelos
seus serviços e da isenção prevista no artigo 33.

4. Os criados particulares dos membros da Missão, que não sejam nacionais do Estado
acreditado nem nêle tenham residência permanente, estão isentos de impostos e taxas sôbre os salários
que perceberem pelos seus serviços. Nos demais casos, só gozarão de privilégios e imunidades na
medida reconhecida pelo referido Estado. Todavia, o Estado acreditado deverá exercer a sua
jurisdição sôbre tais pessoas de modo a não interferir demasiadamente com o desempenho das
funções da Missão.

1.2. Para quem serve essa imunidade?


A imunidade diplomática é um princípio que protege os diplomatas de serem abusados, pressionados
ou ameaçados no país em que estão trabalhando. É uma forma de garantir que eles possam exercer
suas funções livremente, conforme estabelecido na Convenção de Viena de 1961.

1.3. Discorra sobre Imunidade Parlamentar, diferenciando imunidade Material de Formal, Imunidade
Processual e prisional.

munidade Material - Caput do artigo 53 da CF/88


Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões,
palavras e votos.
A Inviolabilidade, por opiniões, palavras e votos abrange os parlamentares federais (art. 53, CF 88),
os deputados estaduais (art. 27, § 1º, CF 88) e, nos limites da circunscrição de seu Município, os
vereadores (art. 29, VIII, CF 88)- sempre no exercício do mandato.
sempre no exercício do mandato. Isto é, a imunidade material não é absoluta, pois somente se verifica
nos casos em que a conduta possa ter alguma relação com o exercício do mandato parlamentar.
Assim, constatada a ausência do nexo de causalidade entre a manifestação de opinião e o exercício da
atividade parlamentar, o titular do cargo legislativo não estará isento da sanção cível ou penal.

Imunidade Formal - § 2º do artigo 53 da CF/88


Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em
flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de vinte e quatro horas à
Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão;
Enquanto a imunidade material diz respeito à liberdade de expressão e voto, a imunidade formal diz
respeito à privação da liberdade de ir e vir.
Imunidade penal e civil. Por força do art. 53, caput, da CF, “Os deputados e senadores são invioláveis,
civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos”. Essa imunidade alcança
qualquer tipo de manifestação do pensamento no exercício da função, in officio ou propter officium,
dentro ou fora do Congresso. É a clássica freedom of speech que é protegida. Não há aqui nenhuma
responsabilidade ou qualquer tipo de indenização (nem penal, nem civil). Essa imunidade não abarca
os crimes cometidos pelo parlamentar fora do mandato ou das suas opiniões, palavras e votos
(corrupção ou ofensas eleitorais durante a campanha, por exemplo). Se a crítica do parlamentar for
publicada em órgão da imprensa, do mesmo modo o fato não gera nenhuma responsabilidade para o
parlamentar (que goza da liberdade de crítica, no exercício da função).

Imunidade processual. Está prevista no art. Art. 53, § 3.º, da CF, nestes termos: “Recebida a denúncia
contra Senador ou Deputado, por crime ocorrido após a diplomação (grifei), o Supremo Tribunal
Federal dará ciência à Casa respectiva, que, por iniciativa de partido político nela representado e pelo
voto da maioria de seus membros, poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação”. Crime
ocorrido antes da diplomação não permite a suspensão do processo. Sustada a ação penal, não corre a
prescrição (até o final do mandato respectivo). A suspensão do processo é ato deliberativo interna
corporis, unilateral e vinculativo. Nenhum outro Poder pode (formalmente) tentar interferir nessa
decisão. Aqui o Judiciário está subordinado à deliberação do Legislativo, que é soberano nesse ato.
2 - Discorra sobre Norma Penal em Branco, diferenciado normal penal em branco própria
(heterogênea) e norma penal em branco imprópria (homogênea). (valor 0,5)
sao normas cuja descriçao da conduta esta incompleta, necessitando de complementaçao por outra
disposiçao legal ou regulamentar
gomogenia: lei e completada por lei
heterogenea; e a lei complementada por ato normativo ou portaria

sao normas cuja descriçao da conduta esta incompleta

3 - Discorra e explique “novatio legis in pejus (ou “lex gravior”), “novatio legis incriminadora” e
“novatio legis in mellius” (ou “lex mitior”).(valor 0,5)
novatio legis in pejus: novatio legis in pejus refere-se à lei nova mais severa do que a anterior.
novatio legis incriminadora: a lei posteirior cria um tipo incriminador, tornando tipica a conduta
considerada irrelevante penal pela lei anterior
novatio legis in mellius: nova lei que beneficia o reu

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