Entendendo A Violencia Domestica
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ORGANIZADORAS
Paulo Villani
Especialista em História Contemporânea
Mestre em Administração
A interpretação de uma música é algo pessoal... diz mais sobre
a pessoa que a está interpretando e sobre a abordagem que está sendo
feita.
Várias interpretações são possíveis. Muitas vezes somos guiados
pelas figuras de linguagem existentes na letra de uma música, pela
melodia utilizada, pelo momento vivenciado na vida pessoal ou pela
própria realidade social em que nos encontramos.
Várias interpretações podem ser feitas e todas fazem sentido!
Então vou deixar aqui uma música linda que me emociona cada
vez que ouço, mas cabe a cada um interpretá-la.
“Saber Amar”, composta por Herbert Vianna e gravada pelo
grupo Paralamas do Sucesso, sendo lançada em 1995 no álbum “Vamo
batê lata”.
- Gabriela Maciel Lamounier
SABER AMAR
INTRODUÇÃO
2 SURGIMENTO DA LEI
3 BREVES CONSIDERAÇÕES
A conduta do agressor deve ser dolosa para que a lei seja aplicável,
uma vez que se parte do pressuposto que a vontade do agente está
dirigida a atingir uma mulher em situação de vulnerabilidade.
O agente, autor do fato delituoso (sujeito ativo), em regra, é
o marido, companheiro, namorado, ou ex, filhos ou pessoas que
vivam na mesma casa. A violência é explícita ou velada, podendo ser
praticada dentro ou fora de casa. (CAMPOS, 2008)
Explica Masson (2022) que o parentesco pode ser natural ou civil,
uma vez que a própria Constituição Federal proíbe a discriminação
entre os filhos havidos ou não do casamento.
Todavia, uma mulher pode cometer violência doméstica! O
parágrafo único do artigo 5º da Lei Maria da Penha ressalta que as
relações pessoais independem de orientação sexual. Então a relação
pessoal pode decorrer de união homoafetiva.
Então, lésbicas, travestis, transexuais e transgêneros de
identidade feminina estão sob proteção da Lei Maria da Penha,
quando a violência for perpetrada entre pessoas que possuem relações
domésticas, familiares e íntimas de afeto. (LIMA, 2020)
A vítima (sujeito passivo) pode ser esposa, companheira,
amante, namorada ou ex-namorada, mãe, sogra, avó filha ou neta do
agressor, ou qualquer outra parente do sexo feminino em que exista
relação doméstica, familiar ou íntima de afeto. Segundo o Supremo
Tribunal Federal, não se aplica esta lei ao homem, vítima de violência,
mesmo quando este se encontra em condição de vulnerabilidade
(idade avançada ou enfermo) (LIMA, 2020).
O agressor, sujeito ativo do crime, pode ser homem (união
heterossexual) ou mulher (união homoafetiva), já que o parágrafo
único do artigo 5º da Lei nº 11.340/06 prevê que a abrangência da lei
CONSIDERAÇÕES FINAIS
INTRODUÇÃO
Violência Doméstica
§ 9º Se a lesão for praticada contra ascendente,
descendente, irmão, cônjuge ou companheiro, ou
com quem conviva ou tenha convivido, ou, ainda,
prevalecendo-se o agente das relações domésticas,
de coabitação ou de hospitalidade:
Pena - detenção, de 3 (três) meses a 3 (três) anos.
§ 10. Nos casos previstos nos §§ 1º a 3º deste artigo, se
as circunstâncias são as indicadas no § 9º deste artigo,
aumenta-se a pena em 1/3 (um terço). (BRASIL, 1940)
Art. 129
(...)
§ 10. Nos casos previstos nos §§ 1º a 3º deste artigo, se
as circunstâncias são as indicadas no § 9º deste artigo,
aumenta-se a pena em 1/3 (um terço). (BRASIL 2006)
Feminicídio
VI - contra a mulher por razões da condição de sexo
feminino:
(...)
§ 2o-A Considera-se que há razões de condição de
sexo feminino quando o crime envolve:
I - violência doméstica e familiar;
II - menosprezo ou discriminação à condição de
mulher. (BRASIL,1940)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
INTRODUÇÃO
1. NOTAS PRELIMINARES
3 Conjunto de relações sociais que tem uma base material e no qual há relações
hierárquicas entre homens, e solidariedade entre eles, que os possibilitam a controlar
as mulheres. Patriarcado é, pois, o sistema masculino de opressão das mulheres.
4 Mulheres, sejam submissas aos seus maridos, como ao Senhor; porque o marido é o
cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da Igreja (...). Efésios 5:22; I Pedro
3:1.
3. CONCEITUAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO
DE VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
INTRODUÇÃO
1 VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
INTRODUÇÃO
1 VIOLÊNCIA SEXUAL
1.CONCEITO
INTRODUÇÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
INTRODUÇÃO
2 CONCEITO
3 LEGISLAÇÃO ESPECIFICA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
CONSIDERAÇÕES FINAIS
INTRODUÇÃO
1 AS MEDIDAS PROTETIVAS
Art. 19
§ 4º As medidas protetivas de urgência serão
concedidas em juízo de cognição sumária a partir
do depoimento da ofendida perante a autoridade
policial ou da apresentação de suas alegações escritas
e poderão ser indeferidas no caso de avaliação pela
autoridade de inexistência de risco à integridade
física, psicológica, sexual, patrimonial ou moral da
ofendida ou de seus dependentes.
§ 5º As medidas protetivas de urgência serão
concedidas independentemente da tipificação penal
da violência, do ajuizamento de ação penal ou cível,
CONSIDEDRAÇÕES FINAIS