TCC - INFLUENCIA DA MICROBIOTA INTESTINAL Versao Final
TCC - INFLUENCIA DA MICROBIOTA INTESTINAL Versao Final
TCC - INFLUENCIA DA MICROBIOTA INTESTINAL Versao Final
The Influence of the gut microbiota on weight loss and obesity treatment
Júlia Medeiros dos Santos¹, Ana Carolina Ribeiro Vieira de Lima¹, Vitoria Roberta Faria Cabral¹, Patr ícia Passos Simões²,
Andreia De Luca Sacramento³,
Resumo
A obesidade tem etiologia multifatorial, atingindo atualmente mais da metade da população brasileira
e recentemente, a microbiota intestinal foi considerada um fator que contribui para essa condição. O
objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão de literatura a fim de investi gar a influência que a
microbiota intestinal exerce sobre a perda de peso e o manejo de doenças crônicas não transmissíveis,
com enfoque na obesidade. Para a realização deste estudo foi feito um levantamento da literatura
científica nas bases de dados Pubmed, LILACS, Google Acadêmico e SciElo dos últimos 5 anos,
contemplando aqueles publicados nas línguas portuguesa e inglesa, entre os períodos de 2017 a 2022.
Foram utilizadas as palavras-chave: microbiota, obesidade e perda de peso, nos idiomas inglês e
português. Foi observado que indivíduos obesos têm maiores proporções de Firmicutes/Bacteroidetes
e uma maior permeabilidade intestinal, fatores que podem influenciar na perda de peso. Conclui -se,
então, que o perfil de microbiota intestinal é diferente em indivíduos com sobrepeso e obesidade
comparado com indivíduos de peso adequado. Além disso, o uso de probióticos/simbióticos pode servir
de auxílio no manejo da obesidade, contudo, os estudos ainda são heterogêneos em relação ao tipo de
cepa, quantidade a ser administrada e tempo de intervenção.
Abstract
Obesity has a multifactorial etiology, currently affecting more than half of the Brazilian population and
recently, the intestinal microbiota was considered a factor that contributes to this condition. The
objective of this work was to carry out a literature review in order to investigate the influence that the
intestinal microbiota exerts on weight loss and the management of chronic non-communicable diseases,
with a focus on obesity. In order to carry out this study, a survey of the scientific literature was carried
out in the Pubmed, LILACS, Google Scholar and SciElo databases of the last 5 years, including those
published in Portuguese and English, between the periods of 2017 to 2022. Keywords: microbiota,
obesity and weight loss, in English and Portuguese. It was observed that obese individuals have higher
proportions of Firmicutes/Bacteroidetes and greater intestinal permeability, factors that may influence
weight loss. It is concluded, then, that the intestinal microbiota profile is different in overweight and
obese individuals compared to individuals of adequate weight. In addition, the use of
probiotics/symbiotics can help in the management of obesity, however, studies are still heterogeneous
in relation to the type of strain, amount to be administered and intervention time.
1 INTRODUÇÃO
A obesidade é uma doença crônica caracterizada pela deposição excessiva de gordura corporal, que
causa efeitos significativos na saúde a médio e longo prazo, como por exemplo distúrbios do
metabolismo da glicose e da gordura e hipertensão¹. De acordo com os estudos e dados levantados
pela ABESO, em 2025, cerca de 2,3 bilhões de adultos no mundo estarão acima do peso e 700 milhões
serão obesos, ou seja, com o índice de massa corporal (IMC) acima de 30 25.
Segundo o Atlas Mundial da Obesidade de 2022, 29,7% da população adulta brasileira será obesa até
2030, sendo 33,2% mulheres e 25,8% homens. No Brasil, essa doença crônica aumentou 72% nos
últimos treze anos, passando de 11,8% em 2006 para 20,3% em 2019 e aumentou de 21,55% em 2020
para 22,35% em 2021, nos últimos dois anos. Segundo o estudo de Vigilância dos Fatores de Risco
contra Doenças Crônicas por inquérito Telefônico (VIGITEL). Em relação à obesidade infantil, o
Ministério da Saúde e a Organização Pan-Americana da Saúde afirmam que 12,9% das crianças
brasileiras entre 5 e 9 anos são obesas e 7% dos adolescentes entre 12 e 17 anos. O estudo também
correlacionou o excesso de peso com os anos de estudo. Por exemplo, a frequência de obesidade entre
mulheres diminui com a escolaridade. Também é menor para as que estudam 12 anos ou mais 29.
De acordo com os dados da VIGITEL 2021, os números da obesidade no Brasil, correspondem a 57,25%
de excesso de peso (IMC igual ou mais que 25) sendo 59,9% de homens e 55% de mulheres; 22,35% de
obesidade (IMC igual ou maior que 30) sendo 22% homens e 22,6% de mulheres² 6.
A partir da década de 90, em decorrência de novos estudos foi elucidada a ocorrência da inflamação
crônica de baixo grau em indivíduos obesos, correlacionando o acúmulo excessivo de gordur a a
alterações sistêmicas no organismo humano, como o aumento de citocinas pró-inflamatórias².
Tradicionalmente, os fatores mais importantes no desenvolvimento da obesidade são considerados a
interação da genética, fatores ambientais, principalmente dieta (alto consumo de energia) e atividade
física (baixo gasto de energia). No entanto, a microbiota intestinal surgiu como um fator endógeno
potencialmente importante, causando influência na epidemiologia da obesidade³.
Evidências recentes sugerem que a microbiota intestinal está envolvida na regulação energética e
processos inflamatórios sendo, portanto, um fator ambiental relevante para a fisiopatologia da
obesidade².
A Microbiota intestinal é caracterizada por um conjunto de micro-organismos que habitam o trato
digestório, constituindo papel importante nas vias metabólicas de controle de ingesta alimentar, no
sistema imunológico, produção de ácidos graxos de cadeia curta, homeostase do epitélio intestinal,
produção de vitaminas e outras funções4.
Além disso, ela varia em diferentes partes do trato gastrointestinal e muda ao longo da vida, devido ao
envelhecimento e a fatores ambientais, como dieta, estilo de vida e uso de antibióticos 4.
Sabe-se que a microbiota pode influenciar o balanço energético em indivíduos obesos, influenciando a
eficiência energética dos nutrientes da dieta ou atuando como modulador gênico em vias que regulam
a ingestão energética. Estudos mostram que indivíduos com dietas mais saudáveis tem menor número
de anormalidades metabólicas detectadas e maior riqueza genética e diversidade de sua microflora
intestinal, embora não houvesse diferenças entre os grupos de dieta na ingestão total de energia ou no
peso corporal. Dados de modelos animais do ecossistema intestinal humano mostram que mudar
alimentos de uma dieta rica em polissacarídeos vegetais com baixo teor de gordura para uma dieta rica
em gordura e açucarada pode alterar a composição da microflora em um dia, levando a alteração de
vias metabólicas, expressão gênica do microbioma, diferenças nas variáveis inflamatórias do
hospedeiro e microflora intestinal, levando a disbiose4.
O termo disbiose refere-se a um desequilíbrio entre bactérias benéficas e patogênicas na microbiota
intestinal, e esse desequilíbrio pode estar associado a outras doenças, incluindo a obesidade. Embora
os mecanismos responsáveis pelo ganho de peso induzido pela disbiose não sejam conhecidos com
certeza, a microbiota intestinal pode retardar o desenvolvimento da obesidade, aumentando a
secreção de energia dos componentes da dieta, lipogênese e permeabilidade intestinal da
endotoxemia. Entre outras formas de modificação da microbiota intestinal, prebióticos, probióticos e
simbióticos têm sido propostos como tratamentos adequados para indivíduos obesos. Assim, a
modulação da microbiota intestinal foi considerada um objetivo possível, que pode ser combinado com
outras ferramentas para contribuir no tratamento dessas doenças²⁸.
A obesidade também foi associada a mudanças na relação entre as espécies Bacteroidetes e
Firmicutes¹,4. Estudos demonstraram que indivíduos obesos têm altos níveis de Firmicutes e uma
proporção maior de Firmicutes para Bacteroidetes do que indivíduos magros. Tem sido relatado que os
Firmicutes influenciam a liberação de um inibidor da lipoproteína lipase, que aumenta a atividade
enzimática e, portanto, aumenta o armazenamento do excesso de energia na forma de gordura. A
obesidade também pode resultar de regulação anormal da ingestão de energia, gasto e conservação
de energia¹.
Com base no exposto, este estudo tem como objetivo apresentar o papel da microbiota intestinal no
auxílio à perda de peso e tratamento de doenças inflamatórias e metabólicas, com enfoque na
obesidade.
2 METODOLOGIA
Este estudo trata-se de uma revisão bibliográfica narrativa, desenvolvida através das bases de dados
National Library of Medicine (PubMed), Scientific Electronic Online (Scielo), Literatura Latino-
Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Google Acadêmico, sendo incluídos artigos
científicos em língua inglesa e portuguesa, com foco naqueles que apresentam resultados sobre o papel
do microbioma intestinal na perda de peso em indivíduos obesos, publicados entre os anos 2017 e
2022.
Foram utilizadas palavras-chave como "microbiota e obesidade", "microbiota e perda de peso" e
"disbiose intestinal", de forma isolada e conjugada em língua inglesa e portuguesa.
3 RESULTADOS
Considerando os critérios de inclusão e as palavras-chave, foram selecionados 20 para fazer parte desta
revisão.
Concluída a seleção de artigos, foi elaborado um quadro para a revisão com os dados de
Título/Autor/Ano, Metodologia, Objetivo e Resultados.
Título/Autor/Ano Metodologia Objetivo Resultados
4 DISCUSSÃO
No trato gastrointestinal, a obesidade está associada a vários fatores: diminuição da função intestinal,
supercrescimento bacteriano, disbiose, perda da integridade da barreira intestinal, translocação
bacteriana, refluxo gastroesofágico e alterações no eixo intestino-cérebro4. Desse modo, estima-se que
a microbiota intestinal seja um importante fator no manejo da obesidade.
No intestino grosso, os filos Firmicutes e Bacteroidetes se encontram em maior proporção, contudo, as
bactérias firmicutes estão em maior quantidade na microbiota intestinal do indivíduo obeso quando
comparada ao indivíduo magro. Logo, percebe-se que há uma diferença na composição da microbiota
intestinal relacionada à composição corporal 24 .
Crovesy et al., avaliou as diferenças no perfil de microbiota de indivíduos com peso na faixa de eutrofia
e indivíduos obesos por meio de uma revisão sistemática e observou uma maior proporção de
Firmicutes em relação à Bacteroidetes em 31 estudos, de um total de 32. Somente um estudo não
encontrou mudanças no perfil de microbiota intestinal em relação à Firmicutes/Bacteroidetes em
indivíduos obesos5.
No estudo de Gong et al., baseado em análise de 15 estudos de amostras fecais em indivíduos adultos
obesos em comparação com indivíduos com peso adequado, foi relatado que a diversidade bacteriana
era significativamente maior em indivíduos obesos comparado com não-obesos, com diferentes perfis
e a relação Firmicutes/Bacteroidetes foi maior em obesos.
Em indivíduos com sobrepeso e obesidade, as seguintes espécies do filo Firmicutes foram associadas:
Blautia hidrogenotorophica, Coprococcus catus, Eubacterium ventriosum, Rominococcus bromii e
Ruminococcus obeum. Já em indivíduos com o peso adequado, há maior proporção das espécies do filo
Bacteroidetes, Bacteroides faecichinchillae e Bacteroides thetaiotaomicron, além de Firmicutes Blautia
wexlerae, Clostridium boteae e Flavonifractor plautii 23.
Em um estudo de revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados que analisou a ingestão de
probióticos ou simbióticos em indivíduos de ambos os sexos, na faixa dos 30 anos e índice de massa
corporal acima de 30, Álvarez-Arraño et al., observou que seu uso pode levar a 25% de redução de peso
corporal e/ou massa gorda, seja ela em conjunto a prática de atividade física em média de 12 semanas
ou pela manutenção de um estilo de vida. Dos 27 estudos selecionados, 11 combinaram a intervenção
de probióticos/simbióticos com outras estratégias de perda de peso e em estudos utilizando
probióticos/simbióticos como única intervenção, apenas 1 não trouxe efeitos significativos 13.
As cepas como: Lactobacillus e Bifidobacterium tiveram melhores resultados em relação a perda de
peso, sendo as mais utilizadas. Contudo, a maioria dos estudos utilizou multi-cepas, pertencentes aos
gêneros Lactobacillus, Bifidobacterium e Pediococcus. A quantidade de probióticos/simbióticos e
tempo de uso foram variadas, utilizando dose máxima de 5 × 1010 e dose mínima de 1 × 106. Entretanto,
ainda há a necessidade de ensaios clínicos a fim de estabelecer recomendações mais específicas, além
disso seria ideal estudos realizados com indivíduos de diferentes populações, sexo e idade e sem
intervenções específicas para perda de peso, como recomendações dietéticas para perda de peso e
atividade física, afim de avaliar o efeito específico das cepas 13.
De acordo com John et al., que avaliou a alteração do microbioma intestinal e seu impacto no peso e
massa gorda, e incluiu todas as intervenções utilizando prebióticos/probióticos/simbióticos em forma
de suplemento ou à base de alimentos, em indivíduos adultos de 18 anos ou mais com sobrepeso ou
obesidade, houve uma redução no gênero Mollicute e um aumento de Bacteroidetes em obesos com
perda de peso em dietas restritas em carboidratos e gorduras e apenas os estudos com duração de
mais de 12 semanas evidenciaram uma redução significativa de peso 14.
Os nutrientes reguladores da microbiota intestinal como os probióticos, prebióticos e simbióticos se
mostram ferramentas importantes para o tratamento da obesidade e estudos mostram que podem
levar a reduções relevantes no IMC, peso e massa gorda em comparação ao grupo placebo. Os
probióticos enriquecem a camada de biofilme e impedem a fixação de bactérias patogênicas. Eles
desempenham um papel fundamental no aumento da barreira epitelial intestinal e na redução da
permeabilidade intestinal, o que reduz a inflamação intestinal, previne a endotoxemia metabólica e
melhora a resistência à insulina. O efeito de redução da massa gorda observado com os probióticos é
provavelmente devido à desconjugação do ácido biliar, que enfraquece a absorção da gordura
dietética14.
Em um ensaio clínico randomizado feito por Koutoukidis et al., com 1916 participantes, sendo 81% do
sexo feminino, acompanhados durante 6 meses, a perda de peso foi associada a um aumento
significativo na diversidade da microbiota intestinal e redução expressiva da permeabilidade intesti nal.
No entanto, diferente de outros estudos, não houve nenhuma mudança clara em filos individuais,
espécies ou ácidos graxos de cadeia curta. A perda de peso através da cirurgia bariátrica pelos métodos
Bypass gástrico Roux-em-Y e na Gastrectomia vertical foi associada a um aumento expressivo na
diversidade bacteriana intestinal. Com a perda de peso, houve menor abundância de Firmicutes, a
proporção Firmicutes/Bacteroidetes foi menor e Proteobacteria e Verrucomicrobia tiveram maior
abundância, mas essas mudanças não foram significativas. Diferente de outros estudos, não houve
nenhuma mudança clara em filos individuais, espécies ou ácidos graxos de cadeia curta. Os ácidos
graxos de cadeia curta são relacionados na regulação do peso e apetite, além do control e de energia.
Contudo, não foram encontradas evidências de que a perda de peso esteja diretamente ligada ao
aumento de ácidos graxos de cadeia curta 8.
5 CONCLUSÃO
A análise dos artigos revelou que, de fato, existe a correlação da microbiota intestinal com a perda de
peso em indivíduos obesos. Sendo assim, é visto que indivíduos com peso adequado apresentam
menores proporções de Firmicutes em relação a Bacteroidetes, enquanto a maior proporção de
Firmicutes em relação a Bacteroidetes é associada a obesidade e distúrbios metabólicos.
Os efeitos benéficos da modulação da microbiota intestinal através do uso de probióticos, prebióticos
e simbióticos podem representar medidas preventivas ou terapêuticas no auxílio à perda de peso,
tratamento da obesidade e agravamento para outras doenças crônicas não transmissíveis. No entanto,
é importante salientar que a modulação da microbiota intestinal não se limita a suplementos dietéticos,
pois estes podem ter efeito rápido e transitório, por isso a dieta continua sendo parte crucial do
tratamento da obesidade e deve-se priorizá-la.
Além disso, embora os probióticos sejam compostos por bactérias viáveis, seu tempo de vida é curto e
a microbiota requer dosagens repetidas para manter níveis constantes. Assim, vários estudos
demonstraram que os probióticos são excretados nas fezes uma semana após o término da
administração oral 27.
Também é importante lembrar que muitos fatores influenciam na composição da microbiota, como
dieta, exercício, uso de medicamentos, uso de álcool, sexo, idade e local de nascimento. Alguns desses
fatores não podem ser controlados nos estudos, mas com o avanço da ciência, será possível distinguir
o papel de cada bactéria na microbiota intestinal e seu nível de importância para a saúde humana como
um todo.
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