Pato
Pato
Pato
Em uma granja uma pata teve quatro patinhos muito lindos. Porém, quando
nasceu o último, a patinha exclamou espantada:
Mas os patos maiores estavam achando aquele patinho marrom, muito feio. Não
parece pato não! – Dizia uma galinha carijó. O galo então, estava muito
admirado do tal patinho.
– Tomem cuidado com o gatão preto. Não se afastem muito de mim, dizia a Mãe
Pata.
Mamãe estava orgulhosa. Mas o patinho feio era desajeitado, como ele só. Não
conseguia nadar. Afundava a todo momento.
Teve que sair para fora da água. E foi só gozação dos demais. Dona pata ainda
ensinou-os a procurar minhocas e a dividi-las com os irmãos.
– Vá embora porque é por tua causa que todos estão olhando para nós! Não sei
porque o gatão preto, não leva você para sempre?
– O pobre patinho ficava sempre isolado dos demais. Os patos mais velhos,
judiavam do pobrezinho dando-lhe bicadas.
Todos os seus irmãos eram amarelinhos e pequeninos, e ele era feio, marrom,
grandão e desengonçado. De tão rejeitado por ser diferente, resolveu fugir.
Conseguiu escapar do cão mas não tinha para onde ir. Porém, não deixava de
caminhar.
Foi andando… foi andando… sem destino, com o coração cheio de dor e
lágrimas nos olhos.
– Onde irá o Patinho Feio com este frio? – Não parava de nevar. Escondeu-se
debaixo de uns troncos e foi ali que uma velhinha com um cãozinho o encontrou.
Com o tempo a velha cansou-se dele, porque não servia para nada: não punha
ovos e além disso comia muito, porque estava a ficar muito grande.
Quando passou por cima da sua antiga granja, os patinhos, seus irmãos,
olharam para eles e exclamaram:
Assim termina a nossa história. O patinho feio sofreu muito até que um belo dia
cresceu e descobriu a verdade sobre si próprio: ele não era um pato feio e
diferente dos outros, era na verdade um lindo cisne. Desde então, todos
passaram a admirá-lo e a se curvar diante de sua beleza.