Resumo Habilidades Médicas
Resumo Habilidades Médicas
Resumo Habilidades Médicas
INSPEÇÃO
➔ LINHAS DO TÓRAX
TIPOS DE TÓRAX →
● Chato: normal
● Tonel: estufado, aumento do diâmetro anteroposterior (pode ser normal)
● Cifótico: “corcunda”, acontece mais com o passar da idade.
● Infundibuliforme: parece um “soco” no esterno, falha genética ou embriológica na
formação do esterno, é mais raro.
● Cariniforme: osso protuso, esterno para a frente.
Exame pulmonar
INSPEÇÃO DINÂMICA
Tipos de respiração →
● COSTAL SUPERIOR (mulheres)
● TORACOABDOMINAL (homens)
● DIAFRAGMÁTICA (decúbito dorsal)
Frequência respiratória:
➔ Eupneia
➔ Taquipneia
➔ Bradipneia
➔ Apneia (não ocorre a inspiração após expirar)
Recém nascidos 40 a 45
Lactentes 25 a 35
Pré-escolares 20 a 35
Escolares 18 a 35
Adultos 16 a 20
RITMOS RESPIRATÓRIOS
● DISPNEIA: caracteriza-se pela sucessão regular de movimentos respiratórios amplos e
quase sempre desconfortáveis para o paciente. Em alguns casos, o paciente não tem a
sensação subjetiva de dificuldade para respirar, mas ela pode ser reconhecida pelo
médico.
Surge na insuficiência cardíaca, enfisema pulmonar, bronquite, pneumonias, atelectasia,
pneumotórax, derrame pleural e anemias graves.
● PLATIPNEIA: é a dificuldade para respirar em posição ereta, que se alivia na posição
deitada; ou seja, é o contrário da dispneia de decúbito. Pode ocorrer após pneumectomia.
● ORTOPNEIA: é a dificuldade para respirar mesmo na posição deitada.
● TREPOPNEIA: é a condição na qual o paciente se sente mais confortável para respirar em
decúbito lateral. Pode ocorrer na insuficiência cardíaca congestiva e no derrame pleural.
● SUSPIROSA: ritmo regular seguido de inspiração profunda.
● BRIOT: pode ser por uma lesão Bulbar (tumor, aneurisma, hemorragia, etc) → amplitude
muito variável → pode entrar em apneia.
PALPAÇÃO
→ Avaliar expansão torácica
Enfisema subcutâneo: ar sob a pele → crepitação perceptível
Edema: líquido sob a pele
O frêmito pode aumentar, diminuir ou ser abolido de acordo com determinadas patologias.
Exemplos:
Derrame pleural → acúmulo de líquido na cavidade pleural → o pulmão se distancia da cavidade
torácica → a transmissão da voz não acontece adequadamente → frêmito tóraco vocal diminuído.
Pneumonia → pulmão mais condensado → frêmito tóraco vocal pode ser aumentado
PERCUSSÃO
→ Entre espaços intercostais
NORMAL: Som claro pulmonar (som claro atimpânico)
Outros sons anormais:
● Macicez e submacicez (coração, fígado, neoplasias, massas): diminuição ou
desaparecimento da sonoridade pulmonar e indicam redução ou inexistência de ar no
interior dos alvéolos. As causas mais comuns de submacicez e macicez são os derrames
ou espessamentos pleurais, a condensação pulmonar (pneumonias, tuberculose, infarto
pulmonar e neoplasias).
AUSCULTA
● Ausculta indireta: feita por meio de um instrumento. (estetoscópio)
● Ausculta pulmonar:
● Paciente sentado
● Ápice do lado direito → ápice do lado esquerdo, sempre comparando os dois lados
● De cima para baixo
● Seguir os seguintes pontos abaixo
DESCONTÍNUOS
- Estertores finos/crepitantes: som agudo, tipo um véu; parecido com o som que
esfregamos o cabelo perto da orelha; alta frequência e de curta duração; final da inspiração
(som descontínuo)
- Estertores grossos: secreção em árvore brônquica mais distal; som entre os estertores
finos e roncos.
CONTÍNUOS
- Roncos: som contínuo (tanto na ins quanto na ex); som que acontece pela passagem das
vias aéreas maiores que possuem muita secreções; comum em pacientes acamados. Sons
graves, ocorrendo tanto na inspiração quanto na expiração, na qual predominam, são
fugazes, mutáveis, surgindo e desaparecendo em curto período de tempo.
- Sibilos: chiado do gato; pacientes asmáticos; broncoconstrição; vias aéreas mais baixas;
predominante na expiração. Sons agudos, ocorrendo na inspiração e na expiração, são
múltiplos e disseminados por todo o tórax. Constrição das vias aéreas da árvore brônquica
distal.
DE ORIGEM PLEURAL
- Atrito pleural: atrito entre a pleura visceral e parietal; som contínuo (insp e ex); ranger de
couro;
SOM VOCAL
ASMA BRÔNQUICA → afecção inflamatória crônica caracterizada por hiper-reatividade das vias
respiratórias inferiores, com limitação do fluxo respiratório, observando-se estreitamento difuso
dos condutos respiratórios de pequeno calibre, em consequência de edema da mucosa,
constrição da musculatura lisa (broncoespasmo) e hipersecreção das células brônquicas.
Tais alterações manifestam-se clinicamente por crises de dispneia, predominantemente
expiratória, acompanhada de sensação de constrição ou aperto no tórax, dor torácica difusa,
chieira e tosse, que, no início, é seca, mas, com o progredir da crise, torna-se produtiva,
surgindo então uma expectoração mucóide, espessa, aderente, difícil de ser eliminada.
Após a crise asmática há desaparecimento gradual dos sinais e sintomas, podendo persistir por
algum tempo estertores finos e sibilos esparsos pelo tórax.
CONGESTÃO PASSIVA DOS PULMÕES → a principal causa da congestão passiva dos pulmões
é a insuficiência ventricular esquerda. Outras causas são: lesão da valva mitral,
glomerulonefrite, síndrome nefrótica e aumento da pressão intracraniana.
O líquido acumula-se no interstício, causando dispneia de esforço, dispneia de decúbito e
dispneia paroxística noturna, além de tosse seca e, às vezes, chieira. Ao exame físico do tórax,
observam-se os seguintes dados:
Na pleurite crônica, com espessamento dos folhetos pleurais (paquipleuriz), a dor não é tão
acentuada como na pleurite aguda, podendo ter caráter surdo ou inexistir. A dispneia aos grandes
esforços é uma manifestação importante.
Ao exame físico do tórax, observam-se no lado comprometido:
PNEUMOTÓRAX → o que se acumula no espaço pleural é ar, que penetra através de lesão
traumática, ruptura de bolha subpleural, ou em determinadas afecções pulmonares (tuberculose,
pneumoconiose, neoplasias) que põem em comunicação um ducto com o espaço pleural. A
instalação de um mecanismo valvular com pressão positiva provoca grande desvio do mediastino.
As principais manifestações clínicas são a dor no hemitórax comprometido, tosse seca e dispneia.
A intensidade da dispneia depende da quantidade de ar e de outros mecanismos que podem
acompanhar o pneumotórax. Ao exame físico do tórax, observam-se no lado comprometido:
Ictus cordis → corresponde à ponta do ventrículo esquerdo que mantém contato direto com o
gradil costal, no nível do quinto espaço intercostal esquerdo e da linha hemiclavicular, na
maioria das pessoas. Sua extensão varia em torno de 1 a 3 cm de diâmetro.
A localização do ictus cordis varia de acordo com o biotipo do paciente. Nos mediolíneos, situa-se
no cruzamento da linha hemiclavicular esquerda com o 4o ou 5o espaço intercostal; nos
brevilíneos, desloca-se uns 2cm para fora e para cima, situando-se no 4o espaço intercostal; nos
longilíneos, costuma estar no 5o espaço, 1 ou 2 cm para dentro da linha hemiclavicular.
Nos portadores de enfisema pulmonar ou quando há obesidade, musculatura muito desenvolvida
ou grandes mamas, o ictus cordis costuma ser invisível e impalpável, mas, mesmo em pessoas
saudáveis, pode ser que o ictus cordis não seja visível. Nos pacientes idosos, o aumento de
diâmetro anteroposterior do tórax, propiciando a interposição pulmonar entre o coração e a
parede torácica, torna o ictus cordis invisível e praticamente impalpável, a não ser que haja uma
hipertrofia do ventrículo esquerdo.
Analisar:
● Tamanho: de 1 a 2,5 cm (aprox. duas pontas digitais)
● Aumento difuso (espalhado) → dilatação do coração
● Aumento propulsivo → hipertrofia do coração
Avalia-se:
Extensão do ictus cordis → determinar quantas polpas digitais são necessárias para
cobri-lo, calculando-se, em seguida, a quantos centímetros isso corresponde. Em condições
normais, corresponde a uma ou duas polpas digitais, ou seja, 2 a 3 cm de diâmetro. Nos casos
de hipertrofia ventricular, são necessárias três polpas ou mais. Quando há grande dilatação e/ou
hipertrofia, o ictus cordis chega a abarcar toda a palma da mão.
Ictus cordis nas hipertrofias e dilatações ventriculares. A. Em condições normais, o ictus cordis situa-se no cruzamento da
linha hemiclavicular com o 4o ou 5o espaço intercostal esquerdo. B. Na hipertrofia ventricular direita observa-se
levantamento em massa da região precordial, mais nítido nas proximidades do esterno, que não corresponde ao ictus
cordis. C. Na hipertrofia ventricular esquerda sem dilatação da câmara, o deslocamento do ictus cordis é mínimo ou não
existe, mas ele se torna mais forte. D. Na hipertrofia ventricular esquerda associada à dilatação desta cavidade o ictus
cordis está desviado para baixo e para fora, além de ser mais amplo.
Intensidade do ictus cordis → avaliada mais pela palpação do que pela inspeção. Para fazê-la
corretamente, repousa-se a palma da mão sobre a região dos batimentos.
Tente localizar o ictus cordis com o paciente em decúbito dorsal, palpando a região usando as
superfícies palmares de vários dedos. Caso não consiga, peça ao paciente para que, em decúbito
lateral esquerdo, expire completamente e mantenha-se sem respirar por alguns segundos. Em
pacientes do sexo feminino, pode ser necessário afastar a mama esquerda para cima ou para o
lado.
Técnica para a localização do ictus cordis, com o paciente em decúbito lateral esquerdo.
Mesmo em pessoas saudáveis, sua intensidade varia dentro de determinados limites, sendo mais
forte em pessoas magras ou após exercício e emoções, assim como em todas as situações que
provocam aumento da atividade cardíaca (hipertireoidismo, por exemplo).
Hipertrofia ventricular esquerda → choques de ponta mais vigorosos.
Quando a hipertrofia ventricular esquerda é consequência da insuficiência aórtica, observa-se
ictus cordis extenso e de grande intensidade.
Ritmo e a frequência do coração → mais bem analisados pela ausculta; contudo, durante a
inspeção e a palpação, o examinador consegue elementos úteis para o diagnóstico. De modo
especial, merece ser ressaltado que o ritmo de galope pode ser reconhecido com facilidade pela
palpação do precórdio.
Além do ictus cordis, podem ser encontrados no precórdio e áreas adjacentes outros movimentos
visíveis e/ou palpáveis, ou seja, retração sistólica, levantamento em massa do precórdio, choques
valvares palpáveis, pulsação epigástrica e pulsação supraesternal.
Inspeção e palpação
Realizam-se a inspeção e a palpação simultaneamente porque os achados semióticos tornam-se
mais significativos quando analisados em conjunto.
Ausculta cardíaca
→ Estetoscópio: O diafragma é melhor para captar sons relativamente agudos, como B1 e B2 e
a campânula é mais sensível aos sons graves, como B3 e B4, e ao sopro da estenose mitral.
● B2: “TÁ”. Fechamento das valvas semilunares. Melhor auscultada no foco aórtico e
pulmonar.
● B3: “tum tá TÁ”. O som compara-se ao galope de cavalo. Início da diástole. Incapacidade
do ventrículo de ejetar completamente o sangue em seu interior, a coluna de sangue
ejetada do átrio pode encontrar esse “resquício de sangue”, gerando uma desaceleração
brusca e um terceiro estalido. A B3 pode ser fisiológica em casos de hipervolemia ou
hipertiroidia.
● B4: “TRUM-TÁ”. Final da diástole. A complacência pode estar diminuída causando uma
rápida desaceleração da coluna de sangue no ventrículo, gerando um terceiro estalido • O
decúbito lateral esquerdo acentua B3 e B4 de câmaras cardíacas esquerdas e sopros
mitrais, em especial o da estenose mitral.
● Para identificar a sístole e a diástole, palpe a artéria carótida primeiro e note que B1 fica
logo antes do impulso ascendente carotídeo e a B2 depois do impulso ascendente
carotídeo.
Siga com o estetoscópio sobre o 2º EIC à direita na margem do esterno (foco aórtico) e, então,
acompanhe pela margem esternal esquerda do 2º EIC a esquerda (foco pulmonar), descendo
para o 3º EIC a esquerda (foco aórtico acessório), depois ao 5º EIC (foco tricúspide), e por fim, o
foco mitral, que está também no 5º EIC, na linha hemiclavicular.
● Foco aórtico: situa-se no 2º EIC direito, justaesternal. No entanto, um dos melhores locais
para avaliar fenômenos acústicos de origem aórtica é a área compreendida entre o 3º e 4º
EIC esquerdo, nas proximidades do esterno, a qual se dá o nome de foco aórtico
acessório.
● Foco pulmonar: localiza-se no 2º EIC esquerdo, junto ao esterno. Neste foco onde se tem
as condições ideais para análise dos desdobramentos – fisiológicos ou patológicos da 2ª
bulha cardíaca.
Sopros:
→ O sangue flui de forma laminar dentro dos vasos, contudo, se houver algum obstáculo,
gerar-se-á um turbilhonamento que acabará por produzir um ruído diferente cuja
onomatopeia seria um “shhh”.
→ Como já vimos, as bulhas são produzidas pelo fechamento das valvas. No entanto, por
vários motivos, essas valvas não se fechem/abrem adequadamente, deixando “pequenos
orifícios” por onde o sangue irá passar. Esses orifícios farão com que o sangue seja
turbilhonado gerando o sopro cardíaco.
Classificação do sopro:
→ Intensidade do sopro: medidas em cruzes (uma a seis cruzes), pouco audível (+) a
muito audível (6+), segundo classificação de Levine.
→ Localização: em qual foco se escuta com maior facilidade e em que momento do ciclo
cardíaco ele acontece.
→ Irradiação: o som é audível em outros focos e locais (como as carótidas).
Sistólicos: seriam os sopros produzidos durante a sístole. Ou seja, entre B1 e B2.
Diastólicos: seriam os sopros produzidos durante a diástole. Ou seja, entre B2 e B1.
Ascite: líquido na cavidade abdominal pode ser causada por metástase ou cirrose, mas existem
algumas outras causas → provoca abdome globoso.
Cirrose: fígado lesionado ao longo dos anos, ele normalmente consegue se regenerar, mas em
algumas pessoas não, então começa a inflamar e depois fibrosar(quando ele começa a
cicatrizar) → pode ser causada por consumo excessivo/crônico de álcool, hepatites (B ou
C), ou ser de causa idiopática.
Edema: a produção diminuída de albumina no fígado e o aumento da pressão arterial fazem com
que escape líquido dos vasos, levando a um inchaço na cavidade abdominal e nos
membros inferiores
Eritema palmar (vermelhidão na mão): hormônios como o estrógeno, se não forem eliminados
pelo fígado, podem ser vasodilatadores e causar maior circulação em regiões periféricas.
Piparote → se for ascite, o líquido se movimenta e encostará na sua mão do outro lado
Sinal de Blumberg: descompressão brusca da fossa ilíaca direita. Se for positivo (apresentar
dor), sugere apendicite ou até peritonite (inflamação do peritônio)
● O limite superior da cavidade abdominal corresponde a uma linha circular que passa
pela junção xifoesternal e pela apófise espinhosa da 7ª vértebra dorsal. Em
decorrência da forma em abóbada do diafragma, a projeção externa do limite superior da
cavidade abdominal se faz na parede torácica.
● O limite inferior, ou seja, o limite entre a cavidade abdominal e a pélvis, corresponde
externamente a uma linha circular que passa pela apófise espinhosa da 4ª vértebra
lombar, cristas ilíacas, espinhas ilíacas anteriores, ligamentos inguinais (ligamentos
de Poupart) e sínfise púbica. Estes limites aplicam-se a qualquer das divisões clínicas do
abdome.
O abdome pode ser dividido de vários modos; entretanto, as divisões em quatro quadrantes ou
em nove regiões são as mais utilizadas.
● Além dessas regiões, fazem parte da linguagem médica algumas denominações mais
abrangentes, incluindo: andar superior e andar inferior do abdome, que incluem as regiões
situadas acima e abaixo, respectivamente, da linha horizontal que passa pela cicatriz
umbilical; baixo ventre, que corresponde ao hipogástrio e suas imediações; hemiabdome
esquerdo e hemiabdome direito, que são cada uma das metades do abdome quando se
imagina uma linha vertical passando pelo umbigo; na parte posterior, encontram-se as
regiões lombares.
● Todavia, além dessa divisão, há outra que utiliza como referência dois planos que
atravessam os pontos médios claviculares (ponto médio da clavícula – linhas
hemiclaviculares) de cada lado e dois planos transversos, sendo que um deles é
denominado plano subcostal (uma linha horizontal abaixo da 10o costela) e o outro de
plano intertubercular (uma linha que liga os tubérculos ilíacos – o topo do osso da bacia).
● Isso permite a divisão em três andares com três regiões cada, sendo elas: abdômen
superior (hipocôndrio direito, epigástrio e hipocôndrio esquerdo), abdômen médio
(flanco direito, mesogástrio e flanco esquerdo) e abdômen inferior (fossa ilíaca
esquerda, hipogástrio, fossa ilíaca direita).
INSPEÇÃO:
Além das lesões elementares da pele e da circulação venosa colateral superficial, deve-se
investigar a coloração da pele, a presença de estrias, manchas hemorrágicas e a distribuição dos
pêlos, bem como a eventual existência de soluções de continuidade da parede, representadas
pela diástase dos músculos retos anteriores do abdome e pelas hérnias.
ATÍPICO OU NORMAL: compreende grandes variações de acordo com cada indivíduo. Suas
principais características morfológicas são a simetria e ser levemente abaulado.
PLANO: abdome “liso”
Palpação superficial → compreende o estudo da parede abdominal e das vísceras que podem
alcançar a parede.
TÉCNICA DE PALPAÇÃO DO BAÇO: mão esquerda na lombar e mão direita abaixo da costela,
pedir pra respirar e tentar palpar.
Posição de Schuster: paciente em decúbito lateral com a perna esquerda sobre a direita
SINAL DE GIORDANO (posterior) → punho percussão lombar na região renal para estimular dor
→ se tiver inflamado o paciente sentirá muita dor (deve ser feito onde está a setinha na imagem a
baixo)
SOM SUBMACIÇO: menor quantidade de ar ou superposição de uma víscera maciça sobre uma
alça intestinal origina o som submaciço.
SOM MACIÇO: a ausência de ar origina o som maciço, como se observa nas áreas de projeção
do fígado, baço e útero gravídico. Ascite, tumores e cistos contendo líquido originam som maciço.
A percussão do abdome tem por objetivo a determinação do limite superior do fígado e da área de
macicez hepática, a pesquisa de ascite e a avaliação da sonoridade do abdome.
Além dos ruídos hidroaéreos, podem ser ouvidos no abdome sopros sistólicos ou
sistodiastólicos (contínuos) indicativos de estreitamento do lúmen de um vaso (artéria renal ou
aorta abdominal) ou de fístula arteriovenosa.
Lesões dermatológicas
(Aula 30/04, prof William)
Máculas: lesões planas, lisas (não elevadas) → causa vascular, hemorrágica ou pigmentar
Máculas vasculares → lúpus eritematoso sistêmico, beber muito, ficar envergonhado, dilatação
de micro vasos → teleangiectasias (exemplo: cirrose, pelo aumento do volume de sangue
na circulação colateral)
Telangiectasias → podem ser normais ou patológicas
Máculas hemorrágicas → comuns em dengue hemorrágica
Para diferenciar, apertar para ver se para a circulação → petéquia vai continuar vermelha
Máculas pigmentares
Hipocrômicas e acrômicas → mais claras → perda da melanina → comum no vitiligo
Hipercrômicas → a mancha é mais pigmentada do que a pele normal (comum em manchas de
sol, estéticas, melasma em mulheres grávidas etc)
Formações sólidas: lesão sólida, elevada e bem delimitada → pápula, nódulo, tumor,
verrucosidade e vegetação.
Descrever muito bem no prontuário: classificação, tamanho, cor, localização, etc.
Pápulas: alergias, doenças de infância, picadas de inseto
Nódulos e tumores: podem ser benignos ou malignos
A vesícula em comparação com a pápula é mais brilhante → da pra notar que tem líquido
Vesícula → líquido dentro, mole
Bolha → igual a vesícula mas maior de 1 cm
Pústula → vesícula com pus (ex.: picada de inseto, aranha)
Abscesso → igual a pústula mas maior de 1 cm e mais subcutâneo, mais profundo (ex.:
furúnculo, pelo encravado)
Exantema pustuloso → várias pústulas com exantema associado (mancha associada com
pústulas)
Hematoma → mais elevado que uma equimose (não tem tanta diferença)
Lesão urticada → urticária → lembra um exantema (mácula, mancha), mas é elevado (pode
estar associado a um processo alérgico)
Edema → tecido muito brilhoso e edemaciado→ comum na elefantíase
Sinal do cacifo para edema: pressão digital sobre a pele, se a depressão se desfizer após a
descompressão, é edema
Infiltração → da um aspecto de pele enrugada → pode ser uma complicação de edema
Placa → lesões elevadas (ex.:psoríase)
Exulceração → lesão ulcerada, mas rasa, sem borda elevada, normalmente retorna ao normal
Úlcera → processo necrótico com perda de tecido → borda elevada
Crostas → muito comum na psoríase, pode causar mal cheiro
Fístula → comunicação entre dois tecidos → exemplo: ligação entre reto e útero faz com que
saiam fezes pela vagina, ligação entre o esôfago e a pele, ligação da bexiga urinária com o
intestino, etc. O corpo pode fazer uma fístula entre rim e pele para drenar um abscesso, por
exemplo. Pode acontecer em queimaduras