Aula 2 Novastecnologiasparasaladeaula
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As Novas Tecnologias
na Sociedade da
Informação e do
Conhecimento
Caro (a) Aluno (a),
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Objetivos da Unidade
Ao final desta unidade, você deverá ter condições de:
Conteúdos da Unidade
Novas Tecnologias;
Desenvolvimento da Unidade
Abordamos anteriormente, o rádio e a televisão nas suas
versões eletrônicas convencionais, ou seja, aparelhos únicos, que
funcionam independente de outros, móveis e em diversos tamanhos.
Com a invenção do transistor na década de 60, esses aparelhos dei-
xaram de permanecer no espaço fixo na sala de visita para se torna-
rem um grande companheiro das pessoas nas horas de trânsito, lazer,
estudo e trabalho. O que não contávamos era que todos esses meios
tradicionais de divulgação de informação, inclusive os impressos,
mergulhariam para dentro da rede mundial de computadores, e nos
apresentariam uma outra opção de seus formatos e possibilidades.
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“experimentos-piloto em universidades brasileiras e a im-
plantação de centros de informática educativa junto aos
diversos sistemas de educação do país, o que permitiu a
criação de uma sólida base teórica nacional fundamen-
tada na realidade da escola pública brasileira. Esta fase
experimental, desenvolvida por mais de 10 anos, gerou a
cultura nacional de uso de computadores na educação,
oferecendo as condições necessárias para que a gestão
atual do Ministério da Educação promova ações de maior
envergadura nesta área.” (MORAES, Maria Cândida)
● vídeo-conferência;
● arquivos audiovisuais;
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relações. A mensagem é imediatamente enviada, mas o
receptor responderá quando ele puder, quiser ou precisar;
● bibliotecas virtuais;
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ção que corre pelos circuitos sob a forma de impulsos
eletrônicos. As maquinas de metal continuam a exis-
tir, mas obedientes aos bits sem peso.”
(CALVINO, 2000, p.20).
Fonte: http://www.soprando.net/ap/mcm_2007/inclusao-digital-ou-educacao-digital
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Isto deixa óbvio que sem informação não há como gerar
conhecimento e que sem este não existiria a Sociedade do Conheci-
mento. Assim posto, a informação pode ser considerada como faci-
litadora na criação do conhecimento. LEAL (2008, p. 1) nos ajuda a
refletir quando diz que:
Exercícios Propostos
1) Quais são os três processos que sempre foram relevantes na for-
mação intelectual e moral do ser humano e como as novas tecno-
logias interferem nessa questão?
a) Somente a II é verdadeira;
b) Somente a I é verdadeira;
c) As duas são verdadeiras;
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d) As duas são falsas.
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sem trégua porque a humanidade respeita as vocações e
os impressos já chegam à beira do mar. O Presidente da
República telefona para os Presidentes das Repúblicas
e propõe inteligentemente jogar no mar o excedente de
livros, o que se faz ao mesmo tempo em todas as costas
do mundo [...] Isso permite aos escribas aumentarem sua
produção, porque volta a haver espaço na terra para ar-
mazenar livros. Não pensam que o mar tem fundo, e que
no fundo do mar começam a amontoar-se os impressos,
primeiro em forma de pasta aglutinante, depois em forma
de pasta consolidante e, finalmente como um chão resis-
tente embora viscoso, que sobe diariamente alguns metros
e acabará por chegar à superfície. Então muitas águas
invadem muitas terras, produz-se uma nova distribuição
de continentes e oceanos [...]. Afinal, todos os navios pa-
ram em diferentes pontos dos mares, encalhados na pas-
ta, e os escribas do mundo inteiro escrevem milhares de
impressos explicando o fenômeno, cheios de uma grande
alegria. Os presidentes e os capitães resolvem transformar
os navios em ilhas e cassinos, o publico vai a pé, por cima
dos mares de papelão para as ilhas [...] Novos impressos
se amontoam à beira dos antigos mares, mas é impossível
metê-los na pasta e assim crescem muralhas de impressos
e nascem montanhas à beira dos antigos mares. Os escri-
bas percebem que as fábricas de papel e de tinta vão falir
e escrevem com letra cada vez menor, aproveitando até os
cantos mais imperceptíveis de cada papel. Quando a tinta
acaba, escrevem a lápis, etc.; ao acabar o papel, escrevem
em tábuas, ladrilhos, etc.
[...] Os escribas trabalham devagar, mas são em tal quan-
tidade que os impressos já estabelecem uma nítida sepa-
ração entre as terras e os leitos dos antigos mares. Na
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terra vive precariamente a raça dos escribas, condenada a
extinguir-se, e no mar estão [...] os transatlânticos onde se
refugiaram os presidentes das repúblicas, e onde celebram
grandes festas e se trocam mensagens de ilha a ilha [...].
Referências Bibliográficas
BELLONI, M. L. O que é mídia-educação. Campinas: Autores
Associados, 2001.
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ensino-aprendizagem. In: ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini
e MORAN, José Manuel. Integração da tecnologia na educação: o
salto para o futuro. Brasília: Ministério da Educação, 2005.
Documentos Eletrônicos
LEAL, Manoel Flávio. Sociedade do conhecimento: impactos
para o futuro. Disponível em: <http://www.pr.gov.br/batebyte/edic.
shtml>.Acesso em: 12/03/ 2008.
MORAES, Maria Cândida. Informática Educativa no Brasil:
Uma História Vivida, Algumas Lições Aprendidas. Disponível
em:<http://edutec.net/Textos/Alia/MISC/edmcand1.htm>. Acesso
em: 21/12/2009.
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