Custos Da Qualidade

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 6

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS


ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
DOCENTE: ALINE MANO

ESTUDO SOBRE CUSTOS DA QUALIDADE

DEYVISSON DE JESUS AMARAL


IAGO SEARA DE OLIVEIRA
JÔNATHAS DE SOUZA MOREIRA
MILENA KELLY
PEDRO FREITAS LIMA

ILHÉUS – BAHIA
2022
Estudos sobre Custo da Qualidade

Desdobrando os custos da qualidade em custos de avaliação temos que


serão divididas em 4 partes:

A) Prevenção
B) Avaliação
C) Falhas internas
D) Falhas externas

Usaremos os dados da Saltense para desenvolver o que se pede. E, por fim,


propor uma melhoria para os custos.

A) Prevenção:
Para o 3º princípio de Deming: Deixe de depender da inspeção para atingir
a qualidade. Elimine a necessidade de inspeção em massa, introduzindo a
qualidade no produto desde seu primeiro estágio. Portanto para descrever os
custos de falhas é necessário desenvolver um programa que relacione o número
de falhas pelo o custo de mão de obra, percebendo, desse modo, se é vantagem
para empresa reparar novamente uma falha colocando um ponto importante que
é o desperdício do produto. De acordo com o problema, a usinagem deve
estabelecer a necessidade da correção do produto, pois muito investimento é
ocorrido (matéria prima).

Diante disso, depois de perceber a falha do produto é necessário analisar se


é lucrativo permanecer o processo sem atrasar os demais ou cancelar o
processo e iniciar novamente o produto, baseado nas linhas produção.

Essa análise é baseada na quantidade de matéria prima e na quantidade de


mão de obra.

Em segundo lugar, analisar qual o processo que mais ocorre com as falhas
e trabalhar em cima desse fator, ou seja, gestões de qualidade acompanhando
o processo por todas as etapas.

Já no fator treinamento, devemos analisar um novo padrão lucrativo, no chão


de fábrica o salário base de um mecânico industrial gira em torno de quatro mil
reais, já um técnico em mecânica recebe meio salário, desse modo, a empresa
pode oferecer cursos técnicos de formações para jovens sem experiência de
emprego na vaga que era ocupada por um eficiente mecânico. Portanto, após o
treinamento o “novo técnico” estará apto a prevenir qualquer incidente.

B) Avaliação:

Os custos de avaliação referem-se aos custos com o controle de qualidade,


desenvolvidos na identificação de componentes defeituosos antes que estes
cheguem aos clientes, sejam eles internos ou externos. Por isso são utilizadas
ferramentas de controle estatísticos de processo, inspeções e investigações para
checar os erros ou problemas que podem acontecer durante a fabricação.

Analisando o caso da Saltense, vemos que não tem uma grande variedade
de produtos e os mesmo itens são produzidos muitas vezes. Aparentam ter
custos consideráveis associados às inspeções visto que tem uma equipe com
seis inspetores em cada posto cada item é inspecionado de forma rigorosa para
que estejam dentro dos requisitos e padrões de qualidade. Os itens que não
estão dentro dos padrões são devolvidos para serem retrabalhados ou
refugados.

Além dos seis inspetores, existem mais dois que fazem uma vistoria no chão
de fábrica tirando dúvida sobre interpretações de desenhos e atuando como uma
ponte entre os operários e o Supervisor de Usinagem. Porém, esses dois
inspetores não fazem nenhum registro de suas atividades e por consequência
essas atividades não podem ser revisadas semanalmente pelo Supervisor de
Usinagem.

Como o Supervisor de Usinagem não recebe nenhum registro de atividade


semanal dos dois inspetores, isso pode dificultar na hora de identificar onde está
sendo o problema e por isso ele gasta duas horas semanalmente. Além de ter
ligação com a grande quantidade de lotes refugados na área de Prensas.

C) Falhas internas:

Para identificar as falhas internas é necessário que se analise:


- As Não conformidades e defeitos identificados como oriundos de falhas
no projeto do produto ou processo.

- Ação corretiva de projeto;

- Retrabalho devido às mudanças de Projeto;

- Refugos devido a alterações de Projeto.

- Não conformidades identificadas nos itens de suprimentos.

- Rejeição de materiais comprados;

- Reposição de materiais comprados;

-Retrabalho sobre os materiais não conformes recebidos do fornecedor.

- Não conformidades Oriundas de Atividades de Operação.

- Custo de ação corretiva;

- Custo para retrabalho e reparo de Operação;

- Re-inspeção/reteste;

- Operações extras;

- Refugos (sucatas) de operação;

- Perdas por subclassificação do produto final (usualmente chamado de produto


de 2ª linha).

Para o nosso caso, é mais fácil que a gente identifique as falhas internas
focando nas não conformidades e defeitos identificados devido as falhas do
projeto ou do produto. Onde o foco dessa categoria é o retrabalho e o refugo,
onde deixa custos e prejuízos para a empresa. Detalhando os custos do
departamento de Usinagem, notamos que há refugos e itens rejeitados

Refugos somam 42 itens. Isso nos dá um custo nos últimos 12 meses


equivalentes a:

 Valor do material refugados sendo 100;


 Valor de recuperação do refugo sendo 10;
 E mão de obra direta dos itens refugados sendo igual a 200.
E para o departamento de Prensa é equivalente a:

 Valor do material prensado refugado igual a 75;


 Valor de recuperação do material é 10;
 Não de obra direta imputada igual a 25.

Custos que somam 420 U.M de custos.

D) Falhas externas:

Os custos de Falhas Externas são gerados pela distribuição e entrega de


produtos não conformes aos clientes e consumidores. Sendo assim, o produto
já foi inspecionado e passou despercebido para o lote das ferramentas
aprovadas.

Neste caso, O Supervisor da Área de Prensas se queixou que várias vezes


teve que refugar lotes grandes de peças prensadas devido a ferramentas
defeituosas. Ele suspeita que as ferramentas “vazaram” através da inspeção mal
realizada pela usinagem.

Identificando que existe uma falha externa, considerando que o Supervisor


de Prensas é o cliente, cujo recebe as ferramentas da usinagem, e teve custos
de devido a falha, sendo representado nesta tabela abaixo:

A tabela mostra o custo significativo de total 110, por 4 unidades de nº de


incidentes atribuídos à Usinagem. Estes custos são devidos as falhas internas,
por falta de uma inspeção mais precisa, ou até mesmo por falta de investimento
em controle de qualidade no início do processo. Têm-se dois volantes de
inspeção que não registram suas atividades. Além que o Supervisor de
Usinagem disponibiliza apenas 2 horas semanal para revisar os registros. Um
tempo pequeno em relação a quantidade de problemas nas inspeções. Tendo
em vistas os custos com retrabalho e Rejeição de materiais, além de boletins de
reclamações e concessões, os custos de falhas externas são maiores do que se
o problema fosse corrigido com custos de avaliações e prevenções, nas etapas
iniciais de produção.

Notando que o custo no departamento de Usinagem está muito alto,


principalmente em reparos de itens rejeitados e depreciações, nota-se
necessário um investimento maior na inspeção, aumentando o custo de
inspeção que será significativo em relação aos custos com retrabalho e
rejeições, que consequentemente irá reduzir, e sucessivamente reduzirá os
custos das Falhas Externas.

Proposta para reduzir o custo:

De início fazer uma gestão de estoque eficiente, a empresa precisa ter a


noção que manter mercadorias em estoque representa um custo para a
empresa. É necessário manter o equilíbrio e controle das quantidades, pois a
falta de um item em estoque pode atrapalhar e/ou atrasar uma venda e o excesso
de mercadorias pode gerar gastos desnecessários para a empresa. Investir em
ações de marketing é outra maneira de aumentar a lucratividade é por meio de
campanhas que atraiam mais clientes, afinal, são eles que consomem os
produtos da sua empresa. Um negócio que não é capaz de atrair novos clientes
permanece estagnado, coloca em risco o faturamento saudável e pode ter a
continuidade das suas atividades ameaçada. Investir em inovação, um mundo
cada vez mais tecnológico e repleto de inovações, deixar de investir em novas
soluções e ferramentas pode ser um verdadeiro tiro no pé. Afinal, essas
novidades surgem cada vez mais justamente para melhorar gestões internas, o
relacionamento com o cliente e conseguir melhores resultados. Como por
exemplo criação de novos produtos.

Você também pode gostar