Trabalho de Fisica

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República de Angola

Ministério da Educação
Instituto Médio De Economia De Luanda

TRABALHO DE FÍSICA

Tema:

ELECTROSTÁTICA

Classe: 9ª.
Turma: AD
Turno: Tarde
Grupo nº. : 1
Sala. nº: 9

Docente
Filipe Leão Maria

Luanda aos 15 de Abril de 2024


República de Angola
Ministério da Educação
Instituto Médio De Economia De Luanda

Tema:

ELECTROSTÁTICA

Integrantes do grupo
MEMBROS Nota Individual Nota colectiva

Adilson D. dos Santos da Silva

Aurelio Bongo Campos

Dinair Lucamba

Makua Mbiavanga Joaquim

Osvaldo Domingos Simão

Teresa Malamba Kongo

Docente
Filipe Leão Maria

Luanda, aos 15 de Abril de 2024


1
Índice

Introdução………………………………………………………….……………………………………… 3
Electrostática………………………………………………………….…………………………………… 4
Os fenómenos eléctricos e sua importância…………………………………………………………… 5
Elitrização dos corpos………………………………………………………….………………………… 6
Tipos de cargas Elétricas ………………………………………………………….……………………..7
Interação dos corpos carregados………………………………………………………….…………….7
Transferência de carga elétrica de um corpo para outro …………………………………………….10
Eletroscópio………………………………………………………….…………………………………….11
Campo eléttrico………………………………………………………………….………………………...12
Conclusão……………………………………………………………………….…………………………13
Referências Bibliograficas………………………………………………………….…………………… 14

2
Introdução
Eletrostática é a área da Física que abrange o estudo das cargas elétricas em repouso. A carga
elétrica é uma propriedade das partículas elementares que compõem o átomo, sendo que a carga do
próton é positiva e a do elétron, negativa. Os dois tipos de carga elétrica foram denominados: -carga
negativa; -carga positiva. Existem três tipos de eletrização: atrito, contato e indução eletrostática. O
presente estudo irá abordar sobre a electrostática.

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Electrostática

Eletrostática (do grego elektron + statikos, estacionário) é o ramo da eletricidade que estuda as
propriedades e o comportamento de cargas elétricas em repouso.

O estudo científico da eletrostática não é dividido em três partes como muita gente pensa: atrito, contato
e indução. O fenômeno eletrostático mais antigo conhecido é o que ocorre com o âmbar amarelo no
momento em que recebe o atrito e atrai corpos leves.

Tales de Mileto, no século VI a.C., já conhecia o fenômeno e procurava descrever o efeito da


eletrostática no âmbar. Também os indianos da antiguidade aqueciam certos cristais que atraiam cinzas
quentes atribuindo ao fenômeno causas sobrenaturais. O fenômeno porém, permaneceu através dos
tempos apenas como curiosidade.

No século XVI, William Gilbert utilizou a palavra "eletricidade", esta derivada da palavra grega elektron
que era o nome que os gregos davam ao âmbar. Gilbert reconheceu que a propriedade eletrostática não
era restrita ao âmbar amarelo, mas que diversas outras substâncias também o manifestavam, entre
estas diversas resinas, vidros, o enxofre, entre outros compostos sólidos. Através do fenômeno da
eletrostática nos sólidos, observou-se a propriedade dos materiais isolantes e condutores.

Otto von Guericke inventou o primeiro dispositivo gerador de eletricidade estática. Esse era constituído
de uma esfera giratória composta de enxofre com o qual foi conseguida a primeira centelha elétrica
através de máquinas.

Em 1727, Stephen Gray notou que os condutores elétricos poderiam ser eletrizados desde que
estivessem isolados. Charles Du Fay descobriu que existiam dois tipos de eletricidade, a vítrea, e a
resinosa, a primeira positiva e a segunda negativa.

Petrus Van Musschenbroek em 1745 descobriu a condensação elétrica ao inventar a garrafa de Leyden,
o primeiro capacitor, que permitiu aumentar os efeitos das centelhas elétricas. Garrafas de Leyden são
usadas até os dias de hoje em Máquinas Eletrostáticas como a Máquina de Wimshurst.

Benjamin Franklin, com sua experiência sobre as descargas atmosféricas, demonstrou o poder das
pontas inventando o pára-raios, porém foi Coulomb quem executou o primeiro estudo sistemático e
quantitativo da estática demonstrando que as repulsões e atrações elétricas são inversamente
proporcionais ao quadrado da distância, em 1785. Descobriu ainda o cientista, que a eletrização
ocorrida nos condutores é superficial.

Os resultados obtidos por Coulomb foram retomados e estudados por Pierre Simon Laplace, Siméon
Denis Poisson, Biot, Carl Friederich Gauss e Michel Faraday.

PRINCÍPIOS DA ELETROSTÁTICA

a) Princípio da Atração e Repulsão: cargas de mesmo sinal se repelem e de sinais opostos se atraem.
b) Princípio da Conservação das Cargas Elétricas: num sistema eletricamente isolado, a soma algébrica
das cargas positivas e negativas é constante.

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A energia eletrostática é a energia fornecida por uma distribuição de cargas elétricas estáticas. Nessa
distribuição, o trabalho necessário para mover uma determinada carga de lugar ou adicionar outra é
devido à energia eletrostática armazenada à configuração.

A energia eletrostática também é conhecida como a energia potencial de um sistema, e não deve ser
confundida com o potencial elétrico associado à distribuição de carga. Para evitar confusão, o nome
energia potencial deve ser cuidadosamente empregado em eletrostática.

Os fenômenos Eléctricos importância da transferência de carga elétrica

Os fenômenos elétricos são estudados em três partes: Eletrostática, Eletrodinâmica e


Eletromagnetismo. Eles facilitam nossa vida diária ao permitirem o uso de aparelhos eletrônicos e a
conservação de alimentos, sendo importantes porque somos cada vez mais dependentes deles.

Fenômenos elétricos encontrados na natureza


● Coro do amanhecer. An error occurred. ...
● Relâmpago de Catatumbo. ...
● Tempestade suja. ...
● Fenômeno dos raios cósmicos visuais. ...
● Triboluminescência. ...
● Sonoluminescência. ...
● Sprites. ...
● Raio globular.

A transferência de carga elétrica é essencial para o funcionamento de dispositivos eletrônicos, sistemas


elétricos e desempenha um papel fundamental em diversos fenômenos naturais.

1. Eletricidade em nosso cotidiano : A transferência de carga elétrica é a base do funcionamento de


dispositivos eletrônicos que usamos diariamente, como telefones celulares, computadores,
televisores e eletrodomésticos. Esses dispositivos podem realizar tarefas complexas e fornecer
energia para várias funções.

2. Sistemas de energia elétrica: A geração, transmissão e distribuição de energia elétrica em larga


escala dependem da transferência de carga elétrica. Usinas de energia produzem eletricidade
por meio de diferentes métodos, como termelétricas, hidrelétricas ou energias renováveis,
permitindo a transferência de cargas elétricas por redes de transmissão para abastecer
residências, empresas e indústrias.

3. Eletrostática e eletrização: A transferência de carga elétrica é a base da eletrostática, que estuda


os efeitos e propriedades das cargas elétricas em repouso. Fenômenos como a atração e
repulsão de cargas, a formação de raios, as descargas eletrostáticas e a eletrização de objetos
são exemplos de como a transferência de carga elétrica desempenha um papel importante na
compreensão desses fenômenos naturais.

4. Geradores e motores elétricos: Os geradores elétricos são dispositivos que convertem energia
mecânica em energia elétrica, enquanto os motores elétricos convertem energia elétrica em
energia mecânica. Esses dispositivos dependem da transferência de carga elétrica para seu
funcionamento, onde a interação entre campos elétricos e magnéticos permite a geração de
forças e movimento.

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5. Eletrização por fricção e aplicações práticas: A eletrização por atrito, um dos mecanismos de
transferência de carga elétrica, tem várias aplicações práticas. Por exemplo, a impressão
eletrostática, usada em fotocopiadoras e impressoras a laser, baseia-se na transferência de
carga elétrica para fixar o toner no papel.

6. Pesquisa e avanços científicos: A compreensão da transferência de carga elétrica é fundamental


para avanços em áreas como a física de partículas, a pesquisa em eletricidade e magnetismo e
a exploração espacial. Esses conhecimentos são aplicados em experimentos científicos,
aceleradores de partículas, desenvolvimento de novos materiais condutores e isolantes, bem
como em sistemas de propulsão elétrica em satélites e naves espaciais.
Essas são apenas algumas das inúmeras aplicações e importâncias da transferência de carga elétrica.

Eletrização dos corpos

Átomos que possuem um número igual de elétrons e prótons são considerados eletricamente neutros.
Quando um átomo perde elétrons, torna-se um íon positivo (cátion), quando recebe elétrons torna-se um
íon negativo (ânion). A carga elétrica quantização tem como a menor carga a de um elétron ou de um
próton. A unidade de carga no Sistema Internacional é o coulomb (C) e equivale a aproximadamente
6,24 \ times 10^{18}}

vezes a carga elementar.[1] Materiais condutores, como os metais, em função dos elétrons livres de sua
última camada eletrônica são capazes de interagir eletricamente e possuem tendência ao equilíbrio
eletrostático. A transferência de carga por indução é facilitada aos condutores. Os isolantes possuem
forte energia de ligação com seus elétrons, o que dificulta a transferência. A forma mais eficiente de
eletrizar um isolante é através do atrito.

Segundo o princípio da conservação da carga elétrica, num sistema eletricamente isolado é constante a
soma algébrica das cargas elétricas.

No estudo da eletrostática, a superposição é um fato experimental e podemos dizer que o princípio da


superposição mostra que a interação entre duas cargas Q e q ou cargas quaisquer não é modificada
pela presença de outras. Uma carga elétrica q, onde sua posição é dada em função do tempo exerce
uma força F em outra carga Q de trajetória a ser calculada, em geral as cargas q e Q estão em
movimento. Se considerarmos um caso especial da eletrostática no qual as cargas Q são estacionárias
e as cargas q possam estar em movimento, então podemos calcular a força F entre duas partículas
isoladamente e no caso de várias partículas faremos a soma vetorial de todas essas forças individuais:

𝐹 = 𝐹_{1} + 𝐹_{2} + 𝐹_{3} +... + 𝐹_{𝑛}

A princípio a força em Q depende da distância entre q, da velocidade e da aceleração dessa partícula


em algum instante de tempo. A Lei de Coulomb e o Princípio da superposição são fundamentos físicos
da eletrostática.[2]
Um corpo se torna eletrizado quando seus átomos tiverem uma quantidade de elétrons maior ou menor
que a de prótons. Os átomos que têm excesso ou falta de elétrons são chamados íons.

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Ex: : Porque a régua e a caneta atrai os pedaços de papel? Isso ocorre porque quando você atritou a
caneta no seu cabelo, houve uma transferência de elétrons entre os dois corpos, o que deixou a caneta
carregada eletricamente.

Tipos de Carga Eléctrica

A carga elétrica é um conceito físico que determina as interações eletromagnéticas dos corpos
eletrizados. A carga elétrica é medida pela unidade de Coulomb 2. O fenômeno chamado “eletrização”
ocorre a partir do atrito entre os corpos, de modo que todos os corpos possuem a propriedade de se
atraírem ou se repelem.
Os processos de eletrização podem ocorrer quando dois corpos se tocam, se
atritam ou são induzidos. Assim, no entanto, existem dois tipos de carga elétrica: carga positiva e carga
negativa.
Carga positiva: A carga positiva é atribuída aos prótons, que são partículas subatômicas
encontradas no núcleo do átomo. Os prótons possuem uma carga elétrica elementar positiva,
que é igual em magnitude, mas oposta em sinal à carga negativa dos elétrons. A carga positiva é
representada pelo símbolo "+".

Carga negativa : A carga negativa é atribuída aos elétrons, que são partículas subatômicas que
orbitam em torno do núcleo do átomo. Os elétrons possuem uma carga elétrica elementar
negativa, que é igual em magnitude, mas oposta em sinal à carga positiva dos prótons. A carga
negativa é representada pelo símbolo "-".
É importante ressaltar que a carga elétrica é quantizada, ou seja, ela ocorre em múltiplos inteiros da
carga elementar. A carga elementar é a menor quantidade de carga observada na natureza e é
aproximadamente igual a 1,602 x 10^-19 coulombs (C). Os prótons têm uma carga elétrica de +1,602 x
10^-19 C, enquanto os elétrons têm uma carga elétrica de -1,602 x 10^-19 C.

Ao observar os objetos no mundo cotidiano, geralmente encontramos cargas elétricas equilibradas, ou


seja, a quantidade total de carga positiva é igual à quantidade total de carga negativa. No entanto, em
certas situações, os objetos podem adquirir uma carga líquida, positiva ou negativa, devido à
transferência de elétrons entre eles. Esses dois tipos de carga elétrica interagem entre si de acordo com
a Lei de Atração e Repulsão de Cargas. Cargas de sinais opostos atraem-se, enquanto cargas de
mesmo sinal se repelem. Essa interação é fundamental para entender a transferência de carga elétrica
entre corpos e a formação de fenômenos elétricos.

Em 1785, Charles Augustin de Coulomb publicou os resultados experimentais na investigação da


quantificação da força elétrica. Tomando duas cargas (digamos, q1 e q2), foi constatado por Coulomb
que a força entre as cargas é diretamente proporcional ao produto q1 q2 e inversamente proporcional ao
quadrado da distância r entre as cargas, e que a direção dessa força é a direção da distância entre as
partículas.[3] Sendo assim, seja f a força exercida por q1 em q2 e seja r o vetor posição de q em relação
a q e seja ainda r o seu módulo: Essa equação é a chamada Lei de Coulomb .O fator é uma constante
de proporcionalidade, também conhecida como constante de Coulomb e vale, no vácuo,
Posteriormente, essa constante foi adaptada, de forma que atualmente adota-se Em que É a chamada
constante de permissividade do vácuo.

Interação de corpos carregados

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Os corpos carregados interagem, ou seja, exercem forças um no outro. A força elétrica é uma grandeza
vectorial com intensidade, direcção e sentido. A direção coincide com a recta que une as duas cargas, e
o sentido é estabelecido pelo sinal das cargas em presença.

As interseções podem ser atração ou repulsão. As cargas elétricas de sinais contrários atraem-se
(puxam-se simultaneamente, uma em direção a outra), e cargas elétricas de um mesmo sinal
repelem-se (empurra-se simultaneamente, uma em direcção oposta a outra). Este princípio é
denominado Princípio empírico de Du Fay.

As forças elétricas provocadas por objetos carregados foram medidas quantitativamente por Charles
Coulomb a partir de uma balança de torção, da qual ele mesmo inventou.

A força de interação electrostática entre dois corpos carregados e fixos, é diretamente proporcional ao
produto de suas cargas e inversamente proporcional ao quadrado da distância que as separa.

O módulo da força eletrostática entre as cargas é igual e é dada por:

Onde:

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Permissividade elétrica do meio;
Permissividade relativa do meio;
módulo de distância entre as cargas;
Carga eléctrica;

Vetorialmente:

Ou

Onde:
é o unitário do vetor .

Princípio de Sobreposição das forças eléctricas

A superposição ou sobreposição de efeitos é o efeito obtido quando um conjunto de elementos


causadores do efeito se sobrepõem. É um princípio muito usado na Física, nas mais diversas áreas.

O princípio de sobreposição postula que o efeito criado por um conjunto de causas aplicado num
corpo é igual à soma ou superposição dos efeitos que cada das causas iria gerar quando aplicada
separadamente sobre esse mesmo corpo.

De acordo com o princípio da superposição, a força resultante na carga será:

A forma de calcular a resultante, vai depender do número de vectores que se sobreporem.

Exemplo 2

Consideremos o sistema de três cargas. Determinemos a expressão


para a força resultante na carga .

Para tal, devemos representar as forças de interação entre as cargas,


sendo de atracção ou de repulsão, dependendo de as cargas terem

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mesmos sinais ou sinais opostos. As forças entre e são de atracção, as forças entre e são
de repulsão e as forças entre e são de atracção. Assim, representamos as forças neste sistema:

Neste caso, actuarão em duas forças ( e ). Então, de


acordo com o princípio de sobreposição, a força resultante será:

Em módulo, sendo uma soma entre dois vetores, podemos usar a

fórmula do triângulo (lei dos cos-senos). Mas para tal, deveremos antes determinar os ângulos e .
Após determinação dos ângulos, teremos:

Neste caso, o cálculo da resultante pode fazer-se em uma única expressão porque apresenta a soma de
apenas dois vectores.

Para um caso em que se sobreponham mais de dois vectores, a resultante deverá ser calculada pelo
método de componentes.

Transferência de carga

Existem três principais mecanismos de transferência de carga elétrica: contato direto, indução
eletrostática e eletrização por atrito. Vamos explorar cada um deles:

Contato direto: A transferência de carga por contato direto ocorre quando dois objetos condutores
entram em contato um com o outro. Se houver uma diferença de carga entre os objetos, os elétrons
podem ser transferidos de um objeto para o outro até que a carga se torne equilibrada. Se um objeto
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tiver um excesso de elétrons (carga negativa) e o outro tiver uma deficiência de elétrons (carga positiva),
ocorrerá umatransferência de carga até que ambos atinjam um equilíbrio elétrico. Por exemplo, se um
objeto carregado negativamente for tocado em um objeto neutro, alguns elétrons do objeto carregado
negativamente podem se mover para o objeto neutro, deixando o primeiro objeto com uma carga
reduzida e o segundo objeto com uma carga negativa.

Indução eletrostática: A indução eletrostática envolve a redistribuição temporária de cargas em um


objeto neutro quando ele é colocado próximo a um objeto carregadoeletricamente. Nesse processo, não
ocorre uma transferência física de elétrons entre os objetos. Quando um objeto carregado
eletricamente, por exemplo, positivamente, é aproximado de um objeto neutro, as cargas dentro do
objeto neutro se redistribuem. Isso ocorre porque as cargas no objeto neutro são atraídas ou repelidas
pelas cargas do objeto carregado, resultando em uma separação das cargas dentro do objeto neutro.

Eletrização por atrito: A eletrização por atrito ocorre quando dois objetos são friccionados um contra o
outro, resultando em uma transferência de carga elétrica. Os elétrons podem ser transferidos de um
objeto para o outro, dependendo das propriedades elétricas dos materiais envolvidos. Quando dois
materiais diferentes são atritados, um deles pode ter uma maior afinidade pelos elétrons e "roubar"
elétrons do outro material, adquirindo uma carga líquida. O material que ganha elétrons torna-se
carregado negativamente, enquanto o material que perde elétrons torna-se carregado positivamente.
Por exemplo, ao esfregar um pente de plástico em um pedaço de tecido, o pente pode se tornar
carregado negativamente, atraindo pequenos objetos, como pedaços de papel. Esses mecanismos são
fundamentais para entendermos como a transferência de carga elétrica ocorre em diferentes situações.
A compreensão desses processos nos ajuda a explicar a eletrização de objetos e a interação das
cargas elétricas em vários fenômenos elétricos.

Eletroscópio

O eletroscópio é um instrumento usado indicar a eletrização de um corpo baseado na interação e


movimentação devido às forças coulombianas. Criado em 1600 pelo médico britânico Willian Gilbert, foi
um dos primeiros instrumentos criados para se realizar estudos a respeito da eletrostática.

Um eletroscópio é um dos primeiros instrumentos científicos usados para detectar a presença de carga
elétrica em um corpo. Existem dois tipos bem comuns de eletroscópios, o pêndulo eletrostático e o
eletroscópio de folhas.

O eletroscópio de folhas é o instrumento mais comum que pode ser utilizado para detectar e medir
cargas elétricas. Ele é constituído por uma esfera condutora, fixada em uma das extremidades de uma
barra de metal, também condutora, e duas finas folhas de metal fixadas na outra extremidade da barra.

O Eletroscópio de Folhas, assim como o Pêndulo Eletrostático, possui a função de detectar se um corpo
está eletrizado. Um dos primeiros dispositivos foi o desenvolvido em 1787 pelo clérigo e físico britânico
Abraham Bennet (1749 –1799) como um instrumento mais sensível do que o Pêndulo Eletrostático.

● Q: quantidade de cargas (C)


● n: prótons em excesso
● -n: elétrons em excesso
● e: carga elementar
● Carga elétrica elementar (e): e=1,6\times 10^{-19}
● Próton: +e
● Elétron: -e
● Para se medir a quantidade de carga de um corpo, usa-se:
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● Q=n\times

Campo Elétrico

Campo Coulombiano

O campo elétrico é um campo vetorial, existente em todo o espaço sempre que há no mínimo uma
carga elétrica presente, e foi historicamente definido por:

Em que q é uma carga de prova que se põe naquele ponto. Sendo assim, se houver apenas uma carga
Q gerando um campo elétrico no vácuo, esse campo valerá:

Em que r é o vetor posição, tomando como origem do sistema de coordenadas a carga Q e r é o módulo
desse vetor.O Coulomb de carga elétrica é equivalente à quantidade de carga que é transportada por
uma corrente elétrica de 1 ampere, durante o intervalo de tempo de 1 segundo. Portanto, dizemos que
1,0 C é equivalente a 1,0 A.

Lei de Gauss

A Lei de Gauss é uma equação que dá o fluxo (física) de um campo elétrico para qualquer corpo
carregado: Seja uma superfície fechada qualquer do espaço e seja a carga total contida no interior de,
tomando em que é um vetor unitário sempre perpendicular à superfície

A energia total de uma configuração de cargas, pelo princípio da superposição, é a soma das interações
mútuas de cada par de cargas elétricas. O potencial elétrico é definido como a energia potencial por
unidade de carga.Para uma distribuição contínua de cargas, como numa densidade volumétrica de
carga, podemos definir a energia em função do potencial elétrico:

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Conclusão

Conclui-se que cargas electricas de mesmo sinal se repelem, e as cargas de sinais opostos se atraem.
Quando uma carga interfere em outras cargas, tem-se a força elétrica ou energia potencial elétrica. A
Eletrostática possui três princípios: o princípio da atração e repulsão, o princípio da conservação de
cargas elétricas e o princípio da eletrização.

Quando uma carga interfere em outras cargas, tem-se a força elétrica ou energia potencial elétrica. A
Eletrostática possui três princípios: o princípio da atração e repulsão, o princípio da conservação de
cargas elétricas e o princípio da eletrização.

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Referências Bibliográficas

● Cavalcanti, P. J. Mendes (1985). Fundamentos de Eletrotécnica para Técnicos em Eletrônica.


Rio de Janeiro: Biblioteca Freitas Bastos. p. 17
● Griffiths, David J. (2011). Eletrodinâmica. São Paulo: Pearson Education do Brasil Ltda. p. 42 a
74. ISBN 978-85-7605-886-1
● Portal da ciência
● Portal da física
● https://pt.everand.com/author/626408716/Ana-Maria-Toffoletto
● https://pt.scribd.com/presentation/355039496/Aula-1-Grandezas-FisicasCategoria:
● https://pt.wikipedia.org/wiki/Eletrost%C3%A1tica#cite_ref-2https://pt.wikipedia.org/wiki/Ajuda:Con
trole_de_autoridade
● https://www.britannica.com/science/Coulomb-force

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