Template Sindia - Mestrado24

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 11

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA

ROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO


PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

FICHAMENTO

TÍTULO: TEORIA DO ALFINETE – A RIQUEZA DAS NAÇÕES.

CAPITAL- MERCADORIAS-OPERÁRIO-MÃO-DE-OBRA-MERCADO-
PALAVRAS- CHAVE:
DIVISÃO DO TRABALHO.
file:///C:/Users/sindia/Downloads/CHY_A_Riqueza_das_Naes_1.pdf
Referência Formatada
(ABNT):
Smith, Adam-"A Riqueza das Nações", volume I, Nova Cultural, 1988,
Coleção "Os Economistas", pág. 17-54

Excerto1:

“Ao contrário, nas grandes manufaturas, destinadas a suprir as grandes necessidades de todo
o povo, cada setor do trabalho emprega um número tão grande de operários que é impossível
reuni-los todos no mesmo local de trabalho. Raramente podemos, em um só momento,
observar mais do que os operários ocupados em um único setor. Embora, portanto, nessas
manufaturas maiores, o trabalho possa ser dividido em um número de partes muito maior do
que nas manufaturas menores, a divisão do trabalho não é tão óbvia, de imediato, e por isso
tem sido menos observada.”

Reflexões ( do leitor):

O autor fala e retrata o modelo de trabalho que surge a partir da divisão do trabalho
por habilidades e competências, onde cada tipo de trabalho demanda de uma certa destreza e
leva um tempo para fazer. E o tempo que cada tipo de tarefa leva para fazer deixa o trabalhador
ocioso por causa de fazer sozinho ou em grupo. Exemplo tecelão, pequeno agricultor... e uma
indústria que possui divisão por partes da produção de um produto

Excerto 2:

Todavia, embora um pais pobre, não obstante a inferioridade no cultivo das terras, possa, até
certo ponto, rivalizar com os países ricos quanto aos baixos preços e à qualidade do trigo,
jamais poderá enfrentar a competição no tocante às suas manufaturas; ao menos se essas
indústrias atenderem às características do solo, do clima e da situação do país rico. As sedas
da França são melhores e mais baratas que as da Inglaterra, porque a manufatura da seda, ao
menos atualmente, com os altos incidentes sobre a importação da seda em estado bruto, não é
tão adequada para o clima da Inglaterra como o é para o da França. Em contrapartida, as
ferragens de ferro e as lãs rústicas da Inglaterra são de uma superioridade incomparável em
relação às da França, e também muito mais baratas, no mesmo grau de qualidade. Na Polônia,
afirma-se não haver praticamente manufatura de espécie alguma, excetuadas algumas
indústrias caseiras, de tipo mais primitivo, com as quais nenhum país consegue subsistir

Reflexões ( do leitor): a citação acima reforça o pensamento desta mestranda

Excerto 3:

Começa-se então a perceber a diferença de talentos, sendo que esta diferenciação vai-se
ampliando gradualmente, até que, ao final, o filósofo dificilmente se disporá a reconhecer
qualquer semelhança. Mas, sem a propensão à barganha, ao escambo e à troca, cada pessoa
precisa ter conseguido para si mesma tudo o que lhe era necessário ou conveniente para a vida
que desejava. Todos devem ter tido as mesmas obrigações a cumprir, e o mesmo trabalho a
executar, e não pode ter havido urna tal diferença de ocupações que por si fosse suficiente
para produzir uma diferença tão grande de talentos.

Reflexões ( do leitor):

Quando o trabalhador percebe que sua força motriz tem valor, começa a perceber a
valoração que o seu produto final representa socialmente e que não era apenas uma ocupação,
mas uma obrigação diária se quiser possuir bens e que o que era uma troca de favores, passará
a ser troca em valor de moeda para a sobrevivência humana no mercado.

Excerto 4:

Uma vez plenamente estabelecida a divisão do trabalho, é muito reduzida a parcela de


necessidades humanas que pode ser atendida pela produção individual do próprio trabalhador.
A grande maioria de suas necessidades, ele a satisfaz permutando aquela parcela do produto
de seu trabalho que ultrapassa o seu próprio consumo, por aquelas parcelas da produção alheia
de que tiver necessidade. Assim sendo, todo homem subsiste por meio da troca, tornando-se
de certo modo comerciante; e assim é que a própria sociedade se transforma naquilo que
adequadamente se denomina sociedade comercial.

Reflexões ( do leitor):

Conforme a citação anterior na medida em que o trabalhado produz para o capitalista


e sobra, ele passa a mercantilizar ou seja em produtos ou mesmo em troca de favores da sua
produção excedente. Tornando-se moeda de troca também.
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
ROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO
PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

FICHAMENTO

TÍTULO: KARL MARX –O CAPITAL LIVRO I

PALAVRAS- CAPITAL-MERCADORIA- MERCADO- TRABALHO- VALOR – DINHEIRO-


CHAVE:
file:///C:/Users/sindia/Downloads/Seo_II_e_Seo_III_Das_Kapital_Marx%20(1).pdf
Referência
Formatada Marx, Karl – O Capital Crítica da Economia Política- livro I – O processo de
(ABNT): produção do capital –tradução Rubens Enderle. Editorial Boitempo.

Excerto1:

O refluxo do dinheiro a seu ponto de partida não depende de a mercadoria ser vendida mais
cara do que foi comprada. Essa circunstância afeta apenas a grandeza da quantia de dinheiro
que reflui. O fenômeno do refluxo propriamente dito ocorre assim que a mercadoria comprada
é revendida, ou seja, assim que o ciclo D-M-D é completado. 292/1493. Temos aqui, portanto,
uma diferença palpável entre a circulação do dinheiro como capital e sua circulação como
mero dinheiro.

Reflexões ( do leitor):

O autor considera o dinheiro como circulação, desta forma ele assume ora como
mercadoria que pode ser revendida, ora como mercadoria a ser adquirida. Os sujeitos passam
a ser medidos por seu dinheiro e nãos eu valor pessoal, humano. Passando a ser visto como
uma mercadoria valorada também. Sabendo que, a circulação do dinheiro forma um círculo
entre ser DINHEIRO- MERCADORIA-DINHEIRO. Desta forma o dinheiro se torna
mercadoria e passa a circular formando um novo capital. Quando se fala em troca ambos
podem sair ganhando, mas quando o capital passa a ser dinheiro o mesmo a troca de valor,
passando a ser moeda de valor.

Excerto 2:
Na circulação, produtores e consumidores se confrontam apenas como vendedores e
compradores. Dizer que o mais-valor obtido pelos produtores tem origem no fato de que os
consumidores compram a mercadoria acima de seu valor é apenas mascarar algo que é
bastante simples: como vendedor, o possuidor de mercadorias dispõe do privilégio de vender
mais caro. O próprio vendedor produziu suas mercadorias ou representa seus produtores, mas
também o comprador produziu as mercadorias representadas em seu dinheiro ou representa
seus produtores. ( Marx. pág,306/1493)

Reflexões ( do leitor):

Assim, a teoria do mais valor leva os produtores ao confronto com os demais na


medida em que começa a diferença entre o que um produz e o que outro compra e a
concorrência está instaurada no mundo dos negócios. e o que os diferencia é que um compra
e o outro vende. Estabelecendo também as formas de compra e venda, ou seja
vendedor/comprador. E o comprador o que tem dinheiro. E o vendedor o que precisa ter
dinheiro e também está instalada a sociedade do consumismo.

Sendo que a relação de troca ou de venda advém desde o escambo. Reforçando ideia
o autor escreve:” A apresentação do produto como mercadoria pressupõe uma divisão do
trabalho tão desenvolvida na sociedade que a separação entre valor de uso e valor de troca,
que tem início no escambo, já tem de estar realizada.”

Excerto 3: “O meio de trabalho é uma coisa ou um complexo de coisas que o trabalhador


interpõe entre si e o objeto do trabalho e que lhe serve de guia de sua atividade sobre esse
objeto. Ele utiliza as propriedades mecânicas, físicas e químicas das coisas para fazê-las atuar
sobre outras coisas, de acordo com o seu propósito2.”

Reflexões ( do leitor):

Na citação acima podemos descrever o famoso chargão que “o trabalho dgnifica o


homem”, que conforme empenha sua força, talento e trabalho será recompensado pelos
Deuses ou Deus, que somente o trabalho faz o homem verdadeiramente um ser produtivo. Que
tudo vem da sua força motriz e que ele não precisa estudar ou pensar desde que esteja
empenhado em cumprir com suas horas e rotinas de esforça na produção de algum objeto ou
em transformar matéria prima em processos.

Desta forma passa-se a entender que o trabalho precisa ser desenvolvido em condições
humanas para este trabalhador. Para que ele possa transformar essa matéria em dinheiro para
seu patrão e não perca a dignidade. Entra em pauta o salário por suas horas trabalhadas no
processo de fabricar algo, valorando o que foi produzido calculado pelo capitalista as horas e
a matéria prima e mais o custo daquele trabalhador.

Estabelecendo assim, as relações trabalhistas nem sempre cordiais entre o capitalista e


o empregado, pois é preciso a força do trabalho explorado para manter o mesmo no poder e
obter retorno em dinheiro do seu negócio. Sendo assim, seria ingênuo pensar que desta forma
há dignidade em ser utilizado muitas vezes a exaustão e ser trocado caso não esteja produzindo
dentro do esperado para a capitar dinheiro para seu patrão. Completando essa relação no
excerto abaixo.

Excerto 4:

Se, além disso, compararmos o processo de formação de valor com o processo de


trabalho, veremos que este último consiste no trabalho útil, que produz valores de uso. O
movimento é, aqui, considerado qualitativamente, em sua especificidade, segundo sua
finalidade e conteúdo. O mesmo processo de trabalho se apresenta, no processo de formação
de valor, apenas sob seu aspecto quantitativo. Aqui, o que importa é apenas o tempo que o
trabalho necessita para a sua operação, ou o período durante o qual a força de trabalho é
despendida de modo útil.

As mercadorias que tomam parte no processo também deixam de importar como


fatores materiais, funcionalmente determinados, da força de trabalho que atua orientada para
um fim. Elas importam tão somente como quantidades determinadas de trabalho objetivado.
Se contido nos meios de produção ou adicionado pela força de trabalho, o trabalho só importa
por sua medida temporal. Ele dura tantas horas, dias etc. ( Marx, pág 350/)

Reflexões ( do leitor): a citação acima reforça o pensamento desta mestranda.


INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
ROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO
PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

FICHAMENTO

TÍTULO:
CADERNOS DO CÁRCERE –VOLUME II

PALAVRAS- EDUCAÇÃO –TRABALHO- SOCIEDADE-HOMEM-


CHAVE:
file:///C:/Users/sindia/Downloads/1349631_Antonio_Gramsci___Cadernos_do_car
Referência cere___vol_II.pdf
Formatada
(ABNT): Gramsci, Antonio, - Visão política e social. 2. Intelectuais. 3. Educação. 4. Jornalismo. I. 2a
ed. - Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001.

Excerto1:

Por isso, seria possível dizer que todos os homens são intelectuais, mas nem todos os homens
têm na sociedade a função de intelectuais (assim, o fato de que alguém possa, em determinado
momento, fritar dois ovos ou costurar um rasgão no paletó não significa que todos sejam cozinheiros
ou alfaiates).

Formam-se assim, historicamente, categorias especializadas para o exercício da função


intelectual; formam-se em conexão com todos os grupos sociais, mas sobretudo em conexão com os
grupos sociais mais importantes, e sofrem elaborações mais amplas e complexas em ligação com o
grupo social dominante. Uma das características mais marcantes de todo grupo que se desenvolve
no sentido do domínio é sua luta pela assimilação e pela conquista “ ideológica” dos intelectuais
tradicionais, assimilação e conquista que são tão mais rápidas e eficazes quanto mais o grupo em
questão for capaz de elaborar simultaneamente seus próprios intelectuais orgânicos. ( Gramsci, pág,
18/2001).

Reflexões ( do leitor):

O autor considera desde os primórdios da história o que chama da classe dos


intelectuais o homem de alguma maneira quer se sobrepor ao seu semelhante seja através do
conhecimento intelectual ou mesmo da força motriz. No primeiro momento esse grupo estaria
ligado e patrocinado por assim dizer a Aristocracia e a Igreja para que se pudesse manter a
estrutura de um poder intelectual e ideológico da época reforçando e categorizando a
sociedade excludente em sua grande maioria, pois quem não pertence a esta classe fica à mercê
e desprovida de “conhecimentos”.

E assim a sociedade vai se moldando conforme os interesses do capital que determina


até mesmo essas relações no momento que estruturas rígidas se formam para que outras
pessoas que não são desses grupos de Intelectuais por assim se referir possam participar e
congregar de saberes inerentes aos mesmos. Desta maneira qualquer grupo social que se forme
vai tentar dominar de alguma forma os demais seja através da sua ideologia de massa ou oculta
através de estruturas sociais. O autor descreve também esses reflexos na educação, visto que
a mesma é um local privilegiado para disseminar ideologias e pensamentos teóricos.

Excerto 2:

A relação entre os intelectuais e o mundo da produção não é imediata, como ocorre no caso
dos grupos sociais fundamentais, mas é “mediatizada” , em diversos graus, por todo o tecido
social, pelo conjunto das superestruturas, do qual os intelectuais são precisamente os
“funcionários” . (Gramsci, pág 20-2001)

Reflexões ( do leitor):

A educação como proposito de democracia tenta não estabelecer e divisão de classes,


onde os filhos dos operários não tem acesso a mesma escola que o filho do dona da empresa.
A este é reservado a escola pública que não formará intelectuais, pensadores nem filósofos,
porém irá a manter a estrutura de que os filhos de operários serão técnicos para o trabalho das
empresas e poucos serão especialistas em algum assunto.

E estes especialistas podem ser chamados de funcionários e claro que não se pode
esquecer que toda categoria funcional irá possuir alguém superior ao outro, ou teremos
comandado e comandante trazendo para uma Organização Militar. A diferença de serem
intelectuais de um ponto de vista intrínseco, seria a forma de explicar a quantidade de cursos
e/ou os graus adquiridos na sua trajetória da sua vida Acadêmica. E ainda surgem os grupos
de políticos que também A questão é que o filho do proletariado também começou a ter
acesso ao conhecimento e de certa forma acaba também categorizando e projetando essa
estrutura. Reforçando essa ideia a fala do autor em dizer que:“O ponto central da questão continua
a ser a distinção entre intelectuais como categoria orgânica de cada grupo social fundamental e
intelectuais como categoria tradicional, distinção da qual decorre toda uma série de problemas e de
possíveis pesquisas históricas.”

Excerto 3: A necessidade de um equilíbrio não é dada pelo fato de que seja necessário fundir
os intelectuais orgânicos com os tradicionais, que não existem como categoria cristalizada e
misoneísta, mas pelo fato de que seja necessário fundir, num único cadinho nacional de cultura
unitária, diversos tipos de cultura trazidos pelos imigrantes de origens nacionais variadas.
(Gramsci, pág. 29 2001)

Reflexões ( do leitor):

Entendendo por intelectuais conforme Gramsci definiu em duas categorias de


intelectuais: o orgânico e o tradicional. Sendo assim, o intelectual orgânico seria aquele que
procede de sua classe social de origem e com ela mantém seu vínculo atuando de porta-voz
da ideologia e da mesma. Ou seja, dando um retorno para a sua classe de onde veio e
propagando as ideias da mesma. Já o intelectual tradicional tem a sua atuação em temas
ligados sempre conforme os discernimentos da abstração e também da teleologia, tendo o
pensamento no futuro como probabilidade para as suas ideias. Esse tipo de intelectual procura
manter seus status quo, procurando não alterar e sim manter a sua classe dominante seja em
qualquer categoria que exista. Seja no campo ( rural), política, na educação, organizações de
todas formas ( empresas por exemplos, Militares, indústrias...).

Desta maneira o autor em questão observa que para a sociedade era fundamental que
houve um certo equilíbrio entre esses dois tipos de intelectuais, que se pudesse ter alguém que
lutasse pela sua Classe social de onde veio e que ao mesmo tempo possuísse algum letramento
e conhecimento para interagir em seu meio. E que os intelectuais tradicionais pudessem
compreender a importância de dar voz ao povo e suas angústias compartilhando saberes sem
pregar a sua moral ou ética tradicional.

Ainda se referindo a temática o autor Gramsci coloca que: “Aspectos diversos da


questão dos intelectuais, além daqueles acima mencionados. E preciso elaborar sobre isso um
projeto orgânico, sistemático e argumentado. Registro das atividades de caráter
predominantemente intelectual. Instituições ligadas à atividade cultural. Método e problemas
de método do trabalho intelectual e cultural, seja criativo ou divulgativo.”
Excerto 4:

A divisão fundamental da escola em clássica e profissional era um esquema racional:


a escola profissional destinava-se às classes instrumentais, enquanto a clássica destinava-se
às classes dominantes e aos intelectuais. O desenvolvimento da base industrial, tanto na cidade
como no campo, gerava a crescente necessidade do novo tipo de intelectual urbano:
desenvolveu-se, ao lado da escola clássica, a escola técnica (profissional, mas não manual), o
que pôs em discussão o próprio princípio da orientação concreta de cultura geral, da orientação
humanista da cultura geral fundada na tradição greco-romana. Esta orientação, uma vez posta
em discussão, foi afastada, pode-se dizer, já que sua capacidade formativa era em grande parte
baseada no prestígio geral e tradicionalmente indiscutido de uma determinada forma de
civilização. (Gramsci pág.33 2001).

Reflexões ( do leitor):

Neste parágrafo pode se evidenciar as diferenças do modelo de escola e de educação


que o autor coloca. Mas, a atenção se volta para uma educação que tenha um proposito
essencial na construção e concepção de opiniões, em suas várias formas de pensar e de agir
atuais nas culturas ocidentais. O autor pensa que a escola não deveria somente criar certos
costumes como os de cunhos religiosos, de amor à família, respeitando à pátria e também a
noção de cidadania em uma sociedade que seja igualitária para todos.

Nesta perspectiva a educação não pode ficar somente na mão dos pensadores
intelectuais, deve haver um equilíbrio nas disciplinas oferecidas para os filhos dos
trabalhadores também. Não somente as disciplinas de cunho filosofal e eclesiais, mas também
as que levassem os estudantes a pensarem e desenvolveram habilidades não só no campo das
técnicas e da profissão para o qual o mesmo seria preparado. Mas, que seja um profissional
voltado para o mundo do trabalho, mas com uma visão mais elaborada e não tradicional como
os intelectuais citados.

E que essa educação seja de forma integral para o desenvolvimento dos estudantes,
levando-os para a inserção no mundo com a ciência e tecnologia, mas com um olhar
transformador e com uma concepção de vida baseada em direitos, acesso e permanência tanto
na escola quanto na sociedade. E o autor coloca ainda que : “A crise terá uma solução que,
racionalmente, deveria seguir esta linha: escola única inicial de cultura geral, humanista,
formativa, que equilibre de modo justo o desenvolvimento da capacidade de trabalhar
manualmente (tecnicamente, industrialmente) e o desenvolvimento das capacidades de
trabalho intelectual.”

Você também pode gostar