Aula 11
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• Recomenda-se iniciar a localização dos pilares pelos cantos e, a partir daí, pelas áreas que
geralmente são comuns a todos os pavimentos (área de elevadores e de escadas) e onde se
localizam, na cobertura, a casa de máquinas e o reservatório superior. Em seguida,
posicionam-se os pilares de extremidade e os internos, buscando “disfarça-los” nas paredes ou
procurando respeitar as imposições do projeto de arquitetura;
• Deve-se, sempre que possível, dispor os pilares alinhados, a fim de formar pórticos com as
vigas que os unem. Os pórticos, assim formados, contribuem significativamente na
estabilidade global do edifício.
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• Usualmente os pilares são dispostos de forma que resultem distâncias entre seus eixos da
ordem de 4m a 6m. Distâncias muito grandes entre pilares produzem vigas com dimensões
incompatíveis e acarretam maiores custos à construção (maiores seções transversais dos
pilares, maiores taxas de armadura, dificuldades nas montagens da armação e das formas
etc.).
• Por outro lado, pilares muito próximos acarretam interferência nos elementos de fundação
e aumento do consumo de materiais e de mão-de-obra, afetando desfavoravelmente os
custos.
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• Deve-se adotar 19cm, pelo menos, para a menor dimensão do pilar e escolher a direção da
maior dimensão de maneira a garantir adequada rigidez à estrutura, nas duas direções.
• Posicionados os pilares no pavimento-tipo, deve-se verificar suas interferências nos demais
pavimentos que compõem a edificação.
• Assim, por exemplo, deve-se verificar se o arranjo dos pilares permite a realização de
manobras dos carros nos andares de garagem ou se não afetam as áreas sociais, tais como
recepção, sala de estar, salão de jogos e de festas etc.
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• Na impossibilidade de compatibilizar a distribuição dos pilares entre os diversos pavimentos,
pode haver a necessidade de um pavimento de transição. Nesta situação, a prumada do pilar é
alterada, empregando-se uma viga de transição, que recebe a carga do pilar superior e a
transfere para o pilar inferior, na sua nova posição.
• Nos edifícios de muitos andares, devem ser evitadas grandes transições, pois os esforços na
viga podem resultar exagerados, provocando aumento significativo de custos.
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• A estruturação segue com o posicionamento das vigas nos diversos pavimentos. Além daquelas
que ligam os pilares, formando pórticos, outras vigas podem ser necessárias, seja para dividir um
painel de laje com grandes dimensões, seja para suportar uma parede divisória e evitar que ela se
apoie diretamente sobre a laje.
• As alturas das vigas ficam limitadas pela necessidade de prever espaços livres para aberturas de
portas e de janelas.
• Como as vigas delimitam os painéis de laje, suas disposições devem levar em consideração o valor
econômico do menor vão das lajes, que, para lajes maciças, é da ordem de 3,5 m a 5,0 m. O
posicionamento das lajes fica, então, praticamente definido pelo arranjo das vigas.
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• As larguras das vigas são adotadas para atender condições de arquitetura ou construtivas.
Sempre que possível, devem estar “disfarçadas” na alvenaria e permitir a passagem de
tubulações. O REVESTIMENTO mínimo das faces das vigas em relação às das paredes
acabadas variam de 1,5cm a 2,5cm, em geral. Costuma-se adotar para as vigas no máximo
três pares de dimensões diferentes para as seções transversais. O ideal é que todas elas
tenham a mesma altura, para simplificar o escoramento.
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• A numeração dos elementos (lajes, vigas e pilares) deve ser feita da esquerda para a direita
e de cima para baixo.
• Inicia-se com a numeração das lajes – L1, L2, L3 etc. –, sendo que seus números devem ser
colocados próximos do centro delas. Em seguida são numeradas as vigas – V1, V2, V3 etc.
• Finalmente, são colocados os números dos pilares – P1, P2, P3 etc. –, posicionados junto a
eles, na forma estrutural.
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Desenho que representa um corte
horizontal dado em um objeto.