Fundação - Aula 1

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FUNDAÇÕES (NBR 6122-2010)

Prof. André Pereira Aula 1


1 – DEFINIÇÃO
O sistema de fundações é formado pelo
elemento estrutural do edifício que fica abaixo
do solo (podendo ser constituído por bloco,
estaca ou tubulão, por exemplo) e o maciço de
solo envolvente sob a base e ao longo do
fuste.
• Sua função é suportar com segurança as
cargas provenientes do edifício.

• Sua função é suportar com segurança as


cargas provenientes do edifício.

• O projetista de fundação confronta o


projeto estrutural com as características
do solo.
• Na elaboração do projeto estrutural,
considera-se que a fundação terá um
comportamento rígido, indeslocável.

• Na realidade, tais apoios são deslocáveis e


esse fator tem uma grande contribuição
para uma redistribuição de esforços nos
elementos da estrutura.
• Ocorrendo esta redistribuição, os pilares
mais carregados transferem cargas para os
pilares menos carregados.
• Geralmente, os pilares centrais são os
mais carregados que os da periferia. Ao
considerarmos a interação solo-estrutura
no dimensionamento da fundação, os
pilares que estão mais próximos do centro
terão uma carga menor do que a
calculada, havendo uma redistribuição das
tensões.
• Dessa forma, é possível estimar os efeitos
da redistribuição dos esforços na
estrutura do edifício, bem como a
intensidade e a forma dos recalques
diferenciais. Consequentemente, teremos
um projeto otimizado, podendo-se obter
uma economia que pode chegar a até 50%
no custo de uma fundação.
• Torna-se clara a importância da união
entre o projeto estrutural e o projeto de
fundações em um único grande projeto,
uma vez que os dois estão totalmente
interligados e mudanças em um provocam
reações imediatas no outro.
2 - PARÂMETROS PARA A ESCOLHA
DA FUNDAÇÃO
São diversas as variáveis a serem consideradas
para a escolha do tipo de fundação. Numa
primeira etapa, é preciso analisar os critérios
técnicos que condicionam a escolha por um
tipo ou outro de fundação. Os principais itens
a serem considerados são:
Topografia da área
• levantamento topográfico (planialtimétrico), dados
sobre taludes e encostas no terreno e dados sobre
erosões ou evoluções preocupantes na
geomorfologia.
Dados geológicos-geotécnicos
• investigações do subsolo (sondagens), outros dados
geológicos e geotécnicos (mapas, fotos aéreas,
artigos sobre experiências na área).
Dados da estrutura a construir
• tipo e uso que terá a nova obra, sistema estrutural,
sistema construtivo, cargas.
Realizado esse estudo, descartamos as
fundações que oferecem limitações de
emprego para a obra em que se está
realizando a análise. Teremos, ainda assim,
uma gama de soluções que poderão ser
adotadas.

Dessa forma, numa segunda etapa,


consideram-se os seguintes fatores:
Dados sobre construções vizinhas
• número de pavimentos, carga média, tipo de
estrutura e fundações, desempenho das fundações,
existência de subsolo, danos já existentes, possíveis
consequências de escavações e vibrações pela nova
obra.
Aspectos econômicos
• além do custo direto para a execução do serviço,
deve-se considerar o prazo de execução. Há
situações em que uma solução mais custosa oferece
um prazo de execução menor, tornando-se mais
atrativa.
Podemos perceber que, para realizar a
escolha adequada do tipo de fundação, é
importante que a pessoa responsável pela
contratação tenha o conhecimento dos tipos
de fundação disponíveis no mercado e de
suas características.

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