Resumo - Uc19 - TBL - Aula 02
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1. Definir ASMA
Vários fenótipos de asma são evidenciados, entre eles os mais comuns:
● Asma alérgica: este é o fenótipo de asma mais reconhecido, que muitas vezes começa na
infância e está associado a uma história passada e/ou familiar de doença alérgica, como
eczema, rinite alérgica ou alergia alimentar ou medicamentosa. Pacientes com esse tipo de
asma geralmente respondem ao tratamento com apenas corticoide inalatório (IC);
● Asma não-alérgica: alguns pacientes têm asma que não está associada à alergia. O perfil
celular do escarro desses pacientes pode ser neutrofílico, eosinofílico, ou conter apenas
algumas células inflamatórias. Os pacientes com esse tipo de asma apresentam menos
resposta aos ICs;
● Asma tardia (no adulto): Se desenvolve, principalmente em mulheres, pela primeira fez
apenas na vida adulta. Esses pacientes tendem a ser não alérgicos e necessitam de altas
doses de ICS, ou são relativamente refratários aos ICs. A asma ocupacional pode ser
enquadrada nesse tipo, sendo aquela em que o paciente desenvolve asma graças a uma
exposição ocupacional;
● Asma com persistente limitação das vias aéreas: alguns pacientes com asma de longo
prazo desenvolvem limitação das vias aéreas persistente ou incompletamente reversíveis.
Acredita-se que isso seja devido à remodelação da parede das vias aéreas;
● Asma com obesidade: alguns pacientes obesos com asma tem sintomas respiratórios
proeminentes, além de uma limitação das vias aéreas pouco eosinofílica;
● Sexo masculino;
● Sibilos;
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● Falta de ar;
● Tosse;
Esses sintomas variam ao longo do tempo e em intensidade, juntamente com limitação variável
do fluxo aéreo expiratório.
São mais comuns a noite e no início do dia;
Variam sazonalmente;
Crise asmática: taquipneia, tiragem intercostal, tiragem supraclavicular, batimento de asa do
nariz, respiração abdominal, hipoxemia e cianose central (lábios e orelha);
4. Citar os critérios diagnósticos
O diagnóstico é feito com base na identificação de sintomas respiratórios característicos como
sibilos, faltas de ar (dispneia), opressão torácica retroesternal (dor no peito), tosse e
limitação variável do fluxo de ar expirado.
O padrão de sintomas é importante, pois os sintomas respiratórios podem ser devidos a outras
condições agudas ou crônicas além da asma. Se possível, as evidências que sustentem o
diagnóstico de asma devem ser documentadas na primeira apresentação do paciente, pois
os aspectos característicos da asma podem melhorar espontaneamente ou com o tratamento.
Pode ser mais difícil confirmar e controlar a asma se o paciente já estiver iniciado o
tratamento controlador.
Assim, o diagnóstico de asma deve se basear em:
Existe maior probabilidade de que os sintomas sejam causados por asma se:
● Houver mais de um tipo de sintoma (chiado, falta de ar, tosse e aperto no peito);
● Tosse isolada;
● Dor no peito;
●
Obstrução com resposta ao broncodilatador com melhora do VEF1. Sendo VEF1/CVF 70%, com aumento d
● Contudo, não é definitivo, tem muitos pacientes com asma que não tem obstrução, que
não tem resposta ao broncodilatador.
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Corticoides inalatórios:
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Bloqueio duplo da cascata do ácido araquidônico, por meio da indução da lipocortina, que age
inibindo a fosfolipase A2 e as COXs.
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10.
Reconhecer a classificação baseada na gravidade e todos os steps do tratamento
Asma leve: etapas 1 ou 2;
Asma moderada: etapa 3;
Asma grave: etapas 4 e 5
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