Licoes de Direito Processual Civil 6 Edicao

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2 0 24 • 6 EDIÇÃO

DIREITO E PROCESSO • FONTES DO DIREITO PROCESSUAL


• TÉCNICAS DE RESOLUÇÃO DE CONFLITOS • TEORIAS DO
PROCESSO • NORMAS FUNDAMENTAIS DO PROCESSO CIVIL C A R L O S
• DECISÃO JUSTA • ATIVISMO JUDICIAL • GARANTISMO HENRIQUE
PROCESSUAL • NORMA PROCESSUAL • AÇÃO E DIREITO-
S O A R E S
DE-AÇÃO • JURISDIÇÃO • COMPETÊNCIA • SUJEITOS Em 2015, a Editora D’Plácido
PROCESSUAIS • ATOS PROCESSUAIS • PROCESSO DE
CONHECIMENTO • FASE POSTULATÓRIA • FASE DO LIÇÕES DE foi laureada com o 1º lugar no

DIREITO
Prêmio Jabuti de Literatura, na

PRO
SANEAMENTO E DA ORGANIZAÇÃO DO PROCESSO • FASE 2 0 24 • 6 ED categoria Direito, com a obra
PROBATÓRIA • AUDIÊNCIAS • FASE DECISÓRIA • PRECLUSÃO
“Direitos fundamentais das
C A R L O S E COISA JULGADA • PROCEDIMENTOS ESPECIAIS • RECURSOS

CIVIL
PROCESSUAL
LIÇÕES DE DIREITO
pessoas em situação de rua”,
CÍVEIS • PROCEDIMENTOS NOS TRIBUNAIS • CUMPRIMENTO

CESSUAL
HENRIQUE DE SENTENÇA E PROCESSO DE EXECUÇÃO organizado por Ada Pellegrini
Grinover, Gregório Assagra de
S O A R E S Almeida, Miracy Gustin, Paulo

CIVIL
César Vicente de Lima e
Rodrigo Iennaco.
Doutor e Mestre em Direito
O prêmio é o mais importante
Processual Civil – PUC Minas/
da área e celebra a qualidade
Universidade Nova de Lisboa
Professor Adjunto de Direito e ascendente importância da
CURSO COMPLETO Editora D’Plácido no
Processual Civil da PUC Minas,
Professor de Direito Processual • Legislação atualizada e com os principais mercado editorial
Civil da Escola Superior Dom entendimentos jurisprudenciais, súmulas e mineiro e brasileiro.
Helder Câmara, Professor de Pós- precedentes do STJ e STF
graduação em Direito Processual
Civil do IEC-Minas, Coordenador de
Pós-graduação do IEC/PUCMinas,
Escritor de diversos livros e artigos
jurídicos, Palestrante, Advogado- CARLOSHENRIQUESOARES
Diretor da Pena, Dylan, Soares &
Carsalade Sociedade de Advogados.
ISBN
E-M A I L: CA RLOS @ P D SC.CO M .B R
Dedico o presente livro às minhas alunas e alunos, atuais e futuros,
esperando que esta obra contribua para sua formação de qualidade.
Sumário

1. Direito e Processo 29
1.1. Direito material e direito Processual 29
1.2. Teoria geral do processo civil 30
1.3. Estado democrático de Direito 30

2. Fontes do direito processual 33


2.1. Lei processual 33
2.2. Costumes, doutrina e jurisprudência 34
2.3. Enunciado de súmula 34
2.4. Precedentes judiciais 36

3. Técnicas de resolução de conflitos 39


3.1. Autotutela 39
3.2. Autocomposição (conciliação) 40
3.3. Heterocomposição (mediação) 41
3.3.1. Conciliação e mediação na legislação processual brasileira 42
3.4. Heterocomposição (Arbitragem)  46
3.4.1. Arbitragem na legislação processual brasileira 48
3.5. Jurisdição 56
3.6. Processo 59

4. Teorias do processo 61
4.1. Teoria do processo como contrato 61
4.2. Teoria do processo como quase-contrato 62
4.3. Teoria do processo como relação jurídica 62
4.4. Teoria do processo como situação jurídica 65
4.5. Teoria do processo como instituição 66
4.6. Teoria do processo como procedimento em contraditório 67
4.7. Teoria do processo constitucional 69
4.8. Teoria neoinstitucionalista do processo 71

5. Normas fundamentais do processo civil 73


5.1. Estado democrático de direito e processo  73
5.2. Acesso à jurisdição 76
5.3. Inércia procedimental e jurisdicional 80
5.4. Métodos alternativos de resolução de conflitos  81
5.5. Duração razoável do processo  82
5.6. Primazia da decisão de mérito 86
5.7. Lealdade processual  88
5.8. Contraditório  92
5.9. Ampla defesa 94
5.10. Isonomia 96
5.11. Devido processo legal 97
5.12. Cooperação processual 99
5.13. Fundamentações das decisões jurisdicionais  101
5.14. Ponderação nas decisões judiciais  103
5.15. Publicidade 104
5.16. Influência e vedação de decisão-surpresa  104
5.17. Duplo grau de jurisdição  106
5.18. Ordem cronológica de julgamento  108
5.19. Oralidade 109
5.20. Informalismo 109

6. Decisão Justa 111


6.1. Kelsen e a “decisão justa” – uma questão de validade  111
6.2. Dworkin e a “decisão justa” – uma questão de integridade  115
6.3. Rawls e a “decisão justa” – uma questão de equidade  120
6.4. Habermas e “decisão justa” – uma questão de legitimidade  123
6.5. Teoria processual da decisão jurídica – Rosemiro Pereira Leal 130

7. Ativismo judicial 135

8. Garantismo processual 139

9. Norma processual 143


9.1. Conceito 143
9.2. Lei processual no tempo  143
9.3. Lei processual no espaço 144
9.4. Interpretação da lei processual  144

10. Ação e direito-de-ação 147


10.1. Teoria imanentista ou civilista da ação 149
10.2. Teoria da ação como direito autônomo 149
10.3. Teoria da ação como direito concreto  149
10.4. Teoria da ação como direito abstrato  150
10.5. Teoria da ação como direito potestativo 150
10.6. Teoria do direito de ação de Fazzalari 151
10.7. Teoria eclética da ação de Liebman 151
10.8. Teoria da ação como procedimento 152
10.9. Direito constitucional ao direito-de-ação  153
10.10. Elementos configurativos do procedimento (ação) 154
10.11. Elementos estruturais do procedimento (ação) 155
10.11.1. Matéria de processo (pressupostos processuais)  155
10.11.2. Matéria de ação (condições da ação) 158
10.12. Matéria de mérito 160
10.13. Convalidação e não convalidação das matérias de processo
e de ação 161

11. Jurisdição 163


11.1. Juiz 163
11.2. Normas constitucionais jurisdicionais  164
11.3. Requisitos para o exercício da atividade jurisdicional  166
11.4. Garantias constitucionais para o exercício da jurisdição  169
11.5. Atividades incompatíveis com a função jurisdicional  169
11.6. Deveres do juiz 170
11.7. Funções jurisdicionais 172
11.8. Pronunciamentos jurisdicionais 175
11.9. Responsabilidade em razão da atividade jurisdicional 178
11.10. Atividade jurisdicional e crime de abuso de autoridade 178
11.11. Impedimento e suspeição do juiz 185

12. Competência 193


12.1. Conceito  193
12.2. Limites da jurisdição brasileira 193
12.3. Cooperação nacional e internacional 195
12.4. Competência interna  199
12.4.1. Competência em razão da matéria 199
12.4.2. Competência em razão do foro  202
12.4.3. Competência em razão da pessoa 209
12.4.4. Competência em razão do valor da causa 210
12.5. Modificação da competência 210
12.6. Incompetência do juízo  212
12.7. Conflito de competência 214

13. Sujeitos processuais 217


13.1. Conceito  217
13.2. Juiz 217
13.3. Partes 219
13.3.1. Conceito de partes 219
13.3.2. Capacidade para ser parte 221
13.3.3. Representação e assistência da parte  221
13.3.4. Legitimidade e interesse 225
13.3.5. Direitos e deveres das partes  226
13.3.6. Responsabilidade processual e litigância de má-fé 229
13.3.7. Sucessão das partes 232
13.3.8. Gratuidade de Justiça 233
13.3.9. Litisconsórcio 240
13.4. Advogados  245
13.4.1. Breves considerações 245
13.4.2. Procuração  253
13.4.3. Capacidade postulatória 255
13.4.4. Direitos dos advogados 256
13.4.5. Sucessão dos procuradores 257
13.4.6. Honorários advocatícios 260
13.4.7. Defensoria Pública 266
13.5. Ministério Público 270
13.6. Terceiros e hipóteses de intervenção 279
13.6.1. Assistência 280
13.6.2. Denunciação da lide 284
13.6.3. Chamamento ao processo 288
13.7. Desconsideração da personalidade jurídica 290
13.7.1. Amicus Curiae 297
13.8. Auxiliares do juízo 299
13.8.1. Escrivão ou chefe de secretária 300
13.8.2. Oficial de justiça 300
13.8.3. Perito 301
13.8.4. Depositário e administrador 302
13.8.5. Intérprete ou tradutor 303
13.8.6. Conciliadores e mediadores 303

14. Atos Processuais 309


14.1. Informalismo dos atos processuais 310
14.2. Publicidade dos atos processuais  311
14.3. Uso obrigatório do vernáculo  312
14.4. Convenções processuais 313
14.5. Meios de expressão dos atos processuais 317
14.6. Prática eletrônica dos atos processuais 317
14.7. Atos das partes 322
14.8. Atos do juiz ou pronunciamentos jurisdicionais 323
14.9. Atos dos auxiliares do juízo 324
14.10. Tempo e lugar dos atos processuais 325
14.11. Prazos 327
14.12. Contagem do prazo 335
14.13. Comunicação dos atos processuais 337
14.14. Nulidades processuais 340

15. Processo de conhecimento 343


15.1. Procedimento comum e procedimentos especiais 343
15.2. Escolha do procedimento 348
15.3. Formação, suspensão e resolução do procedimento 349
15.3.1. Formação do procedimento 349
15.3.2. Suspensão do procedimento 352
15.3.3. Resolução do procedimento 360
15.3.3.1. Extinção do procedimento com a resolução
do mérito  360
15.3.3.2. Extinção do procedimento sem a resolução
do mérito 363
15.3.4. Primazia da decisão de mérito 371

16. Fase postulatória 373


16.1. Petição inicial 373
16.1.1. Requisitos gerais da Petição inicial 374
16.1.2. Juízo 100% digital 382
16.2. Juízo de admissibilidade e Juízo de mérito 383
16.2.1. Deferimento da petição inicial 384
16.2.2. Emenda da petição inicial 385
16.2.3. Indeferimento da petição inicial 385
16.2.4. Julgamento liminar de improcedência 386
16.2.5. Organograma do juízo de admissibilidade e juízo de mérito
da petição inicial  388
16.3. Tutelas provisórias 390
16.3.1. Conceito 390
16.3.2. Espécies de tutelas provisórias 390
16.3.3. Requisitos para a concessão das tutelas provisórias 391
16.3.4. Tutela provisória liminar 392
16.3.5. Momentos para requerer a tutela provisória de urgência 393
16.3.6. Poder geral de cautela 395
16.3.7. Características das tutelas provisórias  396
16.3.8. Cumprimento das tutelas provisórias 397
16.3.9. Fundamentação das decisões em tutelas provisórias  398
16.3.10. Legitimidade para as tutelas provisórias  399
16.3.11. Competência  400
16.3.12. Tutela provisória de urgência 400
16.3.12.1. Procedimento da tutela antecipada
ou cautelar incidental 403
16.3.12.2. Procedimento da tutela antecipada requerida
em caráter antecedente  404
16.3.12.3. Procedimento da tutela cautelar requerida
em caráter antecedente 407
16.3.13. Tutela provisória da evidência  410
16.3.13.1. Breves considerações  410
16.3.13.2. Tutela da evidência – conceito 411
16.3.13.3. Características da tutela da evidência 412
16.3.13.4. Hipóteses legais para deferimento da tutela
da evidência  413

17. Fase do saneamento e da organização do processo 417


17.1. Conceito 417
17.2. Decisão de saneamento e organização do processo 418
17.3. Pedido de esclarecimentos pelas partes 421
17.4. Saneamento e organização em cooperação processual  422
17.5. Audiência de saneamento e organização 422
17.6. Rol de testemunhas 423
17.7. Calendarização dos atos processuais  424
17.8. Pautas das audiências  424
18. Fase probatória 425
18.1. Conceito de prova 425
18.2.Valoração e valorização da prova  426
18.3. Evolução dos sistemas de provas 426
18.4.Verdade formal e verdade real  427
18.5.Verdade, prova e processo constitucional  428
18.6. Meios de prova e objeto de prova  429
18.7. Regras processuais sobre a prova  430
18.8. Fases lógicas do procedimento da prova 433
18.9. Prova emprestada  434
18.10. Ônus de prova  435
18.11. Fatos que independem de prova 436
18.12. Interpretação dos elementos de prova 436
18.13. Destinatário da prova 437
18.14. Prova da existência de legislação  438
18.15. Produção de prova por carta precatória, rogatória ou auxílio direito 438
18.16. Dever de colaboração  439
18.17. Momento de produção de prova 439
18.18. Produção antecipada de prova 439
18.19. Ata Notarial 445
18.20. Provas digitais  445
18.21. Provas em espécie  450
18.21.1. Depoimento pessoal  450
18.21.1.1. Representação da realização do depoimento pessoal 452
18.21.2. Confissão  453
18.21.3. Exibição de documento ou coisa 455
18.21.4. Prova documental  458
18.21.4.1. Conceito  458
18.21.4.2. Documentos públicos ou particulares 458
18.21.4.3. Provas digitais – fotos, vídeos e áudios  463
18.21.4.4. E-mail e prova documental  464
18.21.4.5. Prova documental emprestada  466
18.21.4.6. Documento original ou cópia 466
18.21.4.7. Falsidade documental  469
18.21.4.8. Produção da prova documental  472
18.21.5. Prova testemunhal  476
18.21.5.1. Conceito 476
18.21.5.2. Admissibilidade e valor da prova testemunhal  477
18.21.5.3. Produção da prova testemunhal  481
18.21.6. Prova pericial 490
18.21.6.1. Conceito  490
18.21.6.2. Cabimento da prova pericial 490
18.21.6.3. Prova técnica simplificada  491
18.21.6.4. Produção da prova pericial  492
18.21.6.5. Segunda perícia  498
18.21.7. Inspeção judicial  499
18.21.7.1. Conceito  499
18.21.7.2. Cabimento  499
18.21.7.3. Produção da inspeção judicial  499

19. Audiências 501


19.1. Conceito  501
19.2. Espécies de audiências  501
19.3. Publicidade das audiências  501
19.4. Unicidade e continuidade da audiência 502
19.5. Poder de polícia nas audiências  502
19.6. Audiência de conciliação e mediação  502
19.7. Audiência de justificação 503
19.8. Audiência de saneamento e organização do processo 503
19.9. Audiência de instrução e julgamento 504
19.10. Termo de audiência  507
19.11. Gravação da audiência pelas partes  507
19.12. Adiamento ou antecipação da audiência  508
19.13. Audiências telepresenciais  510

20. Fase decisória 517


20.1. Conceito de sentença 517
20.2. Sentença como ato vinculado ao processo 517
20.3. Diferença entre sentença e decisão parcial de mérito 518
20.4. Ordem cronológica de conclusão 518
20.5. Classificação das sentenças 519
20.6. Elementos essenciais da sentença 521
20.7. Sentença terminativa  521
20.8. Sentença definitiva  524
20.9. Primazia da sentença de mérito  525
20.10. Fundamentação das decisões judiciais  526
20.11. Ponderação nas decisões judiciais  530
20.12. Sentença líquida e ilíquida 531
20.13. Sentença e pedido 531
20.14. Sentença e publicidade 532
20.15. Sentença e hipoteca judiciária  533
20.16. Sentença e duplo grau de jurisdição obrigatório  534
20.17. Sentença cominatórias 534
20.18. Sentença com emissão de declaração de vontade 536

21. Preclusão e coisa julgada 537


21.1. Preclusão 537
21.2. Coisa julgada 538
21.3. Limites objetivos da coisa julgada 556
21.4. Limites subjetivos da coisa julgada 556
21.5. Efeito preclusivo da decisão  556
21.6. Eficácia preclusiva da coisa julgada 557
21.7. Não fazem coisa julgada 557

22. Processo de conhecimento: procedimentos especiais 559


22.1. Considerações gerais 559
22.2. Ação e procedimento: distinções  560
22.3. Procedimentos especiais contenciosos e voluntários  561
22.4. Procedimento comum e procedimentos especiais  561
22.5. Princípio da subsidiariedade  562
22.6. Procedimentos especiais contenciosos  562
22.6.1. Procedimento de consignação em pagamento  563
22.6.1.1. Conceito  563
22.6.1.2. Cabimento  563
22.6.1.3. Legitimidade  564
22.6.1.4. Competência 564
22.6.1.5. Procedimento extrajudicial de consignação
em pagamento 565
22.6.1.6. Procedimento judicial de consignação em pagamento 566
22.6.1.7. Cumulação de pedidos na consignação em pagamento  569
22.6.1.8. Particularidades do procedimento judicial  570
22.6.2. Procedimento de exigir contas 571
22.6.2.1. Conceito 571
22.6.2.2. Legitimidade  572
22.6.2.3. Competência 572
22.6.2.4. Procedimento de exigir contas  572
22.6.3. Procedimento possessório  575
22.6.3.1. Conceito de posse e sua classificação 575
22.6.3.2. Aquisição da posse  578
22.6.3.3. Efeitos da posse  578
22.6.3.4. Perda da posse  580
22.6.3.5. Turbação e esbulho  580
22.6.3.6. Fungibilidade da proteção possessória  581
22.6.3.7. Características do procedimento possessório  582
22.6.3.8. Legitimidade  583
22.6.3.9. Competência  584
22.6.3.10. Procedimento possessório (manutenção e reintegração
de posse)  584
22.6.3.11. Interdito proibitório  587
22.6.4. Procedimento de demarcação e divisão de terras particulares  588
22.6.4.1. Conceito  588
22.6.4.2. Fases do procedimento demarcatório e divisório 590
22.6.4.3. Legitimidade 590
22.6.4.4. Competência  590
22.6.4.5. Cumulação de pedido demarcatório com
pedido divisório  591
22.6.4.6. Demarcação e divisão de terras extrajudicial  591
22.6.4.7. Procedimento judicial de demarcação de terras 592
22.6.4.8. Procedimento judicial de divisão de terras 595
22.6.5. Procedimento de dissolução parcial de sociedade 598
22.6.5.1. Considerações iniciais sobre
as sociedades empresárias 598
22.6.5.2. Dissolução da sociedade  599
22.6.5.3. Dissolução parcial de sociedade empresária 600
22.6.5.4. Legitimidade ativa e passiva para a ação
de dissolução parcial 600
22.6.5.5. Competência  601
22.6.5.6. Procedimento  601
22.6.6. Inventário e partilha 603
22.6.6.1. Conceito 603
22.6.6.2. Inventário e partilha 604
22.6.6.3. Modalidades de inventário 604
22.6.6.4. Inventário extrajudicial 604
22.6.6.5. Prazo para abertura do inventário  606
22.6.6.6. Inventário Judicial (contencioso ou voluntário) 607
22.6.6.7. Competência 608
22.6.6.8. Legitimidade para requerer o inventário 608
22.6.6.9. Inventariante 609
22.6.6.10. Primeiras declarações 610
22.6.6.11. Citações 611
22.6.6.12. Impugnações 611
22.6.6.13. Avaliação e cálculo do imposto 612
22.6.6.14. Últimas declarações  613
22.6.6.15. Colações 613
22.6.6.16. Renúncia ou exclusão da herança 614
22.6.6.17. Pagamento das dívidas 614
22.6.6.18. Partilha  615
22.6.6.19. Arrolamento 617
22.6.6.20. Disposições comuns 618
22.6.7. Procedimento de embargos de terceiro  619
22.6.7.1. Conceito 619
22.6.7.2. Terceiro  620
22.6.7.3. Legitimidade 620
22.6.7.4. Competência 624
22.6.7.5. Momento para o ajuizamento dos embargos
de terceiros  624
22.6.7.6. Procedimento dos embargos de terceiros  625
22.6.7.7. Procedimento da oposição 628
22.6.8. Procedimento da habilitação 632
22.6.9. Procedimento para resolução de questões de direito
das famílias 633
22.6.9.1. Considerações iniciais 633
22.6.9.2. Conciliação e mediação 634
22.6.9.3. Competência  635
22.6.9.4. Legitimidade 636
22.6.9.5. Formas de resolução de conflitos  636
22.6.9.6. Procedimento extrajudicial  637
22.6.9.7. Procedimento judicial consensual  638
22.6.9.8. Procedimento judicial litigioso  638
22.6.10. Procedimento monitório 641
22.6.10.1. Conceito 641
22.6.10.2. Requisitos para instauração
do procedimento monitório  641
22.6.10.3. Cheque e nota promissória prescritos  642
22.6.10.4. Legitimidade  642
22.6.10.5. Competência  642
22.6.10.6. Procedimento 643
22.6.10.7. Procedimento monitório contra a fazenda pública  646
22.6.11. Procedimento para homologação do penhor legal 646
22.6.11.1. Conceito 646
22.6.11.2. Legitimidade  647
22.6.11.3. Competência  647
22.6.11.4. Procedimento judicial 647
22.6.12. Procedimento para regulação da avaria grossa 648
22.6.12.1. Conceito de avaria grossa 648
22.6.12.2. Competência  650
22.6.12.3. Legitimidade 650
22.6.12.4. Procedimento 650
22.6.13. Procedimento para restauração de autos 651
22.6.13.1. Conceito 651
22.6.13.2. Legitimidade  651
22.6.13.3. Competência  652
22.6.13.4. Procedimento  652
22.7. Procedimentos especiais voluntários  652
22.7.1. Procedimento de notificação, interpelação e protesto judicial 654
22.7.2. Procedimento de alienação judicial 655
22.7.3. Procedimento de divórcio, separação consensual,
extinção consensual de união estável e alteração do regime
de bens e matrimônio 656
22.7.4. Procedimento de abertura de testamentos e codicilos 660
22.7.5. Procedimento da herança jacente 661
22.7.6. Procedimento para arrecadação de bens dos ausentes 663
22.7.7. Procedimento de arrecadação de coisas vagas 666
22.7.8. Procedimento de interdição 667
22.7.8.1. Procedimento de tomada decisão apoiada 671
22.7.8.2. Disposições comuns à tutela e à curatela 673
22.7.9. Procedimento de organização e fiscalização de fundações 673
22.7.10. Procedimento de ratificação dos protestos marítimos
e dos processos testemunháveis formados a bordo 674

23. Recursos cíveis 677


23.1. Meios de impugnação das decisões judiciais:
recursos e ações autônomas 677
23.2. Fundamentos para o direito de recorrer 678
23.3. Conceito de recurso 678
23.4. Sucedâneos recursais 679
23.5. Pronunciamentos jurisdicionais recorríveis 680
23.6. Normas diretivas para interposição dos recursos  681
23.6.1. Duplo grau de jurisdição 681
23.6.1.1. Duplo grau de jurisdição obrigatório ou
reexame necessário 683
23.6.2. Taxatividade 685
23.6.3. Unirrecorribilidade das decisões 686
23.6.4. Fungibilidade recursal 686
23.6.5. Dialeticidade  687
23.6.6.Voluntariedade  687
23.6.7. Irrecorribilidade em separado das decisões interlocutórias  688
23.6.8.Vedação da reformatio in pejus  688
23.6.9. Consumação  689
23.7. Classificação dos recursos 690
23.8. Efeitos dos recursos 691
23.9. Pressupostos de admissibilidade recursal 693
23.9.1. Cabimento 693
23.9.2. Legitimidade para recorrer 693
23.9.3. Interesse recursal  695
23.9.4. Inexistência de fato impeditivo ou extintivo do direito
de recorrer 695
23.9.5. Singularidade 696
23.9.6. Tempestividade 696
23.9.7. Preparo 698
23.9.8. Regularidade formal  699
23.9.9. Motivação dos recursos 699
23.10. Juízo de admissibilidade e juízo de mérito 701
23.11. Juízo de interposição e juízo de julgamento 702
23.12. Recurso autônomo e recurso adesivo 704
23.13. Recursos em espécie 704
23.13.1. Apelação 704
23.13.1.1. Conceito 704
23.13.1.2. Cabimento 705
23.13.1.3. Tempestividade 706
23.13.1.4. Preparo  706
23.13.1.5. Juízo de interposição e juízo de julgamento 708
23.13.1.6. Requisitos da petição de interposição da apelação 708
23.13.1.7. Resposta ao recurso de apelação (contrarrazões,
apelação secundária e apelação adesiva) 710
23.13.1.8. Efeitos do recurso de apelação 712
23.13.1.9. Prova, “causa madura” e efeito translativo 714
23.13.1.10. Juízo de retratação no recurso de apelação 717
23.13.1.11. Procedimento e julgamento da apelação  717
23.13.1.12. Técnica do julgamento estendido no recurso
de apelação  721
23.13.2. Agravo de instrumento 722
23.13.2.1. Conceito e cabimento 722
23.13.2.2. Decisões em tutela provisória 722
23.13.2.3. Decisões que versam sobre o mérito do processo 723
23.13.2.4. Decisões que versam sobre a rejeição da alegação
de convenção de arbitragem 723
23.13.2.5. Decisões que versam sobre o incidente
de desconsideração da personalidade jurídica  724
23.13.2.6. Decisões que versam sobre a rejeição do pedido
de gratuidade da justiça ou acolhimento do pedido
de sua revogação 725
23.13.2.7. Decisões que versam sobre exibição ou posse
de documento ou coisa 726
23.13.2.8. Decisões que versam sobre exclusão do litisconsorte 726
23.13.2.9. Decisões que versam sobre a rejeição do pedido
de limitação do litisconsórcio 727
23.13.2.10. Decisões que versam sobre admissão ou inadmissão
de intervenção de terceiros  727
23.13.2.11. Decisões que versam sobre a concessão,
modificação ou revogação do efeito suspensivo
aos embargos à execução 728
23.13.2.12. Decisões que versam sobre a redistribuição do ônus
da prova  729
23.13.2.13. Decisões proferidas em liquidação de sentença  730
23.13.2.14. Decisões proferidas em cumprimento de sentença
e processo de execução 731
23.13.2.15. Decisões proferidas em processo de inventário 731
23.13.2.16. Rol taxativo ou enumerativo do art. 1.015 do CPC
(tese da taxatividade mitigada) 732
23.13.2.17. Prazo 735
23.13.2.18. Juízo de interposição 735
23.13.2.19. Petição de interposição  736
23.13.2.20. Formação do instrumento  737
23.13.2.21. Comunicação ao juízo de primeiro grau  737
23.13.2.22. Efeitos do recurso  738
23.13.2.23. Tutela provisória recursal 738
23.13.2.24. Procedimento do agravo de instrumento  738
23.13.2.25. Técnica do julgamento ampliado no recurso de agravo
de instrumento  742
23.13.3. Agravo interno 743
23.13.3.1. Conceito 743
23.13.3.2. Cabimento  743
23.13.3.3. Procedimento  744
23.13.3.4. Efeitos do agravo interno  745
23.13.3.5. Sustentação oral  745
23.13.3.6. Fungibilidade recursal 746
23.13.4. Embargos de declaração 746
23.13.4.1. Origem dos embargos de declaração  746
23.13.4.2. Conceito e cabimento  747
23.13.4.3. Prazo e preparo  748
23.13.4.4. Razões e contrarrazões recursais  748
23.13.4.5. Procedimento dos embargos de declaração
em primeiro grau de jurisdição 749
23.13.4.6. Procedimento dos embargos de declaração
em segundo grau de jurisdição 749
23.13.4.7. Embargos de declaração e prequestionamento  751
23.13.4.8. Efeito devolutivo, interruptivo, suspensivo
e integrativo  751
23.13.4.9. Embargos de declaração em concorrência com
um outro recurso  752
23.13.4.10. Embargos de declaração protelatórios  752
23.13.4.11. Embargos de declaração contra a decisão
em embargos de declaração  753
23.13.5. Recurso Ordinário 753
23.13.5.1. Conceito 753
23.13.5.2. Cabimento  754
23.13.5.3. Decisões denegatórias  755
23.13.5.4. Requisitos de admissibilidade  756
23.13.5.5. Preparo 756
23.13.5.6. Procedimento do recurso ordinário para o STF 756
23.13.5.7. Procedimento do recurso ordinário para o STJ 757
23.13.6. Recurso Especial 758
23.13.6.1. Conceito 758
23.13.6.2. Função do recurso especial 759
23.13.6.3. Cabimento  759
23.13.6.4. Tempestividade 761
23.13.6.5. Preparo  761
23.13.6.6. Relevância da questão federal no recurso especial  762
23.13.6.7. Efeitos do recurso especial  764
23.13.6.8. Fungibilidade entre o recurso especial
e o recurso extraordinário 764
23.13.6.9. Recurso extraordinário contra decisão do STJ
em recurso especial 765
23.13.6.10. Recurso especial e recurso extraordinário adesivo  765
23.13.6.11. Procedimento do recurso especial  766
23.13.7. Recurso Extraordinário  770
23.13.7.1. Conceito 770
23.13.7.2. Função do recurso extraordinário  771
23.13.7.3. Cabimento  771
23.13.7.4. Tempestividade  772
23.13.7.5. Preparo  772
23.13.7.6. Pressupostos para interposição do recurso
extraordinário 772
23.13.7.7. Repercussão Geral  773
23.13.7.8. Efeitos do recurso extraordinário 776
23.13.7.9. Prequestionamento para interposição
do recurso extraordinário  776
23.13.7.10. Reclamação constitucional e recurso extraordinário  777
23.13.7.11. Procedimento do recurso extraordinário  777
23.13.7.12. Recursos especiais e extraordinários repetitivos  781
23.13.8. Agravo em Recurso Especial e Recurso Extraordinário 784
23.13.8.1. Conceito e cabimento 785
23.13.8.2. Procedimento  785
23.13.9. Embargos de divergência 785
23.13.9.1. Cabimento 785
23.13.9.2. Efeitos dos embargos de divergência 786
23.13.9.3. Preparo 786
23.13.9.4. Procedimento  786
23.13.10. Ordem do julgamento dos recursos e procedimentos
nos tribunais 787

24. Procedimentos especiais nos tribunais 795


24.1. Incidente de assunção de competência 796
24.1.1. Conceito 796
24.1.2. Pressupostos para a admissibilidade do I.A.C 797
24.1.3. Procedimento 797
24.2. Incidente de arguição de inconstitucionalidade 802
24.2.1. Conceito 802
24.2.2. Legitimidade  803
24.2.3. Juízo de admissibilidade do incidente  803
24.2.4. Procedimento  803
24.3. Conflito de competência 805
24.3.1. Conceito 805
24.3.2. Conflito de competência 806
24.3.3. Legitimidade  806
24.3.4. Competência para decidir sobre o conflito de competência  807
24.3.5. Procedimento  808
24.4. Homologação de decisão estrangeira e da concessão do exequatur à carta
rogatória 808
24.4.1. Conceito  808
24.4.2. Competência 809
24.4.3. Legitimidade 809
24.4.4. Procedimento 809
24.4.5. Cumprimento da sentença estrangeira 811
24.5. Ação rescisória 812
24.5.1. Conceito 812
24.5.2. Hipóteses de cabimento  812
24.5.3. Rol taxativo  816
24.5.4. Rescindibilidade de sentença terminativas 816
24.5.5. Rescindibilidade de capítulos da sentença de mérito 817
24.5.6. Impossibilidade de rescisão da sentença
em procedimentos voluntários 817
24.5.7. Descabimento da ação rescisória em obrigações
de trato contínuo 817
24.5.8. Legitimidade 817
24.5.9. Intervenção do ministério público 818
24.5.10. Prazo 818
24.5.11. Competência 818
24.5.12. Procedimento 819
24.5.13. Recursos na ação rescisória 821
24.6. Incidente de resolução de demandas repetitivas 821
24.6.1. Conceito  821
24.6.2. Cabimento  824
24.6.3. Legitimidade 825
24.6.4. Competência para instaurar e julgar o IRDR 825
24.6.5. Requerimento para instauração do IRDR 825
24.6.6. Admissibilidade do IRDR 826
24.6.7. Ampla publicidade e divulgação 826
24.6.8. Prazo para julgamento 827
24.6.9. Funções do relator no IRDR 827
24.6.10. Direito de distinção 828
24.6.11. Manifestação das partes e demais interessados 828
24.6.12. Julgamento do IRDR 829
24.6.13. Revisão da tese jurídica 832
24.6.14. Recursos no IRDR 832
24.6.15. Descumprimento da decisão no IRDR e Reclamação 832
24.7. Reclamação constitucional 832
24.7.1. Conceito  832
24.7.2. Cabimento 833
24.7.3. Competência  835
24.7.4. Prazo  835
24.7.5. Legitimidade  835
24.7.6. Instauração da reclamação  836
24.7.7. Preparo  836
24.7.8. Distribuição  836
24.7.9. Funções do relator  836
24.7.10. Participação do ministério público  836
24.7.11. Participação de interessados  836
24.7.12. Julgamento  836
24.7.13. Honorários advocatícios  837
24.7.14. Reclamação contra decisão do juizado especial cível  837

25. Cumprimento de sentença e processo de execução  839


25.1. Teoria geral da executividade  839
25.2. Evolução histórica do cumprimento da obrigação  841
25.3. Sincretismo entre cognição e cumprimento da obrigação no código
de processo civil  843
25.4. Considerações sobre o cumprimento de sentença 845
25.5. Cumprimento de sentença e processo de execução  846
25.6. Regras processuais executivas (princípios executivos) 847
25.6.1. Regras processuais constitucionais executivas 847
25.6.1.1. Contraditório 847
25.6.1.2. Ampla defesa 849
25.6.1.3. Isonomia 849
25.6.1.4. Devido processo legal  849
25.6.1.5. Reserva legal  851
25.6.1.6. Publicidade  851
25.6.1.7. Fundamentação das decisões  851
25.6.1.8. Duração razoável do processo 852
25.6.1.9. Celeridade processual 852
25.6.1.10. Dignidade da pessoa humana 852
25.6.2. Regras processuais infraconstitucionais executivas  854
25.6.2.1. Patrimonialidade  854
25.6.2.2. Subsidiariedade  855
25.6.2.3. tipicidade e atipicidade dos atos e meios executivos  856
25.6.2.4. Lealdade processual e boa-fé processual 857
25.6.2.5. Disponibilidade do cumprimento de sentença
e do processo de execução 858
25.6.2.6. Reparação integral do dano 858
25.6.2.7. Utilidade da execução 859
25.6.2.8. Menor onerosidade para o devedor  859
25.6.2.9. Nulla executio sine titulo  860
25.6.2.10. Conciliação e mediação 860
25.6.2.11. Cooperação processual 860
25.6.2.12. Execução e interesse do credor  860
25.7. Formas de cumprimento da obrigação 861
25.8. Meios executivos diretos ou indiretos  862
25.9. Objetivo do cumprimento de sentença/decisão e processo
de execução 862
25.10. Pressupostos para exigir o cumprimento da obrigação 863
25.11. Título executivo 865
25.12. Funções do título executivo 865
25.13. Títulos executivos judiciais 866
25.14. Títulos executivos extrajudiciais 870
25.14.1. Título executivo extrajudicial eletrônico 872
25.15. Certeza, liquidez e exigibilidade 873
25.16. Inadimplemento 874
25.17. Atos executivos  874
25.18. Relação executiva  875
25.19. Cumulação de pedidos executivos  876
25.20. Competência para instaurar cumprimento de sentença e processo
de execução 877
25.21. Legitimidade para instaurar processo de execução e cumprimento
de sentença 879
25.22. Responsabilidade patrimonial  881
25.22.1. Responsabilidade patrimonial e direito de superfície  886
25.22.2. Responsabilidade patrimonial e direito de retenção  887
25.22.3. Responsabilidade patrimonial e espólio do falecido  887
25.23. Fraude à execução 887
25.23.1. Fraude contra credores 892
25.24. Liquidação de sentença 894
25.25. Cumprimento definitivo e provisório da sentença  899
25.26. Cumprimento de sentença definitivo 900
25.26.1. Cumprimento definitivo da sentença de obrigação de pagar
quantia certa 900
25.26.1.1. Conceito  900
25.26.1.2. Fases do cumprimento de sentença de obrigação
de pagar  900
25.26.1.3. Fase postulatória - requerimento  901
25.26.1.4. Fase de apreensão de bens - penhora  905
25.26.1.5. Fase de avaliação de bens  906
25.26.1.6. Fase de expropriação de bens  907
25.26.1.7. Remição  908
25.26.1.8. Fase de alienação de bens  908
25.26.1.9. Fase do pagamento  914
25.26.2. Cumprimento de sentença por iniciativa do devedor
(consignação em pagamento) 914
25.26.3. Impugnação (defesa do devedor)  916
25.26.3.1. Conceito  916
25.26.3.2. Prazo para apresentação da impugnação  916
25.26.3.3. Matérias que podem ser apresentadas em impugnação 917
25.26.3.4. Arguição de impedimento ou suspeição no cumprimento
de sentença  919
25.26.3.5. Litisconsortes, procuradores diversos e prazo em dobro
para impugnação  920
25.26.3.6. Efeito suspensivo na impugnação  920
25.26.3.7. Questões supervenientes à impugnação  921
25.26.3.8. Recursos contra a decisão que resolve a impugnação
ao cumprimento de sentença  921
25.26.4. Protesto do título executivo judicial 921
25.26.5. Exceção processual ou defesa informal do executado 922
25.26.6. Tutela provisória e cumprimento de sentença  923
25.27. Cumprimento de sentença de obrigação de prestar alimentos 924
25.27.1. Conceito 924
25.27.2. Alimentos urgentes e não urgentes  924
25.27.3. Cumprimento de sentença de obrigação de pagar alimentos  925
25.27.4. Cumprimento de sentença de pagar alimentos urgentes
(prisão civil) 925
25.27.4.1. Requerimento para instaurar cumprimento de sentença
de alimentos urgentes  926
25.27.4.2. Justificativa  926
25.27.4.3. Débito alimentar que autoriza a prisão civil  927
25.27.4.4. Recuso contra decisão que decreta a prisão civil  928
25.27.4.5. Prisão civil e reiteração  928
25.27.5. Cumprimento de sentença de pagar alimentos
não-urgentes (penhora) 929
25.27.6. Cumprimento de sentença de alimentos com desconto em folha
de pagamento  929
25.27.7. Abandono material e apuração  930
25.27.8. Cumprimento da sentença de alimentos por indenização
decorrente de ilícito 930
25.28. Cumprimento de sentença de obrigação de pagar quantia certa contra
a fazenda pública 931
25.28.1. Conceito 931
25.28.2. Impenhorabilidade dos bens públicos  932
25.28.3. Procedimento  932
25.28.4. Impugnação  933
25.28.5. Precatório 934
25.29. Cumprimento de sentença de obrigação de fazer ou de não fazer  938
25.29.1. Conceito 938
25.29.2. Tutela específica  939
25.29.3. Procedimento 939
25.29.4. Litigância de má-fé  942
25.29.5. Defesa 942
25.30. Cumprimento de sentença que reconhece a exigibilidade de obrigação
de entregar coisa 942
25.30.1. Conceito 942
25.30.2. Tutela específica  943
25.30.3. Cumprimento de sentença para entrega de coisa certa 943
25.30.4. Cumprimento de sentença para entrega de coisa incerta 945
25.30.5. Retenção por benfeitorias 946
25.30.6. Defesa 946
25.30.7. Litigância de má-fé  947
25.31. Processo de execução  947
25.31.1. Regras dos procedimentos executivos 948
25.32. Processo de execução para obrigação de entrega de coisa  949
25.32.1. Conceito 949
25.32.2. Procedimento (coisa certa) 949
25.32.3. Procedimento (coisa incerta) 951
25.32.4. Benfeitorias indenizáveis  952
25.32.5. Embargos à execução  952
25.33. Processo de execução de obrigações de fazer ou não fazer 953
25.33.1. Conceito 953
25.33.2. Procedimento (obrigação de fazer) 953
25.33.3. Procedimento (obrigação de não fazer) 955
25.34. Processo de execução de pagar quantia certa  955
25.34.1. Conceito 955
25.34.2. Fase postulatória  956
25.34.3. Fase de apreensão de bens  958
25.34.3.1. Bens penhoráveis e impenhoráveis  959
25.34.3.2. Ordem de preferência dos bens penhoráveis  960
25.34.3.3. Objetivo da penhora  961
25.34.3.4. Efeitos da penhora  961
25.34.3.5. Depositário  961
25.34.3.6. Intimação da penhora  964
25.34.3.7. Local da penhora  965
25.34.3.8. Substituição da penhora  966
25.34.3.9. Redução ou reforço da penhora ou transferência
para outros bens 967
25.34.3.10. Segunda penhora  967
25.34.3.11. Alienação antecipada dos bens penhorados  967
25.34.3.12. Modalidades de penhora  968
25.34.4. Fase de avaliação de bens 972
25.34.5. Fase de expropriação de bens  973
25.34.6. Fase do pagamento  979
25.35. Procedimento executivo de obrigação de pagar contra
a fazenda pública  980
25.35.1. Conceito 980
25.35.2. Impenhorabilidade de bens 981
25.35.3. Procedimento  981
25.35.4. Embargos à execução  982
25.35.5. Precatório  982
25.35.6. Requisição de pequeno valor  982
25.36. Procedimento executivo de pagar alimentos 983
25.36.1. Conceito 983
25.36.2. Procedimento (prisão civil) 985
25.36.3. Justificativa 986
25.36.4. Prisão civil  986
25.36.5. Procedimento (penhora de bens) 987
25.36.6. Alimentos vincendos  989
25.36.7. Cancelamento do pagamento dos alimentos 989
25.37. Embargos à execução (defesa do devedor)  989
25.37.1. Conceito 989
25.37.2. Defesas indiretas do devedor 990
25.37.3. Procedimento dos embargos à execução  991
25.37.4. Benefício para parcelamento do débito exequendo  995
25.37.5. Recursos contra a decisão que resolve os embargos à execução  996
25.38. Suspensão cumprimento de sentença e do procedimento executivo  997
25.39. Prescrição intercorrente 1005
25.40. Extinção do cumprimento de sentença e do procedimento executivo  1006
25.41. Recursos no processo de execução e no cumprimento de sentença 1008

Referências 1011
Capítulo 1

Direito e Processo

1 . 1 . D i re i t o m a t e r i a l e d i re i t o P ro c e s s u a l
Há uma relação direta entre direito material e direito processual. Enquanto o
direito material busca disciplinar as relações humanas entre pessoas (direito obri-
gacional) ou entre pessoas e coisas (direito real), as normas de direito processual
buscam disciplinar o processo, o procedimento (ação) e a jurisdição.
As normas de direito material e as normas de direito processual são comple-
mentares. Havendo violação do direito material, é através do direito processual
que será possível a recomposição do direito ameaçado ou lesado.
As normas de direito material (direito civil, direito das obrigações, direito
das sucessões, direito das famílias, direito penal, direito tributário etc.) estabele-
cem padrão de conduta e de comportamento. Estabelecem condutas (omissivas
ou comissivas) a serem seguidas pelas pessoas frente a outras pessoas ou perante o
exercício da posse ou propriedade de objetos. Já as normas de direito processual
estabelecem um conjunto de atos que devem ser praticados pelos sujeitos pro-
cessuais (juiz, partes, advogados, ministério público e terceiros) no processo para
reparar lesão ou ameaça de lesão a direito material.
As normas de direito processual não definem somente o procedimento e a
busca da jurisdição (aplicação do direito – sentença), mas também devem garantir
ao longo do procedimento que sejam respeitados o contraditório, a ampla defesa,
o devido processo constitucional e a duração razoável do processo.
As normas de direito material e processual são duas faces da mesma moeda.
Violado o direito material, o direito processual deve ser acionado para o restabe-
lecimento do status quo ante.
As normas processuais devem regular a atuação do Estado na ingerência
patrimonial e/ou na liberdade de outrem. O direito processual não é mais im-
portante que o direito material. Ambos são importantes e são complementares.

29
Um protege o outro e ambos protegem o cidadão. O direito não é autoaplicado e
precisa ser discutido antes da imposição de qualquer sanção (restrição patrimonial
ou de liberdade). As normas processuais são especialmente destinadas a garantir esse
espaço de diálogo e de construção do direito, quando violado o direito material.

1 . 2 . Te o r i a g e r a l d o p ro c e s s o c i v i l
A teoria geral do processo constitui-se no estudo crítico do processo, da
jurisdição e da ação. A teoria geral do processo busca reunir um conjunto de
conhecimentos sobre o fenômeno do processo. Como bem ressaltado por Fredie
Didier, a “teoria geral do processo é uma disciplina jurídica dedicada à elaboração, à or-
ganização dos conceitos jurídicos fundamentais (lógico-jurídicos) processuais. São conceitos
lógico-jurídicos processuais todos aqueles indispensáveis à compreensão jurídica do fenômeno
processual, onde quer que ele ocorra. [...] A teoria geral do processo pode ser compreendida
como uma teoria geral (g.n.), pois os conceitos lógico-jurídicos, que compõem o seu conteúdo,
têm pretensão universal. Convém adjetivá-la como ‘geral’ exatamente para que possa ser
distinguida das teorias individuais do processo que têm a pretensão de servir à compreensão
de determinadas realidades normativas”.
Podemos afirmar que a teoria geral do processo, epistemologicamente fa-
lando, tem o objetivo de esclarecer todos os conceitos relacionados à ciência do
processo, para que a dogmática processual seja bem desenvolvida. Entender os
termos: processo, jurisdição, ação, defesa, provas, decisão, recurso etc., é objetivo
da teoria geral do processo e permite estabelecer padrões normativos e inter-
pretativos. A compreensão deturpada dos institutos processuais pode acarretar
problemas no desenvolvimento da legislação processual e na aplicação do direito.
Vamos perceber que a dogmática processual não explica inúmeros concei-
tos apresentados na teoria geral do processo. Não há explicação na dogmática
para pressupostos processuais, condições da ação, perempção, defesa, resposta do
réu, petição inicial e citação, dentre outros conceitos. Vários princípios proces-
suais constitucionais dependem da teoria geral do processo para entender o seu
significado. A teoria geral do processo se preocupa com tais conceitos e indica
uma possibilidade de interpretação. Como bem salienta Didier, “a teoria geral do
processo é, ainda, bom antídoto contra a equivocidade terminológica, terrível moléstia de que
a ciência em geral poder ser vítima”.

1 . 3 . E s t a d o d e m o c r á t i c o d e D i re i t o
O objetivo do presente livro é desenvolver crítica a respeito do processo e
sua relação direta com o Estado Democrático de Direito (art. 1º, CR). O elemen-
to “participação” é fundamental para a democracia, e consequentemente para
o processo. Pensar o direito processual democrático a partir de uma concepção
participativa é o desafio da teoria geral do processo democrático.

30
O Estado de direito, segundo Ronaldo Brêtas de Carvalho Dias, está confi-
gurado nas seguintes premissas: 1º) no império da lei, 2º) na divisão dos poderes
do Estado (função legislativa, executiva e judiciária), 3º) na legalidade da admi-
nistração pública, 4º) no enunciado dos direitos e liberdades fundamentais dos
indivíduos. Isso significa que o Estado de Direito é aquele em que o Estado e os
cidadãos submetem-se à lei e em que tais leis garantem o limite de atuação e a
liberdade dos indivíduos. De toda forma, o Estado de direito precisou da ideia de
democracia, em razão da preocupação que poderia surgir de que a observância
da lei, sem a democracia, poderia levar a estados autoritários, onde as leis seriam
também autoritárias. A garantia da lei por si só não garante a democracia. É preciso
que o direito esteja sempre aliado à democracia. Daí a necessidade de utilização
da expressão “Estado democrático de direito” ou Estado de direito democrático”.
A ideia fundamental da democracia é a preocupação com a legitimação do poder.
Isso significa que o direito estabelece as diretrizes para que o povo possa deter-
minar sua direção política com liberdade. Ressalta Ronaldo Brêtas de Carvalho
Dias que a “Constituição brasileira, ao se visualizá-la concretamente, vê-se que seu texto
aglutina os princípios do Estado Democrático e do Estado de Direito sob normas jurídicas
constitucionalmente positivadas, a fim de configurar o Estado Democrático de Direito, objetivo
que lhe é explícito (artigo 1º). Observa-se, por importante, que o enunciado normativo do
artigo 1º da Constituição, que se refere ao Estado Democrático de Direito, está no Título I,
que trata, exatamente, dos seus princípios fundamentais”.
Dessa forma, entende Brêtas que os fundamentos para o Estado democrático
de direito são os seguintes:
1º) o princípio da dignidade da pessoa humana (artigo 1º, inciso III) e os
direitos, liberdades e garantias fundamentais declarados no art. 5º e 6º, dentre eles
o princípio da igualdade, o princípio da reserva legal e o direito à jurisdição pela
garantia do devido processo constitucional (art. 5º, inc. I, II, XXXV, LIV e LV e art.
133), 2º) o princípio da separação das funções do Estado (legislativo, executivo e
judiciário), 3º) os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade
e eficiência, que regem a administração pública (art. 37 da CR/88), 4º) o princípio
da responsabilidade do Estado pelos danos causados aos particulares (§ 6º do art. 37
da CR/88), 5º) o direito de obter indenização do Estado pelos prejuízos sofridos
em razão do erro judiciário (art. 5º, LXXV), 6º) o princípio da independência dos
juízes (art. 95 da CR/88), 7º) o princípio da fundamentação das decisões (art. 93,
inc. IX da CR/88), 8º) o princípio da prestação de serviços públicos pelo Estado
de forma adequada (art. 175, p.u., inc. IV da CR/88), 9º) o princípio da prevalência
dos direitos humanos nas relações internacionais (art. 4º, inc. II), 10º) o princípio da
incorporação no direito interno das normas internacionais de proteção aos direitos
humanos (art. 5º, § 2º da CR/88), 11º) o princípio da vinculação dos órgãos dos
legislativos ao Estado de Direito (art. 60, § 4º, inc. I e II).

31
Ao relacionar os institutos do processo e da democracia, temos o objetivo de
indicar a necessidade de participação no processo de tomada de decisão. Enquan-
to a democracia pensa a participação dos cidadãos pelo aspecto político, o pro-
cesso relaciona a participação pelo aspecto jurisdicional de aplicação do direito
ao caso concreto. Ambos os conceitos, processo e democracia, se bem exercidos,
podem garantir aos cidadãos e partes a plenitude da cidadania. Deve-se enten-
der que processo e democracia são resultados da atividade dialógica pela busca
do consenso e pela construção de uma decisão que seja racionalmente aceitável
para as partes. Não há nenhuma pretensão de indicar que isso é construído por
uma atividade calma e tranquila. Pelo contrário, a participação dos interessados
no processo de tomada de decisão é sempre conflituosa. Incumbe ao processo e
à democracia garantir as regras de discussão e construção do direito, impedindo
que o autoritarismo possa inviabilizar o direito de participação. A importância do
juiz no processo democrático é de um agente fiscalizador. No entanto, a fiscali-
zação não é atividade exclusiva e autocrática: ela deve ser exercida na democracia
por todos, e o resultado é justamente uma decisão jurisdicional de qualidade. O
processo tem justamente, na democracia, a função de dar qualidade e legitimida-
de às decisões jurisdicionais, garantindo os direitos fundamentais. Esse objetivo
é o desfio do Estado pós-moderno e precisa ser desenvolvido de forma efetiva.

32

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