Artigo 1 Must
Artigo 1 Must
Artigo 1 Must
RESUMO
This article sought to review the existing literature on challenges and strategies in the
treatment of type 2 diabetes using insulin. A comprehensive bibliographic review was
carried out, collecting data from articles and official documents from journals such as the
Scientific Electronic Library Online (SciELO); Latin American and Caribbean Literature
in Health Sciences (LILACS); Virtual Health Library (VHL), Pubmed. Our results
highlight that socioeconomic factors and personal experiences can influence health
2
perception, where knowledge and self-care practices are essential for adherence to
treatment. As for the difference between the sexes, it was noted that men showed greater
continuity of treatment, despite poor attendance at scheduled appointments, possibly due to
women's difficulty in reporting health weaknesses. It was noted that it is essential to use
the appropriate laboratory methodologies in order to start treatment, whether it is
medication or not, as soon as possible. This involves self-care practices, including healthy
eating habits, regular physical activity and other strategies. These measures are essential to
prevent serious complications and progression of the disease.
1 Introdução
O objetivo deste estudo é realizar uma análise abrangente dos desafios e estratégias
no tratamento da diabetes tipo 2 em pacientes que utilizam insulina. Pretende-se identificar
os principais problemas enfrentados pelos pacientes no manejo da doença, assim como as
estratégias mais eficazes para superar esses obstáculos. Além disso, busca-se compreender
os efeitos colaterais da insulina e investigar abordagens farmacológicas complementares
que possam melhorar o controle glicémico e a qualidade de vida dos pacientes.
De acordo em Filgueira (2022) em 2008, a Organização Mundial da Saúde (OMS)
estimou que cerca de 36 milhões de mortes globais, correspondendo a 63%, foram
atribuídas a Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), incluindo doenças do
aparelho circulatório, diabetes, câncer e doenças respiratórias crônicas. No Brasil, em
2018, as DCNT foram responsáveis por aproximadamente 54% das mortes, com destaque
para o aumento significativo da incidência de diabetes, principalmente em países de baixa
e média renda, segundo o Ministério da Saúde (2020).
O diabetes pode ser descrito como um conjunto de condições metabólicas
caracterizadas por níveis elevados de glicose no sangue, conhecida como hiperglicemia, e
está associado a complicações e disfunções em vários órgãos do corpo, incluindo olhos,
rins, nervos, cérebro, coração e vasos sanguíneos. Essa condição pode surgir devido a
defeitos na secreção e/ou ação da insulina, envolvendo processos patogênicos específicos,
como a destruição das células beta do pâncreas (que produzem insulina), resistência à
insulina e distúrbios na secreção deste hormônio, entre outros fatores (MINISTÉRIO DA
SAÚDE, 2006).
Conforme fundamentado no estudo “Impacto do cuidado farmacêutico nos
desfechos clínicos de um paciente com diabetes mellitus tipo 2 em uso de insulina: relato
de caso” de Bayer e Borba (2021) um dos tipos mais comuns de diabetes é o diabetes
3
mellitus tipo 2 (DM2), que se destaca por apresentar resistência à insulina, juntamente com
uma deficiência na secreção deste hormônio. Estima-se que o DM2 seja responsável por
cerca de 90% dos casos de diabetes, nesta condição, as células do corpo tornam-se menos
sensíveis à ação da insulina, resultando em uma ineficácia na utilização da glicose
sanguínea como fonte de energia. Isso leva ao aumento dos níveis de glicose no sangue,
resultando em hiperglicemia, que é uma característica central do diabetes mellitus tipo 2
(SDB, 2020).
Para Filgueiras (2022) o diabetes tipo 2 é uma condição caracterizada pela
resistência à insulina e frequentemente associada à obesidade, ocorrendo mais comumente
em pessoas com mais de 40 anos. Nessa condição, o pâncreas continua a secretar insulina,
porém, devido à resistência das células do corpo a essa ação, a glicose não é eficientemente
absorvida, resultando em níveis elevados de glicose no sangue. Com o tempo, o pâncreas
aumenta a produção de insulina na tentativa de compensar essa resistência, levando a um
acúmulo excessivo de insulina no sangue, no entanto, as células continuam a apresentar
dificuldade em absorver a glicose, o que pode levar à deterioração das células beta do
pâncreas, responsáveis pela produção de insulina (Gouveia et al., 2020).
À medida que as células betas são danificadas e a produção de insulina diminui, o
indivíduo pode eventualmente tornar-se dependente da administração de insulina exógena
e de medicamentos para melhorar a sensibilidade à insulina, visando controlar os níveis de
glicose no sangue; essas intervenções são necessárias para ajudar a regular os níveis de
glicose e prevenir complicações associadas ao diabetes tipo 2 (Gouveia et al., 2020).
Segundo a American Diabetes Association (2018) o uso de insulina é comum nos
tratamentos da diabetes tipo 2 quando as medidas não farmacológicas e os medicamentos
orais não conseguem controlar adequadamente os níveis de glicose no sangue. No entanto,
a abordagem com insulina apresenta desafios, como a aceitação ao tratamento, o controle
glicêmico e os efeitos colaterais.
A metodologia utilizada neste estudo consiste em uma revisão bibliográfica
abrangente, que envolve a análise e síntese de artigos científicos publicadas em revistas
especializadas e estudos relacionados ao tratamento da diabetes tipo 2 em pacientes que
utilizam insulina. Para o levantamento dos artigos na literatura, serão estabelecidas as
seguintes bases de dados, levando em consideração a confiabilidade dos manuscritos e
facilidade de acesso: Scientific Electronic Library Online (SciELO); Literatura Latino-
Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS); Biblioteca Virtual em Saúde
(BVS), Pubmed. As palavras-chaves em português selecionadas mediante consulta aos
4
3 Considerações Finais
4 Referências Bibliográficas
https://doi.org/10.2337/dc19-s002.
BAYER, M., & BORBA, H. H. L. (2021). Impacto do cuidado farmacêutico nos desfechos
clínicos de um paciente com diabetes tipo 2 em uso de insulina: relato de caso. Saúde
https://www.sistemasfacenern.com.br/repositorio/admin/uploads/arquivos/
7d771e0e8f3633ab54856925ecdefc5d.pdf.
Gouveia, B. D. L. A., Sousa, M. M. D., Almeida, T. D. C. F. D., Sousa, V. A. G. D., & Oliveira,
Brasilia, 56p.
Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes: Clannad Editora Científica 2019- 2020 Nov
https://www.saude.ba.gov.br/wp-content/uploads/2020/02/Diretrizes-Sociedade-Brasileira-de-
Diabetes-2019-2020.pdf.
Almeida, J.S. de and Almeida, J.M. de (2014) A Educação em saúde e o tratamento do diabetes
April 2024).
Stevanim, FL. Diabetes [Internet] Rio de Janeiro: Fiocruz; 2015 [cited 2018 Aug 26].
Strefezzi, M., Poian, R. A., & de Oliveira, D. F. (2023). A atenção farmacêutica na insulinoterapia
para o tratamento de Diabetes Mellitus tipo 2. Brazilian Journal of Natural Sciences, 5(1),
E1872023-1.
Nunes, L. B., Santos, J. C. D., Reis, I. A., & Torres, H. D. C. (2021). Atitudes para o autocuidado em diabetes