Como você sabe, temos lido Apocalipse, capítulos 2 e 3, e as cartas às sete

igrejas na Ásia Menor que foram escritas para essas igrejas pelo próprio
Senhor, o cabeça da igreja no primeiro século, e dadas aos apóstolo João para
escrever no livro de Apocalipse; e então ser enviado junto com o livro para cada
uma das sete igrejas, levado a essas igrejas por um representante chamado aqui
de anjo da igreja, ou mensageiro da igreja. Aparentemente, eles se reuniram na
Ilha de Patmos para visitar o apóstolo exilado, e ele distribuiu exemplares do
livro do Apocalipse para cada um deles levar para sua igreja com uma carta para
cada uma das sete igrejas; e isso começou a distribuição do livro de
Apocalipse. Isso foi no final do primeiro século.

Assim, temos lido estas sete cartas, e chegamos hoje ao capítulo 3, versículo 7, a
carta à igreja em Filadélfia. Deixe-me começar a ler no versículo 7: “Ao
mensageiro da igreja em Filadélfia escreve: Aquele que é santo, que é verdadeiro,
que tem a chave de Davi, que abre e ninguém fecha, e que fecha e ninguém
abre. , diz o seguinte: 'Eu conheço suas ações. Eis que pus diante de ti uma porta
aberta que ninguém pode fechar, porque tens pouca força, e guardaste a minha
palavra, e não negaste o meu nome. Eis que farei aos da sinagoga de Satanás, que
se dizem judeus e não o são, mas minta – eu os farei vir e se curvar a seus pés, e
fazê-los saber que eu te amei. Como guardaste a palavra da minha
perseverança, também eu te guardarei da hora da provação, a hora que há de vir
sobre o mundo inteiro, para tentar os que habitam na terra. Estou vindo
rapidamente; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa. A quem
vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus, e dele nunca mais sairá; e
escreverei sobre ele o nome do meu Deus, e o nome da cidade do meu Deus, a
nova Jerusalém, que desce do céu, da parte do meu Deus, e o meu novo
nome. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas”.

Agora, é óbvio para todos nós que não existe uma igreja perfeita, pela razão
óbvia de que não existe um cristão perfeito; e uma igreja então é uma coleção de
cristãos imperfeitos e, portanto, é em si mesma imperfeita. Não existe pastor
perfeito. Somos todos imperfeitos. Todos nós não alcançamos o padrão absoluto
de santidade que Deus estabeleceu. Mas tendo dito que não existe um cristão
perfeito, ou um pastor perfeito, ou uma igreja perfeita; e nenhum de nós pode ser
tudo o que o Senhor deseja, nem coletivamente podemos ser completamente a
igreja que Ele deseja, ainda é possível ser fiel, ser obediente, ser diligente e
agradar ao Senhor como uma congregação.

É possível ser uma igreja que o Senhor abençoa porque essa igreja é
genuinamente fiel a Ele, e esse é o caso da igreja na Filadélfia sobre a qual acabei
de ler. É uma pequena igreja, conforme indicado pelo fato, versículo 8, de que ela
tem um pouco de poder. Ou seja, o poder não é mínimo, mas o tamanho da igreja
é pequeno. É uma igrejinha na Filadélfia, na Ásia Menor.

Esta é uma pequena igreja no primeiro século, como a igreja reunida na cidade de
Esmirna, e a igreja que está reunida nas outras cidades que aprendemos nos
capítulos 2 e 3. Esta igreja recebe uma carta do Senhor Jesus , e nessa
carta, como na igreja de Esmirna, não há advertências, não há condenações, não
há ameaças, não há julgamentos. Esta carta está isenta de qualquer
condenação, de qualquer crítica. Então aqui na sexta igreja que recebe uma carta
na Ásia Menor, encontramos uma igreja que é agradável ao Senhor, aceitável ao
Senhor.

Para a igreja em Éfeso, você se lembra, nosso Senhor reconheceu que eles
estavam comprometidos com a verdade: eles odiavam a heresia, odiavam o
mal. Mas eles enfrentaram o julgamento, você se lembra, porque abandonaram o
amor zeloso por Cristo, deixaram seu primeiro amor e foram ameaçados pelo
julgamento. E então, para o Pérgamo, nosso Senhor reconheceu que eles estavam
se apegando ao Senhor em face da perseguição, mas eles também enfrentaram o
julgamento porque estavam se comprometendo com o mundo. Eles estavam
transigindo com idolatria e imoralidade.

E então veio a carta para a igreja em Tiatira e, novamente, nosso Senhor

reconheceu atos significativos e evidências de amor, fé e serviço. Mas esta igreja
foi além do compromisso com o mundo. Ele abriu as portas e deixou o mundo
entrar. E aqui estava uma igreja na qual o pecado havia entrado, e o pecado
estava sendo aceito e defendido dentro da igreja, incluindo o adultério. Assim, a
igreja em Tiatira enfrenta o julgamento.

E então vimos a carta para a igreja em Sardes. Nosso Senhor não reconheceu
nada sobre eles, apenas que eles tinham um nome, mas que estavam
espiritualmente mortos. Nós vimos isso da última vez. ComoA Rima do Antigo
Marinheiropor Coleridge muitos anos atrás, cadáveres guarnecem o
navio, homens mortos puxam os remos, homens mortos içam as velas, homens
mortos dirigem as embarcações. Sardes era uma igreja morta. Havia um pouco de
vida ali, e nosso Senhor fala desse pouco de vida com esperança. Há uma
progressão aqui. Há a perda do primeiro amor, e então vem a transigência com o
mundo, e o mundo entra e o pecado é aceito, e então a igreja começa a morrer –
esse é o progresso. Por fim, termina como Laodicéia; é uma igreja que o Senhor
vomitará de Sua boca. É uma igreja que Ele nem está dentro, e Ele está do lado
de fora batendo na porta. Mas antes de chegarmos à fase final, chegamos à igreja
na Filadélfia, e há uma pausa nessa trágica progressão.

Agora, a Filadélfia ficava a 30 milhas a sudeste de Sardes, na Ásia Menor. Foi

fundada depois que Attalus, o rei de Pérgamo em 189, chegou a essa área. Ele foi
apelidado de Filadélfia porque era conhecido por ter um amor especial por seu
irmão, e esse se tornou o nome da cidade que ele fundou. Era rico em
agricultura, que era auxiliada por cinzas vulcânicas. Havia elementos de cinza
vulcânica depositados naquela área, a Ásia Menor, e ajudou a crescer as coisas
mais rapidamente. A cidade, como tantas outras cidades antigas, ficava em uma
colina acima de um longo vale. As cinzas vulcânicas indicam que houve ação
vulcânica na área; e havia terremotos frequentes e bastante devastadores.

A cidade era um centro de, eu acho que você poderia chamar de civilização
greco-asiática , porque era uma espécie de linha entre a Grécia no Ocidente e a
Ásia no Oriente. Foi esta cidade que se tornou uma espécie de iniciadora da
disseminação da língua grega naquela área da Lídia. Eles falavam a língua
chamada lídio, que se extinguiu por volta de 19 dC Esta cidade foi significativa
em realmente espalhar a língua grega e substituir a língua da região da
Lídia. Empurrou a cultura grega para trás, como se poderia dizer, para o Oriente,
para o Oriente. Era uma cidade que originalmente estava na rota comercial para o
Oriente. Era uma estrada imperial, uma parada na estrada imperial no século I
dC Em certa época, uma das maiores rotas comerciais passava por esta cidade de
leste a oeste.

Somos informados de que em 17 DC, um forte terremoto destruiu 12 cidades da

região, incluindo Sardes e Filadélfia. E, novamente, em 60 DC, um terremoto
destruiu Laodicéia. Todos eles estavam nesta área onde havia vulcões ativos. O
imperador, o César Tibério, ajudou a reconstruir a Filadélfia; ele ajudou a
reconstruir Sardes. Então, um monumento foi feito para ele e ele foi adorado lá.

Não sabemos nada sobre a igreja. Foi uma daquelas igrejas fundadas, lemos
noAtos 19:10, porque o evangelho se estendeu de Éfeso para toda a Ásia
Menor, a igreja em Filadélfia foi fundada. Alguns anos depois que João escreveu
a revelação no final do primeiro século, o pai da igreja primitiva, Inácio, passou
pela Filadélfia a caminho do martírio em Roma. Sabemos muito pouco sobre a
cidade. Sabemos de um fato assim, e também sabemos que alguns dos crentes
da Filadélfia foram martirizados com Policarpo em Esmirna. Isso é tudo o que
sabemos. A igreja realmente durou séculos na Filadélfia, permanecendo
firme, até que toda a região foi invadida pelos muçulmanos no século XIV. Esse
é o pano de fundo desta cidade, desta região e desta igreja. Mas vamos olhar para
a carta em particular.

“Ao mensageiro da igreja em Filadélfia escreva:” Este é um representante

daquela igreja que levará de volta o livro de Apocalipse e, em particular, esta
carta para aquela igreja. “Ao mensageiro da igreja em Filadélfia escreva:” e aqui
o autor, como faz em cada caso, se apresenta: “Aquele que é santo, que é
verdadeiro, que tem a chave de Davi, que abre e ninguém abre fecha, e quem
fecha e ninguém abre, diz isto:” Esta é uma descrição. Esta é uma descrição do
autor, e é a primeira descrição do autor que não é extraída da visão do capítulo
1, ou extraída da revelação do capítulo 1. Esta é uma descrição do autor que não
vemos naquela visão no capítulo 1, mas se encaixa nesta igreja fiel.
O autor descreve a Si mesmo de quatro maneiras distintas. É muito hebraico; é
muito Antigo Testamento: “Aquele que é santo”. Isso não pode se referir a outro
senão a Deus. Isso não pode se referir a outro senão a Deus. E é para dizer então
que Jesus Cristo, que é o cabeça da igreja e o autor da carta, é o próprio Deus.

Sabemos em Isaías, capítulo 6, que Deus é declarado “santo, santo, santo é o

Senhor dos Exércitos”. E também sabemos que no evangelho de João nos é dito
que aquela visão de Deus em Isaías 6 foi uma visão do Filho de Deus. Ele é o
Santo. Salmo 16 , “Não permitirás que o Teu Santo veja corrupção”, referindo-se
a Cristo e Sua ressurreição. Quando Ele nasceu, Ele foi chamado de “aquele
Menino Santo”.

Em João 6 , os discípulos disseram: “Ele é o Santo de Deus”. Consistentemente,

nosso Senhor é identificado como Deus e, portanto, é o Santo. Em Apocalipse
4:8, novamente: “Santo, santo, santo é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso que era,
que é e que há de vir”. Deus é santo, e Cristo também é santo. Portanto, aqui
descobrimos que o escritor é apresentado como “Aquele que é santo” e que, é
claro, é Deus; e visto que Cristo é Deus, refere-se a Ele.

Você se lembra em Marcos, capítulo 1, quando os demônios disseram a

Ele: “Jesus de Nazaré, você veio para nos destruir? Eu sei quem você é, o Santo
de Deus”. Este é um título comum para o Messias.

O Senhor Jesus compartilha a santidade de Deus. Ele é Deus; Ele é o Santo. Ele é
aquele de quem Pedro escreve: “O Santo que vos chama. Portanto, sede santos
em todo o vosso comportamento”.

Agora, esta poderia ser uma introdução muito assustadora porque a santidade não
pode tolerar o pecado. A santidade não pode olhar para a iniquidade e olhar para
o mal; e, no entanto, o Santo Se apresenta como tal, e não dá nenhuma
repreensão, nenhuma ameaça, nenhum aviso, nenhuma condenação e nenhum
julgamento sobre esta igreja. É o Santo que fala bem desta igreja.
Ele não é apenas o Santo, Ele é – e, novamente, este é um tipo de designação do
Antigo Testamento: “Aquele que é santo, que é verdadeiro, que é verdadeiro: o
Verdadeiro”.

Apocalipse 6:10, “Ó Senhor, santo e verdadeiro.” Novamente, isso é Deus, dois

atributos magníficos de Seu caráter absoluto: santidade e verdade. Ele é
santo; Ele é verdadeiro.

A palavra para verdadeiro aqui não é a palavra althso que significa uma
afirmação verdadeira. é a palavra altinoso que significa autêntico, genuíno, real,
em oposição ao falso e ao falso. Ele é o verdadeiro Deus, não o falso. E Jesus é
Deus. Ele é o Deus santo e genuíno em pessoa. Ele é perfeito em Sua justiça e
verdadeiro em Seu caráter e em tudo o que diz.

E, novamente, é notável que Ele se apresente dessa maneira e que não haja
condenação. Ele é verdadeiro, e Sua verdade é um padrão absoluto, e toda
mentira é medida contra essa verdade e ela falha. Ele é o Deus Santo que não
tolera o pecado. Ele é o verdadeiro Deus que não tem lugar para erro ou
falsidade, e mesmo assim não repreende esta igreja.

Ele é ainda identificado no versículo 7 como aquele que tem a chave de

Davi, tem a chave de Davi. Ele é chamado de raiz de Davi algumas vezes no
livro de Apocalipse. Aqui, Ele possui a chave de Davi. Dizer que Ele é a raiz de
Davi significa que Ele é – Cristo é Deus, e Ele é a fonte de Davi. Davi O chama
de Senhor, e Davi também O identifica como Filho.

Ele tem a chave de David. O que isso significa? Ele tem a autoridade
messiânica. Na linhagem de Davi, Ele é o Messias. Ele possui a chave. A chave é
o emblema da autoridade, controle final, soberania. Esta é uma referência
direta, aliás, a Isaías 22 , onde falando de Eliaquim, filho de Hilquias, que tinha a
chave de todos os tesouros do rei, ele tem autoridade sobre o tesouro real. Ele
pode abrir suas riquezas, dispersá-las e distribuí-las. A chave de Davi, então, é
a autoridade messiânica final sobre todas as riquezas reais do céu. Jesus Cristo
então é o Santo, o Verdadeiro, e aquele que tem acesso a todos os tesouros do
céu, e que os derrama por Sua própria vontade soberana sobre Seu
povo. Autoridade soberana: abrir as riquezas do céu a qualquer um.

Então aquele que escreve é santo e ainda assim não condena. Aquele que escreve
é verdadeiro e mesmo assim não condena. Quem escreve é soberano e ainda
assim não encerra nenhuma das bênçãos do céu. Ele é a raiz de Davi, aquele que
trouxe Davi à existência. Ele é descendente de Davi, nascido na linhagem de
Davi. Ele é o Rei Ungido, o Messias. Ele tem toda a autoridade para dispensar
todas as bênçãos do céu.

Efésios diz que somos abençoados em Cristo com todas as bênçãos

espirituais. Ele tem controle total do reino e seus recursos. “Ele abre -” o
versículo 7 diz “- e quando Ele abre, ninguém fecha. E Ele fecha e ninguém
abre”. O que isso significa? Isso significa que é Ele quem decide quem entra no
reino. Ele é quem decide quem entra no reino. Ele tem as chaves.

De volta ao capítulo 1, versículo 18, Ele tem as chaves da morte e do Hades. Ele
tem as chaves da morte e da sepultura. Ele tem a chave do inferno. Ele tem a
chave do céu. Isso é majestade em seu ponto mais alto possível. Ele é aquele que
disse: “Eu vim para que você tenha vida”. Ele é aquele que veio buscar e salvar o
que estava perdido.

Assim é o Senhor Jesus, o Santo, o Verdadeiro, aquele que dispensa todas as

bênçãos do céu, aquele que abre a porta do reino, a porta da salvação por Sua
própria escolha soberana. Só Ele faz isso. “Ninguém pode vir ao Pai senão por
Mim”, disse Ele. “Eu sou a porta. Eu sou o caminho, a verdade e a vida”. Sem
Cristo, não podemos entrar no reino. Ele sozinho fornece entrada para nós.

No versículo 8, Ele diz aos da Filadélfia: “Coloquei diante de vocês uma porta
aberta que ninguém pode fechar. Eu abri o reino para você. Eu dei a você acesso
a tudo no reino.” A ênfase exata dessa declaração é afirmar a graça de nosso
Senhor para com esses verdadeiros crentes.
O correspondente então, o autor desta carta, o Senhor Jesus Cristo, que é Deus –
santo, verdadeiro, soberano, poderoso, que é todas essas coisas – olha para esta
igreja na Filadélfia e não tem nada a repreender, nada a condenar, nada para
castigá-los, nada para alertá-los, absolutamente nada pelo qual eles devam ser
ameaçados com julgamento. Isso é encorajador. Isso é encorajador, porque eles
não eram uma igreja perfeita. Não pode haver uma igreja perfeita. Mas eles eram
uma igreja verdadeira e uma igreja fiel. E, conseqüentemente, o Senhor abriu o
reino para eles e todas as suas bênçãos e todos os seus tesouros.

Agora, no versículo 8, há uma recomendação divina, há uma recomendação

divina. Deixe-me ler novamente e lerei até o versículo 10 apenas para juntar
tudo: “Conheço as tuas obras. Eis que pus diante de ti uma porta aberta
que ninguém pode fechar, porque tens pouca força, guardaste a minha palavra e
não negaste o meu nome. Eis que farei com que os da sinagoga de Satanás, que
dizem que são judeus e não são, mas mentem - farei com que venham e se
ajoelhem a teus pés, e os farei saber que eu te amei. Como guardaste a palavra da
minha perseverança, também eu te guardarei da hora da provação, aquela hora
que está para vir sobre o mundo inteiro para testar os que habitam na terra”.

Há alguns tesouros realmente ricos nessas palavras. Aqui está a bênção de nosso
Senhor sobre uma igreja fiel. Aqui se cumpre o que o Senhor deseja para uma
igreja. Novamente, não é uma igreja perfeita, não pode ser. Mas é uma igreja na
qual o Senhor derrama bênçãos. Ou, se quiser ver de outra forma, é uma igreja a
quem Ele abre as portas do reino e dá acesso a todos os seus tesouros.

E, novamente, nada Lhe escapa. Versículo 8: “Conheço as tuas obras. Conheço

suas ações.” O Senhor santo, verdadeiro, soberano e poderoso sabe tudo o que há
para saber sobre eles. Ele nunca diz nada específico sobre a igreja na
Filadélfia. Ele não discute quaisquer questões específicas ou qualidades
específicas. Ele apenas afirma geralmente que eles são uma igreja que Ele
abençoará.
E o que os caracterizou? Em primeiro lugar, Ele diz: “Você tem um pouco de
poder, um poucodunamis. É melhor entender isso não como uma igreja fraca,
mas como uma pequena igreja, um pequeno grupo de pessoas. Seu poder era
pequeno porque eram poucos. Não era uma questão de pecado que limitava seu
poder. Não foi uma questão do Espírito Santo que limitou seu poder. Eles tinham
poder espiritual, mas evidentemente não eram muito grandes; e assim,
relativamente falando, seu poder era pequeno. Isso seria consistente com o que
sabemos sobre a promessa de Deus no projeto da igreja.

Nas Escrituras, aprendemos com o apóstolo Paulo que o Senhor escolhe alguns, e
o Senhor escolhe os pobres, os humildes, os indistintos, os ninguéns e os nadas, o
pequeno rebanho. Tal é o material através do qual o poder flui, mesmo que seja
pequeno. Um pouco de poder, como um grão de mostarda, pode mover
montanhas. O poder espiritual estava fluindo naquela pequena igreja. Isso
significa, isso significa que eles eram verdadeiros adoradores, verdadeiros
amantes de Cristo, que eles se apegavam à verdade e a obedeciam.

E esse é o segundo elogio: “Você tem um pouco de poder e guardou a minha

palavra, obedeceu à minha palavra”. Eles estavam presos às Escrituras. Eles não
se desviaram de um padrão de obediência ao Senhor; eles obedeceram. Esta é a
marca – nós a vimos em João 14 e 15. Esta é a marca de um verdadeiro crente:
“Se você é meu, você me obedece. Se você é meu, você me obedece. Você
guardou a Minha Palavra.”

João em sua epístola em 1 João basicamente diz: “Este é o teste decisivo de um

verdadeiro cristão; um verdadeiro cristão obedece ao seu Senhor”. Então eles
foram caracterizados pelo poder e obediência. Eles também foram caracterizados
pela lealdade: “E não negaram o meu nome”. Isso Me indica que houve alguma
pressão para que fizessem isso.

De volta ao capítulo 2, versículo 13, da igreja em Pérgamo, onde está o trono de

Satanás: “Eles retiveram o meu nome e não negaram a minha fé.” Eles tinham
outros problemas, como nos lembramos. Mas esta igreja também era leal. Eles
não cederam sob a pressão da perseguição. Eles não deixaram seu primeiro
amor. Eles não absorveram o mundo. Eles não toleravam o pecado”.

No capítulo 14 de Apocalipse, e no versículo 12, lemos: “Aqui está a

perseverança dos santos que guardam os mandamentos de Deus e a fé em
Jesus”. “Você não negou o meu nome. Vocês são verdadeiros crentes.”

Há advertências, é claro, nas Escrituras sobre aqueles que negam o nome do

Senhor. Mas aqueles que perseveram na fé até o fim são os genuínos. Eles eram
fiéis ao Senhor Jesus. Quando diz: “Você não negou o meu nome. Meu nome é a
soma de tudo o que sou, de tudo o que sou. Você não negou quem eu sou. A
pregação do evangelho no livro de Atos foi a pregação do nome de Cristo, que
resume tudo o que Ele é.

Portanto, esta é uma igreja caracterizada por poder, obediência, lealdade e mais
um: resistência, resistência, perseverança. Eles foram perseverantes. Eles
estavam sustentando seu compromisso: “Tu guardaste a palavra –” versículo 10
“- da Minha perseverança.” Outra maneira de dizer isso: “Você guardou meu
mandamento de perseverar com paciência. Você obedeceu ao Meu mandamento
de perseverar com paciência.”

Novamente, isso indica que houve perseguição – e nós esperaríamos isso. O

Senhor lhes disse que seriam odiados pelo mundo. Eles seriam
perseguidos, seriam maltratados pelos judeus, seriam maltratados pelos
gentios. Isso vai ser a vida de um cristão. Mas eles guardaram o mandamento do
Senhor de perseverar com paciência. Ele exige isso dos Seus.

De volta a Mateus 10 , de volta a Mateus 24 , o requisito era perseverar

pacientemente até o fim. Capítulo 1, versículo 9, João, irmão e co-participante da
tribulação, do reino e da perseverança. Perseverou, fiel à Palavra de Deus e ao
testemunho de Jesus. Através de provações e perseguições, esses cristãos fiéis
aceitaram tudo pacientemente e nunca vacilaram em seu compromisso com
Cristo. Esta é a verdadeira igreja, a igreja fiel. Nada escandaloso. Não perfeito,
mas fiel. E há igrejas assim hoje. Existem igrejas assim hoje.
Eu gostaria de acreditar de todo o coração que nossa igreja é uma igreja fiel. E se
o derramamento da bênção de Deus é uma indicação de fidelidade, então
certamente Ele derramou abundantes bênçãos sobre esta congregação. Ele abriu
as portas do reino e nos trouxe a todos e nos deu acesso a todas as riquezas do
céu.

A Filadélfia, por causa de seu poder, obediência, lealdade e resistência, recebeu

alguns privilégios incríveis. A partir desse tipo de recomendação
divina, chegamos ao que poderíamos chamar de compromisso divino,
compromisso divino. Tenho que voltar ao versículo 8. Esse compromisso divino
começa com: “Coloquei diante de vocês uma porta aberta que ninguém pode
fechar. Estou lhe dando acesso total ao reino e ninguém pode alterar isso. Estou
lhe dando uma porta aberta para o reino.”

E eu chegaria ao ponto de dizer, e acho que é justo dizer, que eles se tornaram
uma igreja capaz de conduzir outros por aquela porta aberta. Esta porta aberta
tem conotações de oportunidade do evangelho, testemunho do evangelho,
pregação do evangelho, alcance evangelístico. Uma porta aberta, aliás, é uma
imagem paulina de liberdade e anúncio do evangelho. Paulo fala sobre isso em 1
Coríntios 16 , 2 Coríntios 2 , Colossenses 4 .

Aquela pequena igreja, sem dúvida, tinha uma porta aberta à qual aqueles que
passavam por aquela cidade naquela rota comercial, e aqueles que viviam
naquela cidade, eram apresentados, e alguns deles eram conduzidos por aquelas
portas pela graça de Deus para o reino. Lembre-se, o apóstolo Paulo escreveu aos
coríntios. Ele disse: “Há muitos adversários, mas há uma porta aberta”. Então eu
acho que a promessa de uma porta aberta significa que eles eram um lugar onde
as pessoas poderiam entrar no reino.

Agora, o Senhor promete a eles no versículo 9 uma promessa muito significativa:

“Farei com que os da sinagoga de Satanás, que se dizem judeus e não são, mas
mentem - eu os farei vir e se prostrar a seus pés, e faça-os saber que eu te
amei”. Aparentemente, naquela cidade, havia uma população judaica grande o
suficiente para ter uma sinagoga – nada surpreendente – uma sinagoga judaica
local, ocupada por judeus que se diziam judeus, mas não eram.

O que isso significa? Isso significa que eles não eram judeus? Isso significa que
eles estavam reivindicando uma etnia que não era verdade? Não não. Realmente
é a linguagem que nos lembra de Romanos, capítulo 2.

Paulo em Romanos, capítulo 2, deixa bem claro, versículo 28: “Não é judeu o
que o é exteriormente, nem é circuncisão a que o é exteriormente na carne. Mas
ele é um judeu que o é interiormente; e a circuncisão é aquela que é do
coração, pelo Espírito, não pela letra; e seu louvor não vem dos homens, mas de
Deus”. Um verdadeiro judeu é aquele que é judeu interiormente, não
exteriormente. “Eles dizem que são judeus, mas não são. Eles mentem." Na
língua deRomanos 2:28-29, “Eles não são verdadeiros judeus. Eles são uma
sinagoga de Satanás. Eles não são guiados por Deus, eles são guiados por
Satanás”. Essa é uma linguagem familiar, não é?

João 8 , Jesus disse aos líderes de Israel: “Vós tendes por pai, o diabo.” Eles eram
judeus, alegando ser judeus, mas também não eram judeus verdadeiros. O pai
deles não era Deus; seu pai era Satanás. Sem dúvida, esse grupo de judeus que
não eram judeus verdadeiros, que constituía essa sinagoga sob o poder de
Satanás, estava atacando esse pequeno grupo.

A perseguição vinha dos judeus, como no início vinha de nosso Senhor e dos
apóstolos. “Eles dizem que são judeus, mas não são.” Eles mentem. Eles afirmam
isso, mas não são. Eles não são verdadeiros filhos de Deus. Eles não são
verdadeiros filhos de Abraão. Eles podem ser judeus geneticamente, legalmente,
cerimonialmente, mas não são judeus espiritualmente. A igreja estava sendo
atingida por sua hostilidade; e isso é o que estava acontecendo em Esmirna.

Volte ao capítulo 2, versículo 9: “Conheço a tua tribulação e a tua pobreza (mas

tu és rico), e a blasfêmia dos que se dizem judeus e não são, mas são sinagoga de
Satanás”. Novamente, em Esmirna, foi essa feroz perseguição dos judeus que
Deus usou para purificar aquela igreja. Essa é a única outra igreja que nunca foi
condenada nestas sete cartas.

Aqui, novamente, a perseguição nas mãos do povo judeu que odeia o evangelho e
é realmente uma sinagoga de Satanás está chegando à igreja na Filadélfia. E o
Senhor faz uma promessa incrível: “Farei com que eles venham e se prostrem a
seus pés, e os farei saber que eu te amo”. Povo judeu de uma sinagoga se
curvando aos gentios e aprendendo que são os gentios que o Senhor Deus ama.

O que você quer dizer com “Eu farei você vir e se curvar – eu os farei vir e se
curvar aos seus pés”? Essa é a postura de um inimigo humilhado e
derrotado. Essa é a postura de um inimigo humilhado e derrotado. Isso é
precisamente o que essa imagem está indicando. “Eles são seus adversários, são
seus inimigos, estão dificultando a vida de vocês, há perseguição: eu os farei
curvar-se.”

OuvirIsaías 45:14, “Assim diz o Senhor: 'Os produtos do Egito e as mercadorias

de Cush e dos sabeus, homens de estatura, passarão para você e serão seus. Eles
caminharão atrás de você, virão acorrentados e se curvarão diante de você. Eles
farão súplicas a você. Certamente, Deus está com você, e não há mais
ninguém, nenhum outro Deus.' Isso é o que eles vão dizer. 'Verdadeiramente, Tu
és um Deus que se esconde, ó Deus de Israel, Salvador! Serão envergonhados e
até humilhados, todos eles'”. Isso é uma humilhação.

Isaías faz referência a isso várias vezes novamente no capítulo 49, versículo 23:
“Os reis serão seus tutores e suas princesas, suas amas. Eles se curvarão diante de
você com o rosto em terra e lamberão o pó de seus pés; e sabereis que eu sou o
Senhor. Aqueles que esperançosamente esperam por mim não serão
envergonhados”.

E mais uma referência no capítulo 60 e versículo 14: “Os filhos dos que te
afligiram virão prostrando-se a ti, e todos os que te desprezaram se prostrarão às
plantas dos teus pés; e chamar-te-ão a cidade do Senhor, a Sião do Santo de
Israel.” Os gentios que são a igreja farão com que os judeus se curvem a eles. Os
governantes gentios sempre tentaram fazer os judeus se curvarem; mas aqui, os
judeus se curvam.

O que isto significa? Acho que significa que a salvação veio para os judeus na
Filadélfia. Acho que a porta estava aberta para o reino ali, o que significa que
eles estavam pregando o evangelho e Cristo, o caminho para o reino; e Deus
graciosamente salvou seus perseguidores, os próprios judeus que os perseguiram.

Isso, é claro, nos faz pensar muito além disso, no fato de que por meio de igrejas
fiéis ao longo da história da igreja, Deus tem salvado judeus e gentios. E no
futuro, no final dos tempos, os judeus acreditarão: “Todo o Israel será salvo – ”
Romanos 11 “ – e eles virão, e se curvarão e dirão: 'Bem-aventurados os pés
daqueles que pregam o Evangelho." “Uma igreja gentia abençoada será usada por
Deus para provocar Israel ao zelo e à salvação”, isso éRomanos 11:13-14. “Eles
saberão que eu, o Senhor, os amei.”

Difícil para os judeus aceitarem isso. Pense em Jonas: difícil aceitar a salvação
dos gentios. Os judeus ao longo da história da igreja, e finalmente no final, verão
que a bênção de Deus tem estado sobre a igreja. Eles verão que Deus nos amou.

E eles estão vendo isso. Esta igreja está cheia de judeus que vieram a Cristo. Esta
é uma igreja com uma porta aberta. Nós pregamos Cristo; pregamos a
salvação; nós pregamos o evangelho. A porta do reino está aberta aqui, e as
pessoas passam pela graça de Deus; e muitos são judeus ao longo dos anos. Mas,
no final, toda a nação se curvará à verdade do evangelho proclamado pelos santos
redimidos.

Há mais no versículo 10, uma promessa que é realmente notável: “Porque

guardaste a palavra da minha perseverança, ou porque obedeceste ao meu
mandamento de perseverar com paciência e fidelidade – nas perseguições, nas
privações, nas dificuldades – porque tens perseverado, também eu te guardarei da
hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro, para tentar os que habitam
na terra”.
Não sabemos o que é especificamente; nós não sabemos. Não há nada que
possamos apontar na história que seja tão vasto e abrangente que
aconteça, digamos, no final do primeiro século ou no início do segundo
século. Pode ser uma ilusão histórica para algum outro evento que ocorreu,
algum desastre natural, alguma guerra, alguma perseguição elevada. A
perseguição, é claro, veio em grandes ondas; mas não temos nenhum evento
histórico específico para apontar. Mas se se refere a um evento histórico, eles
foram protegidos da devastação desse evento histórico. Ele viria.

Viria para o mundo inteiro, e isso pode ser da perspectiva deles, do mundo deles
– e o uso da palavra “mundo” é sempre limitado a um contexto. Veio como uma
espécie de teste, uma espécie de julgamento para aqueles que habitam na terra. E
se foi algo temporal e algo que realmente aconteceu na história, aquela igrejinha
foi poupada, isso foi poupado. Mas pode haver algo mais aqui porque a
linguagem é muito, muito abrangente.

Vamos apenas olhar para o versículo 10 e tomá-lo como um princípio geral. “Se
você é um verdadeiro crente e tem perseverado –” essa é a evidência da
verdadeira salvação, a perseverança dos santos. “Se você é um verdadeiro
cristão, um verdadeiro crente, e tem mantido a obediência à Palavra de Deus, a
evidência da nova vida, também eu o guardarei da hora da provação que está para
vir sobre o mundo inteiro. para testar os que habitam na terra”.

O que é isso? Algo futuro: “Vou guardar.” Algo limitado: “Uma hora de
teste”. Tem uma limitação: “Algo feito para ser uma prova, um teste; algo
mundial, o mundo inteiro”. Algo inclusivo: “O mundo inteiro”. Algo que está
vindo sobre os não-cristãos: “Para testar os que habitam na terra”. E que, aliás,
“os que habitam na terra”, é uma frase repetida no livro do Apocalipse cerca de
meia dúzia de vezes ou mais, e sempre se refere aos incrédulos.

Então o que é isso? O que é esta hora de teste, este tempo limitado de angústia
que está vindo sobre o mundo inteiro para testar os incrédulos? O que é? Não soa
como um simples presente de angústia na cidade de Filadélfia. Não é um
julgamento permanente ou eterno. Não parece ser local; não parece ser
parcial. Vem sobre todos na terra, todos os incrédulos, mas não a igreja fiel.

É este o Espírito Santo nos dando uma visão do fim da história da redenção,
quando um tempo de julgamento severo virá sobre a terra, um tempo que a Bíblia
chama de grande tribulação, a tribulação, a septuagésima semana de Daniel; um
tempo que nos é descrito começando em Apocalipse 6 até Apocalipse 18 ; um
tempo que é descrito em sequências de julgamentos selados, julgamentos de
trombeta e julgamentos ousados que vêm sobre a terra que são simplesmente
devastadores além da compreensão? Está para vir, não no sentido de que está
chegando em dias ou semanas, mas é o próximo, é iminente, está mais próximo a
cada dia – como nossa salvação, Romanos 13, está mais próximo do que quando
acreditávamos.

Poderia ser este o tempo da tribulação, o tempo da grande tribulação de que fala
Daniel, Ezequiel, Zacarias, Apocalipse? E aqui, nosso Senhor não está dizendo
então à igreja: “Eu os guardarei da hora do teste. O problema atual será
suficiente. A prova final que sobrevirá ao mundo inteiro não será para os fiéis”.

Isso pode significar que não passaremos pelo teste final? Esta é uma das
passagens usadas para nos ajudar a entender o arrebatamento pré-tribulação, o
arrebatamento pré-tribulação. Sabemos que seremos guardados da ira eterna que
está por vir, 1 Tessalonicenses 1:10. Mas este texto está nos dizendo: “Você
será guardado, seja guardado por causa de sua fidelidade da ira temporal que está
por vir sobre o mundo inteiro e todos os incrédulos”?

Não acho, não acho que poderíamos dizer que nosso Senhor quis dizer: “Porque
você obedeceu, perseverou e suportou, como recompensa, eu o lançarei na
tribulação, farei você passar pela tribulação. ” Isso não parece ser uma
bênção. “Eu o guardarei da hora da provação, o afastarei dela.” Eles têm a
promessa de libertação. Eles prometeram isenção.

Igrejas infiéis experimentarão julgamento aqui e agora, julgamento

temporal. Vimos isso no capítulo 1, capítulo 2 e capítulo 3; o Senhor fala de
julgamento. Mas aqui Ele está dizendo: “Está chegando um tempo em todo o
mundo, e eu o impedirei disso”. A frase em grego étrês ek, fora de. Não pode
significar que “eu o protegerei através dele”, porque os crentes que viverem
durante esse tempo serão mortos.

mesma frasetreké usado emJoão 17:15, o único outro uso; e, claramente, nosso
Senhor está orando emJoão 17:15ao Pai – Vou apenas lembrá-lo do que Ele
diz. “Não te peço que os tires do mundo, mas que os guardes do
maligno”. Mesma frase: “Guarda-os do maligno”. Isso não significa que Ele está
pedindo ao Pai que nos coloque nas mãos do maligno e nos proteja lá. Ele está
orando para que o Pai nos livre das mãos do maligno onde o mundo inteiro jaz. A
linguagem aqui nos leva a acreditar que aqueles que fazem parte da igreja fiel no
final serão mantidos fora ou fora desse tempo de provação. Isso pode ser uma
visão desse futuro por causa da próxima declaração no versículo 11: “Venho sem
demora. Estou indo rapidamente.

Ele disse à igreja em Éfeso, capítulo 2 e versículo 5: “Venho, mas venho tirar do
seu lugar o vosso castiçal, se não vos arrependerdes. Estou vindo para fechar a
igreja”.

Ele disse no capítulo 2, versículo 16, à igreja de Pérgamo: “Venho, e venho para
guerrear com a espada da minha boca”. E para a igreja em Sardes no capítulo
3, versículo 3, Ele disse: “Virei como um ladrão, e não sabereis a que hora virei a
vós.” No caso dessas igrejas, Ele disse: “Venho para julgá-los. Eu estou vindo
para acabar com você se você não se arrepender.” Mas esses são, esses são
julgamentos sobre essas igrejas.

Mas aqui Ele diz: “Você não está passando por esse tempo final de teste. Estou
vindo rapidamente para levá-lo para fora. Guarda o que tens, para que ninguém
tome a tua coroa”. O que significa “para que ninguém faça nada que vos faça
perder a vossa recompensa”?

Você não pode perder sua salvação, mas pode perder sua recompensa. Sim, você
pode perder sua recompensa celestial. Você pode acumular recompensa celestial
como um crente fiel. Você pode ser obediente ao Senhor e estar literalmente
acumulando tesouros no céu, colocando, por assim dizer, ouro, prata, pedras
preciosas ali. Segundo João 8diz: “Cuidado para não perder o que
realizamos, mas para que receba uma recompensa completa”.

Não podemos dizer com certeza porque nada no texto diz isso. Não podemos
dizer com certeza que isso nos impulsiona para o evento escatológico final. Mas
é bastante consistente nas Escrituras que o Espírito Santo faz coisas assim.

Em muitos lugares nas Escrituras, em textos proféticos que olham para o

futuro, há cumprimentos próximos e distantes. Isso pode estar nos dizendo que
seremos levados para um arrebatamento descrito em 1 Tessalonicenses 4 : “A
trombeta soará, os mortos em Cristo ressuscitarão e serão arrebatados no ar para
encontrar o Senhor”. Muitas outras passagens apóiam isso; este é apenas um que
pode indicar isso.

Esta “breve vinda” não pode ser Apocalipse 19 porque não há julgamento. Esta é
uma vinda rápida que parece ser uma libertação daquela hora final, e nos diz
como crentes para sermos fiéis, aguentemos, para que ninguém tome nossa
coroa: agarre -se. Não será fácil. Não foi fácil, eu acho, para a igreja na Filadélfia
resistir. Portanto, há o elogio divino e o compromisso divino, e depois o conselho
divino, versículo 12: “A quem vencer, eu o farei coluna. Aquele que vence.”

Sabemos que agora, de volta ao1 João 5:5aquele que vence: “Quem é o que
vence, a nossa fé, aquele que crê.” Esta é apenas outra maneira de dizer: “Aquele
que é um verdadeiro crente, que venceu o mundo pela fé em Cristo”.

Se você é um crente, se você é um vencedor – este é um conselho para o

verdadeiro cristão, o crente genuíno – aqui estão as boas novas. Esta é a
promessa que vem para nos confortar, para nos encorajar. Digo conselho no
sentido de conforto. Este é o encorajamento divino, o conforto divino: “Farei dele
uma coluna no templo do meu Deus”.
E, novamente, esses tipos de coisas podem se encaixar bem em uma interpretação
escatológica do texto porque ele imediatamente se move para a bênção
eterna. Quatro bênçãos eternas são dadas aqui: “Farei dele uma coluna no templo
do meu Deus, e dele não sairá mais”.

O que isso significa? Você vai viver no céu para sempre, é isso que significa –
um lugar permanente e imóvel no céu. “Uma herança eterna –” 1 Pedro 1 “- que
é imaculada, inalterada, imperecível, reservada no céu para você.” Para pessoas
acostumadas a terremotos que devastaram seu mundo, isso era uma
promessa. Talvez suas casas fossem destruídas, talvez suas posses fossem
devastadas; mas havia um lugar inabalável e imóvel para eles no templo de Deus
no céu.

O que significa ser um pilar? Os pilares dos grandes templos eram dedicados às
pessoas. O pilar teria o nome de uma pessoa conhecida , famosa ou honrada
esculpida no pilar do templo. Nossos nomes serão esculpidos, por assim dizer, no
templo do céu.

Em segundo lugar, “escreverei sobre ele o nome do meu Deus”. É equivalente a

posse, propriedade. É uma coisa impressionante, não é, que haverá um templo no
céu, metaforicamente falando. Um pilar naquele templo terá seu nome nele, e
Deus escreverá Seu nome em você. É uma misericórdia incrivelmente graciosa e
impressionante. Seremos para sempre de Deus, para sempre honrados.

E então teremos também o nome da cidade do meu Deus. Teremos um pilar com
o nosso nome de que somos cidadãos permanentes do céu. Deus colocará Seu
nome em nós. Nós pertencemos a Ele, e o nome da cidade do Meu Deus, a Nova
Jerusalém que desce do céu da parte de Deus, que indica nossa cidadania
eterna. Para sempre somos cidadãos com todos os direitos e privilégios da Cidade
Eterna.

E Ele escreverá em nós: “Meu novo nome, Meu novo nome -” o Senhor diz: “-
Meu novo nome”. Qual poderia ser esse nome? Bem, quando Ele morreu, o Pai o
ressuscitou dentre os mortos e lhe deu um nome que está acima de todo nome, o
nome Senhor. Seja qual for esse nome, seja Senhor ou um nome que nunca
ouvimos, será o nome que abrangerá a plenitude de Sua eterna majestade. O
nome abrangerá a plenitude de Sua eterna majestade.

Esta é uma pequena igreja com poder, lealdade, obediência, resistência,

fidelidade. O Senhor escancarou as portas e o céu se tornou acessível, as riquezas
do reino disponíveis. E esta pequena igreja foi usada por Deus para trazer as
pessoas àquelas portas abertas, e o Espírito de Deus as introduziu no reino. Essa
igreja teve um impacto evangelístico tão grande que até mesmo seus
perseguidores judeus se curvaram e abraçaram o evangelho que antes
perseguiam; e para pessoas assim, a promessa é que você escapará do holocausto
que se aproxima. Se fosse temporal: aquilo.

Mas indo ainda mais longe: os que forem fiéis escaparão dessa tribulação final
que vem sobre o mundo inteiro. E quando o Senhor vier, não será para julgar. Ele
virá para recompensá-los; dar-lhes uma coluna com seu nome no templo
celestial; escrever Seu próprio nome neles; escrever o nome da cidade, indicando
sua cidadania, “a Nova Jerusalém que desce do céu da parte de meu Deus”, e até
mesmo escrever o nome que pertence a Cristo. Qualquer que seja esse nome, a
plenitude de Sua eterna majestade está contida nele. Nós somos de Deus; nós
somos de Cristo; somos cidadãos do céu; seremos eternamente honrados lá.

Isso é conforto além da imaginação. Esta é uma mensagem que se algum pastor
ouvisse isso, você pensaria que ele não poderia se mover rápido o suficiente para
se tornar este tipo de igreja, certo? Qualquer pessoa na liderança espiritual não
gostaria de ouvir: “Estou chegando para acabar com você. Eu estou vindo para
julgá-lo. Eu estou vindo para te condenar. Eu estou vindo para discipliná-lo. Eu
estou vindo para puni-lo. Uma igreja gostaria de ouvir: “Estou indo para honrá-
lo. Eu estou vindo para te proteger. Eu estou vindo para te abençoar.” Assim, o
versículo 13 diz, como todo o resto: “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito
diz às igrejas”.
O santo, verdadeiro, soberano e poderoso Senhor sabia tudo sobre esta igreja. E
eles não eram perfeitos, mas eram fiéis. E Ele derramou sobre eles os privilégios
do céu; deu-lhes oportunidade de serem a porta aberta para o
evangelho; prometeu livrá-los da hora do teste; e para vir rapidamente, levá-los
para o céu e dar-lhes privilégios eternos. A bem-aventurança de ser uma igreja
fiel.

Pai, somos gratos por Tua Palavra. Esta é uma porção poderosa e enriquecedora
das Escrituras. Nos sentimos um pouco sobrecarregados com tudo isso; é tão
incrível. Agradecemos; obrigado do fundo de nossos corações por sua bondade
para conosco. Mas vivemos na esperança, uma esperança viva, de que temos isso
pela frente. Senhor, faz com que continuemos a ser fiéis, leais, obedientes,
amorosos, perseverantes, em meio às perseguições. E que nossos perseguidores
se curvem diante de nós ao ouvirem o evangelho e serem levados ao
arrependimento e à fé em Cristo.

Continue a usar esta igreja, como fez no passado, para derramar Suas bênçãos. E
nós Te agradecemos pelo privilégio. O que estamos desfrutando agora é uma
pequena amostra do que você preparou para nós na glória. Estamos tão ansiosos
para ver a realidade de tudo isso. Mesmo assim, vem, Senhor Jesus. Amém.