Módulo3 Apostila Elaboração e Gerenciamento de Projetos
Módulo3 Apostila Elaboração e Gerenciamento de Projetos
Módulo3 Apostila Elaboração e Gerenciamento de Projetos
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Fase de Iniciação
Fase em que determinada necessidade e identificada e transformada em um problema
estruturado a ser resolvido pelo projeto. Nessa fase, a missão e o objetivo do projeto são
definidos, bem como as melhores estratégias são identificadas e selecionadas.
Fase de Planejamento
E a fase responsável por detalhar o que vai ser realizado pelo projeto, incluindo
cronogramas, interdependências entre atividades, alocação dos recursos envolvidos, analise
de custos, etc.
Fase de Execução
E a fase que materializa o que foi planejado anteriormente. Qualquer erro cometido nas
fases anteriores fica evidente durante essa fase. Grande parte do orçamento e do esforço do
projeto e consumido nesta fase.
Fase de Controle
E a fase paralela ao planejamento operacional e a execução do projeto. Tem como
objetivo acompanhar e controlar o que esta sendo realizado, de modo a propor ações
corretivas e preventivas.
Fase de Finalização
Avaliação que ocorre durante a execução dos trabalhos através de uma auditoria interna
ou externa. Todas as falhas ocorridas durante o projeto são discutidas e analisadas para
que erros similares não ocorram em novos projetos.
4.0 - Integração entre Performance, Custo e Tempo em Projetos
Em todo projeto existe uma relação estreita entre os fatores de performance (escopo e
qualidade), custo e tempo. Portanto, e impossível predeterminar todos os fatores
simultaneamente. Com base em dois fatores e possível determinar o terceiro como uma
função interna do projeto, ou seja, como uma função dos dois anteriores.
Analise do Custo X Duração do Projeto
E a relação mais importante entre dois fatores do projeto. Por exemplo, em projetos
realizados em prazo reduzido, o custo torna-se elevado devido à quantidade de horas-
extras, pessoal de controle etc. Quando o tempo destinado ao projeto e adequado, ele
atinge seu ponto mais baixo (custo ótimo). Após esse período, o custo volta a subir devido a
ineficiência e a perda de produtividade.
Analise da Performance X Investimento
A performance do projeto e diretamente relacionada ao investimento nele. No entanto, ao
se atingir determinado nível de investimento, torna-se impossível converter esse capital em
performance devido a outros elementos limitantes tais como escopo e tempo.
Analise da Performance X Escopo
Apesar de escopo ser um dado definitivo (planejado) pelo projeto é importante analisar o
impacto de escopos genéricos e limitados na performance do projeto. Um escopo genérico
demais não fornece sequer referenciais para medição de performance. Já um escopo
extremamente reduzido e especifico torna o projeto quase inviável, pois as limitações e as
restrições são tantas que a performance fica diretamente prejudicada.
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1. Missão
1. A proposta é coerente com a visão e o planejamento estratégico da organização
patrocinadora do projeto?
2. A proposta possibilita resultados e retorno sobre os investimentos compatíveis com
as expectativas da organização?
3. As premissas relevantes foram estabelecidas e validadas?
4. Os recursos estratégicos estarão disponíveis para condução do projeto?
5. Foi formalizada uma proposta executiva, que define o objetivo, os resultados e
especificações, os indicadores de acompanhamento, as premissas e os obstáculos do
projeto?
6. A estratégia e o escopo do projeto estão claramente definidos?
7. A avaliação qualitativa e quantitativa da viabilidade do projeto é consistente e
defensável?
8. Uma avaliação global de riscos foi realizada? O grau de certeza é suficiente para o
nível de risco que a organização possa tolerar?
9. As principais partes interessadas foram adequadamente envolvidas?
10. Já foi definido quem será o gerente deste projeto, com a capacitação e experiência
requeridas?
11. A equipe necessitará de alguma forma de suporte, treinamento, direcionamento e/ou
acompanhamento diferenciados?
12. Toda informação relevante necessária para prosseguir o projeto está disponível e
organizada?
13. A proposta executiva foi submetida e aprovada pela organização?
14. Existe a necessidade de um evento ou documento para formalizar o lançamento do
projeto e o comprometimento das pessoas envolvidas?
2. Fase de Elaboração
1. O escopo foi detalhado e consensado pela equipe do projeto?
2. Está definida a metodologia de implementação e a sistemática de
gerenciamento do projeto?
3. Existem cronogramas, marcos e orçamentos estabelecidos?
4. Os recursos foram adequadamente alocados?
5. As responsabilidades estão claramente definidas?
6. O processo de desenvolvimento de fornecedores e aquisição está
sistematizado e é conhecido?
7. Os termos de referência para usuários estão definidos?
8. Foi estabelecido um plano de qualidade visando assegurar os resultados e
especificações?
9. Foi realizada uma avaliação detalhada de riscos? Medidas contingenciais
foram previstas?
10. O sucesso do projeto está assegurado?
11. Existe um sistema para documentação do projeto?
12. Foi estabelecido um plano de comunicação para todos os envolvidos
(relatórios e eventos)?
13. Toda a documentação foi integrada em um guia detalhado do projeto?
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14. O guia do projeto foi submetido e aprovado pela organização?
15. Existe a necessidade de um evento ou documento para formalizar o início da
execução e o comprometimento das pessoas envolvidas?
3. Fase de Execução
1. A equipe está integrada e motivada para a execução das atividades do projeto
(“teambuilding”)?
2. A liderança é reconhecida pela equipe, pela sua habilidade na comunicação,
administração de conflitos e influência de pessoas?
3. A equipe requer treinamento específico nas tecnologias envolvidas?
4. A equipe está capacitada na solução de problemas e tomada de decisão?
5. Os fornecedores e interfaces da organização estão integrados ao projeto?
6. O processo de negociação com fornecedores tem sido harmonioso e próspero
(ganha - ganha)?
4. Fase de Controle
1. Estão definidos indicadores de progresso e foi sistematizado seu
acompanhamento?
2. Os relatórios de acompanhamento estão sendo gerados e avaliados
periodicamente?
3. As reuniões de acompanhamento estão ocorrendo conforme programado?
4. Os desvios entre planejado e realizado estão sendo identificados?
5. As medidas corretivas estão sendo analisadas e implementadas?
6. Existe uma sistemática para o gerenciamento da mudança de escopo? O
impacto das mudanças é simulado, avaliado e, após implementado, recoloca o projeto na
trilha de seu objetivo?
7. O progresso e as auditorias estão sendo registradas e arquivadas?
5. Fase de Encerramento
1. Foram realizados os procedimentos de encerramento do projeto (auditoria de
resultados, encerramentos contratuais e administrativos)?
2. O processo de transição esta encaminhado, assegurando a operação do produto do
projeto?
3. A organização patrocinadora do projeto, os clientes e/ou usuários e a equipe do
projeto estão satisfeitos com os resultados?
4. Foi conduzida uma reunião de balanço do projeto, concluindo-se as lições
aprendidas (o que fizemos bem e onde podemos melhorar)?
5. Que resultados podem ser compartilhados e utilizados com propósitos institucionais
e/ou mercadológicos?
Obs: É uma sugestão, que os itens a serem verificados podem ser modificados de acordo
com o projeto.
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ASPECTOS - COMENTÁRIOS
1. Os produtos entregues correspondem aos descritos no Guia do Projeto Definitivo?
2. Foi elaborado um relatório de auditoria final dos resultados?
3. Houve desvios entre os prazos realizados e programados?
4 Houve desvios entre os custos efetivos e os orçados?
5. Os desvios poderiam ter sido evitados?
6. Ocorreram riscos não previstos?
7. Os clientes/usuários estão satisfeitos?
8. A equipe ficou satisfeita com o apoio dos colaboradores?
9. Houve cooperação e comprometimento das pessoas?
10. O projeto foi bem administrado?
11. O projeto foi bem documentado?
12. Houve problemas de comunicação?
13. Os fornecedores entregaram seus produtos/serviços em conformidade com as
especificações combinadas?
14. O que faríamos da mesma forma?
15. O que faríamos de maneira diferente?
16. O que sabemos hoje, e que não sabíamos antes do projeto?
17. Que recomendações para melhora dos próximos projetos?
Fonte: Ministério da Defesa – Exército Brasileiro – Excelência Gerencial
http://www.aedmoodle.ufpa.br/pluginfile.php?file=%2F69926%2Fmod_resource%2Fconte
nt%2F0%2FElaboracao_e_Gerenciamento_de_Projetos.pdf
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6.0 GRUPOS DE PROCESSOS PMBOK 5º edição - PARTE III
Segundo o GUIA PMBOK® (Project Management Body of Knowledge) 5ª edição, uma
das abordagens para conceituar a gestão de projeto considera a existência de cinco grupos
de processos que ocorrem durante o ciclo de vida do projeto, conforme abaixo:
1. Iniciação,
2. Planejamento,
3. Execução,
4. Monitoramento e 5. Controle e encerramento.
5 Grupos de Processos
Processos de Processos de
Iniciação Planejamento
Processos de Processos de
Monitoramento e Execução
Controle
Processos de
Encerramento
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As três fases centrais, planejamento, execução e controle, acontecem quase
simultaneamente. Na realidade, o controle, agindo sobre todas as atividades da execução,
promove, em muitos casos, reajustes no planejamento. Por outro lado, à medida que os
fatos vão se sucedendo, são criadas condições de detalhamento de partes do plano que
estavam sem as minúcias necessárias à execução.
ÁREAS DE CONHECIMENTO
Uma área de conhecimento é definida por seus requisitos de conhecimentos e descrita
em termos dos processos que a compõem, suas práticas, entradas, saídas, ferramentas e
técnicas. O conhecimento de gerenciamento de projetos, descrito no Guia PMBOK consiste
nas seguintes dez áreas de conhecimento:
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1.0 Definições
As áreas de gerenciamento de projetos os descrevem em termos de processos
componentes (subconjunto de processos) que podem ser organizados em nove grupos
integrados. Cada um desses processos tem um detalhamento especifico e uma abrangência
própria, porém sempre integrado com os demais, formando um todo único e organizado
como descrito a seguir:
2.0 Processos do PMBOOK
Mapas mentais, também conhecidos como Mindmaps, são considerados um padrão
mundial para criação, gerenciamento e comunicação de ideias. Os mapas mentais apoiam a
organização de ideias, de conhecimento através de uma visualização intuitiva e amigável,
além de possuir grande versatilidade visual. Os mapas mentais se iniciam com uma ideia
central, onde todos os ramos do mapa significam uma decomposição de ideias relacionadas,
baseadas em um modelo visual de pensamento.
O pensamento visual é um conceito baseado nas pesquisas de como o cérebro humano
funciona, onde se busca o estímulo do senso visual e tátil, de modo a aumentar a
criatividade e o entendimento das partes de um todo unificado, reduzindo o tempo de
desenvolvimento e entendimento de ideias.
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O PMBOK Guide 5ª Edição é dividido em dez áreas e quarenta e sete processos, como é
apresentado a seguir.
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- Controle integrado de mudanças
Processo responsável pela manutenção da integridade das linhas base do Plano do
Projeto, garantindo conformidade do escopo com as definições do Plano e coordenando
todas as mudanças nas outras áreas do projeto.
Plano Global do Projeto– É o documento formal que descreve os
procedimentos a serem conduzidos durante a sua execução. É o alicerce de toda a
execução e nele estão contidos todos os planos secundários, cronogramas, aspectos
técnicos etc.
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Processos de Gerenciamento do Tempo
- Definição das atividades – Identificar e documentar as atividades específicas com o
objetivo de produzir entregas definidas na Estrutura Analítica do Projeto. O produto é uma
lista de atividades.
- Sequenciamento das atividades– Processo que identifica e documenta as
interdependências entre as atividades, que dará suporte ao cronograma realista para o
projeto. O produto do sequenciamento das atividades é o diagrama de rede ou rede
PERT, que será refinado no desenvolvimento da programação.
- Estimativa da duração das atividades
- Desenvolvimento de cronograma
- Controle do cronograma
Descreve os processos relativos ao término do projeto no prazo correto. Os cinco primeiros
processos são de planejamento e apenas o último é de controle. Ele consiste nos seguintes
processos de gerenciamento de projetos:
6.1 Planejar Gerenciamento do Tempo
• Processo planejar como será definido, gerenciado e controlado o cronograma do
projeto.
6.2 Definir Atividades
• Processo de identificar atividades específicas que precisam ser realizadas para
produzir as entregas do projeto.
6.3 Definir Sequência de Atividades
• Processo de identificar e documentar dependências entre as atividades do
cronograma.
6.4 Estimar Recursos das Atividades
• Processo de estimar tipo e das quantidades de recursos necessários para realizar
cada atividade do cronograma.
6.5 Estimar Durações das Atividades
• Processo de estimar o número de períodos de trabalho necessários para realização
das tarefas.
6.6 Desenvolver Cronograma
• Processo de analisar os recursos necessários, restrições do cronograma, durações e
sequências de atividades para criar o cronograma do projeto.
6.7 Controlar Cronograma
• Processo de monitorar e controlar o progresso do projeto e a performance de
execução do cronograma, tomando medidas corretivas quando necessário.
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- Descritivo dos processos de gerenciamento de custos (regras gerais) - Descrição das
reservas gerenciais e da autonomia em sua utilização;
- Sistema de controle de mudanças de prazos;
- Frequência de avaliação do orçamento do projeto e reservas gerenciais;
- Alocação financeira das mudanças no orçamento;
- Nome do responsável pelo plano;
- Frequência de atualização do plano de gerenciamento de custos;
- Outros assuntos relacionados ao gerenciamento de custos não previstos;
- Registro de alterações no documento;
- Aprovações;
39
-
Encerramento Administrativo
11.0 Gerenciamento de Riscos
Englobam os processos envolvidos com a identificação, a análise e as respostas ao risco
do projeto.
Na maioria dos projetos, os riscos associados com grandes empreendimentos têm
merecido atenção especial dos gerentes de projeto, devido não só às grandes somas de
dinheiro, como também à reputação do time e dos patrocinadores do projeto.
O Gerenciamento de Riscos possibilita a chance de melhor compreender a natureza do
projeto, envolvendo os membros do time de modo a identificar e responder a potenciais
forças e riscos do projeto e responder a eles, geralmente associados a tempo, qualidade e
custos. Portanto, a sobrevivência de qualquer empreendimento, atualmente está
intimamente vinculada ao conceito de aproveitamento de oportunidade, dentro de um
espectro de incertezas.
Descreve os processos relativos à realização do gerenciamento de riscos em um projeto.
Os processos desta área de conhecimento têm como objetivo determinar como os riscos
serão identificados, analisados e como as respostas serão planejadas e como risco será
planejado, criam uma lista de riscos identificados no projeto com diversas técnicas que
ajudam a gerar essa lista de riscos, buscam priorizar os riscos com base no grau de
criticidade, permitem atribuir probabilidade numérica aos riscos, definem estratégias e ações
para lidar com os riscos negativos e positivos, monitoram os risco com novos risco sendo
identificados, revisão das análises de riscos, definição de outras prioridades de riscos, etc.
Os processos dessa área são:
11.1 Planejar Gerenciamento dos Riscos
• Processo de definir como serão identificados, analisados e gerenciados os riscos do
projeto, incluindo procedimentos e padrão para gestão de riscos.
11.2 Identificar Riscos
• Processo de determinar quais riscos podem afetar o projeto e documentar suas
características.
11.3 Realizar Análise Qualitativa
• Processo de priorização dos riscos por meio da avaliação subjetiva das suas
probabilidades de ocorrência e impactos no projeto.
11.4 Realizar Análise Quantitativa
• Processo de análise numérica do efeito dos riscos identificados sobre os objetivos
gerais do projeto.
11.5 Planejar Respostas aos Riscos
• Processo de desenvolver estratégias e ações para ampliar oportunidades e reduzir
ameaças aos objetivos do projeto.
11.6 Monitorar e Controlar Respostas aos Riscos
• Processo de monitorar os riscos, implementando as ações do plano de resposta
quando necessário.
Tudo isso tem que ser avaliado segundo dois aspectos:
- Probabilidade da ocorrência
- Gravidade das consequências
Processos de Gerenciamento de Riscos - Subdivisão GR
- Planejamento de Riscos
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-
-
-
-
- Identificação dos Riscos
Análise Qualitativa dos Riscos
Análise Quantitativa dos Riscos
Planejamento de Respostas aos Riscos
Monitoramento e Controle dos Riscos
Planejamento dos Riscos
Tem o objetivo de planejar todas as ações relacionadas ao GR no Projeto. Visa garantir
que o nível, o tipo e a visibilidade dos processos de riscos estejam compatíveis com as
necessidades da organização.
Identificação dos Riscos
Consiste em identificar e classificar os riscos que podem afetar o sucesso do projeto.
Análise Qualitativa dos Riscos
Avalia, determina o impacto e a probabilidade da ocorrência desses riscos. Envolve
priorizar os riscos de acordo com o seu potencial impacto com os objetivos do projeto.
Análise Quantitativa dos Riscos
Análise numérica de cada risco e suas consequências aos objetivos do projeto.
Planejamento de Respostas aos Riscos
Consiste em devolver respostas com base nos riscos qualificados e quantificados nos
processos anteriores.
As respostas podem ser separadas em quatro categorias
O ato de evitar que elimina a causa e a resposta ao risco;
A atenuação que minimiza o impacto do risco através da redução da probabilidade de
ocorrência ou de sua gravidade;
A transferência que repassa o risco a outros através de seguro;
A aceitação, o projeto aceita as consequências do risco e não desenvolve nenhuma
ação preventiva;
A resposta aos riscos se configura do Gerenciamento de Riscos.
Monitoramento e Controle dos Riscos
Processo de acompanhamento e monitoramento dos riscos residuais e ou de novos
possíveis riscos, para garantir o Plano de Riscos.
Plano de Gerenciamento de Riscos
Documento formal que descreve os procedimentos que serão utilizados para gerenciar
os riscos através do projeto e se configura como plano secundário no Plano Geral do
Projeto.
Documentos que devem constar do PGR
- Título do Projeto;
- Nome da pessoa que elaborou o documento
- Descritivo dos processos de gerenciamento (Regras)
- RBS – Risk Breakdown Structure (Estrutura Analítica de Riscos)
- Riscos Identificados
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-
-
-
- Qualificação dos Riscos
- Quantificação dos Riscos
- Sistema de controle de mudanças de riscos
- Respostas planejadas aos Riscos
- Planos de Contingência (Plano de recuperação)
Reservas de Contingência
Frequência de avaliação dos riscos (Regimento)
Alocação financeira para o gerenciamento de riscos
Administração do plano de GR
- Nome do responsável pelo plano
- Outros assuntos relacionados ao GR não previstos
- Registro de alterações no documento
- Aprovações
12.0 Gerenciamento das aquisições
Trata dos processos requeridos para adquirir bens e serviços de fora da organização
promotora. Tem como objetivo da garantia ao projeto de que todo elemento externo
participante do projeto irá garantir o fornecimento do seu produto ou serviço.
Normalmente o custo de um determinado suprimento, ou contrato, está diretamente
relacionado com o risco associado àquele trabalho.
Descreve os processos que compram ou adquirem produtos, serviços ou resultados,
além dos processos de gerenciamento de contratos. Os processos desta área de
conhecimento têm como objetivo determinar o que se quer adquirir, de quem se quer
adquirir, receber as resposta dos fornecedores e selecionar o fornecedor, como se dará o
gerenciamento dos contratos, pagamentos, se as entregas estão de acordo com o que foi
estabelecido, pagar o fornecedor, e por último formalizar a finalização do contrato.
Os processos dessa área são:
12.1 Planejar Gerenciamento das Aquisições
• Processo de documentar as decisões de aquisição do projeto, definir tipos de
contratos e identificar potenciais fornecedores.
12.2 Conduzir Aquisições
• Processo de obter propostas de fornecedores, selecionar fornecedor e formalizar
contrato.
12.3 Administrar Aquisições
• Processo de gerenciar as relações contratuais, fiscalizar e monitorar o desempenho
dos contratos.
12.4 Encerrar Aquisições
• Processo de finalizar formalmente todas as aquisições e contratos do projeto.
Principais tipos de contratos
Contrato de Preço Fixo global – Modalidade que envolve preço fixo total para produtos
bem definidos.
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Contrato de Preço Fixo global com incentivo – O comprador paga ao vendedor uma
quantia fixa e o vendedor pode ganhar uma quantia adicional se ele satisfizer os critérios
estabelecidos de desempenho.
Contrato de Custo (Adm) com Incentivo sobre os Resultados – Pagamento de
Reembolso para o vendedor de seus custos reais acrescidos de um prêmio por economia.
Contrato por preço Unitário – Modalidade em que o vendedor ou contratado, recebe
um montante por unidade de serviço prestado, tais como m2, m3, etc.).
Processos de Gerenciamento das Aquisições - subdivisão
- Planejamento de Aquisições
- Planejamento do Processo de Requisição
Processo de Requisição
Seleção de Fornecedores
Administração de Contratos
Encerramento de Contratos
Plano de Gerenciamento de Aquisições
Documento formal que descreve os procedimentos que serão utilizados para gerenciar
todos os contratos do projeto.
Documentos que devem constar do Plano
- Título do Projeto
- Nome da pessoa que elaborou o documento
- Descritivo dos processos de gerenciamento das aquisições (regras) incluindo quais
elementos serão objeto de contratação.
- Gerenciamento e tipos de contratos
- Critérios de avaliação de cotações e propostas
- avaliação de fornecedores
- Frequência de avaliação dos processos das aquisições
- Alocação financeira para o gerenciamento das aquisições
- Nome do responsável pelo plano
- Outros assuntos relacionados e não previstos no plano
- Registro de alterações no documento
- Aprovações
13.0 Gerenciamento das partes interessadas ou Stakeholders do projeto
Descreve os processos voltados para o indivíduo, grupo ou organização que poderá
afetar, ser afetada, ou perceber-se a ser afetada por uma decisão, atividade, ou o resultado
de um projeto, positivamente ou negativamente. Envolve um diálogo contínuo para atingir
suas necessidades e expectativas. Com isso o gerenciamento de issues (questões?)
também recebe maior atenção, incentivando um maior envolvimento das partes
interessadas nas decisões e atividades do projeto. Os quatro processos da nova área (dois
deles movidos da área de comunicação) são:
13.1 Identificar Stakeholders
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-
-
-
-
• Processo de identificar pessoas, grupos ou organizações que poderiam afetar ou
serem afetadas pelo projeto.
13.2 Planejar Gerenciamento dos Stakeholders
• Processo de desenvolver estratégias para engajar efetivamente os stakeholders ao
longo do projeto.
13.3 Gerenciar Engajamento dos Stakeholders
• Processo de gerenciar expectativas e promover o engajamento dos stakeholders em
favor do projeto.
13.4 Controlar Engajamento dos Stakeholders
• Processo de monitorar os relacionamentos com stakeholders do projeto.
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O Siconv foi instituído em 2008 com o objetivo de dar maior transparência e publicidade
aos convênios, contratos de repasse e termos de parceria feita pela União com estados,
municípios, Distrito Federal e entidades privadas sem fins lucrativos. Antes da implantação
do sistema, as auditorias, por exemplo, não eram feitas por meio digital. Desde então, a o
Governo Federal descentraliza recursos às Unidades da Federação por meio da celebração
de Convênios, para possibilitar a implantação de uma Política Nacional de Segurança
Pública.
A celebração de convênios e os contratos de repasse são realizados por intermédio do
Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse - SICONV, aberto ao público, via
rede mundial de computadores - Internet, por meio de página específica denominada Portal
dos Convênios (www.planejamento.gov.br – ícone Portal dos Convênios
(www.convenios.gov.br)).
Nos últimos anos, em decorrência do aperfeiçoamento do sistema, a descentralização
desses recursos vem sofrendo um processo de qualificação: foi criado um sistema de
distribuição de recursos fundamentado em informações estatísticas e qualitativas que
caracterizam a situação da segurança pública e a situação sócio econômica das Unidades
da Federação (UFs), ampliando as ações a serem contempladas com recursos federais
com a possibilidade da aquisição direta.
Tudo isso permitiu a aproximação e a mobilização junto aos gestores estaduais, com vistas
à orientação na elaboração e o acompanhamento dos Projetos de captação de recursos.
O sistema SICONV vem assumindo ativamente seu papel na reorientação das políticas
de Segurança Pública adotada pelas UFs, induzindo a gestão de processos, a padronização
de procedimentos, técnicas e equipamentos e pactuando e executando a implementação do
repasse de verbas.
No conteúdo abaixo é apresentado uma indicação dos principais pontos da Portaria
Interministerial nº 127/2008, atualmente principal instrumento normativo que disciplina sobre
transferências de recursos da União mediante convênios e contratos de repasse através do
SICONV.
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TRANSFERÊNCIAS VOLUNTÁRIAS –
O NOVAde
Sistema
DIVULGAÇÃO REGULAMENTAÇÃO
NOGestão de ConvêniosACOMPANHAM
EXECUÇÃO e
Contratos de Repasse
CHAMAMENTO LIBERAÇÃO PRESTAÇÃO
Conce
dente
Conve
nente
Ambos
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• cumprir os princípios constitucionais do art. 37 CF/88
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MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO
Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação
Fluxo operacional
Publicação
Prestação de
Celebração Execução
Contas
Encerramento
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A Lei de Responsabilidade Fiscal indica que a regra será a exigência de contrapartida por parte
de quem receberá a transferência voluntária. A contrapartida deve ser entendida como o esforço
estimável do ponto de vista econômico e que haverá de ser feito pela entidade convenente ou
contratada que recebe os recursos federais.
Empenho (art. 24, § 3º)
Nenhuma entidade administrativa pode celebrar acordo capaz de criar encargo
econômico a ser quitado em dinheiro sem realizar o prévio empenho, pelo simples fato que
não se pode sequer contrair obrigação pecuniária sem o devido empenho.
Formalização do instrumento (arts. 29 e 30)
Tanto o convênio quanto o contrato de repasse são instrumentos que precisam ser
revestidos de certa formalidade. A começar pela confecção de termos próprios, nos quais
devem constar as cláusulas que definem as regras mais específicas em relação àquele
acordo de vontades.
Publicidade (arts. 33 a 36)
É a Constituição da República quem estabelece a aplicação do princípio da publicidade à
Administração Pública brasileira. A compreensão em torno desse princípio é a de que, em
condições normais, deve ser assegurado o acesso a informações sobre a atividade
administrativa a todos os interessados. O direito à informação junto aos órgãos públicos é
inclusive tratado como uma garantia fundamental, cabendo excepcioná-la nos casos de
risco à segurança da sociedade ou do Estado.
DA EXECUÇÃO - Vedações (art. 39)
A execução dos recursos deve guardar vinculação com o interesse publico e a exata
necessidade da sociedade e das instituições destinatárias.
DA PRESTAÇÃO DE CONTAS (art. 56) O órgão ou entidade que receber recursos na
forma estabelecida nesta Portaria estará sujeito a prestar contas da sua boa e regular
aplicação,
Fonte: Professor: Jeremias Cabral.
REFERENCIAS
BRASIL. DECRETO Nº 6.170, DE 25 DE JULHO DE 2007. Dispõe sobre as normas
relativas às transferências de recursos da União mediante convênios e contratos de
repasse, e dá outras providências. Diário Oficial da União,
______. MINISTROS DE ESTADO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO,
DA FAZENDA e DO CONTROLE E DA TRANSPARÊNCIA. Portaria nº 127, de 29 de maio
de 2008. Estabelece normas para execução do disposto no Decreto no 6.170, de 25 de
julho de 2007, que dispõe sobre as normas relativas às transferências de recursos da União
mediante convênios e contratos de repasse, e dá outras providências.
50
ENDEREÇO - Indicar o endereço completo do órgão/entidade proponente (rua, número, bairro,
etc.)
CIDADE- Mencionar o nome da cidade onde esteja situado o órgão/entidade proponente.
UF - Mencionar a sigla da unidade da federação a qual pertença a cidade indicada.
CEP - Mencionar o código do endereçamento postal da cidade mencionada.
DDD/TELEFONE - Registrar o código DDD e número do telefone onde esteja situado o
órgão/entidade proponente.
E.A - Registrar a esfera administrativa (federal, estadual, municipal, privada) a qual pertença
o órgão/entidade proponente.
CONTA CORRENTE - Registrar o número da conta bancária do órgão/entidade
proponente. BANCO - Indicar o código do banco ao qual esteja vinculada a conta-corrente
específica para o convênio.
AGÊNCIA - Indicar o código da agência do banco.
PRAÇA DE PAGAMENTO - Indicar o nome da cidade onde se localiza a agência.
NOME DO RESPONSÁVEL - Registrar o nome do responsável pelo órgão/entidade proponente.
CPF - Registrar o número da inscrição do responsável no Cadastro de Pessoas Físicas.
C.I./ÓRGÃO EXPEDIDOR - Registrar o número da carteira de identidade do responsável, sigla
do órgão expedidor e unidade da federação.
CARGO - Registrar o cargo do responsável.
FUNÇÃO - Indicar a função do responsável.
ENDEREÇO - Indicar o endereço completo do responsável (rua, número, bairro, etc.).
CEP - Registrar o código do endereçamento postal do domicílio do responsável.
2. OUTROS PARTICIPES
Registrar o nome de outros órgãos ou entidade, que participarão do convênio como executor
ou interveniente.
NOME - Indicar o nome do órgão ou entidade.
CGC ou CPF - Indicar o número de inscrição.
EA - Registrar a esfera administrativa a qual pertença o interveniente ou executor.
ENDEREÇO - Registrar o endereço completo do interveniente ou executor, rua, número, bairro,
cidade, UF.
CEP - Registrar o código do endereçamento postal do interveniente ou executor.
Obs.: Se o campo for insuficiente para identificar outros participes o proponente poderá relacioná-
los em documento a parte, do qual constarão os dados acima.
3. DESCRIÇÃO DO PROJETO
TÍTULO DO PROJETO - Indicar o título do projeto ou evento a ser executado.
Recuperação: Reparar parte ou toda obra, danificada por desastre, cujas estruturas não
foram danificadas.
Reconstrução: Construção no mesmo local para substituir obra destruída ou sem condição de
segurança.
Construção: Obras com a função de cuidar que o desastre ocorra ou, minimizá-lo. PERÍODO
DE EXECUÇÃO - Indicar as datas de início e término da execução.
IDENTIFICAÇÃO DO OBJETO - Descrever o produto final do projeto, programa ou evento.
JUSTIFICATIVA DA PROPOSIÇÃO - Descrever com clareza e sucintamente as razões que
levaram à proposição, evidenciando os benefícios econômicos e sociais a serem
alcançados pela comunidade, a localização geográfica a ser atendida, bem como os
resultados a serem obtidos com a realização do projeto, programa ou evento.
51
PLANO DE TRABALHO 1/3
1 - DADOS CADASTRAIS
Órgão/Entidade Proponente CNPJ
Endereço
Endereço C.E.P.
2 - OUTROS PARTÍCIPES
Nome C.G.C./C.P.F. E.A.
Endereço C.E.P.
3 - DESCRIÇÃO DO PROJETO
Título do Projeto Período de Execução
Início Término
A partir da PUB/DOU 180 dias
Identificação do Objeto
Justificativa da Proposição
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Plano de Trabalho Fls. 2/3
5. PLANO DE APLICAÇÃO
Refere-se ao desdobramento da dotação e a sua consequente utilização em diversas
espécies de gastos, porém, correspondentes aos elementos de despesa de acordo com a
legislação vigente.
NATUREZA DA DESPESA - Refere-se ao elemento de despesa correspondente a aplicação
dos recursos orçamentários.
CÓDIGO - Registrar o código referente a cada elemento de despesa.
ESPECIFICAÇÃO - Registrar o elemento de despesa correspondente a cada código.
TOTAL - Registrar o valor em unidade, por elemento de despesa.
CONCEDENTE - Registrar o valor do recurso orçamentário a ser transferido pelo órgão ou
entidade federal responsável pelo programa projeto ou evento.
TOTAL GERAL - Indicar os valores atribuídos aos elementos de despesa.
Plano de Trabalho
Fls. 3/3
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6. CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO
Refere-se ao desdobramento da aplicação dos recursos financeiros em parcelas mensais
de acordo com a previsão de execução das metas do projeto, se for o caso. Todo projeto
deve iniciar-se no 1º mês.
META - Indicar o número de ordem sequencial da meta.
CONCEDENTE - Registrar o valor mensal a ser transferido pelo órgão/entidade responsável pelo
programa.
7. DECLARAÇÃO
Constar o local, data e a assinatura do representante legal (Proponente).
8. APROVAÇÃO
Não preencher(reservado ao ministério........)
7 - DECLARAÇÃO
Na qualidade de representante legal do proponente, declaro, para fins de prova junto ao
Ministério.................................... para os efeitos e sob as penas da lei, que inexiste qualquer débito em
mora ou situação de inadimplência com Tesouro Nacional ou qualquer órgão ou entidade da Administração
Pública Federal, que impeça a transferência de recursos oriundos de dotações consignadas nos orçamentos
da União, na forma deste plano de trabalho.
Pede deferimento
Cidade – Estado, ____ de _________________de 2013. Proponente
55
Como você vai medir o progresso e a eficácia do seu projeto? Você coletará informações
sobre como você está realizando seus objetivos (avaliações de processo), e quão bem você
está servindo as necessidades de seu público-alvo (avaliações de resultado)?
57
Cronograma: Representação gráfica da linha de tempo do projeto, com detalhamento de
início e fim de atividades e tarefas, atribuição de responsáveis, etc. É o mesmo que “Gráfico
de Gantt”.
Desempenho: Diz respeito à execução de um trabalho, atividade ou tarefa que exige
competência e/ou eficiência. Assim, um bom desempenho de um processo denota que algo
está sendo realizado com eficiência, de forma produtiva, com acerto, agilidade, conforme
objetivos estabelecidos.
Diagrama : Representação gráfica de determinado fenômeno, processo ou relação entre
elementos de um sistema ou organização.
Documentação: Coleção e registros sistemáticos de informações relevantes para o projeto
seja em forma de relatório ou não. A documentação serve para a produção e distribuição de
informações específicas, assim como registro de todos os acontecimentos importantes
durante o ciclo de vida do projeto.
EDT : Estrutura de Desdobramento do Trabalho, também conhecido pela sigla WBS,
derivada da expressão em inglês “Work Breakdown Structure”. A EDT é uma estrutura
hierárquica na qual o projeto é dividido em atividades cada vez menores e mais simples, até
chegar ao nível de tarefas executáveis (pacotes de trabalho).
Eficácia: Fazer uma coisa com eficácia significa fazer o que deve ser feito, fazendo a coisa
certa. Expressa o grau com que são atingidas as expectativas de alguém (um cliente de
uma organização, por exemplo). A eficácia é uma medida do grau de sucesso de um projeto
ou de um programa quanto à realização de seus objetivos.
Eficiência : Relação entre o volume de esforços e o nível de resultados alcançados,
representando quão bem se utilizam tempo e recursos para obter determinados resultados.
Eficiência significa executar com qualidade o que foi planejado, otimizando processos,
produzindo alternativas criativas, com salvaguarda de recursos e melhor custo benefício.
Efetividade: Termo utilizado na definição de Qualidade vem da união dos termos "Eficácia"
e "Eficiência".
Estratégia : Caminho escolhido para posicionar a organização de forma produtiva e
garantir sua sobrevivência no longo prazo. É um conjunto de decisões que orientam a
definição das ações a serem tomadas pela organização. As estratégias podem ser
construídas ou conduzir a novos mercados, crescimento das receitas, redução de custos,
aquisições, etc. As estratégias podem depender ou exigir que a organização desenvolva
diferentes tipos de capacidades, tais como; agilidade de resposta, individualização,
compreensão do mercado, rede de relacionamentos, inovação rápida, gestão tecnológica e
gestão da informação.
Encerramento de projeto: É a última fase de um projeto, sendo realizada quando já se
concluiu as atividades previstas, compreendendo várias tarefas, como: prestação de contas,
consolidação de resultados e relatórios finais, atividades de avaliação e obtenção de
indicadores de impacto, implementação de soluções, treinamentos, identificação e/ou
proposição de novos projetos.
Entradas (Inputs): As entradas de um processo ou de um projeto são os recursos
humanos, recursos financeiros, bens materiais, insumos em geral, documentos, produtos
resultantes de outros processos. São, geralmente, indicadores de que um ou mais tipo de
processos deverão transformar estes recursos em produtos, ao agregar-lhes valor.
Escopo: Representa o conjunto de realizações que se pretende colocar sob a forma de um
projeto; expressa o “tamanho” ou amplitude do projeto, estabelecendo o seu “raio de ação”
ou “cobertura”.
Escopo do projeto: Expressa a “extensão” ou “amplitude” do projeto (em termos do que se
pretende realizar, abarcar ou abranger), estabelece o seu “raio de ação” ou “cobertura”,
definindo, portanto, seus “limites”. O “escopo” é, em síntese, a alma do projeto, porque
expressa sua essência e identidade. É formado de: definição do problema; justificativa;
objetivos; resultados esperados; e abrangência do projeto.
58
Estimativa: Cálculo antecipado de resultados quantitativos, geralmente aplicados aos custos,
recursos e duração de um projeto.
Estrutura organizacional : Modo de arranjo das unidades e subunidades de uma
organização, com previsão de atribuição de poder, responsabilidades e de instrumentos
para o gerenciamento, envolvendo a tomada de decisões, o fluxo de informações e a
distribuição de recursos.
Facilitador: O mesmo que moderador. O papel do gerente de projeto é muitas vezes visto como o
de facilitador.
Fluxograma: É uma representação esquemática de um processo, geralmente feita através
de gráficos que ilustram de forma simples a transição de informações, documentos, etc.,
entre as instâncias que o compõem. Na prática, representa a documentação dos passos
necessários para a execução de um processo qualquer.
Gerenciamento por Projetos : Abordagem sistêmica de gerenciamento de uma
organização pela qual se organizam os processos gerenciais em projetos, utilizando
instrumentos e técnicas de gerenciamento de projetos.
Gestão (ou gerenciamento): É o processo, atividade, técnica e prática de conduzir uma
ação, ideia, intenção ou organização na direção dos objetivos estabelecidos. Abrange
múltiplos aspectos, com destaque para os papéis, as funções e os objetos (pessoas,
instituições, materiais, bens e serviços).
Gestão de Projetos: É a ação, arte, técnica ou maneira de gerenciar, controlar ou conduzir as
atividades de um projeto.
Groupware: É uma expressão que identifica um conjunto de recursos de tecnologias da
informação e comunicação por meio dos quais as pessoas podem trabalhar em conjunto
com diferentes formas de interação. São recursos que possibilitam o compartilhamento de
informações, dados, experiências, além de automatizar diversas atividades e superar
problemas de diferenças de localização geográfica e temporal entre pessoas de uma
equipe. Hipótese condicionante : Refere-se a eventos cuja ocorrência eventual modifica o
curso de ações, processos, produtos ou resultados de um projeto. Neste sentido, uma
hipótese condicionante refere-se a um risco cujas consequências devem ser explicitadas no
plano de projeto. Por exemplo: uma hipótese condicionante para o início de um projeto é,
geralmente, a disponibilização e alocação de recursos financeiros e definição de equipes de
trabalho.
Impacto: Impacto é o resultado estendido do projeto (vai além da sua conclusão) e pode
sofrer influência de outros projetos correlatos. Os impactos estão associados à realização
do objetivo geral do projeto.
Incerteza: É uma característica de todo projeto e se refere à probabilidade de atingir os objetivos
e resultados esperados e às condições de realização de projetos.
Indicador : Um indicador é uma definição de medida de desempenho estabelecido (de
forma consensual) para obter uma maneira de avaliar em que medida uma atividade está
ocorrendo ou produzindo os efeitos esperados.
Indicador de desempenho: É uma medida (em geral quantitativa) que identifica características
de impactos, resultados, saídas, processos e entradas de um projeto. São medidas que
descrevem quão bem um projeto está cumprindo seu Plano de Ação e alcançando seus objetivos.
Informação: É o resultado de dados interpretados e colocados em determinado contexto
(de um projeto, por exemplo). A transformação de um dado em informação depende não
somente do uso que se quer fazer dele, mas também do contexto (p. ex., conceitos
relacionados) que afeta sua interpretação.
Instrumento (de gerenciamento): Ferramenta que faz parte de um método de trabalho ou um
procedimento e é aplicada com determinada técnica.
Justificativa do projeto : Procura esclarecer as razões ou o porquê se pretende realizar aquilo
que está apresentado nos objetivos do projeto.
59
Liderança: Habilidade de direcionar e coordenar a ação de várias pessoas para a realização
de um objetivo.
Marco: Um marco (ou evento/ Milestone) é um ponto do projeto que deve ser verificado ou
avaliado. O mesmo que milestone.
Matriz de Planejamento de Projeto : Estruturação dos elementos mais importantes de um
projeto e que permite a sua apresentação sistemática, lógica e sucinta. Também chamada
Quadro Lógico.
Matriz de Resultados e Produtos: Quadro com resumo dos resultados esperados e produtos
de um projeto.
Meta : Ponto ou objetivo a ser atingido em determinada medida e prazo. Enquanto o
objetivo apenas explicita o propósito, intenção ou fim que se deseja alcançar, a meta
quantifica e define um prazo. Uma meta é um objetivo quantificado a ser atingido dentro de
um prazo especificado
Metodologia do Quadro Lógico : O Quadro Lógico (Lógica Framework ou Log Frame) é
uma metodologia que tem sido utilizada tanto para o planejamento como para o
monitoramento e avaliação de projetos. Uma de suas características importantes é a de
reunir, em um único quadro, a visão geral e os principais elementos da estrutura de um
projeto.
Modelo: Descrição esquemática das características de um sistema, uma teoria ou um fenômeno.
A abstração e simplificação da realidade visam facilitar a sua compreensão.
Monitoramento: Monitoramento é o acompanhamento das ações de um projeto por meio
da leitura de seus indicadores de entrada, de processo e de saída, com especial interesse
em melhorar sua eficiência.
Monitorar: Acompanhar e verificar alguma coisa, especialmente dados obtidos por algum
sistema de medição; acompanhar o comportamento de processos ou sistemas, visando
detectar desvios em relação ao plano inicial.
Objetivo: É a expressão de um propósito, intenção ou fim que se deseja alcançar por meio da
realização de um projeto.
Objetivo específico: É uma declaração de caráter bem definido sobre o que se pretende realizar
para alcançar aquilo que está expresso no objetivo geral.
Objetivo geral: É uma declaração de caráter geral e abrangente que expressa à intenção
de resolver o problema ou necessidade que está descrita na situação geradora do projeto.
Assim, o objetivo geral expresso a razão de ser do projeto, ou seja, refere-se ao para quê o
projeto será implementado.
Organização funcional : Modelo de organização no qual as pessoas se agrupam
conforme as atividades e funções que exercem, formando setores, divisões e
departamentos, exercendo atividades de rotina, cumprindo funções e responsabilidades
bem delineadas.
Organização matricial: Estrutura que visa aperfeiçoar o aproveitamento de especialistas
distribuídos em departamentos funcionais da organização em torno de uma finalidade
comum, como um projeto. Os membros da equipe são coordenados por um gerente de
projeto e são mantidos os vínculos com o departamento funcional de origem.
Organograma: Quadro representativo de uma organização ou serviço que indica os arranjos
e inter-relações de suas unidades constitutivas e o limite de cada uma delas.
Pareto: Princípio de pareto: este princípio foi estabelecido em 1897 pelo economista italiano
Vilfredo Pareto (1848-1923), segundo o qual 80% do que uma pessoa realiza no trabalho
vêm de 20% do tempo gasto nesta realização. Esse princípio é também conhecido como
regra 80/20, devido ao fato da proporção 80%/20% ser observada em diversas atividades.
Pesquisa: Atividade que tem como finalidade a produção de um conhecimento.
Planejamento: Uma das fases do ciclo de vida de um projeto na qual predominam as atividades
de detalhamento dos planos operacionais e organização da equipe do projeto.
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Plano de ação: É um documento que apresenta de forma estruturada todos os
procedimentos e recursos que serão mobilizados para a execução daquilo que foi expresso
no escopo do projeto. O Plano de Ação de um projeto especifica ações, atividades, tarefas
e recursos, logicamente encadeados, tendo em vista maximizar a eficiência na realização
dos objetivos do projeto.
Plano de controle e avaliação: É o documento que apresenta, de forma estruturada, todos
os procedimentos necessários para acompanhamento e avaliação sistemática da execução
do projeto e dos resultados alcançados. Este plano estabelece procedimentos para realizar
observações e verificações das condições em que se encontra o projeto, em pontos
estratégicos ao longo de sua execução. Permite também avaliar em que medida os
resultados esperados estão sendo alcançados.
Plano de projeto: É um documento que apresenta toda a concepção, fundamentação,
planejamento e meios de acompanhamento e avaliação do projeto. No modelo Skopos, o
Plano de Projeto é constituído pelo Escopo, Plano de Ação e Plano de Monitoramento e
Avaliação.
Problema gerador: Refere-se ao problema ou situação observada em uma organização ou
sistema educacional que pode ser tomado como ponto de partida para a formulação de um
projeto, tendo em vista a busca de soluções para o mesmo.
Processo: Conjunto de recursos e atividades inter-relacionadas que transformam insumos
(entradas) em produtos (saídas). Essa transformação deve agregar valor na percepção dos
clientes do processo e exige um conjunto de recursos. Os recursos podem incluir pessoas,
recursos financeiros, conhecimentos, instalações, equipamentos, métodos e técnicas, numa
sequencia de etapas ou tarefas. O processo poderá exigir que a sequencia de etapas seja
documentada por meio de especificações, de procedimentos e de instruções de trabalho,
com etapas de medição e controle bem definidas.
Processo gerencial ou operacional: Atividade operacional para gestão administrativa e de
produção de bens/serviços apropriados para o desempenho estratégico desejado
Processo produtivo: Conjunto das práticas, dos meios e recursos para a produção de
bens e serviços (produtos), envolvendo a integração de funções gerenciais e produtivas, a
partir de procedimentos, instrumentos, equipamentos, recursos (financeiros, humanos,
matérias primas, água, energia, etc.), técnicas (habilidades humanas), tecnologia
(combinação do trabalho e saber humano, meios e materiais, para saber o que fazer e
como fazê-lo), entre outros.
Projeto: Empreendimento que tem por finalidade produzir algo novo, com início e fim
definidos, conduzido em função de objetivos claros, em função de um problema,
oportunidade ou interesse de um grupo ou uma organização. Podem ser classificados
quanto ao tamanho, complexidade e grau de sua incerteza.
Projetos de Desenvolvimento (ou de Produto): São projetos que ocorrem com a
finalidade de produção ou implantação de novas atividades, serviços ou “produtos”.
Exemplos de projetos deste tipo são: desenvolvimento de novos materiais didáticos;
desenvolvimento de nova organização curricular; desenvolvimento de um novo curso;
desenvolvimento de softwares educacionais, etc.
Projeto de Ensino : São projetos elaborados dentro de uma (ou mais) disciplina(s),
dirigidos à melhoria do processo ensino-aprendizagem dos elementos de conteúdos
relativos a essa disciplina (este tipo de projeto é próprio da área educacional e refere-se ao
exercício das funções do professor).
Projetos de Pesquisa: São projetos que têm por objetivo a obtenção de conhecimentos sobre
determinado problema, questão ou assunto, com garantia de verificação experimental.
Projeto de Trabalho: São projetos desenvolvidos por alunos em uma (ou mais)
disciplina(s), no contexto escolar, sob orientação de professor, e têm por objetivo a
aprendizagem de conceitos e desenvolvimento de competências e habilidades específicas.
61
Esses projetos são conduzidos de acordo com uma metodologia denominada Metodologia
de Projetos, ou Pedagogia de Projetos.
Proposta de Projeto : É um documento inicial destinado à avaliação, por uma instância
superior, das possibilidades e das vantagens de desenvolvimento de um determinado
projeto. Rede de tarefas: É a representação lógica das tarefas que define a sequencia do
trabalho a ser feito, tornando-se um recurso gráfico muito útil para acompanhamento e
controle de um projeto. Ver “caminho crítico”.
Relatório Final: Contém uma breve história do projeto e uma avaliação final de desempenho
em suas diversas instâncias.
Rolling wave planning : Planejamento em ciclos progressivos: expressão utilizada para
designar o detalhamento crescente das atividades de um projeto, à medida que estão mais
próximas de sua execução.
Sistema: Conjunto de itens (componentes, partes, elementos) que interagem entre si,
formando um todo unificado para cumprir um objetivo comum ou realizar uma determinada
função.
Sistema de gerenciamento: Conjunto de estruturas organizacionais, instrumentos
gerenciais e procedimentos administrativos que definem como uma organização ou um
projeto é gerenciado.
Sistema de informações gerenciais: O processo, estruturado e interativo, que envolve
pessoas, máquinas e procedimentos, desenhados para transformar dados em informações
que são utilizadas na estrutura decisória da organização. O processo inclui a coleção, o
registro, a seleção e distribuição de informações pertinentes para as partes interessadas.
Sistema educacional: Conjunto formado por pessoas (educadores, educandos, etc.),
conteúdos, processos, materiais, métodos, infraestrutura e diretrizes, organizados e
articulados em determinado contexto para cumprir finalidades específicas de formação
humana.
Stakeholders : Conjunto de pessoas ou organizações que têm interesse na realização de um
determinado projeto.
Tarefa: Unidade coerente e lógica de trabalho em um projeto, que não é muito grande ou muito
pequena para ser acompanhada. Pacotes de trabalho.
Visão: Estado que a organização deseja atingir no futuro. A visão tem a intenção de
propiciar o direcionamento dos rumos da organização. A visão é o fator de motivação que
mantém a organização no caminho da realização de seus objetivos e metas de longo prazo.
WBS (Work Breakdown Structure): Metodologia estabelecida para o desdobramento do projeto
em ações, atividades e tarefas, denominada Estrutura de Desdobramento do Trabalho.
Ver ”EDT”.
Fonte: http://www.tecnologiadeprojetos.com.br/
62
PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE. Um guia do conjunto de conhecimentos em
gerenciamento de projetos. PMI. Newton Square: 2004.
VALERIANO, D. Moderno Gerenciamento de Projetos. São Paulo: Pearson. 2005.
VARGAS, Ricardo V. Gerenciamento de Projetos: Estabelecendo Diferenciais Competitivos 6a
edição. Rio de Janeiro: Brasport: 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CAIXETA, Marcelo, Guia básico: como gerenciar projetos de forma prática. Goiânia: E.V., 2006.
CARVALHO, Marly Monteiro de.
CARVALHO, M.M RABCHINI, R. Construindo competências para gerenciar projetos – teoria e
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COBAS, Claudia Costa – Especialista em Gestão de Projetos PMP –APOSTILA – Utilização do
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CALVELLI, Luiz Gustavo - Especialista em Gestão de Projetos - APOSTILA – Fundamentos da
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HELDMAN, Kim. Gerência de projetos: guia para o exame oficial do PMI. Rio de Janeiro: Elsevier,
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PEREIRA, Carlos Eduardo – Especialista em Gestão de Projetos PMP –APOSTILA – Escritórios
de Gestão de Projetos - controle. Salvador; UNIFACS, 2010.
RABECHINI JR., Roque. Construindo Competências para Gerenciar Projetos, 2 ed.,Atlas, 2008.
RABECHINI, JR., Roque. Construindo competências para gerenciar projetos. 2 ed. São Paulo
Atlas, 2008.
VALLE, A. SOARES, C.A.; FINOCCHIO, J. SILVA, L. Fundamentos do Gerenciamento de
Projetos,Rio de Janeiro: FGV Editora, 2010.
VERZUH, Eric. MBA Compacto: Gestão de Projetos. Campus. Rio de Janeiro, 2000
VARGAS, Ricardo Viana. Gerenciamento de projetos: Estabelecendo referenciais competitivos. 5ª
Ed.- Rio de Janeiro: Braspor, 2003.
VARGAS, Ricardo. Manual Prático do Plano de Projeto – Utilizando o PMBOK Guide – 4th
Ed. – Brasport – 4ª Edição, 2009.
VIEIRA, Conceição Maria Sande. APOSTILA In MBAA de Gestão de Projetos/Módulo
Escritório de Gerenciamento de Projetos e Memória Organizacional, Salvador; UNIFACS,
2010.
WOILER, Sansão, Projetos: planejamento, elaboração e análise. São Paulo: Atlas, 1996.
12.0 SITES NA INTERNET
· Project Management Institute Headquarter • www.pmi.org
· Associação de Gerenciamento de Projetos (Inglaterra) • www.apmgroup.co.uk
· Microsoft Project Web Site (software MS/Project) • www.msproject.com
· Primavera Systems (software Primavera) • www.primavera.com
· Artemis • www.artemispm.com
· Project Management Institute Bookstore • www.pmi.org/bookstore
· Project Management Institute Brasil– SP • www.pmisp.org.br
· Beware Consultoria Empresarial Ltda • www.beware.com.br
· Resumo dos processos do PMBOK • www.yancy.org/research/project_management.html
· Análise de valor agregado • www.earnedvalue.com
63
· Glossário de termos em inglês de gerenciamento de
projetos www.pmforum.org/library/glossary
· Agência de Cooperação Técnica • www.gtz.de/english/
· Grupo de Estudos Virtual de preparação para o exame PMP
•www.pmpcert.biz/studygroup.html
· FDG -Fund. de Desenv. Gerencial – Darci Prado • www.fdg.org.br
OUTROS SITES COM MATERIAL DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS:
www.e-ProjectManagers.com
www.gerenciando.eti.br
www.pmboulevard.com
www.projectnet.co.uk www.doit.ca.gov
www.maxwideman.com
www.alternex.com.br/~imsilva/index.htm
www.soosmelhores.com.br
www.gerenciando.eti.br/
www.pmprepare.com/
www.clubepmp.com.br/
www.project.net (Project Net)
www.aisc.com (Artemis ViewPoint)
www.theworkflow.com (The Workflow)
www.attask.com (@Task 3.0)
www.projectbuilder.com.br
www.kmproject.com www-
3.ibm.com/ebusiness/br/cases
www.constructioninstitute.org
www.solutionmatrix.com
64