Abnt NBR 6172 2014
Abnt NBR 6172 2014
Abnt NBR 6172 2014
790/0001-95
Válida a partir de
02.11.2014
Número de referência
ABNT NBR 6172:2014
26 páginas
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Sumário Página
Prefácio.................................................................................................................................................v
Introdução.............................................................................................................................................x
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e Definições...........................................................................................................2
3.2 Denominação do tambor quanto à sua posição no transportador................................3
4 Requisitos específicos.......................................................................................................3
4.1 Materiais...............................................................................................................................3
4.2 Séries normalizadas............................................................................................................4
4.3 Série reduzida......................................................................................................................4
4.4 Série completa.....................................................................................................................5
4.5 Identificação........................................................................................................................6
4.5.1 Simbologia...........................................................................................................................6
4.5.2 Divisão das séries...............................................................................................................7
4.5.3 Exemplos de designação...................................................................................................8
4.6 Dimensões...........................................................................................................................8
4.6.1 Generalidades......................................................................................................................8
4.6.2 Diâmetros normalizados dos tambores (D)......................................................................8
4.6.3 Comprimentos normalizados de tambores (I)..................................................................8
4.6.4 Centro a centro normalizado de mancais (L)...................................................................8
4.6.5 Diâmetros normalizados do eixo no mancal (d1).............................................................8
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4.12 Pintura................................................................................................................................24
4.13 Identificação......................................................................................................................24
4.14 Armazenamento................................................................................................................24
Bibliografia..........................................................................................................................................26
Figuras
Figura 1 – Tambor.................................................................................................................................2
Figura 2 – Denominação de tambores quanto à sua posição..........................................................3
Figura 3 – Exemplo de vedação com dois ou mais elementos........................................................4
Figura 4 – Dimensões básicas do tambor.........................................................................................9
Figura 5 – Tambor com revestimento de borracha.........................................................................19
Figura 6 – Medição com relógio comparador..................................................................................23
Tabelas
Tabela 1 – Materiais..............................................................................................................................4
Tabela 2 – Tambores – Série reduzida................................................................................................5
Tabela 3 – Tambores – Série completa...............................................................................................5
Tabela 4 – Simbologia de tambores....................................................................................................6
Tabela 5 – Diâmetros normalizados de tambores (D).......................................................................9
Tabela 6 – Comprimentos normalizados de tambores (I).................................................................9
Tabela 7 – Centro a centro normalizado de mancais (L)................................................................10
Tabela 8 – Diâmetros normalizados do eixo no mancal (d1)..........................................................10
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Prefácio
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes
casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para
exigência dos requisitos desta Norma, independentemente de sua data de entrada em vigor.
A ABNT NBR 6172 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos
(ABNT/CB-04), pela Comissão de Estudo de Transportadores contínuos, transportadores de correia
(CE-04:010.02). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 08, de 21.08.2014
a 20.09.2014, com o número de Projeto ABNT NBR 6172.
Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 6172:1995), a qual foi
tecnicamente revisada.
Scope
This Standard provides the basic dimensions and some quality criteria Pulleys for Belt Conveyors.
—— pulley Lagging
—— face Straight
—— face Crowned
c) on the drive
— — pulley Drive
Introdução
Esta Norma apresenta as dimensões básicas para elaboração de projeto de tambores para
transportadores de correia contínuos, bem como os critérios de qualidade a serem adotados na sua
fabricação.
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1 Escopo
Esta Norma padroniza as dimensões básicas e alguns critérios de qualidade de tambores
de transportadores de correia contínuos.
—— tambores revestidos;
—— tambores planos;
—— tambores abaulados;
c) quanto ao acionamento:
—— tambores de acionamento;
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—— tambores livres.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para
referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR NM 87, Aço carbono e ligados para construção mecânica – Designação e composição
química
ASTM D412, Test methods for vulcanized rubber and thermoplastic elastomers – tension
ISO 4649, Rubber, vulcanized or thermoplastic – Determination of abrasion resistance using a rotating
cylindrical drum device (ISO 4649 :2002)
3 Termos e Definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
3.1
Componentes do tambor
Ver Figura 1.
Corpo
Revestimento
Cilindro
Disco lateral
Fixador
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Cubo
Disco interno Tubo interno
Figura 1 – Tambor
3.1.1
corpo
parte do tambor da qual foi excluído o eixo
3.1.2
cilindro
parte do tambor, de formato cilíndrico, em contato com a correia
3.1.3
disco lateral
disco fixado nas extremidades do cilindro, que permite a união deste com o cubo
3.1.4
disco interno
disco fixado no interior do cilindro, com a função de reforçá-lo
3.1.5
cubo
elemento fixado no disco lateral, para permitir a união deste ao eixo
3.1.6
tubo interno
tubo fixado nos cubos, ao redor do eixo, com finalidades estruturais
3.1.7
fixador
elemento de união do cubo ao eixo
3.1.8
revestimento
material aplicado à superfície externa do cilindro, para proteção contra o desgaste e/ou aumento
do coeficiente de atrito tambor-correia
Ver Figura 2.
Tambor de desvio
Tambor de encosto
Tambor de do acionamento 1
do cabeça
Tambor de desvio desvio A
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do esticamento
Tambor de Tambor de
Tambor de acionamento 2 acionamento 1
esticamento
Tambor de encosto Tambor de encosto
do acionamento 2 do acionamento 1
4 Requisitos específicos
4.1 Materiais
Na Tabela 1 estão indicados os materiais normalmente aplicáveis aos tambores, devendo os casos
especiais ser acordados entre usuário e fabricante.
Tabela 1 – Materiais
Item Material
Cilindro Aço estrutural ou aço fundido
Discos Aço estrutural ou aço fundido
Cubos Aço-carbono ou aço fundido
Tubo Interno Aço-carbono
ABNT 1045, ABNT 4140 ou ABNT 4340
Eixo
(conforme ABNT NBR NM 87)
Revestimento Conforme 4.8
b) série reduzida – não contempla todas as larguras de correia. A distância centro a centro
de mancais é menor do que a da série completa, pois foi determinada prevendo-se a utilização
de mancais sem vedação com dois ou mais elementos. O diâmetro máximo do eixo no mancal
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Ver Tabela 2.
Ver Tabela 3.
Tabela 3 – Tambores – Série completa
Dimensões em milímetros
Diâmetro do eixo no mancal
Tabela 3 (continuação)
Diâmetro do tambor
Largura
da correia
200 250 315 400 500 630 800 1 000 1 250 1 400 1 600 1 800 2 000 2 250 2 500
90, 100, 110, 125, 140, 160, 180,
1 400 – –
200, 220, 240, 260 e 280
100, 110, 125, 140, 160, 180, 200, 220,
1 600 – –
240, 260, 280, 300, 320, 340 e 360
110, 125, 140, 160, 180, 200, 220, 240,
1 800 – –
260, 280, 300, 320, 340 e 360
125, 140, 160, 180, 200, 220, 240, 260,
2 000 – –
280, 300, 320, 340 e 360
140, 160, 180, 200, 220, 240, 260, 280, 300,
2 200 – –
320, 340, 360, 380 e 400
160, 180, 200, 220, 240, 260, 280, 300, 320,
2 400 – –
340, 360, 380, 400 e 430
180, 200, 220, 240, 260, 280, 300, 320, 340,
2 600 – –
360, 380, 400, 430, 450 e 470
2 800 –
3 000 –
NOTA Para cada mancal pode existir mais de uma opção de cubo (ver 4.8.1).
4.5 Identificação
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4.5.1 Simbologia
Para designar os diferentes tipos de tambores, deve-se utilizar a simbologia indicada na Tabela 4.
Acionamento A Revestido R
Cerâmico C
Metálico M
Tabela 4 (continuação)
Cabeça CB Tripper TP
Retorno RT Descarga DG
Esticamento ES Encosto EN
Desvio DV Contralevantamento CL
A identificação dos tambores deve ser feita com os seguintes dados, na ordem indicada a seguir:
b) comprimento do tambor;
Se o tambor apresentar características especiais, como ponta para contra recuo, após a codificação
deve ser indicado o número do desenho, mostrando detalhes adicionais.
Significado: tambor de acionamento, face plana, com revestimento de borracha tipo diamante, largura
da correia xxxx, diâmetro do tambor xxxx, diâmetro do eixo no mancal xxxx, diâmetro do eixo no cubo
xxxx, diâmetro do eixo entre cubos xxxx, diâmetro do eixo no acoplamento xxxx.
Significado: tambor livre, face abaulada, com revestimento de borracha lisa, largura da correia xxxx,
diâmetro do tambor xxxx, diâmetro do eixo no mancal xxxx, diâmetro do eixo no cubo xxxx, diâmetro
do eixo entre cubos xxxx.
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4.6 Dimensões
4.6.1 Generalidades
Quando forem utilizados tambores fora de padronização, seja para projetos especiais ou substituições
em instalações existentes, deve-se usar, onde possível, as dimensões padronizadas.
Ver Tabela 9.
L
l
d1
D
200 250 315 400 500 630 800 1 000 1 250 1 400 1 600 1 800 2 000 2 250 2 500
260 280 300 320 340 360 380 400 430 450 470 500 530 560 –
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Espessura 5 5 6 6 6 6 10 10 12 12 12 16 16 16 20
NOTA 1 A espessura indicada nesta tabela é a mínima a ser considerada para a fase do projeto. Para tambores em
operação, a espessura mínima é a definida no projeto.
NOTA 2 A espessura do cilindro não inclui o revestimento.
NOTA 3 Para cilindros abaulados, a espessura indicada é a da parte mais fina (extremidades).
200 40 70 100
250 50 90 100
500 600 900 315
400 60 100 130
500 70 110 130
50 90 100
60 100 130
250 70 110 130
315
400 80 120 150
600 700 1 100
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Tabela 10 (continuação)
Dimensões em milímetros
Centro a
Diâmetro do Diâmetro Diâmetro
Comprimento centro Diâmetro
Largura eixo máximo do máximo do
do tambor dos do tambor
da no mancal eixo no cubo eixo entre
mancais
correia cubos
(l) (D)
(d1) (d2) (d3)
(L)
70 110 130
315 80 120 150
400
500 90 120 150
800 950 1 350
630 100 130 170
800
1 000 110 150 190
125 170 210
70 110 130
80 120 150
400 90 120 150
500
630 100 130 170
1 000 1 150 1 600
800 110 150 190
1 000
1 250 125 170 210
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Tabela 10 (continuação)
Dimensões em milímetros
Centro a
Diâmetro do Diâmetro Diâmetro
Comprimento centro Diâmetro
Largura eixo máximo do máximo do
do tambor dos do tambor
da no mancal eixo no cubo eixo entre
mancais
correia cubos
(l) (D) (d2)
(d1) (d3)
(L)
90 120 150
100 130 170
110 150 190
125 170 210
500 140 200 250
630
800 160 220 270
1 400 1 600 2 100
1 000 180 240 290
1 250
1 400 200 260 310
220 280 340
240 300 360
260 320 390
280 340 410
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Tabela 10 (continuação)
Dimensões em milímetros
Centro a
Diâmetro do Diâmetro Diâmetro
Comprimento centro Diâmetro
Largura eixo máximo do máximo do
do tambor dos do tambor
da no mancal eixo no cubo eixo entre
mancais
correia cubos
(l) (D)
(d1) (d2) (d3)
(L)
110 150 190
125 170 210
140 200 250
160 220 270
180 240 290
500
630 200 260 310
800 220 280 340
1 800 2 000 2 600 1 000
1 250 240 300 360
1 400 260 320 390
1 600
280 340 410
300 360 440
320 380 460
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Tabela 10 (continuação)
Dimensões em milímetros
Centro a
Diâmetro do Diâmetro Diâmetro
Comprimento centro Diâmetro
Largura eixo máximo do máximo do
do tambor dos do tambor
da no mancal eixo no cubo eixo entre
mancais
correia cubos
(l) (D)
(d1) (d2) (d3)
(L)
140 200 250
160 220 270
180 240 290
200 260 310
220 280 340
800
1 000 240 300 360
1 250 260 320 390
2 200 2 500 3200 1 400
1 600 280 340 410
1 800 300 360 440
2 000
320 380 460
340 400 480
360 420 500
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Tabela 10 (continuação)
Dimensões em milímetros
Centro a
Diâmetro do Diâmetro Diâmetro
Comprimento centro Diâmetro
Largura eixo máximo do máximo do
do tambor dos do tambor
da no mancal eixo no cubo eixo entre
mancais
correia cubos
(l) (D)
(d1) (d2) (d3)
(L)
160 220 270
180 240 290
200 260 310
220 280 340
240 300 360
250 50 80 90
315 60 90 100
600 700 970 400
500 70 100 110
630 80 110 120
250 50 80 90
315 60 90 100
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Tabela 11 (continuação)
Centro a
Diâmetro Diâmetro do Diâmetro Diâmetro
Comprimento centro
Largura do eixo máximo do máximo do
do tambor dos
da tambor no mancal eixo no cubo eixo entre
mancais
correia cubos
(l) (d2)
(D) (d1) (d3)
(L)
80 110 130
90 120 150
630
800 100 130 160
1 600 1 800 2 160
1 000 110 150 180
1 250
125 180 200
140 200 220
80 110 130
90 120 150
630
800 100 130 160
1 800 2 000 2 360
1 000 110 150 180
1 250
125 180 200
140 200 220
4.8 Revestimento
4.8.1.1 Os tambores livres podem ter ou não revestimento. Recomenda-se, entretanto, que, nos
casos em que o material transportado tenha tendência a aderir à correia, os tambores em contato
com o lado sujo da correia sejam revestidos. O revestimento evita a aderência ao tambor do material
transportado e prolonga a sua vida útil.
4.8.1.2 Para facilitar a padronização e evitar a existência em estoque de tambores revestidos e não
revestidos, recomenda-se que o fabricante e o usuário analisem a possibilidade de revestir todos
os tambores livres, independentemente de eles serem ou não utilizados em contato com o lado sujo
da correia.
Os tambores de acionamento devem, sempre que tecnicamente possível, ser revestidos para aumento
do coeficiente de atrito entre a correia e o tambor. Quando acordado entre o fabricante e o comprador,
os tambores de acionamento podem ser sem revestimento.
O revestimento de borracha deve ser conforme a ASTM D2000 e deve possuir as características
indicadas na Tabela 12.
Recomenda-se que os tambores livres sejam revestidos com borracha lisa, enquanto que, para
os tambores de acionamento, as ranhuras devem ser dispostas conforme a Figura 5, de forma
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Os tambores de acionamento podem ter revestimento tipo espinha de peixe ou diamante. Normalmente
é utilizado o revestimento tipo espinha de peixe, devendo, entretanto, utilizar o revestimento tipo
diamante nos transportadores reversíveis. Em determinadas instalações pode ser conveniente
à utilização apenas do revestimento tipo diamante, para facilitar a padronização dos tambores.
A
A
Propriedades gerais
Tambor
Tipo t A a b c
Espinha
Acionamento de peixe 20 60° 35-45 8 10
Diamante
Livre Liso 12 – – – –
a a
b
c
t
Os tambores de acionamento e os tambores livres em contato com o lado sujo da correia podem
possuir revestimento cerâmico, quando acordado entre o fabricante e o usuário.
As pastilhas devem cobrir no mínimo 30 % da face dos tambores e podem ser aplicadas pelos
processos a quente (autoclave) ou a frio. A espessura do revestimento cerâmico é estabelecida entre
usuário e fabricante.
Os tambores livres podem ser fornecidos com revestimento metálico, quando acordado entre
o fabricante e o usuário.
O revestimento metálico é aplicado na superfície dos tambores com espessura de 5 mm, através
de eletrodos com liga de carbeto de cromo com elementos formadores de carbonetos de nióbio e boro,
dureza compreendida no intervalo de 60 HRc e 65 HRc.
Os tambores de acionamento ou livres podem ser fornecidos com qualquer outro revestimento, quando
acordado entre o usuário e o fabricante.
4.9 Critérios de padronização
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A padronização, especialmente em grandes instalações, é cada vez mais vital, com vistas à diminuição
dos custos de estoque de uma empresa. Para que se obtenham resultados satisfatórios com baixos
custos iniciais, é recomendável que o projetista e o usuário considerarem estas recomendações
em conjunto com outras características da instalação, uma vez que pequenas alterações durante
a fase de projeto trazem enormes benefícios futuros, com sensível diminuição de estoques e maior
facilidade de manutenção.
Todos os componentes empregados na fabricação dos tambores devem ser novos e atender aos
requisitos estabelecidos nesta Norma. Materiais diferentes podem ser aplicados quando acordado
entre usuário e fabricante, ou quando o material transportado assim exigir.
4.10.2 Ultrassom
Todas as chapas e barras redondas devem passar por ultrassom para verificação de possíveis falhas.
Os critérios de aceitação devem ser acordados antecipadamente entre usuário e fabricante, conforme
a exigência de cada processo e material transportado.
4.10.3 Soldas
Todas as soldas envolvidas na fabricação do tambor devem ser ensaiadas pelos processos do líquido
penetrante e ultrassom, para garantia de qualidade e perfeito desempenho do tambor em operação.
Os critérios de aceitação devem ser acordados antecipadamente entre usuário e fabricante, conforme
a exigência de cada processo.
Os tambores devem ser submetidos a tratamento térmico de alívio de tensões após a execução
de todas as soldas e antes do processo de usinagem.
Os critérios de aceitação devem ser acordados antecipadamente entre usuário e fabricante, conforme
a exigência de cada processo.
4.10.5 Sobremetal
O sobremetal antes da usinagem, aplicado na fabricação do tambor deve ser definido pelo fabricante
do tambor, entretanto recomenda-se que o sobremetal mínimo aplicado seja conforme a seguir:
—— chapa da carcaça: 3 mm;
4.10.6 Balanceamento
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Os tambores devem ser balanceados estaticamente com o eixo montado e após a aplicação do
revestimento.
A massa total dos contrapesos de balanceamento não pode exceder 2 % do peso do corpo do tambor,
ou seja, a massa do contrapeso de cada lado deve ser menor ou igual a 1 % do peso do corpo
do tambor. A massa do contrapeso deve ser soldada nas extremidades do cilindro, posicionada no
diâmetro interno, não podendo ter qualquer interação com os discos laterais.
4.10.7 Tolerância de concentricidade
Os tambores devem ser verificados antes e depois de revestidos para garantir um desvio total
(em valor absoluto), após um giro de 360º, medido com relógio comparador, não superior aos valores
indicados na Tabela 14. As medições devem ser realizadas em três posições, como indicado na
Figura 6.
X X X X
NOTA Outros valores poderão ser utilizados mediante acordo entre fabricante e usuário.
4.10.8 Desempenho
O tambor, quando montado nos mancais, deve girar livremente em quaisquer condições.
4.10.9 Certificados
Todo tambor deve ser fornecido com certificado de qualidade dos materiais empregados na sua
fabricação, e deve ter no mínimo os seguintes documentos:
a) chapas:
—— certificado de ultrassom;
b) barras redondas:
—— certificado de ultrassom;
c) revestimento:
—— certificado de qualidade.
4.11 Soldas
4.12 Pintura
Os tambores devem ser protegidos por um sistema de pintura adequado ao ambiente de utilização
e uso pretendido, sendo estabelecido em comum acordo entre fabricante e usuário. A superfície,
quando não revestida, deve receber pelo menos tinta de fundo. Eixos, parafusos, porcas, arruelas etc.
devem receber proteção adequada, conforme estabelecido entre fabricante e usuário.
Os tambores devem ser na cor alaranjado-segurança, conforme Tabela Munsell 2,5 YR 6/14 (ver
ABNT NBR 7195).
4.13 Identificação
Os tambores devem ser fornecidos com plaquetas de identificação, coladas em ambas as laterais,
com no mínimo os seguintes dados:
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -
b) tipo do tambor;
d) comprimento do tambor;
4.14 Armazenamento
4.14.1 Os tambores, quando não colocados em operação, devem ser armazenados em local coberto,
protegidos do sol, chuva, poeira, etc. Recomenda-se que o período de armazenamento não seja
superior a seis meses, quando o tambor estiver montado com seus mancais.
4.14.2 Para períodos de armazenamento superiores a seis meses, cuidados especiais podem ser
necessários, cabendo ao fabricante orientar ao usuário quanto às providencias a ser tomadas.
4.14.3 Os tambores devem ser estocados em berços de madeira ou metálicos, de forma a facilitar sua
movimentação.
4.14.4 Tambores revestidos devem ser estocados de tal forma que o seu peso não venha a danificar
o revestimento.
4.14.5 Partes usinadas e elementos de união devem ser protegidos contra oxidação e danos físicos.
O fabricante deve orientar o usuário quanto à periodicidade da renovação da reaplicação do produto
de proteção.
4.14.6 Recomenda-se não estocar tambores com mancais por períodos superiores a seis meses.
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -
Bibliografia