Coluna de Recheio - Diâmetro - PUTM - ESTUDANTES

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PROCESSOS UNITÁRIOS DE

TRANSFERÊNCIA DE MASSA
Professora: Fulvy Antonella Venturi Pereira
fulvy.pereira@pucpr.br
COLUNAS DE RECHEIO
• TIPOS DE RECHEIO:

RANDÔMICOS E ESTRUTURADOS
COLUNAS DE RECHEIO

Molhabilidade do
Transferência
recheio na torre
relacionada
de massa diretamente
está condicionada à
distribuição de
líquido pelo recheio
COLUNAS DE RECHEIO

Molhabilidade do
Transferência
recheio na torre
relacionada
de massa diretamente
está condicionada à
distribuição de
líquido pelo recheio

Razão de molhamento: Onde:

𝒗𝑳 - vL à velocidade superficial da fase líquida, m/s;


𝑾𝑹 =
𝒂 - a à área específica do recheio, m²/m³;

- WR à razão de molhamento, m³/(m.s)

A vazão de operação do líquido na torre deve estar entre a vazão mínima


WRM e a vazão de flooding.
COLUNAS DE RECHEIO

Preloading region
COLUNAS DE RECHEIO Loading Region:
Significante arraste de
líquido é observado,
holdup aumenta
bruscamente, TM é
reduzida, operação da
coluna fica instável

Preloading region
COLUNAS DE RECHEIO

• A razão de gás na torre deve estar abaixo da vazão de flooding. à

40 e 70% da vazão de
flooding
COLUNAS DE RECHEIO

• Utiliza-se a Correlação Generalizada de Perda de Carga (ou queda de


pressão (GPDC);

• Baseada na correlação de Sherwood, usa a razão da energia cinética


líquido-gás

𝑳𝑴𝑴𝑳 𝝆𝑮
𝑮𝑴𝑴𝑮 𝝆𝑳
COLUNAS DE RECHEIO

𝑓 𝜌& 𝑓 𝜇&
𝑔 𝜌$"%
𝑢!" 𝐹# 𝜌!
𝑌=

𝐿𝑀𝑀& 𝜌'
𝑋=
𝐺𝑀𝑀' 𝜌&
COLUNAS DE RECHEIO
• A velocidade de flooding pode ser obtida por meio gráfico baseada na
correlação GPDC (sempre para condições do FUNDO da coluna,
maior velocidade do gás):
𝑳𝑴𝑴𝑳 𝝆𝑮 𝒖𝟐𝒈 𝑭𝒑 𝝆𝒈
𝑿= 𝒀= 𝒇 𝝆𝑳 𝒇 𝝁𝑳
𝑮𝑴𝑴𝑮 𝝆𝑳 𝒈 𝝆𝑯𝟐𝑶

L: Vazão molar total da corrente de 𝑀𝑀& , 𝑀𝑀' ,: massa molecular média da


líquido que sai da coluna; corrente de líquido que sai do
processo e massa molecular média
G: Vazão molar total de gás que do gás que alimenta o processo
alimenta a coluna;
𝒖𝟐𝒈 : velocidade superficial do gás (m/s)
ρL : massa específica do líquido que
sai da coluna; 𝑭𝒑 :Fator de empacotamento (tabelado)

ρG : massa específica da mistura 𝒇 𝝆𝑳 𝒇 𝝁𝑳 :fatores de correção da


gasosa que alimenta a coluna; massa específica e viscosidade
(gráficos)
COLUNAS DE RECHEIO
COLUNAS DE RECHEIO

𝒇 𝝆𝑳

𝝆𝑳
𝝆𝑯𝟐𝑶
COLUNAS DE RECHEIO

𝒇 𝝁𝑳

𝝁𝑳 em cP
COLUNAS DE RECHEIO
G2 L2
x2
y2

d
COLUNAS DE RECHEIO

Obtenção do ponto de operação a partir da correlação GPDC (gráfico):

1- Determinar a abcissa a partir das condições de fundo da torre: vazão molar


total de gás, massa molar do gás entrada, vazão molar total de líquido que sai da
coluna, massa molar desta corrente líquida, massa específica do gás na
alimentação e do líquido na saída;
𝐿𝑀𝑀& 𝜌'
𝑋=
𝐺𝑀𝑀' 𝜌&

2- Localizar no gráfico o ponto de flooding (X até linha de flooding) à Y;


COLUNAS DE RECHEIO

𝑓 𝜌& 𝑓 𝜇&
𝑔 𝜌$"%
𝑢!" 𝐹# 𝜌!
𝑌=

𝐿𝑀𝑀& 𝜌'
𝑋=
𝐺𝑀𝑀' 𝜌&
COLUNAS DE RECHEIO

3- Determinar a ordenada (Y) e daí uv; 𝒖𝟐𝒈 𝑭𝒑 𝝆𝒈


𝒀= 𝒇 𝝆𝑳 𝒇 𝝁𝑳
𝒈 𝝆𝑯𝟐𝑶

4- Com uv e arbitrando um percentual da razão de flooding (f, que varia entre 40


e 70% dependendo do sistema), calcula-se o diâmetro da coluna de recheio ;

𝟒𝑮𝑴𝑴𝑮
𝑫=
𝒇𝒖𝒈 𝝅𝝆𝑮

Fator de operação:
de 40 a 70% do
flooding
COLUNAS DE RECHEIO

4- Com uv e arbitrando um percentual da razão de flooding (f, que varia entre 40


e 70% dependendo do sistema), calcula-se o diâmetro da coluna de recheio ;

𝟒𝑮𝑴𝑴𝑮
𝑫=
𝒇𝒖𝒗 𝝅𝝆𝑮

Fator de operação:
de 40 a 70% do
flooding
Pratos ou Recheio??

1) O diâmetro da coluna é um dos critérios. Se a coluna tiver mais de 1 m de


diâmetro a escolha geralmente recai em pratos. Se tiver menos, a escolha tende a
ser recheio;

2) A existência de sujeira na mistura também é um critério. É mais fácil limpar uma


coluna de pratos do que uma coluna de recheio. Principalmente recheios de
geometria elaborada, como tellerete;

3) Se a coluna processa mistura corrosiva, a escolha tende para recheio, pois pode
ser de materiais mais resistentes (como cerâmica);

4) Se a mistura processada gera espuma, então a escolha tende para colunas


recheadas. As colunas de pratos que se baseiam no borbulhamento do gás no
líquido em cada prato, agravam a formação de espuma;

5) A massa total da coluna de pratos é, geralmente, menor. Isso facilita o


dimensionamento do alicerce da coluna.
COLUNAS DE RECHEIO

Exemplo: Uma corrente de 600 Nm³/h de um gás contendo 10% de SO2, 5%


de O2 e 85% de N2 em volume, deverá ser tratada em uma coluna de absorção
recheada com anéis de Raschig (cerâmica) de 25 mm (1 in). A absorção será
realizada com 252250,0 mol/h de água pura, a finalidade é remover
substancialmente todo o SO2 contido na alimentação (100% de remoção).
Determinar a velocidade do gás no flooding, e o diâmetro da coluna
utilizando 60% de flooding na operação (f=0,60). O processo é realizado a
temperatura de 21 ºC e pressão de 1 atm. Pode-se considerar a massa
específica da corrente de líquido que deixa a coluna a mesma da água pura.

Dados:
Massa específica da água = 1000 kg/m³;
𝐿𝑀𝑀& 𝜌'
Viscosidade da água = 1,0 cP; 𝑋=
𝐺𝑀𝑀' 𝜌&
R=0,08206 L atm /(mol K)
COLUNAS DE RECHEIO

Exercício: uma mistura de ar e amônia, contendo 5% em quantidade de


matéria de amônia com vazão total de 40 lbmol/h entra em uma coluna
empacotada, operando a 1 atm e 20 °C, na qual 90% é removida em um fluxo
em contracorrente de 3000,0 lb/h de água pura. Use a correlação GPDC para
estimar a velocidade superficial do gás no flooding e o diâmetro interno da
coluna para uma operação de 70% do flooding para os seguintes materiais:

a) Anéis de Rashig de cerâmica de 1 in à Fp = 179 ft²/ft³


b) Recheio de metal IMPT de 1 in à Fp = 41 ft²/ft³

Dados:
Massa específica da água = 62,4 lb/ft³;
𝐿𝑀𝑀& 𝜌'
Viscosidade da água = 1,0 cP; 𝑋=
𝐺𝑀𝑀' 𝜌&
R=0,7302 ft³ atm /(lbmol R)

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