Cristiano - Colombo Partegeral 2710
Cristiano - Colombo Partegeral 2710
Cristiano - Colombo Partegeral 2710
Cristiano Colombo
LINDB
1. DA PESSOA
INÍCIO:
TEORIA NATALISTA
1
TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL Prof. Dr. Cristiano Colombo
LINDB
III - os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua
vontade. (Vide Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência)
2
TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL Prof. Dr. Cristiano Colombo
LINDB
IV - os pródigos.
Pródigos.
II - pelo casamento;
3
TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL Prof. Dr. Cristiano Colombo
LINDB
Por escritura pública (uma vez concedida não pode ser revogada) ou por
sentença.
II - Pelo casamento;
A lei entende que quem constituirá família com a autorização dos pais,
deve ter maturidade para reger os atos da vida civil. (averbação) Uma vez
alcançada a capacidade civil plena pelo casamento, não retornará, caso
haja separação judicial e/ou divórcio.
4
TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL Prof. Dr. Cristiano Colombo
LINDB
AUSÊNCIA
PERIGO DE VIDA
5
TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL Prof. Dr. Cristiano Colombo
LINDB
Classificação
I - a União;
III - os Municípios;
6
TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL Prof. Dr. Cristiano Colombo
LINDB
I - as associações;
II - as sociedades;
III - as fundações.
7
TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL Prof. Dr. Cristiano Colombo
LINDB
I – Associações
II – Sociedades
III - As Fundações.
Art. 62 CC. Para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por escritura
pública ou testamento, dotação especial de bens livres, especificando o fim
a que se destina, e declarando, se quiser, a maneira de administrá-la.
IV - As Organizações Religiosas
As organizações religiosas são livres, desde que lícitas e com seus estatutos
devidamente inscritos no Registro Civil das Pessoas Jurídicas.
V - Os Partidos Políticos
8
TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL Prof. Dr. Cristiano Colombo
LINDB
Art. 45. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado
com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida,
quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo,
averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato
constitutivo.
2. DOMICÍLIO
É centro das ocupações, da vida, dos negócios, das sedes das atividades.
“Art. 71 do CC: Se, porém, a pessoa natural tiver diversas residências, onde,
alternadamente, viva, considerar-se-á domicílio seu qualquer delas.”
Domicílio e Profissão
9
TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL Prof. Dr. Cristiano Colombo
LINDB
Art. 73 do CC: Ter-se-á por domicílio da pessoa natural, que não tenha
residência habitual, o lugar onde for encontrada.
Modificação do Domicílio
10
TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL Prof. Dr. Cristiano Colombo
LINDB
DOMICÍLIO NECESSÁRIO
11
TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL Prof. Dr. Cristiano Colombo
LINDB
DOMICÍLIO DE ELEIÇÃO
(MATERIAL DE APOIO)
12
TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL Prof. Dr. Cristiano Colombo
LINDB
tempo, uma vez que estabelece os prazos para que uma norma jurídica
tenha seus efeitos (Direito Intertemporal), bem como resolve o conflito de
normas no espaço (Direito Interespacial), pois indica qual a norma a ser
seguida quando se trata de relações jurídicas havidas com pessoas
estrangeiras ou realizadas fora do território brasileiro.
A LINDB traz critérios de interpretação das normas, ou seja, trata de
Hermenêutica Jurídica – que é a Ciência da Interpretação; e, ainda,
critérios de Integração, nos casos em que não há norma jurídica. A LINDB
autoriza ao juiz que julgue valendo-se da analogia, do costume e dos
princípios gerais de Direito, na hipótese de omissão na lei (lacunas do
Direito).
1
PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de Direito Civil. 22. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2007, v. 1, p. 115.
13
TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL Prof. Dr. Cristiano Colombo
LINDB
14
TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL Prof. Dr. Cristiano Colombo
LINDB
2
RIZZARDO, Arnaldo. Parte Geral do Código Civil: Lei n º 10.406, de 10.01.2002. 5. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2007, p. 75.
15
TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL Prof. Dr. Cristiano Colombo
LINDB
Enquanto esta não ocorrer, a lei permanece em vigor, mesmo que decorra
largo tempo sem que seja invocada e aplicada.”3
3
PEREIRA, 2007, p. 124.
4
PEREIRA, 2007, p. 128-129.
16
TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL Prof. Dr. Cristiano Colombo
LINDB
5
MAXIMILIANO, Carlos. Hermenêutica e Aplicação do Direito. 19. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2010, p. 292.
17
TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL Prof. Dr. Cristiano Colombo
LINDB
18
TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL Prof. Dr. Cristiano Colombo
LINDB
19
TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL Prof. Dr. Cristiano Colombo
LINDB
3.4. Da Integração
Quando o aplicador não encontra normas para solução de um caso
concreto, diz-se haver lacunas jurídicas. Conforme leciona Francisco
Amaral: “A lacuna é a ausência de norma jurídica ao caso concreto.”6
Neste caso, em havendo lacunas jurídicas, opera-se a Integração, nos
termos do artigo 4º da LINDB: “Art. 4º. Quando a lei for omissa, o juiz
decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios
gerais de direito.”
Na integração, não se aplicarão métodos interpretativos, uma vez
que não há lei, devendo as lacunas serem preenchidas com a analogia, os
costumes e os princípios gerais de direito.
3.4.1. Da Analogia
A Analogia “trata-se de um processo de raciocínio lógico pelo qual o
juiz estende um preceito legal a casos não diretamente compreendidos na
descrição legal” 7. Ainda: “Na analogia legal, o aplicador busca uma norma
que se aplique a casos semelhantes. (...) Não logrando o intérprete um
texto semelhante para aplicar ao caso sob exame, ou então sendo os
textos semelhantes insuficientes, recorre a um raciocínio mais profundo e
complexo. Tenta extrair do pensamento dominante em um conjunto de
normas uma conclusão particular para o caso em exame. Essa é a chamada
analogia jurídica”8 (Grifou-se). A título exemplificativo, colaciona-se o
Recurso Especial sob o n. 1026981/RJ, que trata de analogia, a saber:
6
AMARAL, Francisco. Direito Civil: introdução. 5. ed. Rio de Janeiro: Renovar, 2003, p 90.
7
VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil.. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2010, v. 1, p. 22.
8
VENOSA, 2010, v. 1, p. 23.
20
TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL Prof. Dr. Cristiano Colombo
LINDB
9
PEREIRA, 2007, v. 1, p. 69.
21
TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL Prof. Dr. Cristiano Colombo
LINDB
10
VENOSA, 2010, v. 1, p. 17.
11
RIZZARDO, 2007, p. 66.
12
AMARAL, 2003, p 94.
22
TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL Prof. Dr. Cristiano Colombo
LINDB
13
VELOSO, Zeno. Comentários à Lei de Introdução ao Código Civil. 2. ed. Belém: Umuama, 2006, p. 126.
14
AMARAL, 2003, p 74.
23
TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL Prof. Dr. Cristiano Colombo
LINDB
15
AMARAL, Renata Campetti. Direito Internacional Público e Privado. 2. ed. Porto Alegre: Verbo Jurídico, 2006, p. 119.
16
PEREIRA, 2007, v. 1, p. 170-171.
17
Sentença Estrangeira Contestada 646 /US, em 05/11/2008, da relatoria do, à época, Ministro do Superior Tribunal de Justiça Luiz Fux.
24
TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL Prof. Dr. Cristiano Colombo
LINDB
18
RODRIGUES, Sílvio. Direito Civil, Direito de Família. 28. ed. São Paulo: Saraiva, 2008, v. 6, p. 53.
19
Código Civil Brasileiro: “Art. 1.521. Não podem casar: I - os ascendentes com os descendentes seja o parentesco natural ou civil; II - os
afins em linha reta; III - o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do adotante; IV - os irmãos, unilaterais
ou bilaterais, e demais colaterais, até o terceiro grau inclusive; V - o adotado com o filho do adotante; VI - as pessoas casadas; VII - o
cônjuge sobrevivente com o condenado por homicídio ou tentativa de homicídio contra o seu consorte.”
25
TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL Prof. Dr. Cristiano Colombo
LINDB
20
FARIAS, Cristiano Chaves de; ROSENVALD, Nelson. Direito das Famílias. 2. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010, p. 195.
21
FARIAS; ROSENVALD, 2010, p. 169.
26
TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL Prof. Dr. Cristiano Colombo
LINDB
27
TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL Prof. Dr. Cristiano Colombo
LINDB
22
“É induvidoso que a família moderna passa por uma profunda evolução e para isso vêm contribuindo inúmeros fatores que se
acentuaram a partir da última grande guerra, quando um dos seus membros fundamentais – a mulher, esposa, mãe, partiu para trabalhar
fora do lar, inicialmente para suprir a falta do marido presente nos campos de batalha e, terminado o conflito, para compensar no
orçamento doméstico os influxos da economia dos países combalida pela guerra.” NORONHA, Carlos Silveira. Fundamentos e evolução
histórica da família na Ordem Jurídica, Revista da Faculdade de Direito da PUCRS, v. 20, p. 65, dez. 1999.
23
“Desapareceram, assim, as normas discriminatórias dos direitos do chefe de família em relação aos demais membros, dando lugar à
família igualitária-integrativa , na qual se verifica uma crescente personalização de todos os seus membros (...).” NORONHA, Carlos Silveira.
Conceito e fundamentos de família e sua evolução. Revista Forense, Rio de Janeiro, v. 326, p. 25, dez. 1994.
24
NORONHA, Carlos Silveira. Da Instituição do Poder Familiar, em perspectiva histórica, moderna e pós-moderna. Revista da Faculdade de
Direito da UFRGS, Porto Alegre, v. 26, p. 90, dez. 2006.
28
TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL Prof. Dr. Cristiano Colombo
LINDB
29
TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL Prof. Dr. Cristiano Colombo
LINDB
25
Lei de Introdução ao Código Civil, artigo 9º, § 1o: “Destinando-se a obrigação a ser executada no Brasil e dependendo de forma essencial,
será esta observada, admitidas as peculiaridades da lei estrangeira quanto aos requisitos extrínsecos do ato.”
26
Código Civil Brasileiro, artigo 108: “Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à validade dos negócios jurídicos que
visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a trinta vezes o maior salário
mínimo vigente no País.”
30
TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL Prof. Dr. Cristiano Colombo
LINDB
31
TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL Prof. Dr. Cristiano Colombo
LINDB
32
TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL Prof. Dr. Cristiano Colombo
LINDB
29
VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2009, v. 7, p. 49.
33
TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL Prof. Dr. Cristiano Colombo
LINDB
02. Considere:
I. Autarquias.
II. Organizações religiosas.
III. Distrito Federal.
IV. Partidos políticos.
De acordo com o Código Civil brasileiro, são pessoas jurídicas de direito
público interno, as indicadas APENAS em:
a) I,II e III.
b) I,II e IV.
c) I,III e IV.
d) I e III.
34
TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL Prof. Dr. Cristiano Colombo
LINDB
35
TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL Prof. Dr. Cristiano Colombo
LINDB
36
TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL Prof. Dr. Cristiano Colombo
LINDB
37
TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL Prof. Dr. Cristiano Colombo
LINDB
38