Treinamento Linux avançado-DEBIAN-2.0
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Para fazer login no sistema Debian, abra um terminal ou console e insira o nome de usuário
e senha quando solicitado.
bash
$ ssh usuario@endereco_ip
ou
bash
$ su - usuario
Logout
exit. bash
$ logout
ou
bash
$ exit
Shutdown
bash
$ sudo shutdown -h now
Reboot
bash
$ sudo reboot
Halt
bash
$ sudo halt
Formação Intensiva Linux- 96 horas
Componentes Linux
Desktop
O ambiente de desktop padrão no Debian é o GNOME, mas você também pode instalar
outros ambientes de desktop, como o KDE, XFCE ou LXQt.
Gerenciador de Arquivos
Atualização de Pacotes
bash
$ sudo apt-get update
$ sudo apt-get upgrade
Instalador de Programas
Você pode usar o apt ou uma interface gráfica como o GNOME Software para
instalar programas.
bash
$ sudo apt install nome_do_programa
Ambiente Multiusuário
Modo Texto
O Debian suporta modos de operação em texto, como o uso do terminal (TTY) sem
ambiente gráfico.
Modo Gráfico
O Debian oferece ambientes gráficos completos, como o GNOME, KDE e outros, para
facilitar o uso do sistema com uma interface gráfica.
User root
As contas de usuário não root são usadas para tarefas regulares e não possuem privilégios
administrativos.
Serviços
bash
$ sudo systemctl start nome_do_servico
Formação Intensiva Linux- 96 horas
bash
$ ls
pwd
bash
$ pwd
cd
bash
$ cd nome_do_diretorio
mkdir
bash
$ mkdir nome_do_diretorio
rmdir
bash
$ rmdir nome_do_diretorio
rm
bash
$ rm nome_do_arquivo
$ rm -r nome_do_diretorio
cp
bash
$ cp arquivo_origem arquivo_destino
$ cp -r diretorio_origem diretorio_destino
mv
ba
$ mv arquivo_origem arquivo_destino
$ mv diretorio_origem diretorio_destino
$ mv nome_antigo nome_novo
bash
$ cat nome_do_arquivo
head e tail
bash
$ head -n 10 nome_do_arquivo
$ tail -n 10 nome_do_arquivo
grep
bash
$ grep palavra_chave nome_do_arquivo
wc
bash
$ wc nome_do_arquivo
bash
$ nano nome_do_arquivo
vim ou vi
bash
$ vim nome_do_arquivo
bash
$ find diretorio -name nome_do_arquivo
locate
ba
$ locate nome_do_arquivo
Redirecionamento de Fluxo
bash
$ comando > arquivo
bash
$ comando >> arquivo
bash
$ comando < arquivo
Pipe (|)
bash
$ comando1 | comando2
Os caracteres <, >, >>, | são usados para redirecionar a entrada e saída de comandos
no terminal.
bash
$ comando 2> arquivo_de_erro
O FHS (Filesystem Hierarchy Standard) e o LSB (Linux Standard Base) são padrões
que definem a estrutura de diretórios em sistemas Linux. Os principais diretórios
incluem:
O gerenciamento de arquivos inclui comandos como ls, cd, cp, mv e rm. O shell
(geralmente Bash) é a interface de linha de comando. Atalhos, como Ctrl+C (parar),
Ctrl+Z (pausar), Ctrl+D (sair) são úteis. O login é realizado com o comando login
ou através de uma interface gráfica.
Tipos de Arquivos
Cada usuário no Linux tem um nome de usuário, UID (User ID) e GID (Group ID). Use
adduser para criar um novo usuário.
bash
$ sudo adduser nome_do_usuario
Grupos no Linux
bash
$ sudo addgroup nome_do_grupo
Arquivo groups
bash
$ sudo usermod -aG nome_do_grupo nome_do_usuario
$ sudo deluser nome_do_usuario nome_do_grupo
As permissões em arquivos e diretórios incluem leitura (r), escrita (w) e execução (x) para o
proprietário, grupo e outros.
bash
$ chmod permissões nome_do_arquivo
Permissões Avançadas
Permissões avançadas incluem atributos como SUID, SGID, sticky bit, acl (Access Control
List).
Os requisitos de hardware para instalar o Debian variam, mas geralmente incluem CPU,
RAM e espaço em disco suficientes.
Use comandos como fdisk, parted ou gparted para gerenciar partições de disco.
Partições comuns em sistemas x86 incluem /boot, /, /home, /var, /tmp, entre outras.
Partições primárias são as principais. Partições estendidas podem conter partições lógicas.
Configurando o Init
bash
$ sudo fdisk /dev/sdX
Use o comando mke2fs para formatar uma partição em sistemas de arquivos ext2, ext3
ou ext4.
bash
$ sudo mke2fs -t ext4 /dev/sdX
Partições de Swap
As partições de swap são usadas para gerenciar a memória virtual. Crie uma partição de
swap usando mkswap e ative-a com swapon.
bash
$ sudo mkswap /dev/sdX
$ sudo swapon /dev/sdX
bash
$ sudo mount /dev/sdX /ponto_de_montagem
bash
$ df -h
bash
$ ps aux
Prioridade de Processos
bash
$ nice -n 10 comando
$ renice -n 5 -p PID
Módulo 10 - Kernel
Entendendo o Kernel
Para aplicar patches ao kernel, você precisará baixar o código-fonte do kernel, aplicar o
patch e recompilá-lo.
Use make menuconfig, make xconfig ou make config para configurar o kernel antes
de compilá-lo.
Use comandos como lspci, lsusb, lshw e dmidecode para coletar informações sobre
hardware.
Configurando o Hardware
bash
$ sudo apt update
$ sudo apt install nome_do_pacote
Para instalar programas a partir do código-fonte, geralmente você precisará baixar o código,
compilá-lo e instalá-lo.
Bibliotecas compartilhadas são arquivos usados por vários programas. Gerencie-as com
ldconfig.
bash
$ sudo ldconfig
O Daemon Syslog
Configuração do Syslog
Configure o Syslog para direcionar logs para arquivos específicos ou servidores remotos.
Use ferramentas como tail, grep e less para monitorar e pesquisar logs.
Formação Intensiva Linux- 96
Configurando o Crond
Edite o arquivo crontab para configurar tarefas agendadas. Use crontab -e para editar
a tabela de tarefas.
bash
$ crontab -e
bash
0 3 * * * comando_a_ser_executado
Usuários Comuns
Monitorando o Crond
Uma estratégia de backup pode incluir backups incrementais, diferenciais e completos. Use
ferramentas como rsync para implementar essas estratégias.
Use ferramentas como rsync, tar, ou programas específicos para criar backups do sistema
e dados.
Fundamentos de TCP/IP
O modelo OSI é uma estrutura que descreve as camadas de protocolos de rede. O TCP/IP
possui camadas correspondentes.
As camadas do modelo OSI incluem física, enlace, rede, transporte, sessão, apresentação e
aplicação.
O modelo DoD (Departamento de Defesa dos EUA) é uma simplificação do modelo OSI e
inclui quatro camadas: enlace, internet, transporte e aplicação.
Endereçamento TCP/IP
Os dispositivos em uma rede TCP/IP são identificados por endereços IP, que podem ser
IPv4 ou IPv6.
O conjunto de protocolos TCP/IP inclui TCP, UDP (User Datagram Protocol), ICMP
(Internet Control Message Protocol), e outros.
Endereçamento de Redes
Portas e Sockets
IPv6 foi desenvolvido devido à escassez de endereços IPv4. Ele oferece um espaço de
endereço maior.
Endereçamento IPv6
Os endereços IPv6 são escritos em formato hexadecimal e são muito mais longos do que
os endereços IPv4.
Durante a transição de IPv4 para IPv6, várias tecnologias são usadas para permitir a
coexistência.
Use ferramentas como ifconfig, route, hostname, ping, traceroute, netstat para
configurar e diagnosticar a rede.
Aplicativos como FTP, Telnet e HTTP são essenciais para tarefas de rede.
Roteamento de Pacotes
Os roteadores decidem para onde encaminhar pacotes com base nas tabelas de roteamento.
Tabelas de Roteamento
IPs Estáticos
bash
auto eth0
iface eth0 inet static
address 192.168.1.10
netmask 255.255.255.0
gateway 192.168.1.1
dns-nameservers 8.8.8.8 8.8.4.4
IPs Dinâmicos
bash
sudo apt-get install isc-dhcp-server
bash
subnet 192.168.1.0 netmask 255.255.255.0 {
range 192.168.1.100 192.168.1.200;
option routers 192.168.1.1;
option domain-name-servers 8.8.8.8, 8.8.4.4;
}
Configuração Manual
bash
sudo dhclient nome_da_interface
Os clientes DHCP devem estar configurados para obter automaticamente um IP. Verifique
as configurações da interface de rede do cliente para garantir que o DHCP esteja ativado.
O DNS (Domain Name System) é um sistema de nomes que traduz nomes de domínio em
endereços IP.
Uma zona DNS é uma parte do espaço de nomes de domínio gerenciada por um servidor
DNS.
Tipos de Zona
Existem várias tipos de zonas DNS, incluindo zonas diretas, reversas e de encaminhamento.
Delegação de Zona
A delegação de zona permite que partes do espaço de nomes de domínio sejam gerenciadas
por diferentes servidores DNS.
bash
sudo apt-get install bind9
Configuração do BIND9
bash
options {
forwarders {
8.8.8.8;
8.8.4.4;
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};
};
Tipos de Registro
Registros DNS incluem A (endereço IPv4), AAAA (endereço IPv6), CNAME (alias),
MX (servidor de e-mail), e muito mais.
Testando o DNS
bash
nslookup exemplo.com
Módulo 22 - SAMBA
Introdução ao Samba e Protocolo SMB
O Samba pode ser usado para compartilhar arquivos, impressoras e autenticação com
sistemas Windows.
Instalando o Samba
bash
sudo apt-get install samba
Configurando o Samba
O Samba pode ser configurado como um Controlador de Domínio Primário (PDC) para
substituir um servidor Windows.
SSH (Secure Shell) é um protocolo seguro usado para acessar remotamente sistemas Linux.
Configurando o SSH
Use o comando scp para copiar arquivos de forma segura entre sistemas:
bash
scp arquivo.txt usuario@host:/caminho/destino/
Use chaves SSH e regras de firewall para controlar o acesso SSH ao seu servidor.
Conhecendo o Apache
Instalando o Apache
bash
sudo apt-get install apache2
Configurando o Apache
Principais Parâmetros
Use diretórios virtuais (VirtualHosts) para hospedar vários sites em um único servidor.
Os logs do Apache registram atividades e erros do servidor. Eles podem ser encontrados em
/var/log/apache2/.
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Um servidor FTP (File Transfer Protocol) é um serviço que permite transferir arquivos
entre computadores em uma rede.
bash
sudo apt-get install vsftpd
Controle de Acesso
Para permitir acesso a um diretório específico, você pode configurar um diretório virtual no
arquivo de configuração:
bash
local_root=/caminho/do/seu/diretorio
Instalação do Postfix
bash
sudo apt-get install postfix
Durante a instalação, você será solicitado a configurar algumas opções básicas, como o tipo
de configuração (Internet Site, Satellite, etc.).
Configuração do Postfix
Formação Intensiva Linux- 96
Após a instalação, você pode revisar e ajustar a configuração inicial do Postfix usando o
comando dpkg-reconfigure postfix.
Você pode configurar o Postfix para lidar com múltiplos domínios virtuais, permitindo que
você hospede e-mails para vários domínios em um único servidor. Isso é útil se você estiver
configurando um servidor de e-mail para várias organizações.
Formato LDAP
Organização do Diretório
Planejar a estrutura do seu diretório é fundamental para garantir que ele seja organizado e
eficiente. Isso envolve a criação de unidades organizacionais (OU) e a definição de como
os objetos serão organizados.
Schema
O schema define os tipos de objetos e atributos que podem ser armazenados no diretório.
Personalize o schema conforme necessário para atender às necessidades da sua
organização.
Diretório Corporativo
Troubleshooting de Instalação
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Linha de Comando
Controle de Acesso
Configure permissões e controle de acesso para garantir que apenas usuários autorizados
tenham acesso às informações do diretório LDAP.
A replicação no OpenLDAP permite que você tenha cópias dos seus dados LDAP em
múltiplos servidores para garantir alta disponibilidade e redundância. Você pode configurar
replicação mestre-escravo ou mestre-mestre.
Performance e Tuning
Integre o LDAP com PAM (Pluggable Authentication Modules) e NSS (Name Service
Switch) para autenticação e gerenciamento de contas. Configure os arquivos
/etc/nsswitch.conf e /etc/pam.d/ para usar o LDAP como um serviço de
autenticação e consulta de informações.
Integrando SSH
Integrando HTTP
Integre o servidor web (como o Apache) com o LDAP para autenticação de usuários,
permitindo que os usuários se autentiquem em aplicativos web usando suas credenciais
LDAP.
Integrando FTP
Configure um servidor FTP (como o vsftpd) para autenticar usuários usando o LDAP,
ajustando o arquivo de configuração do servidor FTP.
Integrando RADIUS
Configurações do SAMBA
Configure o Samba para usar o LDAP como backend e ajuste as configurações no arquivo
/etc/samba/smb.conf.
Configure o SSO para permitir que os usuários façam login uma vez no LDAP e acessem
automaticamente outros recursos, como o Active Directory.
Integração com AD
Integre o LDAP com o Active Directory para compartilhar informações de diretório entre
sistemas diferentes.
Alterações no Schema
Faça as alterações necessárias no schema LDAP para suportar informações de e-mail, como
endereços e configurações de correio.
Ajuste as configurações do Postfix para usar o LDAP como fonte de informações de e-mail.