Operações Com Cães
Operações Com Cães
Operações Com Cães
CANIL
MANUAL CINOTÉCNICO
FARO DE ENTORPECENTES
ÍNDICE
ASSUNTO
1.1) 1ª Fase....
1.2) 2ª Fase...
1.3) 3ª Fase.....
2.4) 4ª Fase..
2.5) 5ª Fase...
2 Definições
4.2) Socialização.
4.3) Treinamento.
5.1.1) Pré-emprego
5.1.2) Emprego
6-Referências Bibliográficas
7- Curriculun Instrutores
1.1 FASE:
1 Pré-seleção
TREINAMENTO:
b) A partir dos dois meses, os cães devem ser separados individualmente em cada canil,
mantendo a aplicação dos exercícios.
c) Diariamente incentivar a disputa através de brincadeiras, utilizando materiais diversos e
adequados à idade dos filhotes.
d) Os cães devem ser acostumados ao uso do colar e realizar caminhadas curtas com guia
nas áreas adjacentes ao Canil. A guia deverá ser sempre utilizada na saida e retorno do cão
ao canil.
g) Ao final desta fase serão selecionados aqueles cães que tenham. demonstrado alto nivel
nos instintos de presa e jogo (iniciativa, espirito de luta, possessividade e determinação).
O primeiro passo é brincar com toda a ninhada, dentro do canil ou num local fechado, sendo
que dentro dessa área, deve ter obstáculos, tipo: pequenos montes de areia para os cães
cavarem, tubos para os cães entrarem dentro, pequeno banco ou tablado bem baixo para
os cães subirem e descerem. Nesta fase, as brincadeiras são apenas dos filhotes e não do
adestrador (eles brincam sozinhos). Podemos incluir também, pedaços de pano, tubinhos e
outros, sempre com o propósito de iniciarmos uma disputa entre eles. Nesta fase somente
observaremos os pequenos animais. OBS: após 60 dias de idade, deveremos separar os
cães, colocando-os em canis individuais.
I" Passo: É o inicio das brincadeiras entre o adestrador e o cão, porém de forma individual,
com alguns objetos como: pano, bolinha, tubo pequeno e outros. Devemos fazer
provocações para o cão, porém nunca nesta fase, oferecemos o brinquedo e sim devemos
estimular a DISPUTA (nunca devemos dar o objeto e sim deixá-lo com muita vontade para
pegá-lo). Sempre faremos estes exercícios em área interna (não precisa ser somente no
canil, podemos levá-lo em locais dentro do quartel, desde que não tenha perigo de
contaminação). Nesta fase já vamos mostrando locais e objetos diferentes aos filhotes. No
momento das brincadeiras e principalmente no momento da disputa, devemos procurar ficar
no nivel do cão, de preferência ajoelhados.
DISPUTA-Devemos instigar o animal, para que haja sempre uma disputa, porém, temos que
ter a sensibilidade de sabermos que nesta idade hå troca de dentes e que dependendo da
disputa, poderá machucar o animal. Sempre devemos, na disputa, deixar o cão ganhar o
objeto.
BRINQUEDO: Sempre devemos chamar a atenção do cão, antes de jogarmos qualquer
brinquedo ou objeto, ou seja, devemos incentivá-lo o máximo possível com o intuito de
deixá-lo com muita vontade de brincar, e jamais jogar o brinquedo prontamente.
COLAR: Os cães deverão utilizar "colar" a partir dos 04 meses aproximadamente, para
acostumar o animal, usando somente no momento em que for sair do canil.
RUÍDOS: É importante nesta fase, fazer alguns ruidos, tais como: com balde, com cadeira e
até mesmo raspar uma pá no cimento, a fim de mudar o barulho.
DICAS IMPORTANTES: Desde filhote devemos treinar o cãozinho a subir e descer alguns
obstáculos, porém, de forma GRADATIVA, como por exemplo, bancos escadas e outros,
todavia, devemos demonstrar ao animal que a altura não demonstra perigo. De forma
gradativa ainda, o adestrador deve levar os animais em locais escuros e diversificados, com
o intuito de acostumar os animais em locais diferentes.
OBS: Deve ser feito avaliação constante dos animais (relatórios), a fim de analisar a parte
comportamental do cão, ou seja, se o cão está reagindo bem às técnicas de adestramento,
se tem possessividade, determinação, se apresenta algum trauma em razão a pessoas,
objetos, animais.
1.2 FASE:
IDADE:- De 04 à 06 meses
2 Aplicação de fundamentos
LOCAL: Area interna do Canil, locais públicos e de circulação de veiculos (parques,
comércio, etc).
TREINAMENTO:
materiais diversos e adequados à idade dos filhotes, buscando aperfeiçoar o espírito de luta
e possessividade.
e) Ao final desta fase serão selecionados aqueles cães que tenham mantido uma constante
evolução tanto no espírito de luta como na capacidade de faro, sem desvios
comportamentais .
MECÂNICA DE TREINAMENTO
1.3 FASE:
IDADE:- De 06 à 09 meses
TREINAMENTO:
e) Ao final desta fase os cães deverão estar sob controle do "guia" e aptos a iniciar o
treinamento em área externa.
MECÂNICA DE TREINAMENTO
É a continuação da fase de 04 a 06 meses, porém é importante frisar que é nesta fase que
começamos a segurar o cão e jogar o brinquedo, com oobjetivo de fazer com que o animal
comece a usar o faro. É o início da transposição de obstáculos, ou seja fazer com que o cão
comece a trabalhar um pouco mais, sendo que, colocando os obstáculos, vamos verificar a
determinação do animal.
Ex: jogamos o brinquedo entre cadeiras, para que o animal vá até aquele determinado local
e pegue o brinquedo, esta é uma forma também de verificarmos a determinação do cão. É
uma fase em que o cão está amadurecendo, por isso colocamos obstáculos. Nesta fase,
podemos iniciar a disputa pelo brinquedo, isto é, estimulamos o cão para que ele dispute
cada vez mais o brinquedo.
OBS: Os dentes nesta fase, já estão bem mais resistentes, por isso podemos ser mais
rigorosos na disputa do brinquedo.
1.4 FASE:
4" Aperfeiçoamento
IDADE:-De 09 à 12 meses.
TREINAMENTO:
MECÂNICA DE TREINAMENTO
Nesta fase de aperfeiçoamento poderá entrar o "guia", ou seja, é nesta fase que entra uma
segunda pessoa, a qual será responsável para efetuar a encenação, que poderá ser o
futuro "guia" do cão, ou até mesmo outro auxiliar. O auxiliar que estava treinando os animais
nas fases anteriores, segura o cão e o futuro "Guia" faz a encenação da seguinte forma
GRADATIVA:
1º-O "Guia" faz a encenação e joga o brinquedo num determinado local, mostrando ao
animal este local, após o "Guia" se dirige ao cão e dá o comando de busca.
OBS: Nesta fase não colocamos o brinquedo em locais mais dificeis para o cão pegar,
porém não podemos criar obstáculos muito difíceis, ou seja, dentro de uma gaveta, sendo
que ele não esteja vendo o brinquedo, devemos dificultar, porém, são gradativas essas
dificuldades.objetivo de fazer com que o animal comece a usar o faro. E o inicio da
transposição de obstáculos, ou seja fazer com que o cão comece a trabalhar um pouco
mais, sendo que, colocando os obstáculos, vamos verificar a determinação do animal.
Ex: jogamos o brinquedo entre cadeiras, para que o animal vá até aquele determinado local
e pegue o brinquedo, esta é uma forma também de verificarmos a determinação do cão. É
uma fase em que o cão está amadurecendo, por isso colocamos obstáculos. Nesta fase,
podemos iniciar a disputa pelo brinquedo, isto é, estimulamos o cão para que ele dispute
cada vez mais o brinquedo.
OBS: Os dentes nesta fase, já estão bem mais resistentes, por isso podemos ser mais
rigorosos na disputa do brinquedo.
1.4 FASE:Aperfeiçoamento
IDADE:De 09 à 12 meses
TREINAMENTO:
Nesta fase de aperfeiçoamento poderá entrar o "guia", ou seja, é nesta fase que entra uma
segunda pessoa, a qual será responsável para efetuar a encenação, que poderá ser o
futuro "guia" do cão, ou até mesmo outro auxiliar. O auxiliar que estava treinando os animais
nas fases anteriores, segura o cão e o futuro "Guia" faz a encenação da seguinte forma
GRADATIVA:
1" O "Gula" faz a encenação e joga o brinquedo num determinado local, mostrando ao
animal este local, após o "Guia" se dirige ao cão e dá o comando de busca.
2" O "Guia" deixa cair o brinquedo e se dirige até o cão e dá o comando de busca.
3" o "Gula" começa a criar obstáculos para que o cão busque o brinquedo.
OBS: Nesta fase não colocamos o brinquedo em locais mais difíceis para o cão pegar,
porém não podemos criar obstáculos muito difíceis, ou seja, dentro de uma gaveta, sendo
que ele não esteja vendo o brinquedo, devemos dificultar, porém, são gradativas essas
dificuldades.Nesta fase, o cão irá desenvolver a concentração, porque vai chegar um
momento, que o animal não vai ver o brinquedo com os olhos, é a partir daí, que o cão vai
usar mais o faro, aumentando também a determinação do animal.
1.5 FASE:Manutenção
TREINAMENTO:
MECÂNICA DE TREINAMEΝΤΟ
E oportuno frisar que somente nesta fase, iremos começar a utilização de drogas no
treinamento, pois, jamais poderemos utilizar "droga" antes que o animal complete doze
meses de idade, pelo fato de que o animal poderá ter algum trauma nesta faixa etária e
associar o trauma com o odor da droga.
ADESTRAMENTO DE FARO:
Transformação de instinto nato do cão em trabalho, através de métodos e técnicas, sem
repreensão e sem castigo,
2-DEFINIÇÕES:
ODOR RESIDUAL:
O odor que permanece depois de ter sido removida a fonte.
SUPER-SATURAÇÃO:
Quando o cão encontrar uma fonte de odor muito grande e inebriante, em nivel com o qual
não esteja familiarizado,
TRANSFERÊNCIA DE ODOR:
Quando moléculas de odor de una fonte são transferidas por contato pessoal, contato com
animais, pelo vento ou por contato acidental com qualquer outro objeto.
PERÍMETRO DE CHEIRO:
Os limites exteriores ou extremidades de um cone de cheiro
CONE DE CHEIRO:
Um padran de moléculas de odor que se forma ao emanar de uma fonte de odor.
O cão vai até a fonte de odor de droga, apunha-a e brinca com ela.
O cão vai até a fonte de odor de droga, e o adestrador faz a recompensa, jogando o
brinquedo.
Tipos de Indicação
Indicação Ativa: Resposta agressiva, em geral arranhando e/ou mordendo, Indicação
Passiva: Resposta não agressiva, o cão senta ou deita.
Fases do Alerta:
Alerta de área: Quando o cão exibe uma Mudança Fisica de Comportamento que pode ser
observada, e que é caracteristica e consistente com outras ocasiões passadas, quando
havia presença de entorpecentes
Alerta Especifico: Quando o cão exibe uma mudança ducta de comportamento e começa a
arranhar ou a morder (forma ativa) ou assume a posição sentada (forma passiva) ao
localizar a fonte de odor..
O CHEIRO-
DESCRIÇÃO GERAL
O cheiro pode ser descrito como sendo uma combinação de odores. Sendo a palavra odor
relacionada a uma coisa ou objeto específicos (Syro Tuck) Ao discutirmos os cães
farejadores e empregarmos a palavra odor, fazemos referencia direta aquele odor que
emana ou que vem de uma fonte específica.
Quando compararmos o sistema olfativo do homem com o do cão, é fácil compreender por
que a espècie canina è tantas vezes superior à humana, em termos de suas capacidades
olfativas
O ser humano médio possui um sentido de olfato extremamente simples (sistema olfativo),
em comparação, o cão è dono de um olfato muito agudo, com um sistema olfativo composto
de um lobe olfativo bastante avantajado, além de um elaborado desenho de mariz.
Um cão de raça de grande porte pode ter mais de 200 (duzentos) milhões de células
sensoriais em seu sistema olfativo
Os cães detectam odores quando uma molécula de cheiro transportada pela atmosfera è
sentida, penetrando-lhes a cavidade nasal. Nesse momento, a molécula de odor liga-se a
uma molécula de umidade, viajando as duas juntas pelo lobo olfativo, Quando a molécula
de oder entra em contato com os cilies olfativos (terminações nervosas) no lobo olfativo,
este envia sinais eletrônicos ao cérebro, que informam ao cão a natureza do odor
DISCRIMINAÇÃO DO CHEIRO
Ao detectar um odor, como o cão reconhece aquele odor especifico? A resposta é bastante
simples. Ocorre um processo de discriminação de cheiro sempre que o cão detecta os
odores
Como seres humanos, na verdade empregamos esse processo todos os dias. Na loja. para
comprar legumes ou frutas, a maioria das pessoas cheira os produtos, para verificar se
estão frescos, Sabemos por experiència quando uma fruta cu legane tem cheiro mau.
O cão, que possui talentos olfativos muitas vezes superiores, utiliza também a
discriminação de cheiro, mas a um nivel muitas vezes superior
Quando um cão adestrado para detectar drogas encontra o odor dessas drogas,
possivelmente escondidas dentro de um pote de café, o cão não apenas consegue detectar
moléculas de odor de cafe, mas também as da droga, hem como quaisquer outras
moléculas de odor que possam estar presentes. Sendo também adestrado para dar
um."alerta" em relação a presença daquele oder da droga. O adestrador jamais deverá
descartar o fato de que outros odores possam também estar presentes, tendo um papel a
desempenhar no processo de discriminação do cheiro
O NARIZ:
O nariz do cão possui muitas facetas diferentes, e é responsável pelas seguintes funções
1. De via aérea,
2. De condicionador de ar.
De filtro.
O AMBIENTE:
Um adestrador precisa verificar quais elementos estão presentes antes de dar início à
aplicação do cão.
-Temperatura: E um elemento que afera o odor de uma variedade de formas, e que pode ou
beneficiar a equipe de cães ou atrapalhar o seu progresso.
O calor possui efeito direto sobre o odor. Com o aquecimento o ar, a fonte de odor passa a
expandir-se e a liberar mais moléculas de odor. Para os seres humanos, esse fenómeno
fica notável quando compararmos um bife congelado ao mesmo bife, quando ele está sendo
assado na grelha.
Nos ambientes frius as fontes de odor tendem a liberar poucas moléculas de odor, ou
nenhuma.
As moléculas de odor de uma fonte que esteja enterrada são afetadas pelas condições do
solo ao seu redor. Nas primeiras horas da noite, quando vai caindo a temperatura ambiente,
a terra fica em geral mais quente, e vai permitir a dissipação das moléculas de oder em
direção à superfície. Já na superfície, essas moléculas vão gemîmente manter-se próximas
de solo, podendo mesmo ligar-se ao orvalho ou à umidade ,
EM GERAL:
No caso de veículos que estejam parados, o adestrador deverá tratar de minimizar qualquer
movimento de at oriundo do interior do veiculo, tentando ao mesmo tempo afunilar esse
movimento através de aberturas de ventilação, gretas ou rachaduras em vidros.
RACA A raça pode variar em muito, e a ideal será aquela em que a habilidade de faro seja
altamente instintiva, associada a um ímpeto intenso para brincar e recuperar objetos.
IDADE: De um modo geral a idade do cão deve ser de 12 a 30 meses, isso não quer dizer
que um cão não possa começar a ser adestrado quando mais jovem, é extremamente
necessário que o treinador compreenda que colocar um cão imahero numa área altamente
estressante de trabalho de detecção pode levar a resultados desastrosos
INTENSIDADE DO FARO O cão deve ter capacidade para detectar seu brinquedo a ser
apanhado até mesmo após ter sido escondido, ficando envolvido na atividade com
entusiasmo e determinação
INTENSIDADE: Um cão intenso é o que mantém o foco absoluto em empregar seu faro, na
busca pelo sea brinquedo. Intensidade não é necessariamente sinónimo de hiperatividade,
mas sim um desejo insaciável de descobrir a fonte de odor, quaisquer que sejam as
circunstancias
DISCRIMINAÇÃO DE CHEIROS: A maior parte das raças caninas possui essa habilidade
em maior ou menor grau.
Os cães selecionados para busca devem possuir um bom fare, um caráter calmo, serem
equilibrados e cheios de energia. Eles devem ser sociáveis, tanto para com os humanos
quanto com seus congêneres pois, poderão trabalhar proximo a outros animais nas áreas
busca. O gosto pela brincadeira é igualmente essencial para a aprendizagem.
FORMAÇÃO DE CONFIANÇA
Um cão alto confiante ira revelar esse traço em seu trabalho, e o adestramento de
manutenção deverá focalizar as áreas que o animal demonstre qualquer falta de confiança
ou em que se mostre perturbado ao atuar em ambientes novos (odores estranhos, esteiras
de bagagem em movimento, etc.)
REFORÇO DE ADESTRAMENTO
MOTIVAÇÃO
RECONHECIMENTO DO CÃO
Uma das habilidades mais dificeis de serem aprendidas pelo adestrador é a das mudanças
de comportamento demonstradas pelo cão quando descobre um odor que foi treinado a
detectar, é importante observar que enquanto o cão demonstra essas variações de
comportamento, sempre ira exibir "mudança de comportamento" básica e distinta Um outro
termo seria aprender a "ler o cão", algumas mudanças comuns de comportamento
envolveriam o abanar a cauda, farejamento intenso, alteração na respiração, mudança de
foco e intensidade crescente de busca.
Se o adestrador não conseguir demonstrar para o seu cão a confiança que deposita nos
dois, mesmos em ambientes diferentes, o cão ira perceber o que se passa e não será tão
eficaz em suas buscas. t/m adestrador que expõe constantemente o seu cão a áreas novas
terá capacidade muitas vezes maior de desenvolver a eficiência da equipe na realização de
sus buscas
FORMAÇÃO DE CONFIANÇA
O cão que trabalha em rotinas diárias com o seu adestrador logo aprende também a "ler" o
adestrador, da mesma forma que este "le" o seu cão. Quando o adestrador mostra falta de
confiança, o cão logo percebe esses sinais de comportamento, o que resulta em maita
distração, uma das metas do adestrador durante o processo de adestramento ča realização
de exercícios que promovam a confiança tanto em si mesmo quanto no cão.
EDUCARE EXPERIMENTAR
O tom de voz funciona como linguagem corporal, e é o primeiro recurso que é usado na
comunicação cotti seu cão.
Você precisa executar um tom de voz direto ao invés de ser duvidoso, ditador, histérico e
alto. O cão possui um apurado senso de escuta e a falta de resposta, não é porque o cão
não escutou, e sun porque ele prefere não realizar aquela tarefa. Não grite com seu cão,
fale de um jeito de suave para normal. Para agradar o cachorro após uma correção duninua
o tom para se adequar a correção, na correção mais severa aumentar o Tom de voz UM
TRABALHO DE EQUIPE.
Como em qualquer outro trabalho que associe um cão e um ser humano, è necessária, uma
cumplicidade muito estreita entre o treinador e o cân. O treinader deve conhecer
perfeitamente seu animal, saber le-lo na área de trabalho, quer dizer estar à espreita de
todas as suas reações. Reciprocamente, e cão deve ter confiança total em seu treinador
para segui-lo a todo lugar, quaisquer que sejam as dificuldades do terreno.
Para atingir esse grau de associação impõe-se uma longa preparação. Após a socializaçãn
e a educação base, o trabalho é direcionado para a busca propriamente dita As técnicas
são variáveis de acordo com o comportamento dos cões. Em gerul o treinador conta com a
ligação que o cão tem com ele e a possessividade por um brinquedo em particular.
Se seu cão não entendeu completamente o que você está tentando ensinar, pode ser
porque você não estabeleceu as regras de exercicio em particular. Você pode ter dado ao
cão a opção de escolher se ele quer ou não trabalhar. Geralmente ele provavelmente não
entendeu o que você quer que ele faça. Analise o exercício e divida em fazes menores
Se o cão tem algum problema em qualquer fase do treinamento volte à fuse anterior e tenha
certeza de que ele saiba tudo antes de passar à próxima fase.
Algumas vezes você pode pensar que seu cão sabe o exercicio, mas se recusa a fazer,
algumas pessoas dizem que isso é teimosia ou desafio do cão isso é só a falta de resposta
do cão. Existem algumas razões possíveis para esse comportamento, ele pode não ter
aprendido o exercicio completo, todos os cães aprendem do seu jeito e não há nada que
você possa fazer para mudar isso.
Outra possibilidade é que o cão não se sinta bem, você tem que verificar sempre e pensar
em razões fisicas e fisiológicas para a falta de respostas. Você não pode esperar que um
cão que esteja sentindo dor por causa de um ferimento trabalhe para você.
Existem vários métodos de se adestrar um cão de faro de drogas, e todos eles possuem
pontos positivos e negativos. No meu ponto de vista o treinamento que o trabalho produz
mais resultado é com a forma de premiação direta, ou seja, aquela em que o cão sempre irá
conseguir recuperar a sua "caça" (brinquedo) sem o auxilio do adestrador. Quando formos
esconder o brinquedo, devemos fazê-lo de forma que o cão, ao localizar, consiga pegá-lo
sozinho, ou então, que o adestrador encontre uma forma de auxíliá-lo sem se aproximar do
animal, ou do local em que foi escondido, induzindo o cão a "pensar" que é sempre ele que
consegue retirar a "caça da toca", aumentando a iniciativa, independência e espirito de luta
do canino. Da outra forma, com método de premiação indireta, o adestrador deve jogar o
brinquedo no local em que o cão está indicando, mas de uma forma que ele "pense" que a
ação de cavar ou morder é que fez o objeto aparecer, ou seja, ele fez a "caça sair da toca".
Porém é muito dificil de se conseguir uma premiação 100% correta, pois ela deve ser feita
no exato momento em que o cão está focado, ou seja, com o focinho próximo e olhando
para o local da fonte do odor. É muito dificil de se conseguir isso em todos os treinamentos,
e se em algumas vezes, o adestrador joga o brinquedo com ocão olhando para o lado, isso
vai se tornando um hábito, e no decorrer do treinamento ele vai arranhar e olhar para o
adestrador, podendo ainda ser pior, ele parar de indicar (arranhar ou morder), e ficar
esperando o adestrador recompensá-lo. Isso vai levar o cão a perceber que a recompensa
é dada sempre pelo adestrador o que pode acarretar em indicações falsas no futuro,
principalmente em buscas um pouco mais prolongadas. Como o adestrador necessita estar
próximo do cão para premia-lo, pode desenvolver no cão uma dependência muito grande no
treinador, o que vai diminuir sua iniciativa.
4.1 SELEÇÃO DOS CÃES
Quando falamos em cão de faro, devemos entender que todo cão independente da raça,
possui caracteristicas fisicas e fisiológicas, que lhe atribuem excelentes possibilidades
olfativas. Comparando o cão com o "Homem", podemos dizer que o mundo humano é
predominantemente visual, ou seja, nós observamos e sentimos tudo o que nos rodeia,
principalmente pela visão, o que conseguimos enxergar é muito mais fácil de sentir e
compreender. Já o mundo canino é predominantemente olfativo, quando um cão (de
qualquer raça), entra em um ambiente ele vai identificar, principalmente, todos os odores
que existem ali, e ele é capaz de identificar e discriminar cada odor separadamente, coisas
que o mundo visual do "Homem", ou seu limitado olfato seria incapaz de observar.
Então o fator primordial para escolhermos um bom cão de faro, não estă necessariamente
relacionado com a raça, mas sim com algumas caracteristicas necessárias para o cão
durante o treinamento. Podemos dizer que o cão necessita basicamente de quatro coisas:
1. Possessividade: O cão tem que gostar de brincar, e ser possessivo com o brinquedo, ou
seja, deve entender que aquilo é a sua caça, e que para qualquer outro cão pegar aquilo,
terá que disputar com ele. Nunca é demais salientar que o cão considera o seu adestrador
como parte da matilha dele, que o homem é simplesmente um cão diferente dele. Ele tem
que considerar seu adestrador como o "Alfa" (Lider) da matilha. Em contra partida o
adestrador deve fazer com que o cão entenda que ele (o adestrador) é o lider, mas não um
lider autoritário, e sim um companheiro, que pode dividir a caça e brincar com ela, tornando
o canino como um fiel escudeiro do lider, que fará tudo para agradá-lo. Devemos considerar
também, que cada cão é um cão diferente, e que cada raça tem sua característica histórica
de possessividade. Por exemplo: Alguns labradores, em virtude de suas caracteristicas,
poderão ao trazer o brinquedo para o adestrador, não disputá-lo, mas terá possessividade
para disputar com a caça se esta estiver presa em algum local. Se o brinquedo estiver
amarrado, e o adestrador não estiver próximo, ele deverá disputar com muita
possessividade, até conseguir retirá-lo dali e levar para o seu "Lider".
2. Espirito de Luta: O cão tem que estar disposto a transpor qualquer obstáculo, ser
corajoso e lutar até conseguir recuperar a caça.
4. Iniciativa: O cão de faro não pode depender do seu adestrador, ele deve saber que, quem
tem que resolver o problema é ele. O canino precisa ter independência e fazer o que for
preciso para recuperar seu brinquedo, estando seu adestrador próximo ou não. Ele deve ter
iniciativa de entrarem qualquer lugar subir e descer em objetos, se afastar, etc., sem a
interferência do adestrador.
Quando formos escolher um cão para o trabalho com faro, devemos observar se o cão
gosta de brincar, e fica focado no brinquedo, no jogarmos o brinquedo em local de difícil
acesso, ele não deve desistir, e só retornar com o objeto na boca, e mostrar possessividade
com aquilo, conforme já foi explicado anteriormente.
A idade ideal para iniciar o trabalho com droga está entre 12 e 30 meses, dependendo do
animal. Não podemos definir uma idade, pois cada cão tem seu desenvolvimento fisico,
psico e fisiológico diferente de outro canino, então cada cão deve ser observado e,
verificado se aquele animal já adquiriu maturidade e experiência para poder ser exposto ao
treinamento. Se colocarmos um cão que ainda não atingiu a maturidade e não está
preparado para o trabalho, podemos não atingir os objetivos esperados, e perdemos aquele
animal.
4.2 SOCIALIZAÇÃO
A socialização nada mais é do que expormos o filhote a situações que ele enfrentará
quando adulto. De forma gradativa e tomando muito cuidado para não causarmos nenhum
trauma nele, apresentamos o maior número de situações diferentes para o animal. Quanto
mais "coisas" diferentes ele conhecer e mais vivências o filhote tiver, mais seguro vai ser
quando adulto. Um cão seguro é um cão que pode transpor obstáculos e situações que ele
nunca teve na vida, com muito mais facilidade e sem traumas. Devemos expor o filhote em
ambientes diferentes, veiculos, animais de outras espécies, outros cães, pessoas, etc.
Sempre que formos apresentar um novo ambiente ou novo objeto ao cão, não devemos de
inicio brincar com ele, e sim deixá-lo explorar o ambiente para conhecê-lo e entender que
não lhe oferece perigo, e so quando ele estiver bastante seguro e despreocupado é que
devemos iniciar as brincadeiras. A socialização é então, uma forma de deixarmos o cão
seguro em qualquer situação.
4.3 TREINAMENTO
Primeiramente devemos apresentar o novo brinquedo, que será um tubo de PVC. O tubo
deve ser confeccionado com cano de água de 30 mm branco rosqueável, com
aproximadamente 20 cm de comprimento. Em suas extremidades iremos confeccionar as
roscas e colocar tampas. Estas são medidas médias padrão, mas dependendo do cão, de
seu tamanho e possessividade, poderemos fabricar tubos menores ou maiores, tanto no
diâmetro quanto no comprimento. Em seguida vamos envolver o tubo com tecido e amarrar
com barbante para que fique macio e confortável para o cão morder. No inicio poderemos
colocar uma quantidade de tecido maior, e aos poucos ir diminuindo. Este tecido deve ser
trocado assim que estiver sujo, para não adquirir odores indesejados ao treinamento, e
manter o brinquedo sempre higienizado..
Quando formos apresentar o brinquedo ao cão ele deve estar limpo e sem o odor da droga.
O cão que for criado desde filhote e feito toda a sua preparação já deve conhecer o
brinquedo, pois durante a preparação de filhotes isso já foi feito.
Para apresentar o brinquedo ao cão devemos escolher um local que ele já conheça e não
se distraia facilmente. Pegamos o tubo com um barbante amarrado a ele, e começamos a
chamar a atenção, fazendo sons e estimulando o cão a concentrar-se naquela "caça".
Devemos sempre estimular o cão ao máximo, deixando ele com uma grande vontade de
pegar o objeto, e não simplesmente jogá-lo para o cão. Segurando pelo barbante faremos
movimentos com o tubo no chão, até que o cão tente pegar, e ao conseguir, devemos
segurar um pouco, disputando com o ele, simulando um "cabo-de- guerra", deixando que o
cão vença a disputa. Quando ele estiver com boa possessividade e interesse no brinquedo
começaremos a jogar, Ao jogarmos o brinquedo já introduzimos o comando que ele irá
utilizar durante o treinamento (busca, procura, etc.), e assim que o cão pegar o brinquedo
devemos elogiá-lo com muita alegria, com entonação de voz que Lhe transmita confiança, e
quando ele retornar, fazer muita festa com o cão incentivando-o e elogiando. E importante
que quando o cão retornar devemos nos abaixar, para estimular o seu retorno, sem
tentarmos pegar o brinquedo, primeiro devemos tocar no cão e elogiá-lo, para que ele não
associe o seu retorno ao adestrador, com a perda do brinquedo, o que com o tempo vai
fazendo rarear seu retorno. Se a primeira impressão do cão ao retornar é o afago, e não a
retirada do brinquedo, é o que vai ficar gravado em sua memória, e isto vai fazer com que
aumente a freqüência de seu retorno. Após isso, devemos disputar com o cão deixando que
ele vença, e a retirada do brinquedo tem que ser o menos traumática possível. Depois
devemos ir jogando cada vez mais longe estimulando que ele busque e retorne, procedendo
sempre da mesma maneira.
1ª fase
Esta fase é em vegetação média, onde o auxiliar segura o cão e o adestrador instigando o
cão com o tubo, vai caminhando em linha reta, sempre chamando o cão, para focá-lo no
brinquedo. Enquanto caminha rápido, com o brinquedo sendo movimentado sobre a
cabeça, o adestrador tem que estar sempre de olho no cão, e tentar de todas as formas
manter o cão focado no brinquedo. Para isso, ele deve ficar falando constantemente, e
chamando o cão pelo nome, com entonação de voz alegre e motivante, e ao perceber que o
cão desviou o olhar, mudar a entonação para tentar chamar a atenção do cão. Ao chegar a
uma distância de aproximadamente 10 metros, o adestrador vira de frente para o cão,
segura o tubo com as duas mãos sobre a cabeça, sem parar de falar, faz com que o cão
fique focado no brinquedo e o solta a sua frente, deixando-o cair ao solo. Em seguida,
rapidamente retorna até o cão, passando exatamente sobre o rastro deixado, se aproxima
do cão, e solta-o dando o comando escolhido.
Este exercicio serve para ensinarmos o cão a rastrear, ou seja, procurar com o focinho
próximo ao solo, pois ele vai seguir o rastro do adestrador e nofinal vai encontrar o
brinquedo. É importante que a área de trabalho esteja sem contaminação de outras
pessoas ou animais, para que o trabalho de resultado. Também devemos observar a
direção do vento, trabalhando sempre contra o vento, para auxiliar o cão.
2ª fase
3ª Fase
- Este exercicio será feito da seguinte forma: Antes de pegar o cão, deve-se preparar a
pista, amarrando com um barbante o tubo em uma árvore, ficando um pouco acima da
altura da cabeça do cão. Para amarrar o tubo devemos vir por trás da árvore, para que não
fique o rastro do adestrador e a área entre o cão e a árvore não fique contaminada. O
auxiliar segura o cão, o adestrador com outro brinquedo semelhante, mas sem o odor da
droga, percorre em zigue-zague metade do caminho entre o cão e a árvore, simulando que
está escondendo o brinquedo na área, tomando o cuidado para não se aproximar da árvore.
Retorna rapidamente até o cão e da o comando soltando-o.
Sobre a forma de indicação do cão, é importante que o adestrador saiba ler, e entender a
expressão corporal de seu cão. Isso só se adquire com muito treinamento e observação.
Então o treinamento não é só para desenvolvermos no cão a capacidade de procurar os
odores que o adestrador quer, mas também, e não menos importante, para desenvolvermos
no adestrador a capacidade de entender cada mudança de comportamento de seu canino,
pois a partir do momento que o cão detecta uma quantidade minima de odor, ou seja, entra
no cone de odor, ele já adquiri alguns comportamentos diferentes e que é possível de ser
observado, bastando apenas que o adestrador. identifique-os e consiga traduzi-los.
Com base no que foi comentado acima, o mais importante é o adestrador saber "ler" o seu
cão, do que propriamente a forma de indicação do cão. Mas, é importante também
trabalharmos para que o cão tenha uma indicação consistente, para que não haja dúvidas
no momento da busca. Então devemos trabalhar de forma a desenvolver e intensificar a
indicação do cão, pois isso esta relacionado com sua possessividade. Aumentando a
intensidade na indicação, estamos melhorando a possessividade do cão. Podemos
trabalhar com caixas de papelão, para que o cão consiga rasgá-la,arranhando e mordendo
para conseguir recuperar o seu brinquedo. Isso faz com que o cão aumente sua
autoconfiança, e assim, estaremos induzindo o canino a "pensar" que ele consegue
recuperar a "caça" em qualquer lugar, e quando ele chegar à fonte de odor, mesmo se o
brinquedo não estiver visível, ele deverá conseguir alcançá-lo, arranhando e ou mordendo.
E importante que na maioria das vezes o adestrador saiba onde está a droga, para que ele
possa verificar a mudança de comportamento do cão.
Sempre o cão passar próximo de onde a droga está escondida, ele deve localizar de
imediato, e permanecer no local. Caso ele não demonstre mudança de comportamento, ou
se demonstrar mudança de comportamento se afasta do local, devemos imediatamente
retirá-lo da área, sem nenhuma manifestação por parte do adestrador, de recompensa ou
punição, e reiniciar o treinamento alguns instantes depois. A idéia é que, se o canino
passou próximo do local, obrigatoriamente ele sentiu o odor, se não mudou o
comportamento, é por falha no treinamento, e não podemos aceitar, pois estaremos
condicionando o cão a encontrar o odor, mas não indicar de imediato, ele indicará somente
depois de passar pelo local várias vezes, ou então, ele muda o comportamento e mesmo
assim sai do local, retornando logo em seguida, também deveremos retirá-lo imediatamente
do local, pois assim que ele detectou o odor ele não pode mais se afastar dali, até chegar
ao foco e recuperar seu brinquedo, se deixarmos ele agir desta forma (detectar o odor e se
afastar), estaremos perdendo um valioso tempo de busca. Se Fizermos da forma correta,
vamos condicionar o cão a permanecer no local, assim que detectar o menor odor da droga,
e investigar até encontrar e recuperar o brinquedo. Quanto maior for o grau de
possessividade, determinação, espirito de luta e iniciativa do cão, menor vai ser a
probabilidade do cão falhar, ou sentir o odor e não tentar recuperar a sua "caça".A respeito
do adestramento de obediência para o cão de faro, pode-se dizer que é uma área muito
delicada, pois se deve ter um cuidado muito especial, para não reprimir o trabalho do cão.
Um bom adestrador, com experiência terá a sensibilidade necessária para poder trabalhar
de forma adequada a Obediência. Então, o melhor, é que não se trabalhe com obediência,
deixando o cão livre para trabalhar. Porém se for da escolha do adestrador trabalhar com a
obediencia, não se deve misturar as coisas. Deve- se primeiro fazer o treinamento de faro, e
quando o cão já estiver pronto, pode-se com muita cautela e sensibilidade, iniciar a
obediência, mas somente se for justificadamente necessário. Ou então se o cão já tiver o
adestramento de obediência, poderemos iniciar o treinamento de faro. O importante é que
saibamos que não devemos, trabalhar obediência enquanto estivermos treinando faro.
Sempre quando formos trabalhar com um cão de faro que possui adestramento de
obediência, devemos "esquecer" da obediência, e fazemos todo o trabalho de faro como se
o canino não tivesse esse tipo de treinamento. Do momento em que retiramos ele do canil,
para fazer o trabalho de faro (treinamento ou busca real), até o momento em que o
recolocamos novamente, nada de obediência! Pois a obediência pode na maioria das
vezes, reprimir a capacidade de trabalho do cão, principalmente quando o trabalho não é
bem feito, geralmente pela falta de experiência do adestrador. E isso deve ser uma
constante durante toda a vida útil do cão. Um cão de faro deve sempre trabalhar de forma
lúdica, e nunca com comandos de obediência.
O uso do painel tem se tornado frequente nos treinos de faro de entorpecente. O seu uso se
dá dentro de uma sala, ou seja, em um ambiente controlado de modo a minimizar
distrações no cão, principalmente no inicio de seu treinamento, onde o mesmo necessita de
concentração. No entanto, não devemos usá-lo isoladamente, e sim, como mais uma
ferramenta, pois o treino para faro é uma soma de técnicas e procedimentos, além de uma
busca constante de socialização e ambientação do cão nas mais variadas situações
possíveis.
UTILIZANDO O PAINEL.
O adestrador pode utilizar o painel para ensinar o cão a ser curioso, ou seja, ensinar o cão a
colocar o focinho nos buracos inseridos no painel, o que no futuro irá simular frestas, para
possibilitar a sua utilização em uma busca real de entorpecentes, armas, explosivos ou
outros artefatos que o condutor queira que o cão localize. Umas das principais qualidades
do uso do painel é a utilização dos 31 (Investigar, Identificar e Indicar). Sendo assim, o
utilizamos para que o cão possa aprender a:
INVESTIGAR: o cão deve verificar todo orificio do painel, lembrando que ele deve ser
recompensado para cada orificio que colocar o focinho.
INDICAÇÃO: o cão ao chegar no orificio com o dor, irá apresentar um comportamento forte,
como raspar, sentar, deitar ou até mesmo latir. O adestrador deverá recompensar o cão
assim que ele apresentar qualquer comportamento, para após poder modelar o
comportamento esperado, recompensando com o brinquedo somente no exato momento
que o cão apresentar o comportamento que ele deseja. Porém nesse exato momento o cão
irá extinguir por si só outros comportamentos que não o recompensaram.
Imagem Painel-parte da frente (luva para fixação dasх сайхах)5-Técnicas de emprego com
cães
5.1 Aplicação em residência
As buscas efetuadas em residências podem ser as mais difíceis a serem enfrentadas por
um cão. A variedade de odores que agem para distrair o animal, as mudanças de ambiente,
os perigos a que pode ser exposto e a variedade de esconderijos irão exigir o máximo da
equipe de câes farejadores.
5.1.1 Pré-emprego
Ao conduzir uma busca em residència com um cão farejador, e adestrador vai precisar
considerar os seguintes itens
d) Obter informações.
2) Buscar a cooperaçãn.
a) Plano de busca:
Por outro lado, cada aplicação de busca irá exigir do adestrador flexibilidade no emprego do
animal.
Em geral, as buscas no interior de residências, quando for canalizar, devem ser conduzidas
no sentido horário, o que permitirá que o cão seja mantido à esquerda do adestrador, além
de possibilitar a este melhores condições para chamar a atenção do animal para detalhes,
caso surja a necessidade.
O adestrador deverá empregar o cão da mesma forma que tiver conduzindo a verificação de
segurança. Com isso, garantirá que o cão será empregado da melhor forma possivel e
possa trabalhar de modo consistente, sem deixar passar qualquer área
b)
Verificação de Segurança:
Punto de partida
Durante essa verificação, o adestrador deverá observar quaisquer perigos que possam
afetar o desempenho da equipe, sempre que possivel retirando drogas expostas e
alimentos
O adestrador deverá dedicar atenção especial a armários em que possam estar guardados
materiais de limpeza, juntamente com solventes, venenos, etc. Essas áreas deverão ser
submetidas à busca manual, assim como qualquer material retirado da área.
Enquanto for prosseguindo esse exame, o adestrador deverá ainda tomar nota de quaisquer
perigos à integridade fisica que possam ter que ser enfrentados.
Arra externa:
Muito embera tenha sido realizado uma verificação de segurança, adestrador precisa
também observar itens que pareçam estar fora de seu lugar. Terreno remexido no reder de
um prédio pode revelar a localização de drogas enterradas. Material de limpeza em um rack
de som pode indicat recipiente usado para esconder drogas..
Importante:
Uma verificação de segurança não é uma simples busca realizada pelo. adestrador, mas um
meio que oferece a ele condições de empregar o seu cão com segurança, com a garantia
de que a área esteja relativamente segura.
Preparação da área:
NOTA: "se algum item for removido antes de ter sido farejada pelo cão, deverá ser
inspecionado à mão".
Sabemos de várias ocasiões em que foram retirados itens de un cómodo untes de serem
farejados pelos cães, que mais tarde revelaram-se esconderijo de drogas. Caixas
hiesénicas de areais para gatos, sacos de fraldas usadas, sacos de lixo e equipamentos de
som são apenas alguns dos exemplos de locais em eu foram encontradas drogas
c) Fatores ambientais:
É uma área que pode revelar-se extremamente frustrante para a equipe de cães
farejadores, se o adestrador não prestar atenção aos aspectos abaixo.
1. Correntes de ar na residência
2. Ar condicionado.
3. Temperatura.
Sempre que o adestrador entrar em uma residência que esteja aquecida demais, deverá
ventilar o local antes e introduzir o cão. Durante a verificação de segurança o adestrador
deverá abrir as janelas e portas, desligar aquecedores e outras fontes de calor, para permitir
que o local fique ventilado, Depois voltará a fechar janelas e portas, que poderiam causar
correntes de ar ou movimentação diferente no seu
Essa rapida "preparação do ambiente antes da entrada do cão no local irá ajudar em muito
o animal,
d) Obter Informações:
A obtenção de informações è um fator freqüentenente negligenciados pelos adestradores,
por causa de suas funções como meras pessoas encarregadas de câes" O adestrador deve
fazer tudo o que puder para entrar em contato com o policial mais antigo ou com o
investigador encarregado, antes de empregar o seu cũn. Em seguida, deverá tualizar suas
consultas sobre os seguintes pontos:
1. Qualquer história anterior do suspeito que possa ter relação com drogas. Esse histórico
deverá chamar a atenção do adestrador, caso o suspeito em questão possua experiência
anterior com mandados de busca e sua execução poderá ter portanto experiència em
ocultar a droga e ou utilizar produtos químicos no intuito de "enganar os cães".
3. Sempre que for possível, o adestrador deve tentar participar da sessão de planejamento
da incursão policial, que ocorre em geral antes da maior parte das execuções de mandados
de busca. Seria ene o momento durante o qual seriam feitas as perguntas específicas com
relação às verdadeiras condições do local.
e) Buscar a Cooperação:
Muitas buscas de equipes de cães farejadores foram prejudicadas pelos policiais bem
intencionados, que antes da chegada dos cães teriam realizado busca preliminar. movende
ocultando ou tornando o acesso à droga mais dificil para a equipe de cães.
c) A maior parte dos Policiais mostra-se entusiasmada com a perspectiva do trabalho com
uma equipe de cães, e quer ajudar de qualquer forma que seja possivel. É preciso encorajar
esse entusiasmo e solicitar um assistente durante a buscaparticipando na busca. Não há
nada mais frustrante para um adestrador do que chegar ao local de execução de mandado
de busca em residència para encontrá-la toda mexida
O adestrador precisará explicar aos policiais, que uma equipe de cães farejadores
conseguirá vasculhar uma residència em aproximadamente um terço do tempo que os
outros policiais usariam.
Por outro lado, para isso precisará adotar a mais perfeita diplomacia, considerando que em
geral es policiais jä terão trabalhado muito para conseguirem obter o mandado, c que
estarão ansisosos por colherem os frutos do seu esforço.
Educando os policiais com quem as equipes de cães terão que trabalhar, o adestrador
constatará a possibilidade de um esforça de equipe muitas vezes mais coordenado, o que
por sua vez irá redundar em descobertas mais importantes.
Caso tenha sido iniciada a busca em uma residência antes da chegada das equipes de
cães, deverá ser tomadas as seguintes providências:
a) A partir do momento em que fica determinado que as equipes de cães estão a caminho,
ficam interrompidas todas as huscas pelos policiais Com isso, reduzimos a possibilidade de
contaminação da área.
É freqüente demais ver o adestrador chegar a uma cena de busca, com o processo já
iniciado, e então é pressionado a empregar o cão imediatamente. É preciso enfrentar a
pressão dos colegas, e usar alguns segundos a mais pura avaliar o local da busca.
A calma em começar vai permitir um nível de éxito muito maior no esforço da sua equipe.
5.1.2 Emprego
Como já foi visto acima, o emprego de qualquer cão deverá ser realizado de acordo com um
plane. A experiência por outro lado já nos ensinou que mesmo que empreguemos os
animais de acordo com um plano, sempre precisaremos manter a flexibilidade nesse
emprego
a) Ponto de partida.
b) Padrões de busca e Divisão da área (dissecação).
c) Manipulação do ambiente.
c) Ponto de término.
a) Ponto de partida:
O adestrador precisa escolher um ponto no comodo a partir do qual irá iniciar e terminar
uma busca. Pode parecer uma questão de bom senso, mas alguns adestradores nem
sempre terminam uma busca por onde começaram, permitindo assim que o seu cão deixe
de perceber algum odor.
A maior parte das buscas em um comodo inicia-se no ponto de entrada, uma porta. por
exemplo. Por outro lado, por uma questão de logistica, é possível que o processo precise
ser iniciado em outro local do cómodo.
Aonde quer que a equipe de inicio às suas atividades, o adestrador precisará fazer todo o
possivel para terminar a sua busca naquele mesmo ponto de partida. Assim, terá permitido
que o cão vasculhe totalmente o cómodo,
A partir do momento em que o adestrador introduz o seu cão em um cômodo para trabalhar,
precisa esperar mais ou menos de 15 a 30 segundos antes de iniciar a busca. Com isso,
duas coisas acontecem.
Em primeiro lugar, o cão terá tempo para "ingerir" o ambiente ao redor, o que vai funcionar
estimulando a curiosidade e a confiança do animal
Em segundo lugar, aqueles poucos segundos permitirão que o adestrador visualize mais
uma vez a área de busca, antes de empregar o animal.
Emprego inicial:
Ao empregar o seu cão, o adestrador deverá permitir que o animal de uma farejada geral
pelo cómodo, de modo levemente estruturado, ainda que seguindo um padrão de trabalho.
O emprego inicial vai ajudar o cão a fazer o reconhecimento de seus parâmetros de exame,
auxiliando-o a desenvolver a sua ansiedade e confiança, preparando o aspecto de "jogo"
inerente à busca
É de importância crucial que o adestrador jamais esqueça que, para o сав, encontrar
odores narcoticos é simplesmente um "Jogo".
Quanto mais o adestrador puder ajudar o cão a jogar naquele "joge", mais bem sucedida
será a equipe.
b) Padrões de buscas
Ao conduzir uma busca em residência, a equipe deverá trabalhar de acordo com um Padrão
de Busca geralmente reconhecido. O cão é empregado no sentido horário, começando ao
redor de perimetro extermo e progredindo em direção ao centro do cômodo, em
movimentação circular ou espiral.
Por outro lado, os interiores de residências não são geralmente assim tão simples, e podem
exigir uma abordagem mais detalhada da parte da equipe. O adestrador precisa observar
que juntamente com as quatro paredes e o mobiliário de um cómodo existem ainda as
áreas do piso e do teto, que podem exigir um tipo mais detalhado de inspeção. Por causa
da quantidade significativa de configurações de cómodos de residências, o adestrador
poderá ter que conduzir o seu cão de acordo com padrões em espiral, em divisões ou em
serpentina, ou até mesmo uma combinação desses três.
Paredes extensas que contenham várias prateleiras ou armários podem exigir o chamado
padrão de serpentina, que vai permitir ao cão farejar uma grande area, cobrindo zonas mais
altas e mais baixas com o minimo esforço
Qualquer que seja o padrão de busca adotado pelo adestrador e pelo cão, o adestrador
sempre deverá manter em mente a necessidade de terminar o padrão escolhido, dando
assim ao animal a oportunidade de examinar todas as áreas presentes.
Depois de passar pela àrea a ser examinada pela primeira vez, o adestrador fará o cão
farejar ou inspecionar determinados itens ou áreas de interesse
É muito importante não esquecer quem afinal de contas é o dono do talento olfativoO cão!!!
c) Manipulação do Ambiente:
Vejamos um exemplo....
Se o seu cão começa a revelar mudança de comportamento ao redor de algumas
almofadas de um sofa, farejando intensamente, vamos espalhar as almofadas pelo chão, de
modo bem semelhante a quando levamos o animal a farejar pacotes.
"Sempre que o adestrador retira um objeto de um local em que o cão tenha demonstrado
mudança de comportamento, o animal tem a oportunidade de inspecionar as duas áreas
aquela em que o objeto estava antes e o objeto em nova posição."
d) Ponto de Término:
Como já foi observado, o adestrador sempre deverá determinar um local no cômodo a partir
do qual irá iniciar a busca. Da mesma maneira, deverá fazer tudo o que for possível para
terminá-la no mesmo ponto em que a equipe iniciou as suas atividades. Nem sempre fazer
isso é tão facil quanto pode parecer.
Com muita freqüência o adestrador vai deparar-se com muitos fatores de distração durante
a busca em um cómodo, como distrações verbais ou fisicas vindas de outras pessoas, a
localização de fontes de odor, etc. Essas distrações por vezes levarão o adestrador a
esquecer o seu padrão de busca, ou mesmo o local em que iniciou o processo.
O que acontece quando o cão indica que encontrou fonte de narcóticos durante a execução
de uma busca em um cômodo?
Com certeza, é preciso recompensar o cão, caso a situação assim o determine. Vamos
dedicar alguns segundos a premiar e a elogiar o nosso cão, para em seguida prosseguir
APLICAÇÕES EM VEÍCULOS:
Ease tipo de busca exige muito do cão, que precisa avançar gradualmente pelo
adestramento, de modo a garantir que esteja aprendendo cada uma das fases, embora
continue acreditando que está na verdade envolvido com a brincadeira.
Caracteristicas do Veiculo:
Exterior do Veiculo:
Como acontece nos casos de todas as buscas, antes de empregar o cão na busca no
veiculo o adestrador precisa:
d) Obter informações.
e) Buscar a cooperação..
Caso a busca seja efetuada no acostamento de uma estrada, ter cuidado com o tráfego.
Depois que o cão tiver tempo para examinar rapidamente a parte exterior uma primeira vez,
em geral vai examina-la uma segunda vez, com maiores detalhes
b) Tendo terminado o exame do exterior, o cão deverá ser orientado a entrar no veículo da
forma mais segura possivel. Em geral, o melhor é fazer com que o animal entre pelo lado do
passageiro, que provavelmente estará mais afastado das pistas de tráfego, o que deverá
ajudar a proteger tanto o cão quanto o seu adestrador.
c) O cão deverá farejar a greta da porta do passageiro; enquanto estiver envolvido nessa
atividade, a porta deverá ser entreaberta, o que permitiri que duas coisas ocorram. Primeiro,
o ar que estiver preso no interior do veiculo sairá pela abertura e, segundo, o cão
conseguirá perceber qualquer odor que possa estar saindo pela porta, vindo do interior do
veiculo.
d) Terminada essa primeira fase do farejamento, o cão pode entrar no veiculo. O adestrador
estimulará o animal a entrar com um comando entusiasmado, soltando-o dentro do veículo,
e) Quando o cão já estiver dentro, o adestrador fechará a porta, para impedir qualquer
corrente ou movimentação de ar no interior, o que irá ajudar o animal a localizar a fonte do
odor. Enquanto isso, o adestrador focalizará a atenção no cão, observando qualquer
mudança de comportamento.
NOTA: É preciso ter cuidado na hora em que o cão for sair do veículo, para que não corra
para pistas de trafego, etc. Para isso, colocamos o animal de volta na guia antes de deixá-lo
sair, de modo que o adestrador possa controlá-lo.Preparação do Veicula:
Antes de empregar o cão em um veiculo, este deverá ser preparado, para ajudar o animal
na detecção de odores de narcóticos.
4. Caso o veiculo esteja em local muito quente, é melhor refrescá-lo com o ar condicionado.
Nesse caso, não devemos esquecer de ligar o ventilador no máximo e em seguida desligar
o ar condicionado antes de deixar o cão entrar, o ar condicionado ás vezes seca o nariz do
animal, o que pode fazer com que ele fique menos eficaz na detecção de odores.
5. Caso seja possivel, é melhor empurrar o veiculo para um local em que haja menos
movimento de ar (da rodovia, por exemplo) e em que seja mais seguro para o adestrador
trabalhar com o cão.
Ao empregar o cão nessas áreas, a principal preocupação deve ser a segurança do animal,
por isso é necessário que o adestrador faça antes uma inspeção visual, em busca de
qualquer material perigoso.
A maior parte dos bagageiros inclui ferramentas ou outros instrumentos que podem ferir a
pata de um cão, é preciso ter cuidado ao ordenar que o animal salte para dentro. Antes de
colocar o cão no bagageiro, deve-se permitir que ele fareje a tampa entreaberta. de modo
semelhante ao que se faz com portas de veículos.
6- REFERÈNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Ferreira, Fernando dos Santos; MORAES, Junio César de Lima. Apostila do Curso de
Instrutores de cães Farejadores de Drogas. Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal,
Brasilia, 2006.
SILVEIRA, João Carlos da. Cães Farejadores de Drogas, Artigo, PMSC, São José, 2007.
MARTINS, Clayton Manafioti (1° Ten PMSC). Cinotecnia, a Arte de Adestramento de Cães,
Florianópolis, 1999.
Apostila do Curso de Guia de cão de faro de droga da Policia Federal de Brasilia - DF. 2001.
Instrutor do Curso de Condatores de cães Farej. de Drogas e Atmas Rio de Janeiro RJ 2008
-Instrutor do Curso de Condutores de Caes para Faro de Drogas Cuiabá/MT 2011 Instrutor
do Curso de Especialização em Cinotecnia PMSC/2011
-Instrutor do Curso de Especialização em Cinotecnia/PMSC 2013