Benedit. Normalizacao
Benedit. Normalizacao
Benedit. Normalizacao
Benedito Mussagy
Benedito Mussagy
Índice
Introdução ................................................................................................ ……………….4
Conclusão........................................................................................................................ 12
Referências Bibliográfica................................................................................................ 13
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Introdução
Neste contexto, o principal objetivo deste trabalho consistirá em analisar todo o sistema
contabilístico internacional, centrando-se no caso de Moçambique:
Para atingir este objectivo foi efectuada uma análise descritiva dos normativos. Foram ainda
recolhidos dados secundários provenientes de alguns estudos/obras publicados.
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Desde esses primórdios tempos da contabilidade até aos nossos dias muito mudou. Hoje em
dia é comum falar em sistema contabilístico e, segundo Ângulo e Tua Pereda (1988) a
definição desse sistema contabilístico deverá ser válida para que, através de uma orientação
comparativa, possa evidenciar as diferenças existentes no âmbito contabilístico a nível
internacional.
Por outro lado, Jarne (1997) define o sistema contabilístico como “ os conceitos subjacentes,
princípios gerais e práticas específicas de um dado pais”, enquanto Benau e Miralles (1995) o
definem como o “conjunto de princípios, normas e práticas que orientam o fornecimento de
informação financeira, num âmbito especial e temporal dado”.
A primeira fase durou desde 1973 até 1989 a qual foi considerada como antagónica,
“período adormecido e flexível” em virtude desta fase descritiva, em que foram emitidas 26
normas que incluíam, para quase os temas abordados, duas ou mais alternativas aceitáveis de
contabilização, razão pela qual esta fase foi caracterizada pela elevada flexibilidade, isto é,
um pais usava as normas do IASB também podia usar as suas normas internas para registo de
uma transacção quando julgasse conveniente.
A segunda fase vigorou de 1989 a 1995 que foi apelidada como o “período normativo” pelo
facto de ser neste período em que foi criada a estrutura conceptual para a preparação e
apresentação das demonstrações financeiras, isto é, foi introduzidos modelos que deviam ser
adoptados para apresentação de informação contabilística, oferecendo assim uma base para a
redução de formas diferenciadas de tratamentos contabilísticos alternativos que outrora
permitidos. Começa-se aqui, a elaboração de normas que substituem as anteriores.
A terceira fase decorreu de 1995 a 2001, que foi apontada como o ”período de
reestruturação” foi caracterizada pela reelaboração de algumas normas existentes com
objectivo de tratar aspectos insuficientes nas normas anteriores, como o caso de investimentos
financeiros, despesas de investigação e de desenvolvimento, leasing, valores imobiliários, etc.
Pelo Decreto 70/2009 de 22 de Dezembro foi aprovado o novo Sistema de Contabilidade para
o Sector Empresarial em Moçambique, abreviadamente designado por SCE.
Ativos biológicos
A conta de activos biológicos cobre tudo que nasce, cresce e morre, abrangendo uma gama
diversificada de actividades como a pecuária, silvicultura, culturas anuais ou perenes, cultivo
de pomares e plantações, viveiros e aquacultura (incluindo criação de peixes).
Os activos biológicos são registados pelo valor realizável líquido deduzido da margem normal
de lucro, em vez de usar o sistema de imputação de custos de produção. Como esses bens
estão sujeitos à transformação biológica, que inclui os processos de crescimento, degeneração,
produção e procriação que causam alterações qualitativas e quantitativas no activo biológico
ao longo do tempo, deve ser constantemente avaliada. Note-se que pode haver ajustamentos
negativos devido a mudanças nos preços de mercado.
Conclusão
Em suma, pode-se concluir que o sistema contabilístico resulta de um conjunto de fatores que
fazem com que este seja fruto da envolvente onde se enquadra. Se bem que, no que diz
respeito aos factores intrínsecos , o sistema contabilístico sofre grande influência da
normalização e harmonização, fenómeno associado à globalização, a influência que este sofre
do exterior e de todos os que dele pretendem obter informação, faz com que esse sistema
possa adaptar-se ao tipo de organização que o utiliza, influenciando-a e sendo influenciado
por ela.
Portanto observa-se que o grande desafio da profissão contábil, no século XXI, será a
harmonização das normas contábeis, em face da globalização da economia e dos negócios
internacionais, fenômeno que caminha rápido e já preocupa os contadores da atualidade. A
mundialização empresarial faz com que as empresas deixem de ser apenas nacionais, para se
tornarem transnacionais, ou globalizadas, fato que exige a harmonização de normas em todo o
mundo, para que se possa consolidar seus balanços e facilitar o entendimento. A globalização
da economia já evidencia, direciona a contabilidade como um único denominador comum
para mensurar as atividades econômicas. É a Contabilidade que irá trazer a homogeneidade
universal no tratamento, registros e divulgação de fatos contábeis de uma mesma natureza. A
harmonização das normas contábeis é, portanto, necessária e inevitável, estando já em pleno
processo de realização, em âmbitos regionais e internacionais. Por outro lado, pode-se afirmar
que as normas contábeis são regras consensuais e compulsórias, ou guias de orientação para
registros e demonstrações contábeis, e que o respeito aos Princípios Fundamentais de
Contabilidade é básico para fixar essas normas, principalmente quando se pensa em sua
harmonização. É provável que a harmonização plena não seja fácil, devido às diferenças
culturais e econômicas entre países, podendo algumas discrepâncias ser até toleradas.
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Referências Bibliográfica
Decreto nº 36/2006, de 21 de Setembro Aprova o actual Plano Geral de Contas – Plano Geral
de Contabilidade (PGC)
Decreto nº 70/2009, de 22 de Dezembro Aprova o actual Plano Geral de Contas - Plano Geral
de Contabilidade (PGC - PE)
Deloitte. (2008). Implementation of the IAS Regulation (1606/2002) in the EU and EEA.
Disponível em«http://ec.europa.eu/internal_market/accounting/docs/ias/ias-use-of-
options_en.pdf». Acedido em 11 Junho 200