Dicionario DLGC Digital 003

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Ana Cláudia Oliveira Pavão

Anie Pereira Goularte Gomes


Melânia de Melo Casarin

Dicionário
da Língua
Gestual
Cabo-verdiana
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO © Copyright FACOS-UFSM 2019
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Dicionário da Língua Gestual Cabo-verdiana das organizadoras desde livro

Edição, preparação e revisão


D546 Dicionário da língua gestual cabo-verdiana / [edição, preparação
Ana Cláudia Oliveira Pavão
e revisão] Ana Cláudia Oliveira Pavão, Anie Pereira Goularte
Anie Pereira Goularte Gomes
Gomes, Melânia de Melo Casarin. – Santa Maria : Facos-UFSM,
Melânia de Melo Casarin
c2019. 242 : il. ; 27 cm

1. Língua gestual – Cabo Verde 2. Surdez – Língua gestual -


Projeto gráfico e diagramação Cabo Verde I. Pavão, Ana Cláudia Oliveira II. Gomes, Anie Pereira
Evandro Bertol Goularte III. Casarin, Melânia de Melo

Capa CDU 806.90-095


Evandro Bertol 806.90(665.8)-095

Ficha catalográfica elaborada por Alenir Goularte - CRB-10/990


Biblioteca Central da UFSM
5

Ana Cláudia Oliveira Pavão


Anie Pereira Goularte Gomes
Melânia de Melo Casarin

Dicionário
da Língua
Gestual
Cabo-verdiana
ATUARAM NA PRODUÇÃO DO
DICIONÁRIO DA LÍNGUA
GESTUAL CABO-VERDIANA
PROFESSORES FOTÓGRAFOS AUTORAS
Adelaide Varela Cabral Pinto Anderson Nagera Godinho Ana Claudia Oliveira Pavão
Adelsa Tavares Evandro Bertol Anie Pereira Goularte Gomes
Helena Augusta Lopes Tavares Fagner Portella Fialho Melânia de Melo Casarin
Liliana Cassandra Filipe Leal -----------------------------------------------------
Madalena Borges Kaciane Marques dos Santos CORPO EDITORIAL
Manuel de Jesus Ramos Brito Leandro Streck FACOS-UFSM
Maria Ana M. Silva Rangel Albrecht
REITOR
Miguel Arlindo Andrade Teixeira Rodrigo Pereira Gonçalves
Paulo Afonso Burmann
Osvaldo João Chantre Silvan Stefanello Batistella
Paulo Miki Lima Cabral Vinicius Canto Blanco VICE-REITOR
Luciano Schuch
ESTUDANTES CINEGRAFISTA
Audino Barbosa Jorge Luiz Alves DIRETOR DO CCSH
Cláudia Tavares Mauri Leodir Löbler
MODELO FOTOGRAFICO
Carlos Teixeira
Pedro Henrique Machado CHEFE DO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO
Edilson Mateus Livramento Lima da Graça
Viviane Borelli
Edmilson da Cruz de Pina INTÉRPRETES DE LIBRAS
Eliana Cristina Andrade Fonseca Gabriele Messerschimidit Schuster COMISSÃO EDITORIAL
Heidy Mara da Luz Brito Jussara Maitê Moraes Esmério Ada Cristina Machado Silveira (UFSM)
Igor Borges Eugênia M. M. da Rocha Barichello (UFSM)
EDIÇÃO DE IMAGENS
Igor de Jesus Gonçalves Flavi Ferreira Lisbôa Filho (UFSM)
Fabio Porto
Janete dos Santos Maria Ivete Trevisan Fossá (UFSM)
Leonardo Carvalho
Jéssica Carvalho Sonia Rosa Tedeschi (UNL)
Silvan Stefanello Batistella
José Eduardo Souto de Pina Susana Bleil de Souza (UFRGS)
Willian da Motta Brum
Katia Madalena Fortes da Graça Valentina Ayrolo (UNMDP)
Márcia Milene Fortes Santos DIAGRAMAÇÃO Veneza Mayora Ronsini (UFSM)
Ricardo Estrela Evandro Bertol Paulo César Castro (UFRJ)
Suely Veiga Monica Maronna (UDELAR)
ESTUDO DA LÍNGUA GESTUAL CABO-VERDIANA
Marina Poggi (UNQ)
TÉCNICOS Anie Pereira Goularte Gomes
Gisela Cramer (UNAL)
Adelaide Monteiro Fabio Porto
Eduardo Andrés Vizer (UNILA)
Helmitin Vieira Melânia de Melo Casarin
Maria Jesus Ribeiro Sonia Messerschimidit CONSELHO TÉCNICO ADMINISTRATIVO
Maria Manuela Medina Willian da Motta Brum Aline Roes Dalmolin (UFSM)
Neusa Andrade Leandro Stevens (UFSM)
INTERPRETE DA LÍNGUA GESTUAL CABO-VERDIANA
Rosária Vieira Liliane Dutra Brignol (UFSM)
Adelsa Tavares
Zandi Lima Sandra Dalcul Depexe (UFSM)
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SUMÁRIO
prefácio. ............................................. 9 cores................................................... 89
danças................................................ 95
apresentações: disciplinas........................................... 99
governo brasileiro................................. 11 família................................................. 105
governo cabo-verdiano......................... 13 frutas................................................. 117
universidade federal de santa maria......... 15 instituições......................................... 127
instrumentos musicais. ........................ 135
caminhos percorridos para a mapas.................................................. 139
produção do dicionário da material escolar. ................................ 145
língua gestual cabo-verdiana............... 17 natureza............................................. 151
níveis de escolaridade. ........................ 157
glossário de símbolos . ....................... 27 números.............................................. 161
objetos de casa................................... 169
adjetivos............................................. 29 partes do corpo.................................. 173
advérbios. ........................................... 37 profissões. .......................................... 179
alfabeto.............................................. 41 pronomes. ........................................... 187
alimentos e bebidas. ............................ 53 saudações........................................... 193
animais................................................ 65 sentimentos. ....................................... 199
calendário.......................................... 73 transportes. ....................................... 205
comunicação e tecnologia................... 79 verbos................................................. 211
contexto dos surdos.......................... 85 vestuário. ........................................... 231
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PREFÁCIO

Muitas das invenções do homem, como já dito outrora, trocas de experiência e a capacitação de docentes em
são para melhorar e estender as suas habilidades. As- atendimento profissional especializado de crianças e jo-
sim foi com o telefone, para estender a sua voz; com vens com as mais diversas necessidades especiais.
os meios de transporte, para estender a sua locomoção;
com o microscópio e o telescópio, para estender a sua Além disso, este livro tem particular relevância pela sua
visão, e tantas outras invenções… O primeiro “Dicioná- capacidade de congregar todos os aspectos aquilatados
rio da Língua Gestual Cabo-verdiana” é mais uma dessas pela cooperação técnica prestada pelo Brasil. A presente
brilhantes invenções! Tem o mérito de expandir a capa- iniciativa sintetiza o verdadeiro sentido de uma coopera-
cidade de comunicação entre as pessoas. Uma forma de ção pautada pela não imposição de soluções e pelo diálogo
comunicação muito especial, que mesmo prescindindo franco entre os parceiros, ao proporcionar a construção
do som cria pontes entre os diferentes interlocutores. de um autêntico dicionário de língua gestual cabo-verdia-
na. Por essa razão, esse trabalho tem especial valor, por-
Mas essa iniciativa vai ainda um pouco mais longe, es- que é ele próprio expressão da inclusão, tendo sido re-
tabelece também a ponte entre dois países parceiros sultado da recolha de gestos desenvolvidos pela própria
e simboliza o culminar de uma profícua cooperação comunidade surda de jovens cabo-verdianos.
em prol de uma causa nobre, i.e., a educação inclusiva.
Transcorridos 10 anos de parceria, o projeto de coope- Não posso deixar de assinalar que a Embaixada do
ração “Escola de Todos”, Fases 1 e 2, possibilitou ricas Brasil em Cabo Verde, ao longo desse percurso, pôde
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acompanhar todo o empenho e a dedicação dos espe- comunidade surda cabo-verdiana e que extrapole tais
cialistas brasileiros da Universidade Federal de Santa fronteiras estabelecendo a conexão também com a co-
Maria, que detêm notável conhecimento técnico es- munidade ouvinte.
pecializado no tema e, pela sua excelência, enrique-
cem e possibilitam ao Brasil desenvolver uma ação José Carlos de Araújo Leitão
Embaixador do Brasil em Cabo Verde
externa de alto nível com países irmãos. Mas, como
cooperar pressupõe parceria, também da parte dos
profissionais e professores cabo-verdianos é notável o
compromisso nas sucessivas missões que não se limi-
taram à cidade da Praia. Num país insular como Cabo
Verde e num projeto que elegeu a “inclusão” como
um dos seus eixos centrais, alcançou docentes e alu-
nos de todas as ilhas do país.

Por fim, uma especial menção de agradecimento a


meus antecessores e estimados colegas Embaixadora
Maria Dulce Silva Barros, com quem o projeto lançou
suas sementes, e Embaixador João Inácio Oswald Padi-
lha, com quem o projeto cresceu e floresceu, para que
em minha gestão pudesse dar alguns de seus aguarda-
dos frutos. Partilho com eles a satisfação de poder par-
ticipar de tão importante cooperação.

Que essa iniciativa seja a ponte para que outras de igual


dinâmica possam ser estabelecidas, que seja útil para a
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APRESENTAÇÃO:
Governo brasileiro

O governo da República Federativa do Brasil congratula- as relações internacionais do Brasil, “a cooperação entre
se com o governo da República de Cabo Verde ao coroar os povos para o progresso da humanidade” (Constituição
a parceria estabelecida por meio do projeto de coope- Federal artigo 4º inciso IX) e com a Agenda 2030 para
ração técnica internacional “Escola de Todos – Fase II”, o Desenvolvimento Sustentável, adotada em setembro
firmado em setembro de 2009, com a presente publica- de 2015, pelos 193 Estados-membros da ONU, os quais
ção fruto do trabalho desenvolvido no âmbito da inicia- se comprometem com a tomada de medidas ousadas
tiva. Ao longo de sua execução, o projeto implementou e transformadoras para promoção do desenvolvimento
várias ações com vistas à formação de professores mul- sustentável sem deixar ninguém para trás.
tiplicadores em Surdocegueira e Tecnologia Assistiva e
em Transcrição e Adaptação de Material em Braille, bem O princípio democrático da educação para todos, fun-
como à construção de material de Língua de Sinais para damental na promoção do desenvolvimento sustentá-
o uso e o ensino da população surda cabo-verdiana. vel sem deixar ninguém para trás, só se evidencia em
sistemas educacionais que atendam a todos os alunos
O projeto faz parte do conjunto de ações no âmbito da e não apenas a alguns deles. Trata-se de desenvolver
cooperação técnica brasileira para o estabelecimento de políticas que garantam o direito dos alunos a melho-
parcerias capazes de produzir impactos positivos no de- res instalações e materiais escolares apropriados, sen-
senvolvimento socioeconômico sustentável dos países. A síveis às deficiências, que proporcionam um ambiente
inciativa é condizente com um dos princípios que regem de aprendizagem seguro, inclusivo e eficaz para todos,
12

em conformidade com o objetivo 4 dos Objetivos de


Desenvolvimento Sustentável (ODS).

As últimas décadas têm sido marcadas pelo debate acerca


da inclusão, estabelecendo como componente fundamen-
tal a universalização do acesso à educação, o desenvolvi-
mento de uma pedagogia centrada na criança, a formação
de redes de apoio à inclusão e à organização das escolas
para a participação e aprendizagem de todos os alunos.

Este documento é parte desse movimento mundial que


busca consolidar a política educacional de uma escola
aberta para todos, livre de discriminação, lançando as
bases de uma educação fundamentada no respeito, na
atenção às diferenças e na solidariedade.

Esta publicação, Dicionário da Língua Gestual de Cabo


Verde, representa, assim, com propriedade o expressivo
esforço e colaboração de dois países irmanados em suas
origens históricas para a promoção de uma educação in-
clusiva e equitativa de qualidade para todos, com propos-
tas efetivas para solucionar problemas fundamentais que
alguns grupos sociais encontram no acesso à educação.

Embaixador João Almino


Diretor da Agência Brasileira de Cooperação
13

APRESENTAÇÃO:
Governo cabo-verdiano

O projeto “Escola de Todos”, iniciado em 2005, resulta um marco decisivo no processo de desenvolvimento
das relações de cooperação no domínio da educação e da língua gestual cabo-verdiana e, consequentemente,
da inclusão entre a República Federativa do Brasil e a no processo ensino/aprendizagem dos deficientes audi-
República de Cabo Verde, datando- se o seu início em tivos no país.
2005, quando foi assinado o protocolo de cooperação
técnica entre os dois países, com o intuito de contribuí- O conhecimento do terreno, a partilha de relatos e
rem para a implementação de uma escola inclusiva. testemunhos, quer de docentes, quer de discentes, da
experiência da educação de surdos em Cabo Verde, a
O desenvolvimento desse projeto ganhou novos contor- convivência com os alunos nas salas de aula, a obser-
nos em 2008, com a implementação da fase “Escola de vação da comunicação entre eles, os diversos registos
Todos II”, e a implementação das componentes “Apoio dessa comunicação permitiram elaborar este material
à construção de um Dicionário de Língua Gestual Cabo- que agora se apresenta e que espelha um trabalho que
verdiana”, e a II Edição do Curso do Atendimento Educa- se impunha para construir um quadro comum à língua
tivo Especializado à Distância, que incluiu o módulo “Aten- gestual cabo-verdiana.
dimento Educativo Especializado para Alunos Surdos”.
Enormes foram os desafios experimentados durante o
O caminho foi longo, e várias etapas se sucederam até processo, entre os que se destaca pela especificidade,
se chegar a este produto, que pode ser considerado a necessidade de se conhecer a forma de comunicar,
14

os sinais utilizados, por grupos de surdos minimamente


instituídos e mais expressivos, nos diferentes concelhos
do país, e que possibilitou que o Dicionário da Língua
Gestual Cabo-verdiana, integre as variantes linguísticas
de cada ilha.

O Dicionário constitui um instrumento que nos con-


duz numa viagem comunicacional agora mais percetí-
vel, decisivo para o enriquecimento das relações inter-
pessoais, para o desenvolvimento da informação e dos
processos de ensino e aprendizagem, e por tanto que
deve ser do conhecimento de todos. Importa ressalvar
que deve ser considerado uma ferramenta que carece
de seguimento e atualização permanente.

O material que ora se torna disponível é de uma riqueza


inestimável, não apenas por ser inédito, mas, sobretu-
do, porque nos permite continuar avançando no desa-
fiador caminho de tornar a sociedade verdadeiramente
inclusiva, para todos e para todas, e em todo o país.

Maritza Rosabal Peña


Ministra da Educação
Ministra da Família e Inclusão Social
Governo de Cabo Verde
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APRESENTAÇÃO:
Universidade Federal de Santa Maria

A proposta desta publicação inscreve-se na rubrica da Recentemente a UFSM criou a Coordenadoria de


promoção da educação para todos. Uma educação in- Ações Educacionais (CAED), que assumiu a responsa-
clusiva, que se conecta com as políticas reparadoras, bilidade, junto aos diferentes setores da universidade e
também chamadas de ações afirmativas no âmbito junto à comunidade, de desenvolver estratégias e ações
brasileiro E, no caso da Universidade Federal de Santa de inclusão, através do apoio psicopedagógico e funcio-
Maria (UFSM), vivenciado efetivamente, nos últimos 10 nal a estudantes com deficiência e com dificuldades de
anos, quando teve início a implantação da política de aprendizagem. A CAED conta com uma incansável e
cotas para ingresso no ensino básico, técnico, tecnoló- qualificada equipe que vem transformando a realidade
gico e superior da nossa Universidade. de centenas de jovens, que demandam os seus serviços
e atenção, não apenas melhorando sua inclusão social
As ações daí decorrentes demandaram, por parte da e seu desempenho acadêmico, mas contribuindo para
instituição, uma readequação para possibilitar que es- que alcancem o sucesso e a realização das suas metas
tudantes com diferentes perspectivas pudessem che- e as da UFSM.
gar à UFSM, permanecer e ter êxito em sua formação,
culminando com o ato solene de colação de grau e sua O incentivo à realização de projetos como esse, lidera-
inserção junto às suas comunidades. Muitos são os in- do pelas Professoras Ana Cláudia Oliveira Pavão, Anie
vestimentos feitos para que os estudantes possam assu- Pereira Goularte Gomes e Melânia de Melo Casarin,
mir seus sonhos e suas trajetórias. fruto de uma parceria internacional, que agregou ex-
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periências brasileiras e cabo-verdianas, por meio da res especialistas dos dois países trocaram experiências
educação inclusiva, em especial à língua gestual, con- e somaram habilidades e competências para melhorar
tribui para melhorar a qualidade de vida da população a qualidade de vida e a educação deste grupo sistema-
cabo-verdiana e para que a UFSM amplie seus horizon- ticamente excluído pela falta de sensibilidade, de aten-
tes internacionais e reforce sua missão no ensino, na ção e de políticas públicas especiais.
pesquisa e na extensão.
Os esforços que os governos brasileiro e cabo-verdiano
Os gestos sistematizados e de captação visual dão ori- empenharam, através da sua diplomacia, devem igual-
gem à língua gestual, língua materna da comunidade de mente ser reconhecidos, para que ações como esta
surdos. Nesta perspectiva, este Dicionário representa continuem sendo razão de investimentos para fortale-
uma extraordinária contribuição para a valorização, di- cer as relações bilaterais, mas especialmente focadas
fusão e, por consequência, inserção da língua gestual nas políticas de reconhecimento e respeito aos direitos
cabo-verdiana para além da comunidade surda, am- humanos.
pliando o número de pessoas que assim poderão se
A UFSM, ao mesmo tempo em que se posiciona diante
comunicar.
de novos desafios, orgulhosamente congratula-se pela
Sem dúvida alguma, esta cooperação internacional pro- realização deste trabalho, resultado de muito esforço,
porciona que a UFSM reforce suas políticas de solida- dedicação, competência e solidariedade humana e de-
riedade e internacionalização e contribui para ampliar o seja que ele possa ser inspirador para novas propostas,
debate e a inserção sobre os Objetivos do Desenvolvi- que busquem um mundo melhor, mais justo, mais in-
mento Sustentável. A atuação, em altíssimo nível, nes- clusivo e democrático.
te acordo de cooperação entre o Brasil e Cabo Verde,
está focada na solução de um desafio muito especial: Professor Paulo Afonso Burmann
Reitor da Universidade Federal de Santa Maria
A inclusão de pessoas com deficiência pela educação
e pela restituição da sua capacidade de comunicar-se,
neste caso a população surda de Cabo Verde. Professo-
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Caminhos percorridos para a produção do


Dicionário da Língua Gestual Cabo-verdiana
Ana Cláudia Oliveira Pavão
Anie Pereira Goularte Gomes
Melânia de Melo Casarin

O Dicionário da Língua Gestual Cabo-verdiana é um de ser um arquipélago com dez ilhas, que tem a língua
dos produtos do Projeto de Cooperação Técnica In- portuguesa como língua oficial e o criolo, como língua
ternacional denominado “Escola de Todos” - Fase II, materna, que apresenta diferenças em cada ilha. Para
realizado entre o Governo de Cabo Verde e o Go- além disso, a dificuldade se acentuava, não por terem
verno do Brasil, por meio da Agência Brasileira de duas línguas orais, mas justamente por estarem em di-
Cooperação, ABC, tendo como instituição executo- ferentes espaços, onde a língua é produzida de forma
ra a Universidade Federal de Santa Maria, UFSM, RS/ diferente.
Brasil.
Nesse momento, surgiu a possibilidade de realizar um
A ideia de desenvolver um dicionário surgiu a partir de estudo que pudesse registrar em formato de dicioná-
uma reunião realizada na Embaixada do Brasil em Cabo rio, os gestos da língua gestual de Cabo Verde. Ainda
Verde, em 2013, na qual entre os presentes estavam durante a reunião foram realizados contatos com pro-
professores da UFSM e representantes do governo ca- fessores da UFSM para saber da disponibilidade em de-
bo-verdiano, que relataram as dificuldades de ensinar senvolver esse estudo. Nenhum de nós sabíamos, exa-
estudantes surdos a aprenderem a língua gestual. En- tamente, o que enfrentaríamos.
tre as dificuldades relatadas estava o fato de Cabo Ver-
18
Desse modo, havia uma metodologia de trabalho que Nesta Missão, visitamos as ilhas de Santiago, São Vi-
necessitava que os professores fossem a Cabo Verde cente, Fogo e Sal para conhecermos as realidades
conhecer as ilhas do país para compreender um pou- locais, os alunos surdos que frequentavam a esco-
co das diversas comunidades surdas que no arquipé- la, pessoas surdas adultas que já não estavam mais
lago existem. na escola, dirigentes locais do sistema educativo de
cada ilha, professores, intérpretes, gestores e cida-
Pensamos, inicialmente, que deveríamos conhecer as dãos que estavam em contato com a comunidade
realidades diferenciadas do povo surdo cabo-verdia- surda do local.
no. Isso justificou a primeira visita dos pesquisadores
em algumas ilhas do país, e como presumíamos, as Considerando que a pesquisa se constituiu em uma in-
diferenças eram significativas. De acordo com pes- vestigação de abordagem qualitativa, caracterizando-se
quisas e estudos das Língua de Gestos do mundo uma pesquisa de cunho etnográfico, percebemos a im-
(GESSER, 2009), podemos afirmar que a Língua de portância de ter um “momento de escuta” dos sujei-
Gestos não é Universal, podendo inclusive ter re- tos. Foi quando passamos a entrevistar algumas pesso-
gionalismos dentro de um mesmo país. Sendo Cabo as das comunidades surdas de cada ilha e também lhes
Verde um arquipélago com dez ilhas, apesar de simi- oportunizando contar suas histórias, suas crenças, seus
laridades linguísticas na Língua Gestual Cabo-verdia- valores, suas lendas e seus mitos mostrados em suas
na, as comunidades surdas de cada ilha apresentam histórias de vida e em seu folclore. Verificamos que é
diferenças significativas em suas produções. Quanto impossível dissociar língua e cultura, pois são proces-
ao uso dos gestos, nosso maior ponto de interesse no sos imbricados que atuam como um dispositivo de sub-
estudo, podemos na ocasião, observar que houve no jetivação dos sujeitos surdos, podendo ser entendido
efetivo uso da língua, a criação e consequentemente como um gatilho determinista para aprendizagem, ca-
a instituição de gestos significativamente diferentes paz de produzir formas de ser, aprender e de viver na
para o mesmo objeto, entre as diferentes ilhas. contemporaneidade.
19
cultural, o sentimento de pertencimento comunitário era
vívido e permanente. Na Figura 3, podemos visualizar a
entrevista da professora Helena Augusta Lopes Tavares,
que nos conta como a Língua Gestual Cabo-verdiana
começou. Ela foi uma das precursoras nesse processo,
muito influenciada pela sua ida a Portugal e pelo contato
com a Língua Gestual Portuguesa.

Figura 1: Entrevista com o estudante Audino Barbosa - Ilha de Santiago.

Figura 3: Relato de vida - Ilha de Santiago.

Figura 2: Brincadeira em Língua Gestual no pátio da Escola Secundária Pedro


Gomes - Ilha de Santiago.

Durante os encontros dos sujeitos surdos com outros


surdos, ficou evidente os processos de identificação com
seus pares, pela língua, pela experiência visual ou pela via
Figura 4: Escola Básica Ribeira Bote - Ilha de São Vicente.
20

Figura 5: Escola Básica Ribeira Bote - Ilha de São Vicente. Figura 7: Entrevista com a professora Zandi Lima - Ilha de Santiago.

Figura 6: Alunos, professores e pesquisadoras gestoizando seu gesto pessoal. Figura 8: Escola Básica Escola Nova - Ilha do Sal.
21
Dentre as reuniões realizadas na Missão, nas quais sem- Na efetiva ação de filmagem estávamos com os re-
pre estavam presentes as pesquisadoras da UFSM, os presentantes surdos de 5 ilhas (Santiago, São Vicente,
coordenadores do Projeto em Cabo Verde e um técni- Fogo, Sal e Brava) e seus professores. Além dos profes-
co da Embaixada do Brasil em Cabo Verde, a discussão sores, também contamos com os intérpretes de Língua
do nome da Língua foi um ponto determinante. Alguns Gestual Cabo-verdiana que atuam na cidade da Praia.
surdos e ouvintes preferiam Língua de Gestos Cabo-
verdiana, outros, a maioria, preferiam Língua Gestual De uma gama de vídeos sobre todo esse universo cultu-
Cabo-verdiana e assim ficou definido. A defesa pela ral e linguístico, voltamos para Santa Maria/RS/Brasil de-
preferência do termo “gesto” a “sinal” se deu pela in- terminadas a estudar, pesquisar e construir as estratégias
fluência da língua gestual e oral portuguesa, de Portu- necessárias para poder desenvolver uma pesquisa sobre
gal, que foi o colonizador de Cabo Verde, até 1975. o uso da língua gestual das ilhas de Santiago, São Vicente,
Fogo, Sal, Boavista e Santo Antão e produzir um Dicio-
nário da Língua Gestual Cabo-verdiana. E assim ocorreu.

A segunda Missão foi marcada pela definição de estra-


tégias de estudos e filmagem. Para tal, levamos cate-
gorias de gestos usados na Língua de Gestos Brasilei-
ra – Libras, e na Língua Gestual de Portugal, da qual
a Língua Gestual Cabo-verdiana deriva. Usamos alguns
artefatos brasileiros e pesquisas para orientação, como
o Dicionário Trilíngue da Língua de Gestos, de Capo-
villa et all (2013) e Dicionário da Língua de Gestos da
Federação Nacional de Educação de Surdos – FENEIS
Figura 9: Reunião no Ministério da Educação de Cabo Verde - Ilha de Santiago. (2002), além do Dicionário de Língua Gestual, de Por-
tugal (BALTAZAR, 2010).
22
É importante salientar que, ao conversarmos com a co- Durante as filmagens, capturamos centenas de gestos para
munidade surda, não utilizamos a Língua Brasileira de 30 categorias semânticas definidas, quais sejam: Abecedá-
Gestos. O material mencionado foi apenas um artefato rio, números, cores, frutas, animais, transportes, verbos,
visual para pensarmos na produção do Dicionário de objetos da casa, materiais da escola, família, calendário,
Língua Gestual Cabo-verdiana. mapas, disciplinas, alimentos, natureza, sentimentos, pro-
fissões, danças, instrumentos musicais, instituições, adjeti-
vos, saudação pessoal, comunicação e tecnologia, vestu-
ários, contextos de surdos, advérbios, pronomes, partes
do corpo, níveis de escolaridade, temas e títulos.

Para a gestoização de cada gesto (mais de 1000 ao total) se-


lecionávamos imagens e, em conceitos mais abstratos, fazí-
amos encenação, desenhos, escrita, enfim usávamos recur-
sos para que, após o entendimento do conceito (palavra),
os surdos pudessem expressar qual era o gesto correspon-
Figura 10: Filmagem dos gestos na Escola Secundária Pedro Gomes - Ilha de Santiago.
dente. Toda essa sistemática teve como base pesquisa ante-
rior sobre quais categorias e respectivas imagens selecionar.
Cada gesto era filmado para posterior registro fotográfico
e gráfico (inclusão de setas) para representação do gesto.

Já no Brasil, na UFSM, nos dedicamos ao estudo da pro-


dução do Dicionário durante os anos de 2015 e 2016.
Após reuniões de planejamento e estudo, passamos
então a fotografar um modelo que correspondesse ao
Figura 11: Discussão junto a comunidade Surda de Cabo Verde sobre os gestos biotipo físico do povo de Cabo Verde.
correspondentes a cada categoria - Ilha de Santiago.
23
Durante essa fase, no Centro de Processamentos de
Dados/Multiweb/UFSM fizemos inúmeras fotos dos
gestos, procurando ilustrar os movimentos correspon-
dentes a cada um, totalizando 30 categorias.

Posteriormente a realização das fotografias, pas-


samos para mais uma fase em que foi necessária a
atuação de um editor de imagem para desenhar os
movimentos que cada gesto exige para a total com-
preensão do usuário. Nesse momento, 3 bolsistas da
UFSM (surdos e ouvintes), dedicaram-se a desempe-
nhar esta função.
Figura 12: Modelo Fotográfico sendo fotografado para o Dicionário na Mutliweb/UFSM.

Figura 13: Estudo dos Gestos na Multiweb/UFSM. Figura 14: Colaboradores trabalhando na Produção do Dicionário. Centro de
Educação/UFSM.
24

Figura 17: Desenho do Gesto de Árbitro para as Ilhas de São Vicente, Sal, Santo
Antão e Santiago.

Esses aspectos foram avaliadas por algumas pessoas


surdas, colaboradores do Projeto, que fazem parte da
Figura 15: Colaboradores trabalhando na Produção do Dicionário. Centro de
Educação/UFSM. Associação de Surdos de Santa Maria – ASSM/RS/Brasil
e professores da UFSM, durante o ano de 2016, 2017 e
Sendo a Língua Gestual uma língua viso-espacial que 2018, sob a coordenação das professoras responsáveis
apresenta parâmetros linguísticos envolvendo movimen- pela produção do dicionário.
to, configuração de mão, ponto de articulação, expressão
facial e orientação e, sendo a produção do Dicionário em Em 2016, estando parte da equipe de produção da
papel impresso, era importante que nas imagens ficassem UFSM em Cabo Verde e outra parte em Santa Maria,
claros todos esses aspectos. Nesse sentido, esse processo realizamos videoconferências junto aos professores, in-
foi mais lento, uma vez que foram refeitas diversas vezes térprete e surdos cabo-verdianos, para análise e corre-
alguns gestos para total compreensão do leitor (inclusão ção dos gestos já fotografados e editados com as setas
de setas, direção, expressão do ator, etc). correspondentes. Nesse momento, podemos verificar
a necessidade de mais uma revisão, pois eram muitos
os detalhes a serem observados. Sendo a língua uma
estrutura viva, observamos que a falta de um registro
da Língua Gestual Cabo-verdiana, no qual os surdos
pudessem consultar os gestos, fazia com que houves-
se modificações constantes nos gestos já definidos por
Figura 16: Desenho do Gesto de Militar para a Ilha de Santiago. eles próprios.
25
No ano de 2017, a Delegação voltou a Cabo Verde para Assim, depois de cinco anos de trabalho, temos o pra-
verificação, discussão e correção dos gestos de todas as zer de apresentar a primeira edição do Dicionário de
categorias já produzidas. Desenvolveu-se por vídeocon- Língua Gestual Cabo-verdiana. Embora, no início do
ferência, contato para com os alunos surdos e professo- desenvolvimento do Dicionário, não soubessemos o
ras das Ilhas de São Vicente e São Antão sobre os gestos que nos aguardava, tínhamos a certeza de conhecer
que aquelas comunidades surdas usam de forma diferen- metodologias e de poder contar, de forma voluntária,
ciada, e que não puderam estar presente neste encontro com profissionais da UFSM, com expertise na área. Afi-
na Ilha de Santiago. Na mesma ocasião, também por vi- nal, durante mais de 50 anos, a UFSM foi a única univer-
deoconferência, foram realizadas reuniões com a equipe sidade no Brasil a ofertar curso de Graduação em Edu-
que ficou na UFSM, para discutir em conjunto as estra- cação Especial, sendo referência nacional, no que tange
tégias e análise das ações para prováveis correções e sis- a educação dos surdos brasileiros. E, por esse motivo,
tematização dos gestos, para finalização da produção do tem uma longa trajetória, onde já foi pólo de um dos
Dicionário de Língua Gestual de Cabo Verde. cursos de formação em Letras Libras e sede para o
Exame Nacional de Proficiência em Libras. Atualmen-
te, conta com 14 Tradutores/Intérpretes de Libras, 21
alunos surdos e 4 professores surdos, para além de ou-
tros profissionais e pesquisadores na área da surdez,
atuando em cursos de pós-graduação, graduação e em
projetos de ensino, pesquisa e extensão.

Para nós, o registro da Língua e posterior produção do


dicionário foi uma experiência única. Estarmos imersas
nesse universo da Língua Gestual e em contato com a
comunidade surda nos possibilitou inúmeros aprendi-
Figura 17: Comunidade surda durante a correção do Dicionário da Lingua Gestual de
Cabo Verde em março de 2017 na Escola Secundária Pedro Gomes - Ilha de Santiago. zados. Esperamos com esse produto a disseminação da
26
Língua Gestual em ampla escala para que cada pessoa REFERÊNCIAS
surda possa ter acesso a sua língua materna e assim, vê
-la avançar para outras frentes, como o reconhecimen- BALTAZAR, Ana Bela. Dicionário de Língua Gestual
to linguístico, a oficialização, a formação de instrutores Portuguesa. Porto: Porto Editora, 2010.
surdos e tradutores/intérpretes e o principal: surdos
politicamente ativos e militantes por suas causas e de CAPOVILLA, Fernando César, RAPHAEL, Walkiria Du-
seu país. Para além disso, ainda esperamos que o resul- arte e MAURICIO, Aline Cristina. Dicionário Enci-
tado dos estudos aqui apresentados sirvam como ins- clopédico Ilustrado Trilíngue - Língua de Ges-
trumento de inclusão do sujeito surdo cabo-verdiano, tos Brasileira - 2 Vols. - 3ª Ed. São Paulo: Edusp,
em todos os contextos em que estiver inserido. 2013.

Nossos mais sinceros agradecimentos a todos os envol- FENEIS/Brasil. Dicionário Ilustrado de LIBRAS. São
vidos nessa produção, pela oportunidade de aprendiza- Paulo: FENEIS, 2002. Disponível em: http://www.
gem e compartilhamento de saberes. feneis.org.br/pages/dicionarios.asp. Acesso em: 22
de março de 2018.

GESSER, A. LIBRAS? Que língua é essa?: crenças e


preconceitos em torno da língua de gestos e da re-
alidade surda. São Paulo: Parábola Editorial, 2009.
27

Glossário de Símbolos

Nota: As ilhas que não contém gestos próprios para


Símbolo: Significado:
determinados verbetes, devem considerar os gestos da
Um contato Ilha de Santiago.
Decisão adotada pela Comunidade Surda de Cabo Verde,
Duas vezes contato em reunião de estudos realizada na cidade da Praia, Ilha
de Santiago, em 2017.
Tremer

Articulação individual
com fechamento ou abertura

Esfregar

Movimento bimanual
circular com contato entre dedos

Articulação entre os dedos


Movimento alternado para
frente e para atrás

Movimento para direita e esquerda


Adjetivos
ALEGRE > BARATO | 31

|Alegre - Sal |Alegre - Santo Antão - Fogo - Santiago |Alegre - São Vicente

|
ADJETIVOS
|Alto (para coisas) |Alto (para pessoas) |Antigo

|Atrevido |Baixo |Barato


32 | BOM > CALMO

|Bom |Bonito - Boa Vista - Santiago |Bonito - Fogo


|
ADJETIVOS

|Bonito - Sal - São Vicente |Bonito - Santo Antão

|Bonito - VARIAÇÃO |Calmo


CARO > LIMPO | 33

|Caro |Chato |Devagar

|
ADJETIVOS
|Feio |Forte |Fraco |Gordo

|Grande |Limpo
34 | LIMPO > PERTO

|Limpo - Santo Antão |Longe - PADRÃO |Longe - São Vicente


|
ADJETIVOS

|Mal |Magro |Mau |Novo

|Ótimo |Pequeno |Perto |Perto - São Vicente


RÁPIDO > ZANGADO | 35

|Rápido - Boa Vista - Santiago |Rápido - Fogo |Rápido - Sal |Rápido - Santo Antão

|
ADJETIVOS
|Rápido - São Vicente |Sortudo |Sujo |Sujo - São Vicente |Triste - Sal

|Triste - Santiago - Fogo |Triste - Santo Antão |Triste - São Vicente |Zangado
Advérbios
COMO > QUANDO | 39

|Como |O que |Onde

|
ADVÉRBIOS
|Porque |Qual

|Qualquer |Quando
40 | QUANTO > TUDO

|Quanto |Quem
|
ADVÉRBIOS

|Tudo
Alfabeto
A >C| 43

|A

|
ALFABETO
|B

|C
44 |Ç>E


|
ALFABETO

|D

|E
F >H| 45

|F |F - Fogo

|
ALFABETO
|G

|H
46 |I>K

|I
|
ALFABETO

|J

|K
L >N| 47

|L

|
ALFABETO
|M

|N
48 |O>Q

|O
|
ALFABETO

|P

|Q |Q - Fogo
R >T| 49

|R |R - Boa Vista

|
ALFABETO
|S

|T
50 |U>W

|U
|
ALFABETO

|V |V - Boa Vista

|W
X >Z| 51

|X

|
ALFABETO
|Y

|Z
Alimentos
e Bebidas
ABÓBORA > ALHO | 55

|Abóbora - Boa Vista |Abóbora - Fogo |Abóbora - Santiago - Santo Antão |Abóbora - São Vicente

|
ALIMENTOS E BEBIDAS
|Açúcar |Açúcar - São Vicente |Alface - São Vicente

|Alface - Santiago - Sal - Fogo - Santo Antão - Boa Vista |Alho - Santiago - Sal - Fogo - Santo Antão - Boa Vista |Alho - São Vicente
56 | ARROZ > BATATA COMUM

|Arroz - Sal - Fogo |Arroz - Santiago - Santo Antão - Boa Vista


|
ALIMENTOS E BEBIDAS

|Arroz - São Vicente |Banana verde

|Batata Comum - Boa Vista - São Vicente |Batata Comum - Santiago - Sal - Santo Antão |Batata Comum - Fogo
BATATA DOCE > BEBIDA | 57

|Batata Doce - Boa Vista - São Vicente |Batata Doce - Fogo

|
ALIMENTOS E BEBIDAS
|Batata Doce - Santiago - Sal - Santo Antão |Batata Frita - Boa Vista - São Vicente

|Batata Frita - Fogo |Batata Frita - Santiago - Sal - Santo Antão |Bebida
58 | BETERRABA > CAFÉ

|Beterraba
|
ALIMENTOS E BEBIDAS

|Bife |Brócolis - Sal - São Vicente

|Cachupa |Café - Santiago |Café - VARIAÇÃO


CARNE > COUVE | 59

|Carne - Santiago - Sal |Cebola |Cenoura - Fogo |Cenoura - Santiago - Sal - Santo Antão - Boa Vista - São Vicente

|
ALIMENTOS E BEBIDAS
|Chá |Chá - VARIAÇÃO |Chouriço

|Couve - Fogo - Boa Vista |Couve - Sal - São Vicente |Couve - Santiago
60 | COUVE > FIAMBRE

|Couve - Santo Antão |Cuscuz


|
ALIMENTOS E BEBIDAS

|Espaguete - Santiago |Espaguete - VARIAÇÃO |Farinha - Boa Vista - São Vicente

|Farinha - Santiago - Sal - Fogo - Santo Antão |Feijão |Fiambre - Santiago - São Vicente
FIAMBRE > LEITE | 61

|Fiambre - Sal - Fogo - Santo Antão - Boa Vista |Inhame - São Vicente |Iogurte - Fogo - Boa Vista

|
ALIMENTOS E BEBIDAS
|Iogurte - Sal |Iogurte - Santiago

|Iogurte - São Vicente |Leite - Santiago - Sal - Fogo - Santo Antão - Boa Vista
62 | LEITE > OVOS

|Leite - São Vicente |Mandioca - Fogo |Mandioca - Santiago |Mandioca - Santo Antão
|
ALIMENTOS E BEBIDAS

|Manteiga |Massa de Milho |Milho (comendo)

|Milho (debulhando) |Ovos - Santiago |Ovos - VARIAÇÃO


PÃO > REFRIGERANTE | 63

|Pão |Peixe |Pimentão - São Vicente

|
ALIMENTOS E BEBIDAS
|Queijo - Santiago - Sal - Fogo - Santo Antão - Boa Vista

|Queijo - São Vicente |Refrigerante


64 | REPOLHO > XERÉM

|Repolho |Repolho - São Vicente |Sopa


|
ALIMENTOS E BEBIDAS

|Sumo |Vagem - Santiago - Sal - Fogo - Santo Antão - Boa Vista

|Vagem - São Vicente |Vinho |Xerém


Animais
ARANHA > BURRO | 67

|Aranha |Avestruz

|
ANIMAIS
|Baleia |Bode

|Boi |Borboleta |Burro


68 | CABRA > ESQUILO

|Cabra |Camelo |Canguru |Cão


|
ANIMAIS

|Cavalo |Cisne |Cobra

|Coelho |Crocodilo |Elefante |Esquilo


GALINHA > LOBO | 69

|Galinha |Galo

|
ANIMAIS
|Gato |Girafa |Golfinho

|Hipopótamo |Leão |Lobo


70 | LULA > POLVO

|Lula |Macaco
|
ANIMAIS

|Ovelha |Pássaro |Patinho

|Pato |Pinguim |Pintinho |Polvo


POMBO > RATO | 71

|Pombo

|
ANIMAIS
|Porco

|Raposa |Rato
72 | SAPO > ZEBRA

|Sapo |Tartaruga
|
ANIMAIS

|Tigre |Tubarão

|Urso |Vaca |Zebra


Calendário
ANO > AGOSTO | 75

|Ano |Meses |Janeiro |Fevereiro |Fevereiro - São Vicente

|
CALENDÁRIO
|Março |Abril |Maio

|Maio - São Vicente |Junho |Julho |Agosto


76 | SETEMBRO > ONTEM

|Setembro |Outubro |Novembro


|
CALENDÁRIO

|Dezembro |Logo |Amanhã

|Amanhã - Fogo |Hoje |Ontem |Ontem - Fogo


ONTEM > SEGUNDA | 77

|Ontem - Santo Antão |Ontem - São Vicente |Manhã |De manhã cedo |Tarde

|
CALENDÁRIO
|Semana |Semana (esta semana) |Semana (passada)

|Semana (próxima semana) |Domingo |Segunda


78 | TERÇA > SÁBADO

|Terça |Quarta |Quinta |Sexta |Sábado


|
CALENDÁRIO
Comunicação
e Tecnologia
COMPUTADOR > GOOGLE | 81

|Computador

|
COMUNICAÇÃO E TECNOLOGIA
|DVD |e-mail

|Facebook |Google
82 | INSTAGRAM > MESSENGER

|Instagram |Internet
|
COMUNICAÇÃO E TECNOLOGIA

|Jornal |Mensagem

|Messenger
PEN DRIVE > TELEMÓVEL | 83

|Pen Drive |Portátil

|
COMUNICAÇÃO E TECNOLOGIA
|Rádio |Revista |Skype |Tablet

|Telefone |Telefone Fixo |Telemóvel


84 | TV > YOUTUBE

|TV |Twitter
|
COMUNICAÇÃO E TECNOLOGIA

|Viber

|Whatsapp |Youtube
Contexto
dos Surdos
APARELHO AUDITIVO > OUVINTE | 87

|Aparelho Auditivo |Associação |Comunidade |Gestos

|
CONTEXTO DOS SURDOS
|Implante Coclear |Inclusão

|Interprete |Leitura Labial |Oralidade |Ouvinte


CONTEXTO DOS SURDOS | 88

|Surdo
| SURDO
Cores
AMARELO > CREME | 91

|Amarelo |Azul |Branco |Castanho

|
CORES
|Cinza - Fogo |Cinza - Santiago

|Cinza - Santo Antão |Claro |Creme


92 | DOURADO > PRATA

|Dourado |Dourado - São Vicente |Escuro


|
CORES

|Escuro - Santo Antão - Boa Vista |Laranja

|Prata - Fogo |Prata - São Vicente


PRATEADO > VERMELHO | 93

|Prateado |Preto |Rosa

|
CORES
|Rosa - Fogo |Roxo

|Verde |Vermelho
Danças
AFRO DANCE > HIP HOP | 97

|Afro Dance |Ballet |Batuque

|
DANÇAS
|Colá |Dança - São Vicente

|Dança do Ventre |Flamenco |Funaná |Hip Hop


98 | MAZURCA > VALSA

|Mazurca |Morna |Reggae


|
DANÇAS

|Rock |Salsa |Tango |Tarraxinha

|Valsa
Disciplinas
ARTE > EDUCAÇÃO ARTÍSTICA | 101

|Arte |Ciências |Desenho

|
DISCIPLINAS
| Disciplinas - São Vicente

|Educação Artística - São Vicente


102 | EDUCAÇÃO ARTÍSTICA > GEOGRAFIA

|Educação Artística - Santiago - Sal - Fogo - Santo Antão - Boa Vista |Educação Física - Fogo
|
DISCIPLINAS

|Educação Física - Santiago - Sal - Santo Antão - Boa Vista - São Vicente |Filosofia - Santiago - Sal - Santo Antão - Boa Vista - São Vicente

|Física |Francês |Geografia - Santiago - Fogo - Santo Antão - Boa Vista - São Vicente
HISTÓRIA > LÍNGUA PORTUGUESA | 103

|História - Sal - Fogo - Santo Antão |História - Santiago |Informática

|
DISCIPLINAS
|Liceu |Língua Inglesa |Língua Inglesa - VARIAÇÃO

|Língua Portuguesa - Santiago - Sal - Fogo - Santo Antão - Boa Vista |Língua Portuguesa - São Vicente
104 | MATEMÁTICA > QUÍMICA

|Matemática - Sal - Fogo - Santo Antão |Matemática - Santiago


|
DISCIPLINAS

|Psicologia |Química - Fogo |Química - Santiago - Sal - Santo Antão - Boa Vista - São Vicente
Família
ADOLESCENTE > AFILHADO | 107

|Adolescente |Adulto

|
FAMÍLIA
|Afilhada

|Afilhado
108 | AMIGA > CUNHADO

|Amiga |Amigo |Avó


|
FAMÍLIA

|Avô |Bebê |Bisavó

|Bisavô |Cunhada |Cunhado


ENTEADA > FILHA | 109

|Enteada

|
FAMÍLIA
|Enteado |Esposa

|Esposo |Filha
110 | FILHA ADOTIVA > GÊMEOS

|Filha adotada
|
FAMÍLIA

|Filho adotado

|Filho |Gêmeos
GENRO > IRMÃO | 111

|Genro

|
FAMÍLIA
|Homem |Irmã

|Irmão
112 | MADRASTA > MENINO

|Madrasta
|
FAMÍLIA

|Madrinha |Mãe

|Menina |Menino
MULHER > NOIVO | 113

|Mulher |Namorada

|
FAMÍLIA
|Namorado |Neta |Neto

|Noiva |Noivo
114 | NORA > SOBRINHO

|Nora
|
FAMÍLIA

|Padrasto |Padrinho

|Pai |Sobrinha |Sobrinho


SOGRA > VIÚVO | 115

|Sogra |Sogro |Tia

|
FAMÍLIA
|Tio |Velho

|Viúva |Viúvo
Frutas
ABACATE > ANANAS | 119

|Abacate - Sal |Abacate - Santiago |Ameixa

|
FRUTAS
|Amêndoa - Fogo |Amêndoa - Santo Antão

|Amêndoa - São Vicente |Ananas - Santiago


120 | ANANAS > CEREJA

|Ananas - Santo Antão |Ananas - São Vicente


|
FRUTAS

|Azedinha |Banana |Caju - Fogo |Caju - Santo Antão

|Caju - São Vicente |Calabaceira |Caqui - Sal |Cereja


COCO > FRUTAS | 121

|Coco

|
FRUTAS
|Coco (Soletrado) |Figo - Santiago

|Figo - São Vicente |Frutas - São Vicente


122 | GOIABA > LIMÃO

|Goiaba - Fogo
|
FRUTAS

|Kiwi |Kiwi - Fogo - Sal

|Kiwi - São Vicente |Laranja |Limão


MAÇÃ > MELÃO | 123

|Maçã |Manga - Fogo |Manga - Santiago

|
FRUTAS
|Maracujá - Fogo |Marmelo - Fogo |Marmelo - Santo Antão

|Melancia - PADRÃO |Melão - Fogo


124 | MELÃO > PÊSSEGO

|Melão - Sal |Morango |Morango - Santo Antão


|
FRUTAS

|Papaia |Pera

|Pera - Fogo |Pêssego |Pêssego - São Vicente


TAMARINDO > ZIMBRÃO | 125

|Tamarindo |Tamarindo - São Vicente |Tangerina - São Vicente

|
FRUTAS
|Uva |Zimbrão
Instituições
ACAMPAMENTO > CÂMARA MUNICIPAL | 129

|Acampamento |Aeroporto - Santiago - Sal - Fogo

|
INSTITUIÇÕES
|Aeroporto - Santo Antão - Boa Vista - São Vicente |Bar |Cadeia - São Vicente

|Cadeia - Sal - Fogo - Boa Vista |Cadeia - Santiago - Santo Antão |Câmara municipal
130 | CASA > CINEMA

|Casa - Santiago - Fogo - Boa Vista - São Vicente |Casa do cidadão


|
INSTITUIÇÕES

|Cemitério - Fogo |Cemitério - Santiago - Boa Vista |Cemitério - Santo Antão - São Vicente

|Cinema - Sal - Fogo - São Vicente |Cinema - Santiago


EMBAIXADA > HOSPITAL | 131

|Embaixada |Escola

|
INSTITUIÇÕES
|Farmácia - Santiago - Sal - Fogo - Boa Vista - São Vicente |Farmácia - Santo Antão

|Feira / Sucupira - Santiago - Sal - Fogo - Boa Vista |Ginásio |Hospital - Santiago - Fogo
132 | HOSPITAL > IGREJA

|Hospital - Sal |Hospital - Santo Antão |Hospital - São Vicente


|
INSTITUIÇÕES

|Hotel |Igreja - Sal - Santo Antão

|Igreja - Fogo |Igreja - Santiago


INSTITUIÇÕES > PORTO | 133

|Instituições - São Vicente |Instituições - São Vicente VARIAÇÃO |Loja - Santiago

|
INSTITUIÇÕES
|Padaria

|Palácio |Porto
134 | PORTO > SUPERMERCADO

|Porto - São Vicente |Posto de Gasolina - Sal |Posto de Gasolina - Boa Vista - Santo Antão
|
INSTITUIÇÕES

|Posto de Gasolina - Fogo |Posto de Gasolina - Santiago |Restaurante

|Supermercado
Instrumentos
Musicais
APITO > FERRINHO | 137

|Apito |Apito - VARIAÇÃO 1 |Apito - VARIAÇÃO 2

|
INSTRUMENTOS MUSICAIS
|Bateria |Buzio |Carrilhão |Castanholas

|Corneta |Coxixi |Djiambê grande |Djiambê pequeno |Ferrinho


138 | FLAUTA > XILOFONE

|Flauta |Flauta transversa |Gaita |Gaita de boca |Harpa


|
INSTRUMENTOS MUSICAIS

|Instrumentos - São Vicente |Kalimba |Pandeiro |Piano

|Saxofone |Tambor |Viola/Guitarra |Violino |Xilofone


Mapas
ÁFRICA > BRASIL | 141

|África

|
MAPAS
|América Central |América do Norte |América do Sul |Antártida

|Ásia |Brasil |Brasil - São Vicente


142 | CABO VERDE > ILHA BRAVA

|Cabo Verde |Cabo Verde - São Vicente |Continente


|
MAPAS

|Continente Americano |Estados Unidos da América |Europa |Europa - São Vicente

|Ilha de Boa Vista |Ilha Brava


ILHA DE MAIO > ILHA DO SAL | 143

|Ilha de Maio |Ilha de Santa Luzia |Ilha de Santiago |Ilha de Santo Antão

|
MAPAS
|Ilha de São Nicolau |Ilha de São Vicente

|Ilha do Fogo |Ilha do Sal


144 | MUNDO > PORTUGAL

|Mundo - Fogo - Sal |Mundo - Santiago


|
MAPAS

|Mundo - São Vicente |Oceania |Portugal

|Portugal - São Vicente


Material
Escolar
AFIADOR > ESQUADRO | 147

|Afiador |Agrafador |Borracha |Borracha - Santiago |Borracha - São Vicente

|
MATERIAL ESCOLAR
|Caderno - PADRÃO |Caderno - Santiago |Calculadora |Caneta

|Cola |Compasso |Compasso - Fogo - São Vicente |Esquadro


148 | ESTOJO > MATERIAL ESCOLAR

|Estojo |Fita Cola |Fita Cola - São Vicente |Furador


|
MATERIAL ESCOLAR

|Lápis |Lápis de Cor

|Livro |Lupa |Material Escolar - São Vicente


MOCHILA > TESOURA | 149

|Mochila |Papel |Pincel |Quadro

|
MATERIAL ESCOLAR
|Régua |Tesoura
Natureza
ÁGUA > CHUVA | 153

|Água |Arco iris - Santiago - Boa Vista |Arco iris - Santo Antão

|
NATUREZA
|Arco iris - São Vicente |Areia - Santiago - Fogo - Santo Antão - Boa Vista - Sal |Areia - São Vicente

|Árvore |Árvore - VARIAÇÃO |Brisa |Chuva


154 | ESTRELA > LUA

|Estrela |Estrela - São Vicente


|
NATUREZA

|Flor |Furacão - Fogo |Furacão - Santiago - Boa Vista - Sal

|Furacão - São Vicente |Furacão - VARIAÇÃO |Lua - Boa Vista - São Vicente |Lua - Santiago - Fogo
LUA > SAL | 155

|Lua - São Vicente |Montanha |Neve

|
NATUREZA
|Nuvem - Santiago - Fogo - Santo Antão - Boa Vista |Nuvem - São Vicente |Relampago - Santiago

|Rio |Sal
156 | SOL > VENTO

|Sol - Fogo - Boa Vista - Sal |Sol - Santiago - Santo Antão


|
NATUREZA

|Tempestade |Terra - Santiago |Terra - São Vicente

|Vento
Níveis de
Escolaridade
BACHARELADO > MESTRADO | 159

|Bacharelado |Doutoramento

|
NÍVEIS DE ESCOLARIDADE
|Ensino básico |Ensino secundário

|Licenciatura |Mestrado
160 | PRÉ ESCOLA > UNIVERSIDADE

|Pré Escolar |Universidade


|
NÍVEIS DE ESCOLARIDADE
Números
ZERO > CINCO | 163

|Zero |Um

|
NÚMEROS
|Dois |Três

|Quatro |Quatro - São Vicente |Cinco


164 | SEIS > VINTE

|Seis |Sete |Sete - São Vicente


|
NÚMEROS

|Oito |Nove

|Dez |Vinte
TRINTA > CINQUENTA | 165

|Trinta

|
NÚMEROS
|Quarenta

|Cinquenta
166 | SESSENTA > OITENTA

|Sessenta
|
NÚMEROS

|Setenta

|Oitenta
NOVENTA > CEM | 167

|Noventa

|
NÚMEROS
|Cem

|Cem - VARIAÇÃO
168 | MIL > NÚMEROS

|Mil |Mil - VARIAÇÃO


|
NÚMEROS

|Mil - São Vicente |Números - São Vicente


Objetos
de Casa
BANCA > GUARDA FATO | 171

|Banca |Cama

|
OBJETOS DE CASA
|Cômoda |Estante |Fogão

|Frigorífico |Guarda fato


172 | MESA DE CENTRO > TV

|Mesa de centro |Microondas


|
OBJETOS DE CASA

|Prateleira |Rádio

|TV
Partes
do Corpo
ÂNUS > PEITO | 175

|Ânus |Barriga |Boca |Braço |Cabeça

|
PARTES DO CORPO
|Cabelo |Língua |Mãos |Nádegas |Nariz

|Olho |Ombro |Orelha |Panturrilha |Peito


176 | PÊNIS > SOBRANCELHA

|Pênis |Pernas |Pés


|
PARTES DO CORPO

|Pescoço |Rosto |Seios

|Seios - São Vicente |Sobrancelha


TESTÍCULO > VAGINA | 177

|Testículo |Umbigo |Vagina

|
PARTES DO CORPO
|Vagina - Santiago
Profissões
ADVOGADO > ARQUITETO | 181

|Advogado

|
PROFISSÕES
|Agricultor |Árbitro - Fogo

|Árbitro - São Vicente - Sal - Santo Antão - Santiago |Arquiteto


182 | BOMBEIRO > DESENHISTA

|Bombeiro |Cabeleireiro
|
PROFISSÕES

|Cantor |Costura (com máquina) |Costureira

|Dentista |Desenhista
EMPREGADA > JOGADOR | 183

|Empregada / Limpeza |Enfermeira |Enfermeiro

|
PROFISSÕES
|Fotógrafo |Garçom

|Jardineiro |Jogador
184 | JORNALISTA > MÉDICO

|Jornalista |Marceneiro
|
PROFISSÕES

|Mecânico

|Médico
MÉDICO > PADEIRO | 185

|Médico - São Vicente |Militar

|
PROFISSÕES
|Militar - São Vicente |Motorista - Santiago

|Padeiro
186 | PEDREIRO > PSICÓLOGO

|Pedreiro |Pescador
|
PROFISSÕES

|Polícia |Professor |Psicólogo


Pronomes
PRONOMES PESSOAIS > ELA | 189

|Pronomes Pessoais

|
PRONOMES
|Eu |Tu |Ele |Ela

|Ele (quando não está no campo visual) |Ela (quando não está no campo visual)
190 | NÓS > ELES

|Nós |Vós |Eles |Elas


|
PRONOMES

|Eles (quando não estão no campo visual)


PRONOMES POSSESSIVOS > SEUS E SUAS | 191

|Pronomes Possessivos

|
PRONOMES
|Meu |Minha |Teu |Tua

|Seu |Sua |Nosso e Nossa |Vosso e Vossa |Seus e Suas


192 | PRONOMES DEMONSTRATIVOS > ESTE

|Pronomes Demonstrativos
|
PRONOMES

|Aquele |Esse | Este


Saudações
BOA NOITE > IDADE | 195

|Boa Noite |Boa Tarde

|
SAUDAÇÕES
|Bom Dia |Com Licença |Com Licença - VARIAÇÃO

|Desculpa |Idade - Boa Vista - Fogo - Santiago


196 | IDADE > TCHAU

|Idade - Santo Antão - São Vicente |Meu Nome Gestual


|
SAUDAÇÕES

|Nome Oficial |Obrigado Formal

|Obrigado Informal |Por Favor |Tchau


TEU NOME > TUDO BEM | 197

|Teu Nome |Teu Nome - Santo Antão

|
SAUDAÇÕES
|Teu Nome Gestual |Tudo Bem

|Tudo Bem - VARIAÇÃO


Sentimentos
ALEGRIA > PREGUIÇA | 201

|Alegria |Alegria - Fogo - Santo Antão |Alegria - Sal |Amar

|
SENTIMENTOS
|Carinhoso |Desculpar |Fome |Fome - Fogo

|Fome - Santo Antão |Fome - São Vicente |Indiferença |Preguiça


202 | SAUDADE > TRISTEZA

|Saudade |Saudade - São Vicente |Sede - Fogo |Sede - Santiago


|
SENTIMENTOS

|Sede - São Vicente |Sofrer |Sono |Sono - Santiago

|Sono - São Vicente |Tristeza - Santiago - Fogo - Santo Antão - Boa Vista
TRISTEZA > ZANGADO | 203

|Tristeza - Sal |Tristeza - São Vicente |Zangado

|
SENTIMENTOS
Transportes
AMBULÂNCIA > BOTE | 207

|Ambulância

|
TRANSPORTES
|Asa Delta |Autocarro |Avião |Balão

|Barco |Bicicleta |Bombeiro |Bote


208 | CAMIÃO > IATE

|Camião |Camião de lixo


|
TRANSPORTES

|Carro |Comboio |Elevador |Foguete

|Helicóptero |Hiace |Iate


JET SKI > TRANSPORTES MARÍTIMOS | 209

|Jet Ski |Metrô |Moto

|
TRANSPORTES
|Paraquedas |Submarino |Táxi

|Transportes Marítimos
Verbos
ABRAÇAR > AVISAR | 213

|Abraçar |Abraçar - Santo Antão |Acordar |Ajudar

|
VERBOS
|Amar |Arrumar

|Assustar |Atrasar |Avisar


214 | BEBER > BRINCAR

|Beber |Beber Água |Beijar


|
VERBOS

|Beijar (namorar) |Beijar (selinho) |Brincar

|Brincar - Santo Antão |Brincar - São Vicente


CAIR > CHEIRAR | 215

|Cair Calçar

|
VERBOS
|Calçar Chinelo |Caminhar |Cansar

|Cantar |Chamar |Cheirar - Santiago


216 | CHEIRAR > COMPRAR

|Cheirar - Santo Antão |Chorar |Chorar - Santo Antão


|
VERBOS

|Comer |Comprar

|Comprar - Fogo |Comprar - Santiago


COMPRAR > CONVIDAR | 217

|Comprar - Santo Antão |Comunicar |Comunicar - São Vicente |Confusão

|
VERBOS
|Conhecer | Conseguir |Construir

|Construir - Santiago |Contar |Contar - São Vicente |Convidar


218 | CORRER > CUMPRIMENTAR

|Correr |Correr - Sal |Cortar


|
VERBOS

|Cortar - VARIAÇÃO 1 |Cortar - VARIAÇÃO 2 |Cozinhar

|Cuidar |Cuidar - São Vicente |Cumprimentar


DANÇAR > DUVIDAR | 219

|Dançar |Descansar |Desenhar |Distribuir - São Vicente

|
VERBOS
|Distribuir - Santiago - Santo Antão |Doer |Doer - São Vicente

|Dormir |Dormir - VARIAÇÃO |Duvidar - São Vicente


220 | DUVIDAR > ENTREVISTAR

|Duvidar - Santiago |Empurrar


|
VERBOS

|Encontrar (objeto) |Encontrar (pessoa)

|Engravidar |Entrevistar
ESCONDER > EXPERIMENTAR | 221

|Esconder |Escrever |Esquecer

|
VERBOS
|Esquecer - Santo Antão |Estragar

|Estragar - VARIAÇÃO |Estudar |Estudar - São Vicente |Experimentar


222 | FALAR > GOSTAR

|Falar - Fogo |Falar - Santiago


|
VERBOS

|Falar - Santo Antão |Fazer |Fofocar (ouvinte)

|Fofocar (surdo) |Fumar |Gostar


GRITAR > LEMBRAR | 223

|Gritar - Santiago |Gritar - Santo Antão - Fogo

|
VERBOS
|Gritar - São Vicente |Invejar |Jogar |Jogar - Fogo - Santo Antão

|Lavar |Lavar Roupa |Lembrar |Lembrar - São Vicente


224 | LER > LUTAR

|Ler - Santiago |Ler - Santo Antão


|
VERBOS

|Levantar |Levantar - Santo Antão |Limpar

|Limpar - VARIAÇÃO |Lutar (batalhar)


LUTAR > OLHAR | 225

|Lutar (guerra) |Lutar (luta física)

|
VERBOS
|Mentir |Mentir - São Vicente |Nadar |Namorar

|Namorar - Santo Antão |Nascer |Olhar


226 | OUVIR > PERGUNTAR

|Ouvir |Partir
|
VERBOS

|Pegar |Perder

|Perguntar |Perguntar - São Vicente


PROCURAR > RESPONDER | 227

|Procurar |Proibir

|
VERBOS
|Proibir - São Vicente |Puxar |Quebrar

|Querer |Respeitar - São Vicente |Respeitar - Santiago |Responder


228 | RESPONDER > TOMAR BANHO

|Responder - São Vicente |Rezar |Roubar |Saber


|
VERBOS

|Sentir - Fogo |Sentir - Santiago |Separar |Separar - VARIAÇÃO

|Sonhar |Sujar |Sujar - São Vicente |Tomar Banho


TRABALHAR > VIAJAR | 229

|Trabalhar |Trabalhar - São Vicente

|
VERBOS
|Trocar |Vender |Ver |Verbos - Santo Antão

|Verbos - São Vicente |Vestir |Viajar


230 | VISITAR > ZANGAR

|Visitar |Voar |Votar


|
VERBOS

|Zangar
Vestuário
BATA > CALCINHA | 233

|Bata |Biquini

|
VESTUÁRIO
|Blusa |Boné |Calça

|Calção |Calcinha
234 | CAMISA > MACACÃO

|Camisa |Camiseta |Casaco |Chinelo


|
VESTUÁRIO

|Cinto |Colete |Cueca

|Gravata |Luva |Macacão


MEIA > SAPATO | 235

|Meia |Pijama

|
VESTUÁRIO
|Roupa |Roupão |Saia

|Sandália |Sapato
236 | SHORTS > VESTIDO DE GALA

|Shorts |Sutiã
|
VESTUÁRIO

|Terno / Fato |Touca |Vestido

|Vestido de Gala
VESTIDO DE NOIVA | 237

|Vestido de noiva

|
VESTUÁRIO
Fonte: Humanst521
Formato: 21x26,5cm, com tiragem de 1000 exemplares
Papel capa: Couchê Fosco 170g/m2
Papel miolo: Couchê Fosco 115/m2
Esta obra foi impressa na Gráfica Pallotti
Santa Maria - RS - Brasil
2019

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