5 Parte (Ornamentais)

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HORTO MUNICIPAL DE MANAUS - AMAZONAS, 2009

ABACAXI ROXO
Nome Científico: Tradescantia spathacea Sw.
Família: Commelinaceae
Nomes populares: Abacaxi-roxo, Cordoban, Moisés-no-berço.
Origem: México
Características: Planta herbácea quase sem caule, ereta de aspecto
suculento de folhagem ornamental. Forma touceiras com
folhas em rosetas verde escura na face superior e roxas na
face inferior.
Porte: De 20 a 30 cm de altura
Hábito: Herbácea
Clima: Quente
Luminosidade: Pleno sol e meia-sombra
Solo: Fértil
Irrigação: Diária
Cultivo: Utilizada em jardins e canteiros
Multiplicação: Através da divisão da planta e raramente através de
sementes
Curiosidade: Suas flores se formam na base das folhas na cor branca e
são envolvidas por brácteas em forma de berço, daí se dá
um dos nomes populares

Figuras 53. Abacaxi Roxo, com vista em dois ângulos

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ACALIFA VERMELHA / VERDE


Nome Científico: Acalypha wilkesiana Müll. Arg.
Família: Euphorbiaceae
Nomes populares: Acalifa, Crista-de-peru, Rabo-de-macaco, Sangue-de-boi.
Origem: Ilhas do Pacífico
Características: Arbusto semi-lenhoso, perene, ramificado de folhagem
vistosa. Existem muitas variedades que apresentam coloridos
e forma variável das folhas, destacando-se: “Acalypha
wilkesiana var. hoffmanii” com folhas retorcidas verdes com
margens brancas e “Acalypha wilkesiana var. macafeana” de
folhas retorcidas recurvadas com manchas vermelho-
bronzeada. Inflorescências sem valor ornamental.
Porte: De 1,5 a 3,0 metros de altura
Hábito: Arbusto
Clima: Tropical
Luminosidade: Pleno sol
Solo: Fértil
Irrigação: Diária
Cultivo: Isoladamente, em grupos ou renques
Multiplicação: Facilmente por estacas
Curiosidade: Planta tropical, não tolera geada.

Figuras 54. Espécies de Acalifas: Vermelha e Verde

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ALAMANDA AMARELA
Nome Científico: Allamanda cathartica L.
Família: Apocynaceae
Nomes populares: Alamanda-amarela, Carolina, Dedal-de-dama, Alamanda-de-
flor-grande.
Origem: Nativa do Brasil da região costeira do norte, nordeste e leste
do país, cultivada no mundo inteiro.
Características: Planta perene de característica de longos ramos lenhosos a
semi-lenhosos, flexíveis, considerada como trepadeira
arbustiva. As folhas são verticiladas, ovais e oblongas, sem
pêlos. As flores são produzidas quase todo o ano, tem
formato campanulado, com as pétalas recortadas
arredondadas surgindo na axila das folhas. As sementes são
numerosas, dentro de frutos do tipo cápsula.
Porte: De 1 a 2 metros de altura
Hábito: Liana lenhosa
Clima: Tropical, porém, tolera um pouco de frio
Luminosidade: Pleno sol
Solo: Fértil
Irrigação: Diária
Cultivo: Necessita ser conduzida com amarrilho, em caramanchões,
portais e cercas
Multiplicação: Principalmente por estacas
Floração: Primavera - Verão
Curiosidade: Toda a planta tem um látex resinoso e venenoso, como
muitas plantas desta família que pode causar dermatite por
contato na pele.

Figuras 55. Alamanda Amarela galhos e flor isolada


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ALAMANDA ROXA
Nome Científico: Allamanda blanchetti A. DC.
Família: Apocynaceae
Nomes populares: Alamanda-roxa, Alamanda-rosa, Orelia, Rosa-do-campo,
Alamanda-cheirosa.
Origem: Brasil, Litoral Norte
Características: Arbusto semi-lenhoso, inflorescência com flores grandes de
cores envelhecidas, que incluem o rosa, o roxo, o amarelo e
o creme, de acordo com a variedade, ramagem longa, folhas
elípticos ovaladas, cerosas de cor verde brilhante.
Porte: De 2 a 3 metros de altura
Hábito: Arbusto
Clima: Tropical
Luminosidade: Pleno sol
Solo: Fértil
Irrigação: Diária
Cultivo: Pode ser plantada isolada ou em grupos, formando maciços
e renques.
Floração: A floração pode se estender por todo o ano, mas é mais
abundante nos meses quentes.
Curiosidade: Por ser uma planta tóxica, deve-se ter o cuidado de mantê-la
longe do alcance de crianças animais.

Figuras 56. Flor e Fruto da Alamanda Roxa

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ALPINIA
Nome Científico: Alpinia purpurata (Vieill.)K. Schum.
Família: Zingiberaceae
Nomes populares: Alpínia, Gengibre-vermelho
Origem: Ilhas dos Mares do Sul
Características: Planta herbácea, rizomatosa entouceirada, florífera, com
numerosas hastes, densas, de folhas verde-escuras e
espessas. Inflorescências terminais, em forma de espigas,
com numerosas flores brancas, pequenas, com brácteas em
forma de barco, vermelhas vistosas, que se formam quase o
ano todo. Ocorre uma variedade de brácteas cor-de-rosa.
Porte: De 1,5 a 2 metros de altura
Hábito: Herbácea
Clima: Tropical
Luminosidade: Meia-sombra
Solo: Fértil
Irrigação: Diária
Cultivo: Pode ser cultivada como planta isolada, em grupos ou
renques.
Multiplicação: Divisão de touceira ou pelas numerosas mudas que surgem
nas brácteas da inflorescência após o florescimento
Floração: O ano todo
Curiosidade: É muito sensível ao frio, não sendo indicada para o sul do
país.

Figuras 57. Touceira de alpinia e flor isolada

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ÁRVORE DA FELICIDADE
Nome Científico: Polyscias fruticosa (L.) Harms
Família: Araliaceae
Nomes populares: Árvore da felicidade
Origem: Polinésia, Índia e Malásia.
Características: Arbusto de textura semi-herbácea, ereto, ramificado, com
folhagem decorativa. Folhas recortadas com segmentos
pequenos, lineares, franjadas, em ramagem reclinada.
Porte: 1,5 a 2,5 metros de altura
Hábito: Arbusto
Clima: Tropical, não tolera baixas temperaturas
Luminosidade: Meia-sombra
Solo: Fértil
Irrigação: Diária
Cultivo: Em vasos para ambientes internos iluminados, ou
diretamente no chão e isolada, ou em grupos formando
maciços em canteiros.
Multiplicação: Facilmente por estacas em qualquer época do ano.
Floração: Sem floração
Curiosidade: Acredita-se que a existência desta planta numa residência
traz felicidade a seus moradores. Em algumas culturas
orientais, a planta é muito dada como presente e possui uma
característica específica, exalando um cheiro característico
no fim das tardes.

Figuras 58. Perfil da folhagem

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ARARINHA
Nome Científico: Alternanthera dentata (Moench) Stuchlik ex R.E. Fr.
Família: Amaranthaceae
Nomes populares: Periquito-gigante, Penicilina, Periquito, Ararinha, Sempre-
viva, Doril.
Origem: Brasil
Características: Planta herbácea ereta com folhagem decorativa. Folhas
arroxeadas ou vermelho-arroxeadas, dependendo da
variedade. Inflorescências terminais globosas, de cor verde-
esbranquiçada, constituídos de flores diminutas, de pouca
importância ornamental.
Porte: De 30 a 50 cm de altura
Hábito: Herbácea
Clima: Tropical
Luminosidade: Pleno sol
Solo: Rico em matéria orgânica, permeável. Deve ser mantido
úmido
Irrigação: Diária
Cultivo: Em grupos para efeito de massa colorida, em canteiros de
terra.
Multiplicação: Por estacas
Floração: Sem floração
Curiosidade: Sensível a baixas temperaturas, sendo indicada apenas para
regiões tropicais.

Figuras 59. Ararinha em viveiro

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BANANEIRA ORNAMENTAL
Nome Científico: Musa ornata Roxb.
Família: Musaceae
Nomes populares: Bananeira-ornamental, Banana-royal, Bananeira-de-jardim.
Origem: Málaga
Características: Arbusto ereto, semi-herbáceo, rizomatoso, entouceirado de
folhagem e florescimento ornamental. Fruto desenvolvido
somente na base do cacho. Inflorescência longa, ereta, com
brácteas em forma de concha, róseas, vistosas e com flores
amareladas.
Porte: De 2 a 3 metros de altura
Hábito: Arbusto
Clima: Tropical
Luminosidade: Pleno sol e meia-sombra
Solo: Fértil
Irrigação: Diária
Cultivo: Isoladamente ou em grupos formando conjuntos.
Multiplicação: Por mudas surgidas por meio de brotações do rizoma.
Floração: Primavera - Verão
Curiosidade: É sensível ao frio e ventos fortes

Figuras 60. Touceira de Bananeira Ornamental e Flor

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BRASILEIRÃO
Nome Científico: Erythrina indica Lam. var. picta B. & M.
Família: Fabaceae
Nomes populares: Eritrina-verde-amarela, Eritrina-variegada, Brasileirinho,
Eritrina, Eritrina-bicolor.
Origem: Filipinas, Índia, Malásia e Austrália.
Características: Árvore caducifólia. As folhas têm a forma de losango, um
tanto ovaladas, e a coloração verde, com manchas amarelas
recobrindo as nervuras. A inflorescência contém numerosas
flores vermelhas, como as flores das outras espécies do
gênero Erythrina, e são ricas em néctar, muito visitadas por
beija-flores
Porte: De 5 a 10 metros de altura
Hábito: Arbóreo
Clima: Tropical
Luminosidade: Pleno sol
Solo: Areno-argiloso
Irrigação: Diária
Cultivo: Em jardins, praças e parques
Multiplicação: Principalmente por estacas
Floração: Sem floração
Curiosidade: Uso ornamental e paisagismo em geral

Figuras 61. Apresentação da espécie Brasileirão

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BOUNGAINVILE
Nome Científico: Bougainvillea spectabilis Willd
Família: Nyctaginaceae
Nomes populares: Primavera, Três-Marias, Sempre-lustrosa, Santa-Rita,
Ceboleiro, Roseiro, Roseta, Pataguinha, Pau-de-roseira, Flor-
de-papel.
Origem: Brasil
Características: É uma planta inicialmente trepadeira, podendo com o passar
dos anos atingir 15 metros de altura. Possui folhas verde
brilhantes, delicadas e com pequenos pêlos. As flores são
protegidas por três brácteas (folhas modificadas) das mais
diversas cores, que vão desde o branco ao violeta.
Porte: Chega atingir até 15 metros de altura
Hábito: Liana (trepadeira lenhosa)
Clima: Tropical
Luminosidade: Pleno sol
Solo: Fértil
Irrigação: Diária
Cultivo: Em jardins, praças e parques
Multiplicação: Por estacas ou alporques.
Floração: Outono - primavera
Curiosidade: Como trepadeira para revestir cercas, muros ou
caramanchões. Não toleram geadas

Figuras 62. Floração do Boungainvile

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CALATEIA
Nome Científico: Calathea argyraea Körn.
Família: Maranthaceae
Nomes populares: Calatéia-prateada, Caetê-prateado, Maranta-prateada.
Origem: Brasil
Características: Herbácea perene, rizomatada. Folhas oval alongadas, de cor
acinzentadas de nervuras visíveis, recurvadas sobre o
pecíolo ereto, Inflorescência em espigas sobre longa haste
afixada diretamente na base da planta.
Porte: De 30 a 50 cm de altura
Hábito: Herbácea
Clima: Tropical de altitude, Tropical, Tropical úmido
Luminosidade: Meia-sombra
Solo: Terra rica em húmus
Irrigação: Diária
Cultivo: Ornamental, geralmente plantadas em vasos, jardineiras ou
em grupos, canteiros com terra rica em humos
Multiplicação: Divisão de touceiras
Floração: Sem floração
Curiosidade: Não possui tolerância em geada

Figuras 63. Calateia em visão foliar em dois aspectos

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CAMARÃO AMARELO
Nome Científico: Pachystachys lutea Nees
Família: Acanthaceae
Nomes populares: Camarão-amarelo, Camarão, Planta-camarão.
Origem: América do Sul, Peru
Características: Arbusto, apresentando ramagem semi-herbácea densa com
folhas ovaladas, verde-escuras, de nervação sulcada.
Apresenta inflorescências eretas, compostas por brácteas
amarelas e flores brancas. As flores atraem beija-flores.
Porte: De 0,50 cm a 1,0 m de altura.
Hábito: Arbusto
Clima: Tropical e Subtropical
Luminosidade: Meia-sombra ou pleno sol
Solo: Fértil
Irrigação: Diária
Cultivo: Em vasos ou em jardins, formando grupos ou renques,
acompanhando muros e paredes.
Multiplicação: Por estacas, cortadas no final da floração.
Floração: Primavera - Verão
Curiosidade: A sua poda anual seguida da adição de material orgânico
melhora o florescimento. Não tolera temperaturas muito
baixa.

Figuras 64. Apresentação foliar e flor da espécie

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CAMARÃO VERMELHO
Nome Científico: Pachystachys coccinea (Aubl.) Nees
Família: Acanthaceae
Nomes populares: Camarão-vermelho
Origem: Brasil
Características: Arbusto ereto, pouco ramificado, com numerosas brotações
laterais originadas de estolões (caules que se encostam ao
chão). Inflorescências pubescentes, densas, com numerosas
flores vermelhas com dois lábios amarelados
Porte: De 0,90 cm a 1,50 metros de altura
Hábito: Arbusto
Clima: Tropical
Luminosidade: Meia-sombra
Solo: Rico em matéria orgânica, com boa drenagem
Irrigação: Diária
Cultivo: É adequada para formação de conjuntos
Multiplicação: Por estacas cortadas no final do inverno e também por
separação das mudas formadas pelos estolões
Floração: Verão
Curiosidade: Suas flores são muito visitadas por beija-flores

Figuras 65. Aspecto foliar e flor da espécie

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CHUVA DE OURO
Nome Científico: Aucuba japonica Thunb.
Família: Cornaceae
Nomes populares: Aucuba, Chuva-de-ouro
Origem: Japão e Himalaia
Características: Arbusto semi-herbáceo ereto de folhas perenes coriáceas, de
cor verde, levemente serrilhadas, persistentes, brilhantes e
espessas.
Porte: De 1 a 3 metros de altura
Hábito: Arbusto
Clima: Temperado
Luminosidade: Meia-sombra
Solo: Fértil
Irrigação: Diária
Cultivo: Geralmente em vasos, mas podem ser formadas no início
conjuntos ou renques
Multiplicação: Por estacas
Floração: Sem floração
Curiosidade: Aprecia frio ou primavera.

Figuras 66. Chuva de Ouro: visão foliar em dois aspectos

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CHEFLERA
Nome Científico: Schefflera arboricola (Hayata) Merr.
Família: Araliaceae
Nomes populares: Cheflera-pequena, Cheflera.
Origem: Taiwan
Características: Arbusto ramificado e semi-lenhoso, com ramos longos, meio
escandentes, de folhagem ornamental. As folhas são
compostas palmadas, com 8 folíolos, coriáceas e espessas.
Inflorescências densas com flores branco-creme, que se
tornam mais ornamentais durante a frutificação pela
presença de ramos de cor alaranjada carregados de frutos
que atraem pássaros.
Porte: De 3 a 5 metros de altura
Hábito: Arbusto
Clima: Tropical
Luminosidade: Pleno sol ou meia-sombra.
Solo: Fértil e bem drenado.
Irrigação: Diária
Cultivo: Em vasos, isolada ou em grupos, formando maciços ou
renques
Multiplicação: Por estacas e sementes em qualquer época.
Floração: Sem floração
Curiosidade: A coloração variegada das folhas só é possível se cultivada a
meia-sombra.

Figuras 67. Apresentação da espécie Cheflera: folhas e flor

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CORAMINA E/OU JUCELINO


Nome Científico: Pedilanthus tithymaloides (L.) Poit
Família: Euphorbiaceae
Nomes populares: Sapatinho-do-diabo, Sapatinho-de-judeu, Pedilanto, Dois-
amores, Dois-irmãos, Picão, Sapatinho-dos-jardins, Planta-
zigue-zague, Zigue-zague.
Origem: Amazônia
Características: Arbusto leitoso, com ramos carnosos. As folhas são
manchadas de verde-claro, branco e amarelo, poucas folhas,
coriáceas e suculentas. Flores pequenas, com envoltório de
cor vermelha, dispostas em inflorescências terminais em
forma de sapato. Fruto trilocular.
Porte: De 0,5 cm a 1,5 metros de altura
Hábito: Arbusto
Clima: Tropical
Luminosidade: Pleno sol ou meia-sombra
Solo: É resistente a solos pobres em nutrientes
Irrigação: Diária
Cultivo: Renques ou cercas-vivas
Multiplicação: Por estacas
Curiosidade: As flores têm forma de sapato, daí o nome da planta.
Sensível a geadas

Figuras 68. Folhas e Flor da Coramina

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CLOROFITO
Nome Científico: Chlorophytum comosum (Thunb.) Jacques
Família: Liliaceae
Nomes populares: Clorofito, Gravatinha.
Origem: África do Sul
Características: Herbácea de raízes carnosas, sem caule, com folhas
achatadas rosuladas basais, folhas com faixas brancas ou
amarelas, no centro ou nas margens e de tamanho variado.
Flores brancas, em inflorescências pouco significativas,
formadas durante o verão.
Porte: De 15 a 20 cm de altura
Hábito: Herbácea
Clima: Tropical
Luminosidade: Meia-sombra
Solo: Rico em composto orgânico
Irrigação: Diária
Cultivo: Em vasos como planta pendente, em bordaduras e em
canteiros
Multiplicação: Por divisão da touceira e pela separação das mudas
formadas nas inflorescências
Floração: Sem floração
Curiosidade: É tolerante a baixas temperaturas.

Figuras 69. Apresentação da espécie Clorofito

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CRÓTON
Nome Científico: Codiaeum variegatum (L.) Rumph. ex A. Juss.
Família: Euphorbiaceae
Nomes populares: Chuva-de-ouro, Pingo-de-ouro, Cróton-parafuso, Cróton-
manga, Cróton-rabo-de-galo.
Origem: Índia, Malásia e Ilhas do Pacífico.
Características: É um grande grupo de arbustos grandes e semi-lenhosos
de folhas lactescentes, pequenas ou grandes, espessas,
coriáceas, inteiras, com recortes ou torcidas, muito vistosas
pelo variado colorido e formatos. As inflorescências são
alongadas não vistosas.
Porte: De 2 a 3 metros de altura
Hábito: Arbusto
Clima: Tropical
Luminosidade: Pleno sol
Solo: Rico em matéria orgânica e de boa drenagem
Irrigação: Diária
Cultivo: Em conjunto ou renques
Multiplicação: Por estacas ou alporques, não devem ser podados para
não prejudicar sua formação natural.
Floração: Sem floração
Curiosidade: Não podem ser podadas para não prejudicar sua formação
natural

Figuras 70. Visão da folhagem

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CRÓTON LEITE - CRÓTON CAFÉ


Nome Científico: Graptophyllum pictum (L.) Griff.
Família: Acanthaceae
Nomes populares: Graptofilo, Planta-caricata.
Origem: Nova Guiné
Características: Folhas elípticas ovalada em suas duas variedades, verde-
escuras, com desenhos creme - amarelados e irregulares
na zona central, na variedade tricolor, as folhas são verde
arroxeadas e rosadas, e os ramos avermelhados.
Inflorescências curtas com flores avermelhadas pouco
atraentes.
Porte: De 2 a 2,5 metros de altura
Hábito: Arbusto
Clima: Tropical
Luminosidade: Pleno sol e meia-sombra
Solo: Fértil
Irrigação: Diária
Cultivo: Como planta isolada em renques junto a grades, muretas,
cercas ou em conjuntos
Multiplicação: Por estaca
Curiosidade: Na resiste a inverno rigoroso

Figuras 71. Folha e flor do cróton leite e cróton café

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DURANTA
Nome Científico: Duranta repens L. var. aurea
Família: Verbenaceae
Nomes populares: Duranta, Pingo-de-ouro, Violeteira-dourada, Violeteira.
Origem: Brasil
Características: Arbusto lenhoso de ramagem densa e ornamental. Suas
folhas são de cor amarelo-dourado, principalmente nas
folhas jovens. Inflorescências longas e pendentes, com
flores pequenas, azul-arroxeadas ou brancas, de pouca
importância ornamental. Frutos arredondados, amarelo-
ouro, muito atraentes para pássaros.
Porte: De 1 a 1,50 metros de altura
Hábito: Arbusto
Clima: Tropical
Luminosidade: Pleno sol
Solo: Fértil e bem drenado
Irrigação: Diária
Cultivo: Muito utilizada em bordaduras e renques
Multiplicação: Por estacas, formadas no outono-inverno após a fase de
frutificação da planta
Floração: Primavera - Verão
Curiosidade: É ótima para trabalhos topiários.

Figuras 72. Duranta perfil da planta e flor isolada

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DRACENA FITA
Nome Científico: Dracaena sanderiana Hort.
Família: Liliaceae
Nomes populares: Dracena-sanderiana, Dracena-fita.
Origem: Florestas tropicais da África e sudeste da Ásia.
Características: Arbusto semi-herbáceo de folhagem ornamental. Caule
ereto, provido de folhas lanceoladas, laminares, verdes,
estreitas, ligeiramente torcidas e duráveis. Ocorre com
variedades de folhas com margens brancas ou com
margens amareladas. Floresce ocasionalmente, porem não
desperta interesse ornamental.
Porte: De 1 a 1,5 metros de altura
Hábito: Arbusto
Clima: Tropical
Luminosidade: Pleno sol e meia-sombra
Solo: Fértil
Irrigação: Diária
Cultivo: Ornamental, utilizadas em jardins, vasos, jardineiras,
bordaduras, como plantar isolada ou em conjunto
Multiplicação: Por estacas
Floração: Sem floração
Curiosidade: Não tolera baixas temperaturas.

Figuras 73. Dracena fita visão em dois aspectos

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DRACENA VERDE - VERMELHA


Nome Científico: Cordyline terminalis (L.) Kunth
Família: Liliaceae
Nomes populares: Cordiline, Dracena-vermelha, Dracena-verde, Coqueiro-de-
vênus.
Origem: Índia, Malásia e Polinésia
Características: Arbusto semi-lenhoso, com folhas coriáceas e espessas.
Existem inúmeras variedades, cujas folhas apresentam
uma variação muito grande de cores e formas, com
manchas ou listras verdes, vermelhas, acobreadas, róseas
ou esbranquiçadas em combinação com o verde.
Inflorescências longas terminais com flores não vistosas e
pouco significativas.
Porte: De 1,0 a 2,5 metros de altura
Hábito: Arbusto
Clima: Tropical
Luminosidade: Pleno sol ou a meia-sombra
Solo: Fértil
Irrigação: Diária
Cultivo: Cultivada em vasos, em fileiras junto a paredes ou muros,
ou formando conjuntos desenhados
Multiplicação: Geralmente por estacas e esporadicamente por sementes
Floração: Sem floração
Curiosidade: Tolera frio.

Figuras 74. Dracena verde e vermelha


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ÉRICA
Nome Científico: Cuphea gracilis Kunth
Família: Lythraceae
Nomes populares: Érica, Cuféia, Falsa-Érica, Cúfea.
Origem: Brasil
Características: Herbácea perene, ereta, florífera, levemente ramificada,
com folhas lanceoladas pequenas, sempre verdes e
permanentes. As flores são pequenas de cor lilás ou
branca, tornando-se rosa-claras com a idade. São
formadas durante o ano todo.
Porte: De 20 a 30 cm de altura
Hábito: Herbácea
Clima: Tropical
Luminosidade: Pleno sol ou a meia-sombra
Solo: Fértil e bem drenado
Irrigação: Diária, porém evitar o encharcamento
Cultivo: Em jardineiras, conjuntos, canteiros e como forração
Multiplicação: Por semente e por estacas do ponteiro preparadas e
postas para o enraizamento no final do inverno
Floração: Flora o ano todo
Curiosidade: Apropriada também para plantios entre pedras, não tolera
frio.

Figuras 75. Visão geral da espécie

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ESPADINHA DE SÃO JORGE


Nome Científico: Sansevieria trifasciata Prain
Família: Liliaceae
Nomes populares: Espadinha, Espadinha-de-São-Jorge.
Origem: Estados Unidos
Características: Herbácea rizomatosa, sem caule. Folhas espessas,
coriáceas, curtas, dispostas em roseta, curtas de cor verde
acinzentada com faixas transversais irregulares mais
escuras
Porte: De 15 a 20 cm de altura
Hábito: Herbácea
Clima: Tropical
Luminosidade: Pleno sol e meia-sombra
Solo: Areno-argiloso
Irrigação: Semanal
Cultivo: Utilizada em forrações ou conjuntos isolados
Multiplicação: Divisão de brotações laterais, não tolera frio.
Floração: Sem floração
Curiosidade: Não tolera frio

Figuras 76. Vista do plantio em grupo da Espadinha de São Jorge

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IPÊ DE JARDIM
Nome Científico: Tecoma stans (L.) Juss. ex Kunth
Família: Bignoniaceae
Nomes populares: Ipê-de-jardim, Sinos-amarelos, Ipêzinho, Ipê-amarelo-de-
jardim
Origem: Estados Unidos, México, Guatemala, América do Sul
(exceto Brasil)
Características: Arvora pequena ou arbusto variável lenhoso, ramificado.
Folhas opostas, pinadas, com folíolos quase sésseis.
Inflorescência terminal, com poucas flores tubulares,
campânulas, amarelas.
Porte: De 3 a 6 metros de altura
Hábito: Arvoreta
Clima: Tropical e equatorial
Luminosidade: Pleno sol e meia-sombra
Solo: Fértil
Irrigação: Três vezes na semana
Cultivo: Plantada isolada ou em renques
Multiplicação: Por semente e por estacas da ramagem
Floração: Primavera - Verão
Curiosidade: Multiplica-se com uma facilidade impressionante, tolerância
a geadas

Figuras 77. Visão em perfil e flor do Ipê de Jardim

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IXORA MINI
Nome Científico: Ixora coccinea L. var. compacta
Família: Rubiaceae
Nomes populares: Mini-ixora, Ixora-compacta, Hortênsia-japonesa-compacta.
Origem: Malásia
Características: Arbusto semi-herbáceo, ereto, ramificado com
florescimento vistoso. Folhas simples, opostas, elítico-
ovaladas, pequenas, brilhantes, de cor verde-escura,
espessas, sem pecíolos (sésseis). Possui inflorescências
terminais, globosas, densas com flores pequenas de cor
vermelho-alaranjada, amarelo e rosa.
Porte: De 40 a 80 cm de altura.
Hábito: Arbusto
Clima: Tropical
Luminosidade: Pleno sol
Solo: Fértil
Irrigação: Diária, necessita de solo sempre úmido, não encharcado
Cultivo: Isoladamente ou em grupos, nos jardins formando
bordaduras e cercas-vivas
Multiplicação: Por estacas
Floração: No decorrer do ano - Exceto no inverno
Curiosidade: É possível também o cultivo em vasos e na forma de
maciços densos.

Figuras 78. Ixora Mini planta e flor

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IXORA MÉDIA
Nome Científico: Ixora coccinea L.
Família: Rubiaceae
Nomes populares: Ixora, Ixora-média, Ixora-coral.
Origem: Índias orientais, Malásia
Características: Ramagem densa e florescimento vistoso. Folhas simples e
opostas, coriáceas de cor verde clara. Inflorescência
terminal longa, ereta, grandes, com numerosas flores de
cor vermelho alaranjado. Atualmente são cultivadas
variedade de cores laranjadas, rosa e amareladas.
Porte: De 1,5 a 2,5 metros de altura
Hábito: Arbusto de textura lenhosa, pouco ramificado
Clima: Tropical
Luminosidade: Pleno sol
Solo: Areno-argiloso
Irrigação: Diária
Cultivo: Ornamental em jardins, praças. Muito utilizada como cerca
viva
Multiplicação: Por estaca
Floração: Primavera - Verão
Curiosidade: Muito visitado por beija-flor e borboletas, não tolera frio.

Figuras 79. Aspecto geral da espécie

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JASMIM DE LEITE
Nome Científico: Tabernaemontana laeta Mart.
Família: Apocynaceae
Nomes populares: Jasmim-de-leite, Leiteira, Jasmim-de-cachorro, Café-do-
mato.
Origem: Brasil
Características: Folhas de forma ovalado lanceolada, de cor verde
brilhante, marcada pelas nervuras. Inflorescências
numerosas, com flores terminais, de cor branca, sem
perfume
Porte: De 2 a 4 metros de altura
Hábito: Arbusto
Clima: Tropical e subtropical
Luminosidade: Pleno sol
Solo: Arenoso
Irrigação: Diária
Cultivo: Plantada isolada ou em grupos, formando maciços densos
em renques
Multiplicação: Por estacas de ramos bem desenvolvidos, não tolera
temperaturas baixas
Floração: Quase o ano todo
Curiosidade: Cresce vigorosamente até na areia da praiz

Figuras 80. Jasmim de Leite em rama e flores com visão próxima

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JASMIM MANGA
Nome Científico: Plumeria rubra L.
Família: Apocynaceae
Nomes populares: Jasmim-manga, Árvore-pagode, Frangipane.
Origem: América Tropical
Características: Árvore ou arbusto grande, de seiva leitosa e tóxica, com
ramificações bifurcadas, espessas de aspecto suculento.
Folhas decíduas, aglomeradas no ápice dos ramos.
Inflorescência terminal, com numerosas flores sucessivas,
perfumadas, vermelhas ou róseas com o centro amarelo.
Porte: De 6 a 8 metros de altura
Hábito: Árvore com arbusto grande
Clima: Tropical
Luminosidade: Pleno sol
Solo: Fértil e bem drenado
Irrigação: Três vezes por semana
Cultivo: Isolada ou em grupos
Multiplicação: Por estacas
Floração: Inverno - Primavera
Curiosidade: As flores são utilizadas na confecção das “Leis”, colares
típicos do Havaí.

Figuras 81. Galhos com inflorescência

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LÁGRIMA DE CRISTO
Nome Científico: Clerodendron thomsonae Balf.
Família: Verbenaceae
Nomes populares: Lágrima-de-Cristo, Clerodendro-trepador.
Origem: África ocidental
Características: Semi-herbácea, muito ramificada, de ramagem longa.
Folhas ovaladas, fortemente marcadas pelas nervuras,
verdes escuras e brilhantes. Inflorescência ramificada, com
muitas flores de cálice branco inflado e corola expandida
vermelha.
Porte: De 50 a 90 cm de altura
Hábito: Trepadeira ou mini arbusto
Clima: Tropical
Luminosidade: Pleno sol e plena sombra
Solo: Fértil
Irrigação: Diária
Cultivo: Ornamental, normalmente planta em caramanchão e em
vaso para formar um mini arbusto
Multiplicação: Alporque ou estaca que devem ser cortadas após o
florescimento e deixadas enraizar em local protegido
Floração: Primavera - Verão
Curiosidade: É sensível a geadas. A ramagem necessita de suporte
para a ascensão da planta

Figuras 82. Lágrima de Cristo em ramos e visão individual da flor

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LEIA
Nome Científico: Leea rubra Blume ex Spreng.
Família: Vitaceae
Nomes populares: Leeia, Léia-rubra, Léia-vermelha.
Origem: Índia e Sudoeste Asiático
Características: Folhas arroxeadas, bronzeadas, escuras, pinadas, com
folíolos lanceolados. Inflorescência densa, quase
escondidas entre as folhas, com numerosas flores
vermelhas em botão e rósea quando abertas, porém de
pouca importância como fator ornamental.
Porte: De 2 a 2,5 metros de altura
Hábito: Arbusto semi-herbáceo
Clima: Tropical e tropical úmido
Luminosidade: Meia-sombra
Solo: Fértil
Irrigação: Três vezes na semana
Cultivo: Geralmente plantada ao longo de paredes
Multiplicação: Por estacas preparadas no final do inverno, divisão de
touceiras e sementes, não tolera geadas.
Curiosidade: De pouca inflorescência

Figuras 83. Leia apresentação em aspectos diferentes da espécie

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JASMIM DO CARIBE
Nome Científico: Plumeria caracasana Johnston
Família: Apocynaceae
Nomes populares: Lírio-da-paz, Lírio-do-caribe.
Origem: Venezuela
Características: Copa razoavelmente densa e alta, de seiva leitosa e
branca. Folhas aglomeradas no ápice dos ramos.
Inflorescências terminais, com numerosas flores
sucessivas, brancas com o centro amarelo.
Porte: De 1,5 a 2,5 metros de altura
Hábito: Arbusto
Clima: Tropical
Luminosidade: Pleno sol
Solo: Fértil
Irrigação: Diária
Cultivo: Geralmente enfileirados próximos a muros ou cercas
Multiplicação: Por estaca

Figuras 84. Jasmim do Caribe em perfil da planta e flor

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LÍRIO DO BREJO
Nome Científico: Hedychium coronarium J. König
Família: Zingiberaceae
Nomes populares: Lírio-do-brejo, Lírio-borboleta, Lágrima-de-vênus, Lírio-
branco.
Origem: Ásia tropical e naturalizada nas Américas
Características: Hastes eretas, com folhas coriáceas, alongadas e
tomentosas na face de baixo. Inflorescência terminal, com
flores brancas, muito perfumadas, formadas praticamente o
ano todo.
Porte: De 1 a 5 metros de altura
Hábito: Arbusto rizotomatoso
Clima: Tropical
Luminosidade: Pleno sol e meia-sombra
Solo: Adapta-se a quase todo tipo de solo
Irrigação: Diária
Cultivo: Em conjuntos ou renques. Apropriada para margem de
lagos e espelhos d’água.
Multiplicação: Divisão de touceira contendo rizoma
Floração: Ano todo
Curiosidade: Apresenta crescimento agressivo, podendo ser
considerada como planta invasora em solos agrícolas ou
brejosos.

Figuras 85. Lírio do Brejo em perfil da planta e Flor

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LOUCURA
Nome Científico: Lagerstroemia indica L.
Família: Lythraceae
Nomes populares: Resedá, Julieta, Flor-de-natal, Loucura, Árvore-de-júpiter,
Flor-de-merenda, Suspiros, Extremosa.
Origem: Índia, Coréia, China
Características: Tronco ereto, formando copa aberta. Folhas simples,
ovalado alongadas, de 2 a 3 cm de comprimento.
Inflorescência densas, em panículas terminais, com flores
providas de seis pétalas onduladas. Frutos do tipo cápsula,
globoso elípticos, com sementes pequenas, aladas.
Porte: De 3 a 5 metros de altura
Hábito: Árvore
Clima: Tropical
Luminosidade: Pleno sol
Solo: Fértil
Irrigação: Diária
Cultivo: Paisagismo, utilizado em parques e jardins
Multiplicação: Por estacas
Curiosidade: No verão as folhas da espécie caem.

Figuras 86. Perfil do arbusto e da inflorescência

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MALVARISCO
Nome Científico: Malvaviscus arboreus Cav.
Família: Malvaceae
Nomes populares: Malvavisco, Malvarisco, Hibisco-colibri.
Origem: México e Norte da América do Sul
Características: Folhas ovalado-lanceolada, denteadas e verde escuras.
Flores solitárias, pendentes, vermelhas, de longa
durabilidade que permanecem semi-fechadas. Ocorre a
variedade com flores cor de rosa
Porte: De 3 a 4 metros de altura
Hábito: Arbusto lenhoso
Clima: Tropical e Equatorial
Luminosidade: Pleno sol e meia-sombra
Solo: Fértil
Irrigação: Diária
Cultivo: Compondo renques e cercas vivas, que devem ser
podadas periodicamente, ou isoladamente
Multiplicação: Por estaca
Floração: O ano todo
Curiosidade: São muito visitadas por beija-flores, não tolera geadas e
frio intenso.

Figuras 87. Visão da folhagem e flor

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MANACÁ
Nome Científico: Brunfelsia uniflora (Pohl) D. Don
Família: Solanaceae
Nomes populares: Manacá-de-cheiro, Romeu-e-Julieta, Manacá.
Origem: Brasil
Características: Folhas ovaladas, lisas e verdes escuras, ramos densos e
nodosos. Flores solitárias situadas na extremidade dos
ramos, azul-violeta ao abrir e depois brancas, muito
perfumadas.
Porte: De 2 a 3 metros de altura
Hábito: Arbusto lenhoso
Clima: Tropical
Luminosidade: Pleno sol
Solo: Fértil
Irrigação: Diária
Cultivo: Plantar isolada, em grupos formando renques ou conjuntos
Multiplicação: Por estacas e sementes ou mudas que surgem nas raízes
e tornam a planta entouceirada
Floração: Primavera - Verão
Curiosidade: Floresce mais intensamente em clima ameno.

Figuras 88. Manacá em dois aspectos

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MUSSAENDA
Nome Científico: Mussaenda alicia Hort.
Família: Rubiaceae
Nomes populares: Mussaenda-rosa-arbustiva, Mussaenda-rosa, Mussaenda-
arbustiva.
Características: Arbusto semi-lenhoso, de ramagem densa, compacta, com
florescimento vistoso. Folhas elítico-ovaladas, aveludadas,
sulcadas pelas nervuras e decíduas. Inflorescências
numerosas, terminais, com flores pequenas de cor
amarela, com uma sépala rosa grande, muito vistosa.
Porte: De 2 a 3 metros de altura
Hábito: Arbusto
Clima: Subtropical e Tropical
Luminosidade: Pleno sol
Solo: Fértil e bem drenado
Irrigação: Três vezes por semana
Cultivo: Isoladamente, em vasos, em grupos ou renques, junto a
paredes ou grades
Multiplicação: Por estacas
Floração: Primavera - Verão
Curiosidade: Não tolera climas frios, sendo mais indicada para os
trópicos

Figuras 89. Mussaenda: Perfil da planta e flores

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PACAVIRA
Nome Científico: Heliconia psittacorum L.f.
Família: Heliconiaceae
Nomes populares: Helicônia-papagaio, Tracoá, Caetezinho, Planta-papagaio.
Origem: Brasil
Características: Arbusto rizomatoso, de textura herbácea, entouceirado,
ereto, de florescimento ornamental. Folhas oval-
lanceoladas, coriáceas, lisas, com pecíolo curto.
Inflorescências curtas, sobre hastes longas, eretas, com
brácteas em forma de barco, finas, as da base longas,
vermelhas e amareladas, formadas durante quase todo o
ano.
Porte: De 1,5 a 2 metros de altura
Hábito: Arbusto
Clima: Tropical
Luminosidade: Pleno sol
Solo: Fértil
Irrigação: Diária
Cultivo: Isolada, em grupos ou renques
Multiplicação: Divisão de touceira, realizada em qualquer época
Floração: O ano todo
Curiosidade: É uma das espécies mais cultivadas para flor de corte

Figuras 90. Pacavira em dois aspectos com visão da flor da espécie

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PAPOULA
Nome Científico: Hibiscus rosa-sienensis L.
Família: Malvaceae
Nomes populares: Papoula-vermelha, Hisbisco, Hibisco-da-China, Mimo-de-
vênus.
Origem: Ásia Tropical
Características: Arbusto fibroso e lenhoso. Existe um grande número de
variedades e formas cultivadas no país. Suas folhas são
estreitas, verde-escuro. As flores são solitárias e de
inúmeras cores, podem ser vermelha, amarela, rosa,
branca e matizada.
Porte: De 3 a 5 metros de altura
Hábito: Arbusto
Clima: Tropical
Luminosidade: Pleno sol
Solo: Fértil
Irrigação: Diária
Cultivo: Como planta isolada ou para formação de renques, como
cerca-viva ou simplesmente em conjunto
Multiplicação: Por estacas, alporques ou enxertia
Floração: Ano todo
Curiosidade: Sua flor é símbolo do Havaí, não tolera geadas.

Figuras 91. Papoula em ramas floradas e Flor individual

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PAU D'ÁGUA
Nome Científico: Dracaena fragans (L.) Ker Gawl.
Família: Liliaceae
Nomes populares: Coqueiro-de-Vênus, Pau d’água, Dracena.
Origem: África
Características: Arbusto grande, raramente ramificado, de tronco colunar,
com rosetas de folhas ornamentais coriáceas, de cor
verde. Inflorescências terminais, espigadas, dotadas de
inúmeras flores pequenas e perfumadas, ou com as
margens amareladas ou estriadas e centro verde.
Porte: De 3 a 6 metros de altura
Hábito: Arbusto
Clima: Tropical
Luminosidade: Pleno sol ou meia-sombra
Solo: Fértil e bem drenado.
Irrigação: Três vezes por semana
Cultivo: Em vasos, para interiores, isoladamente ou em conjuntos,
renques ou fileiras
Multiplicação: Por estacas
Floração: Sem floração
Curiosidade: Segmentos do tronco colocados em pratos com água
brotam com facilidade e por isso são chamados
popularmente de “Pau-d’água”, sensível a geadas.

Figuras 92. Visão foliar

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RABO DE PAVÃO
Nome Científico: Russelia equisetiformis Schltdl. & Cham.
Família: Scrophulariaceae
Nomes populares: Rabo-de-pavão, Flor-de-coral, Russélia
Origem: México
Características: É uma planta pendente herbácea. Emitem brotações finas,
com folhas pequenas, ás vezes reduzidas a escamas,
entouceirado com ramagem numerosa e pendente.
Inflorescência axilar e terminal, com flores esparsas,
tubulares, de cor vermelha, formadas continuamente.
Porte: De 0,80 cm a 1 metro de altura
Hábito: Herbácea
Clima: Tropical e Subtropical
Luminosidade: Pleno sol
Solo: Fértil
Irrigação: Diária
Cultivo: Cultivadas em jardineiras e vasos situados em locais
elevados que permitam o desenvolvimento de sua
ramagem pendente
Multiplicação: Divisão de touceiras e por sementes
Floração: O ano todo
Curiosidade: As flores são muito visitada por beija-flores

Figuras 93. Visão geral da espécie

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SANQUÉSIA
Nome Científico: Sanchezia nobilis Hook.
Família: Acanthaceae
Nomes populares: Sanquézia
Origem: Equador
Características: Planta muito ramificada, de folhas grandes, espessas,
verdes com nervuras amarelas. Inflorescências terminais
longas, com diversas flores de corola tubular amarela e
brácteas vermelhas, formadas por quase o ano todo.
Porte: De 3 a 4 metros de altura
Hábito: Arbusto lenhoso
Clima: Tropical e subtropical
Luminosidade: Pleno sol
Solo: Fértil
Irrigação: Diária
Cultivo: Como planta isolada, em conjuntos ou com renques.
Multiplicação: Por estacas cortadas logo após o florescimento e deixadas
enraizando em ambiente protegido.
Floração: Quase o ano todo
Curiosidade: As flores são muito visitadas por beija-flores.

Figuras 94. Visão foliar

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TALO ROXO
Nome Científico: Tradescantia pallida (Rose) D.R. Hunt var. purpurea Boom
Família: Commeliaceae
Nomes populares: Traporaba-roxa, Coração-roxo, Talo-roxo.
Origem: México
Características: Herbácea prostada, suculenta. Folhas roxas e pubescentes
muito decorativas. As flores são pequenas, também roxas,
porém pouco vistosas.
Porte: De 15 a 25 cm de altura
Hábito: Herbácea
Clima: Tropical
Luminosidade: Pleno sol
Solo: Fértil
Irrigação: Diária
Cultivo: Utilizada como forrações e maciços
Multiplicação: Por estacas e por divisão de touceiras
Floração: O ano todo
Curiosidade: Deve ser cultivada em pleno sol, pois sua cor roxa fica
acentuada, poço tolerante a baixas temperaturas de
inverno.

Figuras 95. visão geral da touceira e flor solitária

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VIUVINHA
Nome Científico: Petrea subserrata Cham.
Família: Verbenaceae
Nomes populares: Flor-de-São-Miguel, Capela-de-viúva, Viuvinha, Petréia.
Origem: Litoral do Brasil
Características: Trepadeira semi-lenhosa com ramos reclinados, de
florescimento vistoso. Folhas ásperas, coriáceas simples,
decíduas no inverno, de margens serrilhadas.
Inflorescências com numerosas flores estreladas, de cor
azul-arroxeada.
Porte: De 3 a 5 metros de altura
Hábito: Trepadeira
Clima: Tropical e Subtropical
Luminosidade: Pleno sol
Solo: Bem drenado
Irrigação: Diária
Cultivo: É conduzida como planta trepadeira, com os ramos
volúveis amparados em suportes, revestindo grades,
pérgolas e cercas
Multiplicação: Facilmente por sementes e com maior dificuldade por
estaquia
Floração: Inverno e Primavera
Curiosidade: Tolerante a climas frios, principalmente em regiões de
altitude

Figuras 96. Aspecto da flor da espécie

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