Aula 3 Sedacao e Analgesia
Aula 3 Sedacao e Analgesia
Aula 3 Sedacao e Analgesia
Dispneia: A dispneia é uma sensação de falta de ar, os sinais podem incluir taquipneia,
respiração superficial, taquicardia, uso dos músculos acessórios da respiração.
Delirium: Curso flutuante orgânico, pode estar associado a uma causa subjacente,
como infecção, iatrogênica, como medicamentos, ou ambiental.
Agentes disponíveis
Planejando o tratamento
Escala verbal, se torna uma
ótima ferramenta para
pacientes não alfabetizados
que não conseguem expressar
como está o nível da dor.
Utilizada em pacientes
submetidos a ventilação
mecânica.
Avalia profundidade da
sedação. Existem outras
ferramentas como a de
Ramsay.
Aplicação prática!
Um paciente internado há 2 dias na UTI geral após uma cirurgia, o mesmo não é alfabetizado e
está poli queixoso e agitado em seu leito. Ele chama as enfermeiras e relata muitas dores, elas
então avisam o médico que o paciente queixa-se de dores, e o medico prescreve 1g de dipirona a
cada 6h. Passando-se 2h após a administração da dipirona o paciente volta a se queixar de dores
na região cirúrgica e diz serem dores muito fortes, questionado pela equipe de enfermagem se de 0
a 10 qual era o numero da dor, o mesmo relata que não sabe dizer. O que deveria ser feito nesse
caso?
R= Deveria ser aplicado a escala visual de dor e perguntado se a dor era mais pra cor verde ou
para a cor vermelha. Como eram dores do pós operatório, possivelmente eram dores bem intensas,
então o correto a ser feito era uma otimização da analgesia usando a escala de analgesia, podendo
associar junto a dipirona um opioide fraco como a codeína em horários distintos para alcançar o
melhor efeito analgésico.
A escolha do agente ideal
Inicio da sedação e analgesia
Delirium:
Ansiedade:
antipsicóticos Dispneia ou dor:
Benzodiazepínicos,
(haloperidol, opioides
dexmedetomidina
quetiapina).
A terapia combinada é apropriada para pacientes com mais de uma causa de sofrimento.
Benzodiazepínicos + opiáceos
A escolha do agente ideal
Doses iniciais
01 02
Doses mais altas Doses mais baixas
Pacientes maiores Sedação mais leve
Sedação mais profunda Pacientes menores
Pacientes idosos
Dose Manutenção
REMIFENTANIL 1,5 mcg/kg (infusão) Ação
0,5 a 15 mcg/kg/hora Ultracurta
0,5mcg/kg (bolus)
Todos podem causar rigidez torácica
Dose Manutenção
CETAMINA 0,1 a 0,5mg/kg 0,05 a 0,4mg/kg/h
Dose Manutenção
DEXMEDETOMIDINA
1mcg/kg 0,2 a 0,7mcg/kg/h
Dose Manutenção
MIDAZOLAM 0, 01 a 0,05mg/kg 0,02 a 0,1mg/kg/h
(0,5 – 4mg) (2 -8mg/h)
https://www.dorcronica.blog.br/a-intensidade-da-dor-nao-diz-quanto-voce-sofre/
https://www.sanarmed.com/dica-de-medicina-intensiva-escala-rass
https://www.hcor.com.br/area-medica/wp-content/uploads/sites/3/2021/12/17-Protocolo-de-dor.pdf
SAKATA, Rioko Kimiko. Analgesia e sedação em unidade de terapia intensiva. Revista Brasileira
de Anestesiologia, v. 60, p. 653-658, 2010.
https://www.uptodate.com/contents/sedative-analgesic-medications-in-critically-ill-adults-selection-i
nitiation-maintenance-and-withdrawal?search=seda%C3%A7%C3%A3o%20e%20analgesia&sour
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