Abnt NBR 6172 2014

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CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.

790/0001-95

NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 6172
Segunda edição
02.10.2014

Válida a partir de
02.11.2014

Transportadores contínuos — Transportadores


de correias — Tambores — Dimensões
Continuous mechanical handling equipment — Belt conveyors — Pulleys —
Dimensions
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

ICS 53.040.10 ISBN 978-85-07-05151-0

Número de referência
ABNT NBR 6172:2014
26 páginas

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Sumário Página

Prefácio.................................................................................................................................................v
Introdução.............................................................................................................................................x
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e Definições...........................................................................................................2
3.2 Denominação do tambor quanto à sua posição no transportador................................3
4 Requisitos específicos.......................................................................................................3
4.1 Materiais...............................................................................................................................3
4.2 Séries normalizadas............................................................................................................4
4.3 Série reduzida......................................................................................................................4
4.4 Série completa.....................................................................................................................5
4.5 Identificação........................................................................................................................6
4.5.1 Simbologia...........................................................................................................................6
4.5.2 Divisão das séries...............................................................................................................7
4.5.3 Exemplos de designação...................................................................................................8
4.6 Dimensões...........................................................................................................................8
4.6.1 Generalidades......................................................................................................................8
4.6.2 Diâmetros normalizados dos tambores (D)......................................................................8
4.6.3 Comprimentos normalizados de tambores (I)..................................................................8
4.6.4 Centro a centro normalizado de mancais (L)...................................................................8
4.6.5 Diâmetros normalizados do eixo no mancal (d1).............................................................8
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4.6.6 Espessura mínima do cilindro...........................................................................................8


4.7 Principais dimensões dos tambores...............................................................................10
4.7.1 Tambores – Série completa..............................................................................................10
4.7.2 Tambores – Série reduzida...............................................................................................16
4.8 Revestimento.....................................................................................................................19
4.8.1 Tambores livres.................................................................................................................19
4.8.2 Tambores de acionamento...............................................................................................19
4.8.3 Tipos de revestimento......................................................................................................19
4.9 Critérios de padronização................................................................................................21
4.10 Padrões de qualidade.......................................................................................................21
4.10.1 Qualidade de material.......................................................................................................21
4.10.2 Ultrassom...........................................................................................................................21
4.10.3 Soldas.................................................................................................................................22
4.10.4 Alívio de tensões...............................................................................................................22
4.10.5 Sobremetal.........................................................................................................................22
4.10.6 Balanceamento..................................................................................................................22
4.10.7 Tolerância de concentricidade.........................................................................................22
4.10.8 Desempenho......................................................................................................................23
4.10.9 Certificados........................................................................................................................23
4.11 Soldas.................................................................................................................................24

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4.12 Pintura................................................................................................................................24
4.13 Identificação......................................................................................................................24
4.14 Armazenamento................................................................................................................24
Bibliografia..........................................................................................................................................26

Figuras
Figura 1 – Tambor.................................................................................................................................2
Figura 2 – Denominação de tambores quanto à sua posição..........................................................3
Figura 3 – Exemplo de vedação com dois ou mais elementos........................................................4
Figura 4 – Dimensões básicas do tambor.........................................................................................9
Figura 5 – Tambor com revestimento de borracha.........................................................................19
Figura 6 – Medição com relógio comparador..................................................................................23

Tabelas
Tabela 1 – Materiais..............................................................................................................................4
Tabela 2 – Tambores – Série reduzida................................................................................................5
Tabela 3 – Tambores – Série completa...............................................................................................5
Tabela 4 – Simbologia de tambores....................................................................................................6
Tabela 5 – Diâmetros normalizados de tambores (D).......................................................................9
Tabela 6 – Comprimentos normalizados de tambores (I).................................................................9
Tabela 7 – Centro a centro normalizado de mancais (L)................................................................10
Tabela 8 – Diâmetros normalizados do eixo no mancal (d1)..........................................................10
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Tabela 9 – Espessura mínima do cilindro (projeto).........................................................................10


Tabela 10 – Tambores – Série completa – Dimensões básicas..................................................... 11
Tabela 11 – Tambores – Série reduzida – Dimensões básicas.......................................................17
Tabela 12 – Características do revestimento de borracha.............................................................20
Tabela 13 – Dimensões do revestimento.........................................................................................20
Tabela 14 – Tolerâncias de concentricidade....................................................................................23

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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto
da normalização.

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.

A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes
casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para
exigência dos requisitos desta Norma, independentemente de sua data de entrada em vigor.

A ABNT NBR 6172 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos
(ABNT/CB-04), pela Comissão de Estudo de Transportadores contínuos, transportadores de correia
(CE-04:010.02). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 08, de 21.08.2014
a 20.09.2014, com o número de Projeto ABNT NBR 6172.

Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 6172:1995), a qual foi
tecnicamente revisada.

O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:


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Scope
This Standard provides the basic dimensions and some quality criteria Pulleys for Belt Conveyors.

This Standard applies to the following types of pulleys:

a) as to the contact surface:

—— pulley Lagging

—— pulley without Lagging

b) as the geometric shape

—— face Straight

—— face Crowned

c) on the drive

— — pulley Drive

— — pulley non Drive

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Introdução

Esta Norma apresenta as dimensões básicas para elaboração de projeto de tambores para
transportadores de correia contínuos, bem como os critérios de qualidade a serem adotados na sua
fabricação.
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Transportadores contínuos — Transportadores de correias — Tambores


— Dimensões

1 Escopo
Esta Norma padroniza as dimensões básicas e alguns critérios de qualidade de tambores
de transportadores de correia contínuos.

Esta Norma se aplica aos seguintes tipos de tambores:

a) quanto à superfície de contato:

—— tambores revestidos;

—— tambores sem revestimento;

b) quanto à forma geométrica:

—— tambores planos;

—— tambores abaulados;

c) quanto ao acionamento:

—— tambores de acionamento;
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—— tambores livres.

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para
referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 7195, Cores para segurança

ABNT NBR NM 87, Aço carbono e ligados para construção mecânica – Designação e composição
química

ASTM D395, Test methods for rubber property – Compression set

ASTM D412, Test methods for vulcanized rubber and thermoplastic elastomers – tension

ASTM D573, Test method for rubber – Deterioration in an air oven

ASTM D2000, Classification system for rubber products in automotive applications

ASTM D2240, Test method for rubber property – Durometer hardness

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ISO 4649, Rubber, vulcanized or thermoplastic – Determination of abrasion resistance using a rotating
cylindrical drum device (ISO 4649 :2002)

3 Termos e Definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.

3.1
Componentes do tambor
Ver Figura 1.
Corpo

Revestimento

Cilindro
Disco lateral
Fixador
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Cubo
Disco interno Tubo interno

Figura 1 – Tambor

3.1.1
corpo
parte do tambor da qual foi excluído o eixo

3.1.2
cilindro
parte do tambor, de formato cilíndrico, em contato com a correia

3.1.3
disco lateral
disco fixado nas extremidades do cilindro, que permite a união deste com o cubo

3.1.4
disco interno
disco fixado no interior do cilindro, com a função de reforçá-lo

3.1.5
cubo
elemento fixado no disco lateral, para permitir a união deste ao eixo

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3.1.6
tubo interno
tubo fixado nos cubos, ao redor do eixo, com finalidades estruturais

3.1.7
fixador
elemento de união do cubo ao eixo

3.1.8
revestimento
material aplicado à superfície externa do cilindro, para proteção contra o desgaste e/ou aumento
do coeficiente de atrito tambor-correia

3.2 Denominação do tambor quanto à sua posição no transportador

Ver Figura 2.

Tambor de Tambor do tripper e


desvio do tripper tambor de descarga
Tambor contra
levantamento
Tambor de desvio
do acionamento 2 Tambor de
cabeça
Tambor de
retorno

Tambor de desvio
Tambor de encosto
Tambor de do acionamento 1
do cabeça
Tambor de desvio desvio A
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do esticamento
Tambor de Tambor de
Tambor de acionamento 2 acionamento 1
esticamento
Tambor de encosto Tambor de encosto
do acionamento 2 do acionamento 1

Figura 2 – Denominação de tambores quanto à sua posição

4 Requisitos específicos
4.1 Materiais

Na Tabela 1 estão indicados os materiais normalmente aplicáveis aos tambores, devendo os casos
especiais ser acordados entre usuário e fabricante.

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Tabela 1 – Materiais

Item Material
Cilindro Aço estrutural ou aço fundido
Discos Aço estrutural ou aço fundido
Cubos Aço-carbono ou aço fundido
Tubo Interno Aço-carbono
ABNT 1045, ABNT 4140 ou ABNT 4340
Eixo
(conforme ABNT NBR NM 87)
Revestimento Conforme 4.8

4.2 Séries normalizadas

Os tambores são divididos em dois grupos, conforme a seguir:

a) série completa – engloba todas as larguras de correias, diâmetro de tambores e mancais.


É recomendada para instalações com condições severas de carga e trabalho. A distância centro
a centro de mancais foi estabelecida prevendo-se a utilização de mancais com vedação que
possuam dois ou mais elementos com injeção de graxa entre esses elementos, garantindo
o purgamento de contaminantes para fora da caixa (ver Figura 3);

b) série reduzida – não contempla todas as larguras de correia. A distância centro a centro
de mancais é menor do que a da série completa, pois foi determinada prevendo-se a utilização
de mancais sem vedação com dois ou mais elementos. O diâmetro máximo do eixo no mancal
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foi limitado em 140 mm.

Figura 3 – Exemplo de vedação com dois ou mais elementos

4.3 Série reduzida

Ver Tabela 2.

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Tabela 2 – Tambores – Série reduzida


Dimensões em milímetros
Diâmetro do eixo no mancal
Diâmetro do tambor
Largura da correia
200 250 315 400 500 630 800 1 000 1 250
400 40 e 50 –
500 40, 50 e 60 –
600 – 50, 60, 70 e 80 –
650 – 50, 60, 70 e 80 –
800 – 70, 80, 90, 100 e 110 –
1 000 – 70, 80, 90, 100, 110 e 125
1 200 – 80, 90, 100, 110, 125 e 140
1 400 – 80, 90, 100, 110, 125 e 140
1 600 – 80, 90, 100, 110, 125 e 140
1 800 – 80, 90, 100, 110, 125 e 140
NOTA Para cada mancal pode existir mais de uma opção de cubo (ver 4.8.2).

4.4 Série completa


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Ver Tabela 3.
Tabela 3 – Tambores – Série completa

Dimensões em milímetros
Diâmetro do eixo no mancal

Largura Diâmetro do tambor


da correia 200 250 315 400 500 630 800 1 000 1 250 1 400 1 600 1 800 2 000 2 250 2 500

400 40, 50, 60 e 70 –

500 40, 50, 60 e 70 –


50, 60, 70, 80, 90, 100, 110
600 – –
e 125
50, 60, 70, 80, 90, 100, 110
650 – –
e 125
800 – 70, 80, 90, 100, 110 e 125 –
70, 80, 90, 100, 110, 125, 140 e
1 000 – –
160
80, 90, 100, 110, 125, 140, 160, 180,
1 200 – –
200, 220, 240, 260 e 280

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Tabela 3 (continuação)

Diâmetro do eixo no mancal

Diâmetro do tambor
Largura
da correia
200 250 315 400 500 630 800 1 000 1 250 1 400 1 600 1 800 2 000 2 250 2 500
90, 100, 110, 125, 140, 160, 180,
1 400 – –
200, 220, 240, 260 e 280
100, 110, 125, 140, 160, 180, 200, 220,
1 600 – –
240, 260, 280, 300, 320, 340 e 360
110, 125, 140, 160, 180, 200, 220, 240,
1 800 – –
260, 280, 300, 320, 340 e 360
125, 140, 160, 180, 200, 220, 240, 260,
2 000 – –
280, 300, 320, 340 e 360
140, 160, 180, 200, 220, 240, 260, 280, 300,
2 200 – –
320, 340, 360, 380 e 400
160, 180, 200, 220, 240, 260, 280, 300, 320,
2 400 – –
340, 360, 380, 400 e 430
180, 200, 220, 240, 260, 280, 300, 320, 340,
2 600 – –
360, 380, 400, 430, 450 e 470
2 800 –

3 000 –

NOTA Para cada mancal pode existir mais de uma opção de cubo (ver 4.8.1).

4.5 Identificação
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4.5.1 Simbologia

Para designar os diferentes tipos de tambores, deve-se utilizar a simbologia indicada na Tabela 4.

Tabela 4 – Simbologia de tambores

Quanto à função Quanto à superfície de contato

Acionamento A Revestido R

Livre L Não revestido S

Quanto à geometria Quanto ao revestimento

Plano P Borracha lisa L

Abaulado B Borracha ranhurada tipo espinha de peixe E

Borracha ranhurada tipo diamante D

Cerâmico C

Metálico M

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Tabela 4 (continuação)

Quanto à função Quanto à superfície de contato

Quanto a localização no transportador

Cabeça CB Tripper TP

Retorno RT Descarga DG

Esticamento ES Encosto EN

Desvio DV Contralevantamento CL

4.5.2 Divisão das séries

A identificação dos tambores deve ser feita com os seguintes dados, na ordem indicada a seguir:

a) tipo de tambor, conforme a Tabela 4, na sequência:

—— função: de acionamento ou livre;

—— geometria: plano ou abaulado;

—— superfície de contato: revestido ou sem revestimento;

—— revestimento: borracha (liso ou ranhurado), cerâmico ou metálico;


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b) comprimento do tambor;

c) diâmetro do tambor sem revestimento, em milímetros;

d) diâmetro do eixo no mancal, no cubo e entre cubos, nesta sequência, em milímetros;

e) diâmetro do eixo no acoplamento, em milímetros, quando se tratar de tambor de acionamento;

f) para outros detalhes, indicar número do desenho.

Se o tambor apresentar características especiais, como ponta para contra recuo, após a codificação
deve ser indicado o número do desenho, mostrando detalhes adicionais.

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4.5.3 Exemplos de designação

a) A / P / R / D – xxxx - xxxx - xxx - xxx - xxx - xxx

Comprimento do tambor ∅ do eixo no acoplamento


Diamante ∅ do eixo entre cubos
Revestido ∅ do eixo no cubo
Plano ∅ do eixo no mancal
Acionamento ∅ do tambor

Significado: tambor de acionamento, face plana, com revestimento de borracha tipo diamante, largura
da correia xxxx, diâmetro do tambor xxxx, diâmetro do eixo no mancal xxxx, diâmetro do eixo no cubo
xxxx, diâmetro do eixo entre cubos xxxx, diâmetro do eixo no acoplamento xxxx.

b) L / B / R / L – xxxx - xxxx - xxxx - xxxx - xxxx

Comprimento do tambor ∅ do eixo entre cubos


Liso ∅ do eixo no cubo
Revestido ∅ do eixo no mancal
Abaulado ∅ do tambor
Livre

Significado: tambor livre, face abaulada, com revestimento de borracha lisa, largura da correia xxxx,
diâmetro do tambor xxxx, diâmetro do eixo no mancal xxxx, diâmetro do eixo no cubo xxxx, diâmetro
do eixo entre cubos xxxx.
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4.6 Dimensões

4.6.1 Generalidades

Quando forem utilizados tambores fora de padronização, seja para projetos especiais ou substituições
em instalações existentes, deve-se usar, onde possível, as dimensões padronizadas.

4.6.2 Diâmetros normalizados dos tambores (D)

Ver Figura 4 e Tabela 5.

4.6.3 Comprimentos normalizados de tambores (I)

Ver Figura 4 e Tabela 6.

4.6.4 Centro a centro normalizado de mancais (L)

Ver Figura 4 e Tabela 7.

4.6.5 Diâmetros normalizados do eixo no mancal (d1)

Ver Figura 4 e Tabela 8.

4.6.6 Espessura mínima do cilindro

Ver Tabela 9.

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L
l
d1
D

Figura 4 – Dimensões básicas do tambor

Tabela 5 – Diâmetros normalizados de tambores (D)


Dimensões em milímetros
Diâmetro do tambor

200 250 315 400 500 630 800 1 000 1 250 1 400 1 600 1 800 2 000 2 250 2 500

NOTA Diâmetros sem revestimento.


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Tabela 6 – Comprimentos normalizados de tambores (I)


Dimensões em milímetros
Largura da correia l Largura da correia I
400 500 1 600 1 800
500 600 1 800 2 000
600 700 2 000 2 200
650 750 2 200 2 500
800 950 2 400 2 700
1 000 1 150 2 600 2 900
1 200 1 400 2 800 3 100
1 400 1 600 3 000 3 300

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Tabela 7 – Centro a centro normalizado de mancais (L)


Dimensões em milímetros
Largura Série Largura Série
da da
correia Completa Reduzida correia Completa Reduzida

400 800 750 1 600 2 400 2 160


500 900 860 1 800 2 600 2 360
600 1 100 970 2 000 2 800 –
650 1 150 1 020 2 200 3 200 –
800 1 350 1 260 2 400 3 400 –
1 000 1 600 1 480 2 600 3 700 –
1 200 1 900 1 760 2 800 – –
1 400 2 100 1 960 3 000 – –
NOTA O centro a centro de mancais é válido tanto para os tambores livres, quanto para os
de acionamento.

Tabela 8 – Diâmetros normalizados do eixo no mancal (d1)


Dimensões em milímetros
40 50 60 70 80 90 100 110 125 140 160 180 200 220 240

260 280 300 320 340 360 380 400 430 450 470 500 530 560 –
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Tabela 9 – Espessura mínima do cilindro (projeto)


Dimensões em milímetros
Diâmetro
200 250 315 400 500 630 800 1 000 1 250 1 400 1 600 1 800 2 000 2 250 2 500
do cilindro

Espessura 5 5 6 6 6 6 10 10 12 12 12 16 16 16 20

NOTA 1 A espessura indicada nesta tabela é a mínima a ser considerada para a fase do projeto. Para tambores em
operação, a espessura mínima é a definida no projeto.
NOTA 2 A espessura do cilindro não inclui o revestimento.
NOTA 3 Para cilindros abaulados, a espessura indicada é a da parte mais fina (extremidades).

4.7 Principais dimensões dos tambores

4.7.1 Tambores – Série completa

Ver Tabela 10.

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Tabela 10 – Tambores – Série completa – Dimensões básicas


Dimensões em milímetros
Centro a Diâmetro
Diâmetro Diâmetro do Diâmetro
Comprimento centro máximo
Largura do eixo máximo do
do tambor dos do eixo no
da tambor no mancal eixo entre
mancais cubo
correia cubos
(l)
(D) (d1) (d2) (d3)
(L)
40 70 100
200
250 50 90 100
400 500 800
315 60 100 130
400
70 110 130

200 40 70 100
250 50 90 100
500 600 900 315
400 60 100 130
500 70 110 130
50 90 100
60 100 130
250 70 110 130
315
400 80 120 150
600 700 1 100
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500 90 120 150


630
800 100 130 170
110 150 190
125 170 210
50 90 100
60 100 130
250 70 110 130
315
400 80 120 150
650 750 1 150
500 90 120 150
630
800 100 130 170
110 150 190
125 170 210

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Tabela 10 (continuação)
Dimensões em milímetros
Centro a
Diâmetro do Diâmetro Diâmetro
Comprimento centro Diâmetro
Largura eixo máximo do máximo do
do tambor dos do tambor
da no mancal eixo no cubo eixo entre
mancais
correia cubos
(l) (D)
(d1) (d2) (d3)
(L)
70 110 130
315 80 120 150
400
500 90 120 150
800 950 1 350
630 100 130 170
800
1 000 110 150 190
125 170 210
70 110 130
80 120 150
400 90 120 150
500
630 100 130 170
1 000 1 150 1 600
800 110 150 190
1 000
1 250 125 170 210
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140 200 250


160 220 270
80 120 150
90 120 150
100 130 170
110 150 190
400 125 170 210
500
140 200 250
630
1 200 1 400 1 900 800 160 220 270
1 000
180 240 290
1 250
1 400 200 260 310
220 280 340
240 300 360
260 320 390
280 340 410

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Tabela 10 (continuação)
Dimensões em milímetros
Centro a
Diâmetro do Diâmetro Diâmetro
Comprimento centro Diâmetro
Largura eixo máximo do máximo do
do tambor dos do tambor
da no mancal eixo no cubo eixo entre
mancais
correia cubos
(l) (D) (d2)
(d1) (d3)
(L)
90 120 150
100 130 170
110 150 190
125 170 210
500 140 200 250
630
800 160 220 270
1 400 1 600 2 100
1 000 180 240 290
1 250
1 400 200 260 310
220 280 340
240 300 360
260 320 390
280 340 410
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100 130 170


110 150 190
125 170 210
140 200 250
160 220 270
500 180 240 290
630
200 260 310
800
1 600 1 800 2 400 1 000 220 280 340
1 250
240 300 360
1 400
1 600 260 320 390
280 340 410
300 360 440
320 380 460
340 400 480
360 420 500

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Tabela 10 (continuação)
Dimensões em milímetros
Centro a
Diâmetro do Diâmetro Diâmetro
Comprimento centro Diâmetro
Largura eixo máximo do máximo do
do tambor dos do tambor
da no mancal eixo no cubo eixo entre
mancais
correia cubos
(l) (D)
(d1) (d2) (d3)
(L)
110 150 190
125 170 210
140 200 250
160 220 270
180 240 290
500
630 200 260 310
800 220 280 340
1 800 2 000 2 600 1 000
1 250 240 300 360
1 400 260 320 390
1 600
280 340 410
300 360 440
320 380 460
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340 400 480


360 420 500
125 170 210
140 200 250
160 220 270
180 240 290
630 200 260 310
800
220 280 340
1 000
2 000 2 200 2 800 1 250 240 300 360
1 400
260 320 390
1 600
1 800 280 340 410
300 360 440
320 380 460
340 400 480
360 420 500

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Tabela 10 (continuação)
Dimensões em milímetros
Centro a
Diâmetro do Diâmetro Diâmetro
Comprimento centro Diâmetro
Largura eixo máximo do máximo do
do tambor dos do tambor
da no mancal eixo no cubo eixo entre
mancais
correia cubos
(l) (D)
(d1) (d2) (d3)
(L)
140 200 250
160 220 270
180 240 290
200 260 310
220 280 340
800
1 000 240 300 360
1 250 260 320 390
2 200 2 500 3200 1 400
1 600 280 340 410
1 800 300 360 440
2 000
320 380 460
340 400 480
360 420 500
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380 440 520


400 460 540
160 220 270
180 240 290
200 260 310
220 280 340

800 240 300 360


1 000 260 320 390
1 250
1 400 280 340 410
2 400 2 700 3 400
1 600 300 360 440
1 800
2 000 320 380 460
2 250 340 400 480
360 420 500
380 440 520
400 460 540
430 500 580

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Tabela 10 (continuação)
Dimensões em milímetros
Centro a
Diâmetro do Diâmetro Diâmetro
Comprimento centro Diâmetro
Largura eixo máximo do máximo do
do tambor dos do tambor
da no mancal eixo no cubo eixo entre
mancais
correia cubos
(l) (D)
(d1) (d2) (d3)
(L)
160 220 270
180 240 290
200 260 310
220 280 340
240 300 360

800 260 320 390


1 000 280 340 410
1 250
1 400 300 360 440
2 600 2 900 3 700
1 600 320 380 460
1 800
2 000 340 400 480
2 250 360 420 500
380 440 520
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400 460 540


430 500 580
450 520 600
470 540 620

4.7.2 Tambores – Série reduzida

Ver Tabela 11.

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Tabela 11 – Tambores – Série reduzida – Dimensões básicas


Dimensões em milímetros
Centro a
Diâmetro Diâmetro do Diâmetro Diâmetro
Comprimento centro
Largura do eixo máximo do máximo do
do tambor dos
da tambor no mancal eixo no cubo eixo entre
mancais
correia cubos
(l) (d2)
(D) (d1) (d3)
(L)
200 40 70 80
250
400 500 750
315 50 80 90
400
200 40 70 80
250
50 80 90
500 600 860 315
400
60 90 100
500

250 50 80 90
315 60 90 100
600 700 970 400
500 70 100 110
630 80 110 120

250 50 80 90
315 60 90 100
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650 750 1 020 400


500 70 100 110
630 80 110 120
70 100 120
315
80 110 130
400
800 950 1 260 500 90 120 140
630
100 130 150
800
110 150 160
70 100 120

400 80 110 130


500 90 120 140
1 000 1 150 1 480 630
800 100 130 150
1 000 110 150 160
125 170 180

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Tabela 11 (continuação)

Centro a
Diâmetro Diâmetro do Diâmetro Diâmetro
Comprimento centro
Largura do eixo máximo do máximo do
do tambor dos
da tambor no mancal eixo no cubo eixo entre
mancais
correia cubos
(l) (d2)
(D) (d1) (d3)
(L)
80 110 130

500 90 120 140


630 100 130 150
1 200 1 400 1 760 800
1 000 110 150 170
1 250 125 180 200
140 200 220
80 110 130

500 90 120 150


630 100 130 160
1 400 1 600 1 960 800
1 000 110 150 180
1 250 125 180 200
140 200 220
80 110 130
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90 120 150
630
800 100 130 160
1 600 1 800 2 160
1 000 110 150 180
1 250
125 180 200
140 200 220
80 110 130
90 120 150
630
800 100 130 160
1 800 2 000 2 360
1 000 110 150 180
1 250
125 180 200
140 200 220

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4.8 Revestimento

4.8.1 Tambores livres

4.8.1.1 Os tambores livres podem ter ou não revestimento. Recomenda-se, entretanto, que, nos
casos em que o material transportado tenha tendência a aderir à correia, os tambores em contato
com o lado sujo da correia sejam revestidos. O revestimento evita a aderência ao tambor do material
transportado e prolonga a sua vida útil.

4.8.1.2 Para facilitar a padronização e evitar a existência em estoque de tambores revestidos e não
revestidos, recomenda-se que o fabricante e o usuário analisem a possibilidade de revestir todos
os tambores livres, independentemente de eles serem ou não utilizados em contato com o lado sujo
da correia.

4.8.2 Tambores de acionamento

Os tambores de acionamento devem, sempre que tecnicamente possível, ser revestidos para aumento
do coeficiente de atrito entre a correia e o tambor. Quando acordado entre o fabricante e o comprador,
os tambores de acionamento podem ser sem revestimento.

4.8.3 Tipos de revestimento

4.8.3.1 Revestimento de borracha

O revestimento de borracha deve ser conforme a ASTM D2000 e deve possuir as características
indicadas na Tabela 12.

Recomenda-se que os tambores livres sejam revestidos com borracha lisa, enquanto que, para
os tambores de acionamento, as ranhuras devem ser dispostas conforme a Figura 5, de forma
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a garantir o mesmo coeficiente de atrito, mesmo em condições correia-tambor molhados.

Os tambores de acionamento podem ter revestimento tipo espinha de peixe ou diamante. Normalmente
é utilizado o revestimento tipo espinha de peixe, devendo, entretanto, utilizar o revestimento tipo
diamante nos transportadores reversíveis. Em determinadas instalações pode ser conveniente
à utilização apenas do revestimento tipo diamante, para facilitar a padronização dos tambores.

As dimensões do revestimento são conforme a Tabela 13.

A
A

a) Espinha de peixe b) Diamante

Figura 5 – Tambor com revestimento de borracha

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Tabela 12 – Características do revestimento de borracha

Propriedades gerais

Dureza Shore A conforme ASTM D2240 60 ± 5

Tensão mínima de ruptura, MPa – ASTM D412 17

Alongamento mínimo de ruptura, % – ASTM D412 400

Ensaio de envelhecimento - Resistência ao calor – 70 h a 70°C - ASTM D573

Variação máxima da dureza + 10

Variação máxima da tensão de ruptura, % – 25

Variação máxima do alongamento de ruptura, % – 25

Deformação permanente à compressão – 22 h a 70°C – ASTM D395 – Procedimento B

Deformação máxima imposta, % 25

Massa específica, g/cm³ ≤ 1,2

Resistência máxima a abrasão, mm³ – ISO 4649 70

Tabela 13 – Dimensões do revestimento


Revestimento Ranhuras
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Tambor
Tipo t A a b c
Espinha
Acionamento de peixe 20 60° 35-45 8 10
Diamante
Livre Liso 12 – – – –

a a
b
c
t

NOTA 1 Estas dimensões, dependendo da aplicação, podem ser alteradas


mediante acordo entre usuário e fabricante.
NOTA 2 A aplicação do revestimento de borracha pode ser pelo processo a
quente (autoclave) ou a frio. As características do adesivo no processo a frio são
definidas pelo fabricante, de forma a garantir a perfeita adesão metal-borracha.

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4.8.3.2 Revestimento cerâmico

Os tambores de acionamento e os tambores livres em contato com o lado sujo da correia podem
possuir revestimento cerâmico, quando acordado entre o fabricante e o usuário.

O revestimento cerâmico consiste em mantas de borracha com pastilhas cerâmicas. As características


das mantas de borracha devem atender ao estabelecido em 4.8.3.1 e as pastilhas cerâmicas
de óxido de alumina (Al2O3). As pastilhas cerâmicas devem ser vulcanizadas nas mantas de borracha
no mínimo em três faces.

As pastilhas devem cobrir no mínimo 30 % da face dos tambores e podem ser aplicadas pelos
processos a quente (autoclave) ou a frio. A espessura do revestimento cerâmico é estabelecida entre
usuário e fabricante.

4.8.3.3 Revestimento metálico

Os tambores livres podem ser fornecidos com revestimento metálico, quando acordado entre
o fabricante e o usuário.

O revestimento metálico é aplicado na superfície dos tambores com espessura de 5 mm, através
de eletrodos com liga de carbeto de cromo com elementos formadores de carbonetos de nióbio e boro,
dureza compreendida no intervalo de 60 HRc e 65 HRc.

4.8.3.4 Outros revestimentos

Os tambores de acionamento ou livres podem ser fornecidos com qualquer outro revestimento, quando
acordado entre o usuário e o fabricante.
4.9 Critérios de padronização
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A padronização, especialmente em grandes instalações, é cada vez mais vital, com vistas à diminuição
dos custos de estoque de uma empresa. Para que se obtenham resultados satisfatórios com baixos
custos iniciais, é recomendável que o projetista e o usuário considerarem estas recomendações
em conjunto com outras características da instalação, uma vez que pequenas alterações durante
a fase de projeto trazem enormes benefícios futuros, com sensível diminuição de estoques e maior
facilidade de manutenção.

4.10 Padrões de qualidade

4.10.1 Qualidade de material

Todos os componentes empregados na fabricação dos tambores devem ser novos e atender aos
requisitos estabelecidos nesta Norma. Materiais diferentes podem ser aplicados quando acordado
entre usuário e fabricante, ou quando o material transportado assim exigir.

4.10.2 Ultrassom

Todas as chapas e barras redondas devem passar por ultrassom para verificação de possíveis falhas.

Os critérios de aceitação devem ser acordados antecipadamente entre usuário e fabricante, conforme
a exigência de cada processo e material transportado.

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4.10.3 Soldas

Todas as soldas, quando fisicamente possível, devem ser de penetração total.

Todas as soldas envolvidas na fabricação do tambor devem ser ensaiadas pelos processos do líquido
penetrante e ultrassom, para garantia de qualidade e perfeito desempenho do tambor em operação.

Os critérios de aceitação devem ser acordados antecipadamente entre usuário e fabricante, conforme
a exigência de cada processo.

4.10.4 Alívio de tensões

Os tambores devem ser submetidos a tratamento térmico de alívio de tensões após a execução
de todas as soldas e antes do processo de usinagem.

Os critérios de aceitação devem ser acordados antecipadamente entre usuário e fabricante, conforme
a exigência de cada processo.

4.10.5 Sobremetal

O sobremetal antes da usinagem, aplicado na fabricação do tambor deve ser definido pelo fabricante
do tambor, entretanto recomenda-se que o sobremetal mínimo aplicado seja conforme a seguir:
—— chapa da carcaça: 3 mm;

—— barra redonda: 15 mm no diâmetro e 10 mm no comprimento.

4.10.6 Balanceamento
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Os tambores devem ser balanceados estaticamente com o eixo montado e após a aplicação do
revestimento.

A massa total dos contrapesos de balanceamento não pode exceder 2 % do peso do corpo do tambor,
ou seja, a massa do contrapeso de cada lado deve ser menor ou igual a 1 % do peso do corpo
do tambor. A massa do contrapeso deve ser soldada nas extremidades do cilindro, posicionada no
diâmetro interno, não podendo ter qualquer interação com os discos laterais.
4.10.7 Tolerância de concentricidade

Os tambores devem ser verificados antes e depois de revestidos para garantir um desvio total
(em valor absoluto), após um giro de 360º, medido com relógio comparador, não superior aos valores
indicados na Tabela 14. As medições devem ser realizadas em três posições, como indicado na
Figura 6.

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X X X X

Figura 6 – Medição com relógio comparador

Tabela 14 – Tolerâncias de concentricidade


Dimensões em milímetros

Antes do Após revestimento


Tambor
revestimento Borracha Cerâmico Metálico
Acionamento ou
0,8 0,8 1,5 3
livre
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NOTA Outros valores poderão ser utilizados mediante acordo entre fabricante e usuário.

4.10.8 Desempenho

O tambor, quando montado nos mancais, deve girar livremente em quaisquer condições.

4.10.9 Certificados

Todo tambor deve ser fornecido com certificado de qualidade dos materiais empregados na sua
fabricação, e deve ter no mínimo os seguintes documentos:

a) chapas:

—— certificado de composição química;

—— certificado de ultrassom;

b) barras redondas:

—— certificado de composição química;

—— certificado de ultrassom;

—— certificado de tratamento térmico;

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c) revestimento:

—— certificado de qualidade.

4.11 Soldas

a) especificação de qualificação de soldadores (EPQS);

b) especificação de processo de soldagem (EPS);

c) certificados de Ensaios não destrutivos (END) com líquido penetrante e ultrassom;

d) certificado de alívio de tensões do conjunto soldado.

4.12 Pintura

Os tambores devem ser protegidos por um sistema de pintura adequado ao ambiente de utilização
e uso pretendido, sendo estabelecido em comum acordo entre fabricante e usuário. A superfície,
quando não revestida, deve receber pelo menos tinta de fundo. Eixos, parafusos, porcas, arruelas etc.
devem receber proteção adequada, conforme estabelecido entre fabricante e usuário.

Os tambores devem ser na cor alaranjado-segurança, conforme Tabela Munsell 2,5 YR 6/14 (ver
ABNT NBR 7195).

4.13 Identificação

Os tambores devem ser fornecidos com plaquetas de identificação, coladas em ambas as laterais,
com no mínimo os seguintes dados:
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a) logotipo ou nome do fabricante;

b) tipo do tambor;

c) diâmetro do tambor (sem revestimento);

d) comprimento do tambor;

e) diâmetro do eixo no mancal;

f) diâmetro do eixo no cubo;

g) centro a centro de mancais;

h) número do desenho de fabricação;

i) data de fabricação (mês/ano);

j) tipo e espessura do revestimento.

4.14 Armazenamento

4.14.1 Os tambores, quando não colocados em operação, devem ser armazenados em local coberto,
protegidos do sol, chuva, poeira, etc. Recomenda-se que o período de armazenamento não seja
superior a seis meses, quando o tambor estiver montado com seus mancais.

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4.14.2 Para períodos de armazenamento superiores a seis meses, cuidados especiais podem ser
necessários, cabendo ao fabricante orientar ao usuário quanto às providencias a ser tomadas.

4.14.3 Os tambores devem ser estocados em berços de madeira ou metálicos, de forma a facilitar sua
movimentação.

4.14.4 Tambores revestidos devem ser estocados de tal forma que o seu peso não venha a danificar
o revestimento.

4.14.5 Partes usinadas e elementos de união devem ser protegidos contra oxidação e danos físicos.
O fabricante deve orientar o usuário quanto à periodicidade da renovação da reaplicação do produto
de proteção.

4.14.6 Recomenda-se não estocar tambores com mancais por períodos superiores a seis meses.
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Bibliografia

ABNT NBR 6177, Transportadores contínuos – Transportadores de correia – Terminologia


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