Naus Verde Pinho Sol Guiao Leitura DF6
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Introdução
Aspetos globais
1. A obra de Manuel Alegre encontra-se escrita em prosa / verso. O texto é constituído por
trinta e nove / quarenta e uma estrofes. Existem, no total, nove dísticos / tercetos, quatro
monósticos / tercetos, onze quadras / nonas e dez oitavas / sextilhas. Existem ainda estrofes
com número fixo / variável de versos. Quanto ao esquema rimático, podemos concluir que
predomina a rima cruzada / interpolada / emparelhada, como por exemplo nas estrofes 12 e
13.
Estrofes 1 a 5
2.“Era uma vez” (referência temporal); “entre a Espanha e o Atlântico” (referência espacial).
3.1.agricultura (“mandou plantar um pinhal”); poeta (“gostava de cantar”; “das trovas do seu
trovar”).
4.1.Metáfora.
4.2.Este recurso estilístico transmite a ideia de que Portugal é uma caravela que
parte, tal como a imagem ilustra.
Estrofes 6 a 9
1.2.O sujeito poético poderá ter optado por repetir a expressão “nunca dantes”para reforçar a
importância do feito alcançado, já que nunca ninguém antes tinha sido capaz de fazer o
mesmo. Por outro lado, a repetição confere um ritmo particular ao poema.
1.2.1.“era um barco verde verde” (estrofe 7, v. 5); “caravelas caravelas” (estrofe 8, v. 3).
2.1.personificação (“Viu-se então um grande monte / que entrava pelo mar dentro.”; “o
vento / que vinha com sua espada / espadeirar as brancas velas.”); enumeração (“Já não havia
horizonte / nem céu nem terra nem nada.”).
Estrofes 10 a 30
1.1.Comparação.
2.1.O velho Perna de Pau (“Vereis a água a ferver. / Quem quiser aqui passar / no inferno vai
arder.”).
2.2. Tambémno texto “A Nau Catrineta” se descrevem as dificuldades que os marinheiros têm
de enfrentar no mar.
2.3.O capitão do navio afirma que as naus portuguesas enfrentam com coragem o seu destino,
não lhe voltando as costas (“não são naus de recuar”) e que a sua vontade é inabalável (“nada
me pode parar”). Alega ainda que a história da “Nau Catrineta” é fictícia, que tem apenas
como objetivo assustar os marinheiros. O navegador está motivado para cumprir o seu destino
e o do próprio país (“eu trago no coração / um país a navegar”), pois durante a viagem já
superou inúmeras dificuldades (“Venci ventos ventanias”).
3.1.Inicialmente, o velho Perna de Pau transformou-se num gigante monstruoso que acaba por
desaparecer, como se fosse um balão.
3.2.1.Dificuldade.
3.3.Corajoso e persistente.
Estrofes 31 a 41
1.1.do horizonte.
4.1.Resposta pessoal.
5.1.Estrofe 39 (“sempre que mais adiante / não houver porto de abrigo / tens o astrolábio e o
quadrante”).
6.1.(Exemplo de resposta) Devemos sonhar para conseguirmos ir mais além, alcançar o que
parece impossível. Sem o sonho dos marinheiros portugueses, não teria sido possível alcançar
os feitos importantes que glorificam o nosso país.
Conclusão
1.1.As perdas humanas que provocam um grande sofrimento nos que se veem sem os seus
entes queridos (“quantas mães choraram, / Quantos filhos em vão rezaram! / Quantas noivas
ficaram por casar”).
1.2. / 1.2.1.A opinião do sujeito poético é semelhante à da obra analisada, como podemos
comprovar nos versos da segunda estrofe (“Valeu a pena? Tudo vale a pena / Se a alma não é
pequena”). Se o homem quiser ir mais além tem de aprender a aceitar o sofrimento, pois ele
faz parte desse percurso.