0% acharam este documento útil (0 voto)
71 visualizações17 páginas

Teste Muscular Teorica

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1/ 17

Métodos e Técnicas de Avaliação

e Intervenção em Fisioterapia I
MTAIF I
Técnicas de Avaliação
Ano letivo 2022/2023

Teste muscular
FT Luis Guia
1º ano

10/05/2023 M.T.A.I.F. I 1
Teste Muscular
“…parte integral do exame físico. Proporciona informação, não obtida
através de outros procedimentos, que é útil para diagnóstico
diferencial, prognóstico e tratamento de distúrbios neuromusculares e
musculoesqueléticos.”
Kendall 1995
Testar a força muscular

• Dinamómetro manual
• Dinamómetro Isocinético
• 1RM
• Teste muscular
Dinamómetro manual
• Avaliação objetiva da força
• Difícil acesso na prática clínica
• Custo elevado
• Indicado para quantificar força intensa
• Requer tempo de preparação
Teste Muscular
• Avaliação subjetiva da força
• Rápido acesso na prática clínica
• Custo baixo (aplicado pelo próprio)
• Rápida execução
• Deteção de força mínima (contração ténue)
Terminologia
• Agonista: músculo ou grupo muscular considerado como o principal na realização
de um movimento articular. Tem sempre uma contração ativa sendo concêntrica
ou excêntrica. (Lehmkuhl,1992)

• Antagonista: músculo ou grupo muscular responsável pelo movimento articular


oposto. Geralmente alonga de forma a permitir o movimento. (Lehmkuhl,1992)

• Amplitude de estiramento: Amplitude percorrida desde a máxima posição


oposta ao movimento considerado, até a posição neutra.

• Amplitude de movimento: amplitude geralmente expressa em graus, através da


qual se desloca uma articulação. Vai da posição de máximo estiramento das fibras
musculares à posição máximo encurtamento. (Kendal, 1995).
Terminologia
• Amplitude de teste: Amplitude estabelecida para a realização do
teste específico de determinado músculo. Não corresponde
necessariamente a amplitude de movimento.

• Contração Muscular: “Aumento da tensão muscular, com ou sem


alteração no comprimento total do músculo:” (Kendall, 1995).
• Isotónica Concêntrica: contração com encurtamento das fibras musculares
• Isotónica Excêntrica: contração com alongamento das fibras musculares
• Isométrica: aumento da tensão sem mudança no comprimento muscular.
Terminologia
• Encurtamento: “diminuição pequena a moderada no comprimento muscular”
(Kendall, 1995).

• Posição Anatómica: “postura ereta com a face para a frente, braços ao longo do
corpo, antebraços em supinação com as palmas das mãos apontadas para a
frente e dedos em extensão.” (Kendall, 1995).

• Teste Fraco: Teste realizado sem a ação da gravidade, classifica-se numa escala
numérica de 0 a 2.

• Teste Forte: Teste realizado na presença da gravidade, classifica-se numa escala


numérica de 2+ a 5.
Daniels, Williams e Grau de Força Muscular
Realização da Prova Worthingham
(1958)
Nenhuma contracção muscular 0 Zero
Contracção muscular palpável com os dedos. Sem movimento
1 Ténue
Sem ação da Gravidade Realiza 2/3 da amplitude de teste. 2- Pobre -
Realiza o movimento articular em toda a amplitude de teste. 2 Pobre
Realiza 1/3 da amplitude de teste. 2+ Pobre +
Realiza 2/3 da amplitude de teste. 3- Funcional -
Realiza o movimento articular em toda a amplitude de teste.
3 Funcional
Com ação da Gravidade Realiza 1/3 da amplitude de teste, aplicando uma resistência manual moderada.
3+ Funcional +
Realiza 2/3 da amplitude de teste., aplicando uma resistência manual moderada
4- Bom -
Movimento articular em toda a amplitude de teste, aplicando uma resistência manual
moderada. 4 Bom
Realiza 1/3 da amplitude de teste, aplicando uma resistência manual máxima.
4+ Bom +
Realiza 2/3 da amplitude de teste, aplicando uma resistência manual máxima.
5- Normal -
Movimento articular em toda a amplitude de teste, aplicando uma resistência manual
máxima. 5 Normal
Requisitos chave para aplicação do Teste
Muscular

• Conhecimentos de anatomia descritiva, funcional e de


superfície
• Transmitir ao utente o movimento pretendido e o objetivo
da avaliação
• Ter uma noção exata do movimento efetuado pelo músculo
e da força desenvolvida pelo mesmo, bem como a sua
aparência.
Princípios técnicos de execução do Teste
Muscular
• Determinar passivamente a "amplitude de movimento" do segmento
ativado pelo músculo cujo teste se pretende fazer.

• Colocar o segmento na posição inicial correta, em alinhamento com


as fibras do músculo que está a ser examinado.

• Proporcionar a correta estabilização do segmento proximal e do


corpo como um todo.
Princípios técnicos de execução do Teste
Muscular
• Localizar a área de palpação: tendão ou massa muscular. É necessário
saber onde e como palpar. A palpação é sempre necessária no
processo do "teste muscular", onde constitui, por vezes, o único
meio de graduação. Não usar nunca o polegar para palpação.

• Estar atento à aparência do músculo em teste e ao movimento por


ele executado.
Princípios técnicos de execução do Teste
Muscular
• Estar atento às substituições (verdadeiras ou aparentes).
• Controlar devidamente a quantidade de suporte/contra-pressão que
se presta ao segmento, durante o movimento em teste fraco.
• Ao aplicar resistência (unicamente depois de obtido o grau
("funcional") ter em conta a força muscular do doente. A aplicação
tem de ser ao mesmo tempo suave e firme, e graduada de modo a
podermos obter os vários graus.
• Avaliar sempre primeiro o lado são.
Trapézio Superior

Origem: Linha curva occipital superior + protuberância


occipital exterior + ligamento cervical posterior + processo
espinhoso de C7

Inserção: 1/3 externo do bordo posterior da clavícula


Enervação: Porção espinhal do XI nervo craniano, e Raiz
C2, C3, C4

Ação: Elevação e rotação superior da omoplata


Teste:(teste bilateral)

Teste Fraco
Posição: decúbito ventral.

Estabilização: é dada pela própria posição.

Região de palpação: na massa muscular, indo do


acrómio e terço externo da clavícula para cima e para
dentro, em direção à protuberância occipital.

Movimento desejado: elevação dos ombros. Graus: 1, 2- e 2


Teste Forte
Posição: sentado, pernas fora da marquesa, antebraços
relaxados sobre as coxas.

Estabilização: estabilizara pélvis e o tronco, se


necessário.

Movimento desejado: Elevação dos ombros

Graus: 2+ a 3 através da amplitude de teste.


Graus 3+ a 5 com resistência aplicada nos ombros, para
baixo e para fora, a contrariar o movimento desejado.
Bibliografia

Você também pode gostar